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RELATORIO DE PRATICAS 4 final-1.docx

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará.
Graduação Tecnológica em Gestão Ambiental.
Disciplina: Microbiologia Básica
Professora: Sâmara Sales
Relatório de Práticas Microbiológicas 04
Alunos:
Andreza Sousa
Helena Vasconcelos
Lígia Sousa
Fortaleza, CE
23 de fevereiro de 2017
Sumário
Introdução------------------------------------------------------------- 5
Objetivos e Materiais------------------------------------------------ 6
Métodos---------------------------------------------------------------- 6
Resultados e Discussões--------------------------------------------- 9
Conclusão------------------------------------------------------------- 11
Referências ----------------------------------------------------------- 12
	
Introdução
	As atividades em laboratórios, domicílios, hospitais e diversas áreas ambientais e industriais dependem do efetivo manuseio de equipamentos e controle dos microrganismos. Logo, faz-se necessário, uma vez que a multiplicação de células sem limitação prejudica o andamento destas atividades, o conhecimento dos agentes químicos e físicos e suas respectivas funcionalidades. (Pelczar, 1998)
	Em toda a História escrita, abrangeram-se inúmeras técnicas a fim de evitar a contaminação de alimentos, sobretudo, na indústria alimentícia. Segundo Pelczar (1998, p. 191):
	“No século XVIII, os cientistas descobriram que havia pequenos ‘animais’ capazes de deteriorar alimentos e crescer em ambiente natural. Durante as controvérsias sobre a teoria da geração espontânea, foi constatado que a fervura poderia matar muitas dessas criaturas, embora bactérias esporuladas pudessem sobreviver devido à sua extraordinária resistência ao calor. Descobriu-se também que os microrganismos poderiam ser destruídos por várias substâncias químicas ou removidos do ar ou dos líquidos por meios de filtros especiais. Estas observações iniciais fora rapidamente aplicadas na produção industrial de vinho, cerveja e produtos alimentícios.”
	
	No estudo da Microbiologia, “o crescimento é definido como um aumento no número de células”. Desse modo, para controlar o crescimento microbiano é útil o uso de agentes físicos, como a temperatura, que controla a multiplicação de acordo com a necessidade de cada espécie, deixando o ambiente favorável ou desagradável para fissão binária. (Madigan et al, 2010, p. 142)
	Há também os agentes químicos antibacterianos, que podem matar ou inibir o crescimento dos microrganismos. Esses podem possuir caráter esterilizante, desinfetante, germicida, anti-séptico ou saneador. Por conseguinte, esses agentes auxiliam a não difundir microrganismos patogênicos, fazendo-se fundamental a utilização em escolas, hospitais etc. Assim, a conscientização da lavagem das mãos, de forma adequada e periódica, torna-se essencial. 
Objetivos
Verificar a eficiência de agentes químicos sobre bactérias por meio da contagem desses microrganismos presentes da palma da mão de um dos integrantes da equipe.
Materiais
Meios de Cultura: Plate count Agar – PCA;
Lamparina;
Estufa Bacteriológica a 35°C;
Placas de Petri;
Cotonete;
Álcool 70%
Detergente
Água estéril;
Caneta marcadora;
Métodos 
	A prática foi feita em duas partes, na primeira, fez-se a coleta e inoculação de microrganismos em meio especial para a quantificação desses seres. Na segunda, realizou-se a contagem de colônias presentes na placa de petri. 
	Os procedimentos realizados serão descritos a seguir:
Parte 1: Preparação, coleta e inoculação de microrganismos.
Preparação de material para a prática
Reservou-se 6 placas de petri, 2 para cada amostra;
Identificou-se esses materiais dois a dois com a sigla da equipe e com as iniciais M = mãos sujas, M+D = mãos lavadas apenas com detergente e M+D+A = mãos limpas com detergente e álcool;
Distribuiu-se 15 ml do meio de cultura esterilizado, fundido e resfriado a temperatura 50°C, em cada uma das placas de petri, também esterilizadas, e deixou-se solidificar deixando a tampa da placa entreaberta, mas bem próxima à chama da lamparina;
Coleta e inoculação de microrganismos
Utilizou-se a mão sem higienização prévia de um dos componentes da equipe e esfregou-se um cotonete umedecido com água estéril, na palma da mão dele;
Espalhou-se a amostra coletada por toda a placa, identificada por “M”, a fim de preenchê-la por completo; Repetiu-se o procedimento com a segunda placa;
Lavou-se a mão com detergente e, então, coletou-se uma amostra, também da palma da mão, novamente com o auxílio do cotonete;
Espalhou-se pelas 2 placas nomeadas de “M+D” a amostra coletada;
Lavou-se a mão com detergente e álcool e, novamente, coletou-se a amostra, semeando-a por todas as 2 placas nomeadas por “M+D+A”.Depois, reservou-as para a incubação em estufa com temperatura adequada ao crescimento de microrganismos a fim de fazer a contagem das colônias que cresceram na próxima prática, que será descrita na segunda parte deste relatório;
OBS: O procedimento de incubação das placas na estufa foi feito pelo monitor da disciplina;
Parte 2: Contagem de colônias 
Nesta etapa, com o auxílio da caneta marcadora, fez-se a contagem de colônias puntiformes que cresceram nas placas de petri;
Nas placas onde não é possível identificar a colônias separadamente, contou-se as que davam para identificar e multiplicou-se o resultado da contagem por dois a fim de estimar a quantidade presente;
Caso possuísse uma colônia maior que um quarto da placa de petri, ou seja, um quadrante, dever-se-ia descartar a placa e repetir o procedimento;
Os resultados da contagem e a interpretação da quantidade serão descritos no próximo tópico deste relatório.
	
