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DIDÁTICA
Aula 10: Planejamento didático e elementos que o constitui: avaliação escolar e fontes de consulta
Profa. Therezinha Conde
Tema da Apresentação
Aula 10 Planejamento didático e elementos que o constitui: avaliação escolar e fontes de consulta
DIDÁTICA
 PONTOS PRINCIPAIS DA AULA
PLANEJAMENTO DIDÁTICO E OS ELEMENTOS QUE O CONSTITUI:
Objetivos educacionais
Conteúdos Escolares
Metodologia de Ensino
Recursos Didáticos
Avaliação
Fontes de Consulta
Tema da Apresentação
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DIDÁTICA
AVALIAÇÃO ESCOLAR
É uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho docente que deve acompanhar passo a passo o processo de aprendizagem.
É uma reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho escolar tanto do professor como dos alunos.
É uma tarefa complexa que não se resume à realização de provas e atribuição de notas.
É um processo sistemático que tem como objetivo acompanhar o aprendizado do aluno, se o aluno alcançou os objetivos pré-estabelecidos.
Tema da Apresentação
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MODALIDADES DE AVALIAÇÃO:
Diagnóstica (início)
Formativa (durante)
Somativa ou classificatória (final)
Tema da Apresentação
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DIDÁTICA
TIPOS DE AVALIAÇÃO:
Prova oral, Prova escrita:
Múltipla escolha (objetiva de memorização ou de reflexão, aplicação); 
Discursiva: memorização, reflexão, aplicação); 
Redação
Com consulta
Apresentação de trabalhos
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OBS1: Avaliação é um assunto polêmico, pois até que ponto o resultado de uma prova diz exatamente o que, o quanto um aluno sabe.
OBS2: As provas, na verdade, carregam a herança da Psicometria – que atingiu seu auge início do século XX – com Francis Galton – primo de Darwin (seleção natural).
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EQUÍVOCOS NA AVALIAÇÃO
Tomar a avaliação unicamente como o ato de aplicar provas; 
Atribuir notas e classificar os alunos;
Utilizar a avaliação como recompensa aos “bons” alunos e punição para os “desinteressados” ou “indisciplinados”; comparações desnecessárias;
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EQUÍVOCOS NA AVALIAÇÃO
O professor confiar demais em seu “olho clínico”, dispensando verificações parciais no decorrer das aulas (efeito de halo);
Erro de tendência central;
Não deixar claro os critérios; questões com baixo ou alto nível de complexidade; questões vagas
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SITUAÇÕES DO COTIDIANO
“Vamos ver quanto dá o problema da Irene porque ela nunca erra!”
“Joaquim, tenho certeza de que, hoje, você também não fez a lição!
”Você é turista heim? O que está acontecendo com você? Me aguarde, tá?”
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SITUAÇÕES DO COTIDIANO
“Não faça esta parte. Você não vai entender. Quando terminar o terceiro exercício, pode vir aqui e vamos ver se você soube resolvê-lo”.
“Hoje é o nosso teste, vejam que há questões de marcar e outras para desenvolver. O assunto foi bastante desenvolvido”.
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SITUAÇÕES DO COTIDIANO
Numa escola de ensino médio, grande parte dos alunos de uma classe noturna obteve notas baixas em matemática. A psicóloga chamada para estudar o caso conversou com várias pessoas envolvidas e ouviu diferentes explicações para o fato.
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SITUAÇÕES DO COTIDIANO
PROFESSOR: “Os que tiram notas baixas são desinteressados, não prestam atenção nas explicações, não estudam”.
UM DOS ALUNOS: “O professor não explica direito a matéria, a gente pergunta alguma coisa e ele manda prestar mais atenção e estudar”.
OUTRO ALUNO: “O problema é o seguinte: nós trabalhamos de dia e quando chegamos à escola não temos mais condições de aprender coisa alguma”.
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SITUAÇÕES DO COTIDIANO
DIRETOR: “Esses alunos não querem nada com nada, estão, aqui, só para conseguir o diploma”.
MÃE DE UM ALUNO: “Olha, meu filho se esforça muito, estuda sábado e domingo e assim mesmo tira nota baixa. Acho que ele não tem capacidade mesmo para estudar”.
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AVALIAÇÃO/CRÍTICA DESTRUTIVA
Valter, de 10 anos, derramou, sem querer, cola sobre seu caderno.
Professora: “Você já é bem grandinho para saber como segurar um vidro de cola. Quantas vezes tenho que lhe dizer para ser mais cuidadoso com o que você faz? Você é muito desastrado!”
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AVALIAÇÃO/CRÍTICA CONSTRUTIVA
Luciana, de 8 anos, derramou acidentalmente seu suco de laranja sobre a mesa. A professora disse calmamente:
“Vejo que o suco derramou. Aqui está outro copo e um pano”. Luciana, assustada, ergueu os olhos para ela e murmurou: “obrigada, professora”.
Luciana limpou a mesa enquanto a professora ajudava. A professora não acrescentou nenhum comentário mordaz, ou fez as costumeiras advertências, recomendações ou lições de moral.
