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CCJ0032-WL-B-PA-04-Direito Penal II-64568

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Título 
SISTEMAS DE APLICAÇÃO DA PENA CRIMINAL 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
4 
Tema 
Aplicação da Pena Criminal. 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de: 
·         Compreender o sistema trifásico de aplicação de penas. 
·         Selecionar, na análise dos casos concretos apresentados, as penas cabíveis, em conformidade com os princípios constitucionais e 
infraconstitucionais, juízo de reprovabilidade do agente e conforme seja necessário e suficiente para prevenção e reprovação da infração penal. 
Estrutura do Conteúdo 
1 –  Individualização da Pena.  
       1.1 Princípios norteadores 
       1.2 Vedação da dupla valoração de uma mesma circunstância (bis in idem) 
2 -  Sistema trifásico de Aplicação de Pena. 
        2.1. Pena-Base: Teoria das Circunstâncias Judiciais 
       2.2  Pena-Provisória: Teoria das Circunstâncias Legais. 
  
        2.3  Pena Definitiva 
       - distinção entre elementares e circunstâncias. 
3 – Fixação da Pena-Base. Teoria das Circunstâncias Judiciais. 
4 – Circunstâncias Legais 
      1.1 Agravantes Genéricas 
      1.2 Atenuantes Genéricas 
      1.3. Confronto entre Agravantes e Atenuantes – Circunstâncias Preponderantes 
5 – Causas de Aumento e Diminuição de Pena. 
6 – Qualificadoras. 
     6.1. Possibilidade de Concurso entre Qualificadoras e Privilégio no delito de Homicídio. 
Indicação Bibliográfica 
? Leia os arts. 59 a 76, do Código Penal. 
? Lei n. lei 7210/84 e Lei n. 10792/2003. 
? Leia os Verbetes de Súmula n.231, 241, 440, 442, 443 e 444, do Superior Tribunal de Justiça, disponíveis em http://www.stj.jus.br.  
? Leia o Informativo de Jurisprudência n. 493, do Superior Tribunal de Justiça, disponível em http://www.stj.jus.br.  
Aplicação Prática Teórica 
Questão n.1) Adam foi condenado à pena de 3 (três) anos de reclusão, a ser cumprida no regime aberto, bem como ao pagamento de 14 (quatorze) dias -multa pela prática de delito 
contra a ordem tributária (art.1º, incisos II e IV, da Lei n º 8.137/90) em continuidade delitiva. Inconformado com a decisão interpôs recurso com vistas à revisão da condenação 
imposta e conseqüente redução da pena-base fixada, sob o argumento de que não poderia ter sido objeto de caracterização de maus antecedentes, pelo juízo a quo, condenações 
pretéritas por delitos culposos (crimes de lesão corporal culposa), haja vista ter transcorrido lapso temporal superior a 5 (cinco) anos entre o efetivo cumprimento das penas e a 
infração posterior – objeto da presente decisão impugnada. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre a dosimetria da pena, responda de forma objetiva e 
fundamentada se assiste razão à tese defensiva de Adam. 
  
Questão n.2)  (OAB. EXAME DE ORDEM UNIFICADO JULHO/2011. TIPO 1 . BRANCO. QUESTÃO 63) Em relação ao cálculo da pena, é correto afirmar que: 
a)   a análise da reincidência precede à verificação dos maus antecedentes, e eventual acréscimo de pena com base na reincidência deve ser posterior à redução pela participação 
de menor importância.  
b)   é defeso ao juiz fixar a pena intermediária em patamar acima do máximo previsto, ainda que haja circunstância agravante a ser considerada.  
c)    o acréscimo de pena pela embriaguez preordenada deve se feito posteriormente à redução pela confissão espontânea  
d)   é possível que o juiz, analisando as circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal, fixe pena-base em patamar acima do máximo previsto.  
  
Questão n.3) (OAB. EXAME DE ORDEM UNIFICADO JULHO/2011. TIPO 1 . BRANCO. QUESTÃO 61) Tício praticou um crime de furto (art. 155 do Código Penal) no dia 
10/01/2000, um crime de roubo (art. 157 do Código Penal) no dia 25/11/2001 e um crime de extorsão (art. 158 do Código Penal) no dia 30/5/2003. Tício foi condenado pelo 
crime de furto em 20/11/2001, e a sentença penal condenatória transitou definitivamente em julgado no dia 31/3/2002. Pelo crime de roubo, foi condenado em 30/01/2002, 
com sentença transitada em julgado definitivamente em 10/06/2003 e, pelo crime de extorsão, foi condenado em 20/8/2004, com sentença transitando definitivamente em 
julgado no dia 10/6/2006. Com base nos dados acima, bem como nos estudos acerca da reincidência e dos maus antecedentes, é correto afirmar que:  
a)   na sentença do crime de furto, Tício é considerado portador de maus antecedentes e, na sentença do crime de roubo, é considerado reincidente. 
b)    na sentença do crime de extorsão, Tício possui maus antecedentes em relação ao crime de roubo e é reincidente em relação ao crime de furto.  
c)    cinco anos após o trânsito em julgado definitivo da última condenação, Tício será considerado primário, mas os maus antecedentes persistem.  
d)   nosso ordenamento jurídico-penal prevê como tempo máximo para configuração dos maus antecedentes o prazo de cinco anos a contar do cumprimento ou extinção da pena e 
eventual infração posterior.  
  