FIGURA 4.2. Representação dos meios de cultura solidificando, note que a tampa das placas de petri estão entreabertas, mas sempre bem próximas à chama da lamparina, a fim de evitar a contaminação por microrganismos presentes no ar.
Resultados e Discussões
	A tabela abaixo mostra os resultados da contagem da colônias presentes nas 6 placas de petri inculadas, o resultado é dado pela média aritmética das duas placas utilizadas em cada experimento.
	Amostra
	Contagem (UFC)
Amostras 1 e 2
	Resultado (UFC/mL)
	M
	1
	34
	17,5
	M+D
	46
	241
	143,5
	M+D+A
	0
	0
	0
	Na segunda placa de petri da amostra “M” houve a formação de uma colônia grande e não puntiforme, sendo assim, a contagem foi realizada da seguinte forma: contou-se as colônias puntiformes e resultado obtido foi multiplicado por 2.
	
IMAGEM 5A: Placa 1 da primeira amostra, houve o crescimento de apenas 1 colônia bacteriana.
IMAGEM 5B: Placa 2 da primeira amostra. Note o crescimento de uma colônia não puntiforme.
IMAGEM 5D: Placa 2 da segunda amostra após a contagem.
IMAGEM 5C: Placa 1 da segunda amostra antes da contagem.
Eficiência do Detergente
	A eficiência do detergente não pôde ser calculada pois do experimento “M” (amostra coletada da mão higienização prévia) para o “M+D” (amostra feita usando-se as mãos lavadas apenas com detergente) a quantidade de colônia foi maior, o que é incoerente, pois após a lavagem da mão com detergente, a carga microbiana deveria ser menor, demonstrando assim possíveis erros durante os procedimentos realizados.
	Desse modo, elaborou-se as seguintes hipóteses para o erro do procedimento:
Má umidificação da haste 
	A primeira hipótese, e a mais provável, é que, na primeira amostra, as mãos não foram higienizadas, portanto, estavam secas. Assim, foi necessário umidificar o cotonete com água estéril e esfregá-lo na palma da mão. Dessa forma, é possível que não se tenha esperado tempo suficiente para o algodão do cotonete absorver a quantidade de água necessária para deixá-lo completamente úmido, e assim a coleta de microrganismos não foi eficiente, o que mostra um númeropequeno de colônias de bactérias presentes na placa.
Contaminação após lavagem
	Após a realização a da primeira amostra, realizou-se a lavagem das mãos com detergente, mas é provável que, após esse processo, ao fechar a torneira, houve a contaminação das mãos por possíveis bactérias presentes ali, assim, em vez de diminuir, a carga microbiana aumentou.
Eficiência do detergente + álcool
	A eficiência do detergente + álcool foi de 100% pois após a lavagem das mãos com esses dois produtos, a quantidade de microrganismos reduziu a zero, mostrando assim que as mãos estão completamente limpas.
Conclusão
	Concluiu-se o quanto é importante fazer a correta higienização das mãos, pois no meio onde se vive estão presentes diversos microrganismos, assim há uma grande chance de contaminação por esses seres, os quais podem causar viroses, bacterioses e protozooses. 
	Além disso, é válido ressaltar que uma limpeza apenas com detergente não é suficiente para matar todos os microrganismos, e que, para deixar a mãos realmente limpas é necessária a utilização do álcool etílico.
	Ademais, é importante lembrar-se da importância das técnicas de contagem de colônias, as quais possibilitam a realização de diversos estudos na Microbiologia e em outras áreas da ciência como a Biotecnologia, a Farmácia e a Medicina.
	Por fim, é importante a disponibilização de detergentes eficientes nos banheiros do Instituto Federal do Ceará, IFCE, pois, muitas vezes, há ausência desse produto, o que leva à má higienização das mãos e a possíveis contaminações que podem aumentar a ocorrência de doenças.
REFERÊNCIAS
PELCZAR, M.J.; Chan, E. C. S; Krieg, Noel R. Microbiologia: aplicações. 2004. 2.ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil.
MADIGAN, M. T; MARTINKO, J. M. J. P. Microbiologia de Brock. São Paulo: Prentice Hall, 2004.

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