Plano de Aula: SISTEMAS DE APLICAÇÃO DA PENA CRIMINAL
DIREITO PENAL II 
Estácio de Sá Página 1 / 2
Título 
SISTEMAS DE APLICAÇÃO DA PENA CRIMINAL 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
4 
Tema 
Aplicação da Pena Criminal. 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de: 
·         Compreender o sistema trifásico de aplicação de penas. 
·         Selecionar, na análise dos casos concretos apresentados, as penas cabíveis, em conformidade com os princípios constitucionais e 
infraconstitucionais, juízo de reprovabilidade do agente e conforme seja necessário e suficiente para prevenção e reprovação da infração penal. 
Estrutura do Conteúdo 
1 –  Individualização da Pena.  
       1.1 Princípios norteadores 
       1.2 Vedação da dupla valoração de uma mesma circunstância (bis in idem) 
2 -  Sistema trifásico de Aplicação de Pena. 
        2.1. Pena-Base: Teoria das Circunstâncias Judiciais 
       2.2  Pena-Provisória: Teoria das Circunstâncias Legais. 
  
        2.3  Pena Definitiva 
       - distinção entre elementares e circunstâncias. 
3 – Fixação da Pena-Base. Teoria das Circunstâncias Judiciais. 
4 – Circunstâncias Legais 
      1.1 Agravantes Genéricas 
      1.2 Atenuantes Genéricas 
      1.3. Confronto entre Agravantes e Atenuantes – Circunstâncias Preponderantes 
5 – Causas de Aumento e Diminuição de Pena. 
6 – Qualificadoras. 
     6.1. Possibilidade de Concurso entre Qualificadoras e Privilégio no delito de Homicídio. 
Indicação Bibliográfica 
? Leia os arts. 59 a 76, do Código Penal. 
? Lei n. lei 7210/84 e Lei n. 10792/2003. 
? Leia os Verbetes de Súmula n.231, 241, 440, 442, 443 e 444, do Superior Tribunal de Justiça, disponíveis em http://www.stj.jus.br.  
? Leia o Informativo de Jurisprudência n. 493, do Superior Tribunal de Justiça, disponível em http://www.stj.jus.br.  
Aplicação Prática Teórica 
Questão n.1) Adam foi condenado à pena de 3 (três) anos de reclusão, a ser cumprida no regime aberto, bem como ao pagamento de 14 (quatorze) dias -multa pela prática de delito 
contra a ordem tributária (art.1º, incisos II e IV, da Lei n º 8.137/90) em continuidade delitiva. Inconformado com a decisão interpôs recurso com vistas à revisão da condenação 
imposta e conseqüente redução da pena-base fixada, sob o argumento de que não poderia ter sido objeto de caracterização de maus antecedentes, pelo juízo a quo, condenações 
pretéritas por delitos culposos (crimes de lesão corporal culposa), haja vista ter transcorrido lapso temporal superior a 5 (cinco) anos entre o efetivo cumprimento das penas e a 
infração posterior – objeto da presente decisão impugnada. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre a dosimetria da pena, responda de forma objetiva e 
fundamentada se assiste razão à tese defensiva de Adam. 
  
Questão n.2)  (OAB. EXAME DEORDEM UNIFICADO JULHO/2011. TIPO 1 . BRANCO. QUESTÃO 63) Em relação ao cálculo da pena, é correto afirmar que: 
a)   a análise da reincidência precede à verificação dos maus antecedentes, e eventual acréscimo de pena com base na reincidência deve ser posterior à redução pela participação 
de menor importância.  
b)   é defeso ao juiz fixar a pena intermediária em patamar acima do máximo previsto, ainda que haja circunstância agravante a ser considerada.  
c)    o acréscimo de pena pela embriaguez preordenada deve se feito posteriormente à redução pela confissão espontânea  
d)   é possível que o juiz, analisando as circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal, fixe pena-base em patamar acima do máximo previsto.  
  
Questão n.3) (OAB. EXAME DE ORDEM UNIFICADO JULHO/2011. TIPO 1 . BRANCO. QUESTÃO 61) Tício praticou um crime de furto (art. 155 do Código Penal) no dia 
10/01/2000, um crime de roubo (art. 157 do Código Penal) no dia 25/11/2001 e um crime de extorsão (art. 158 do Código Penal) no dia 30/5/2003. Tício foi condenado pelo 
crime de furto em 20/11/2001, e a sentença penal condenatória transitou definitivamente em julgado no dia 31/3/2002. Pelo crime de roubo, foi condenado em 30/01/2002, 
com sentença transitada em julgado definitivamente em 10/06/2003 e, pelo crime de extorsão, foi condenado em 20/8/2004, com sentença transitando definitivamente em 
julgado no dia 10/6/2006. Com base nos dados acima, bem como nos estudos acerca da reincidência e dos maus antecedentes, é correto afirmar que:  
a)   na sentença do crime de furto, Tício é considerado portador de maus antecedentes e, na sentença do crime de roubo, é considerado reincidente. 
b)    na sentença do crime de extorsão, Tício possui maus antecedentes em relação ao crime de roubo e é reincidente em relação ao crime de furto.  
c)    cinco anos após o trânsito em julgado definitivo da última condenação, Tício será considerado primário, mas os maus antecedentes persistem.  
d)   nosso ordenamento jurídico-penal prevê como tempo máximo para configuração dos maus antecedentes o prazo de cinco anos a contar do cumprimento ou extinção da pena e 
eventual infração posterior.  
  
Plano de Aula: SISTEMAS DE APLICAÇÃO DA PENA CRIMINAL
DIREITO PENAL II 
Estácio de Sá Página 2 / 2

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