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AVALIAÇÃO CONSTRUTIVA
ESTUDO DE CASO: É solicitada uma redação na aula de português para uma aluna do 6º. ano sobre o seguinte tema: “Descobrindo quem sou eu”. A redação foi avaliada como muito bem escrita, recebendo 1,8, num total de 2,0 pontos, sendo tirados alguns décimos, tendo em vista alguns erros de gramática; critério este mencionado de forma clara e por escrito no cabeçalho, ou seja, no papel estabelecido para a elaboração da redação. Abaixo um fragmento da redação escrita pela aluna:
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“[...] Eu sou uma menina meiga, sensível, legal, engraçada, divertida, mas, confesso que bem arrogante e, às vezes, bem metida [...] Eu sou muito sincera e as vezes isso até me prejudica por sem querer magoar alguém dizendo verdades duras. Eu tenho uma personalidade muito parecida com a da minha madrinha e muito parecida fisicamente com meu pai. Minha banda preferida é Isa TKM, minha comida preferida é salada, massa e chocolate branco!. Eu sou muito noveleira, adoro uma novela... 
um filminho...[...] ADORO ESCREVER, ir no computador, ouvir músicas, ver TV, mas confesso que NÃO GOSTO MUITO DE FAZER DEVER DE CASA E NEM ESTUDAR. Meu maior sonho é viajar... [...] me mudei há pouco tempo e deixei uma amiga no meu antigo prédio que tinha o mesmo nome que eu e nasceu logo depois de mim. Somos muito apegadas, como se fossemos irmãs, mas, agora estou morando bem pertinho da escola[...].
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DIDÁTICA
A professora de português corrige a redação e escreve em vermelho ao lado da expressão ADORO ESCREVER – Que bom, Lidiane! (nome fictício). 
Faça uma análise da prática da professora, a partir de seu comentário sobre este fragmento da redação, sem deixar de analisar porquê você acredita que não houve nenhum comentário sobre o fragmento NÃO GOSTO MUITO DE FAZER DEVER DE CASA E NEM ESTUDAR.
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DIDÁTICA
ESTUDO DE CASO:
O prof Sergio estava indignado. Mais da metade da turma tinha ficado com “nota vermelha”. Ele havia se esforçado, procurado uma ótima bibliografia, mas aqueles alunos eram mesmo muito preguiçosos. Aquelas notas eram a evidência da sua falta de esforço, de estudo. Ele estava entregando os pontos. Não ia mais se preocupar. Ia usar uma velha mas eficaz estratégia: aplicar testes surpresa. Quem sabe assim aquela turma tomava jeito! O que vocês acham da atitude do professor? O que as “notas vermelhas” indicam? Como vocês lidariam com essa situação?
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DE OLHO NA IMAGEM
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CRÍTICAS
 O uso dos testes abre caminho, portanto, para a localização dos marginais do sistema: os excepcionais, no caso da inteligência, os doentes, no caso da saúde mental, os improdutivos, no caso do rendimento escolar.
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CRÍTICAS
 A Psicometria apregoando a objetividade da medida psicológica e supervalorizando a estatística aplicada às ciências humanas, abriu espaço, no âmbito da escola para as medidas educacionais. Surgiram, assim, os testes de desempenho escolar, organizados de acordo com os mesmos padrões dos testes psicológicos e valendo-se da estatística para análise da distribuição dos resultados.
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CRÍTICAS
Deve-se, contudo, descortinar o caráter ideológico da apropriação da Psicometria pela escola. Ela veio justificar a divisão de classes, evidenciando que os mais bem dotados eram realmente os que pertenciam a classe dominante. Assim, mediante argumentos científicos, a Psicometria contribuiu não só para reproduzir na escola a estrutura social mais ampla, mas, sobretudo, para perpetuar esta estrutura.
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FONTES DE CONSULTA/BIBLIOGRAFIA INDICADA 
ALVES, Nilda e GARCIA, R. L. O sentido da escola. Rio de Janeiro: DP & A, 2004.
ALVES, Nilda. Formação de professores: pensar e fazer. São Paulo: Cortez, 2004.
ANDRÉ, Marli e OLIVEIRA, Maria Rita. Alternativas no ensino de didática. São Paulo: Papirus, 2005.
CANDAU, Vera. A didática em questão. Rio de janeiro: Vozes, 2003.
CANDAU, Vera. Rumo a uma nova didática. Rio de Janeiro: Vozes, 2001.
CUNHA, Luiz Antônio. O golpe na educação. Rio de Janeiro: Zahar, 1999.
ESTEBAN, Maria Teresa. O que sabe e quem erra? Reflexões sobre avaliação e fracasso escolar. Rio de Janeiro; DP & A, 2001.
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DIDÁTICA
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.
GADOTTI, Moacyr. História das ideias pedagógicas. São Paulo: Ática, 2002.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2001.
MOREIRA, Antônio Flávio B. Currículo: políticas e práticas. São Paulo: Papirus, 1999.
Tema da Apresentação
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DIDÁTICA
FONTES DE CONSULTA/BIBLIOGRAFIA INDICADA 
PERRENOUD, Philippe. Avaliação da excelência à regulação das aprendizagens entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
PICONEZ, Stela C. B. A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas, São Paulo: Papirus, 2003.
REGO, Teresa Cristina.Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Rio de Janeiro: Vozes, 2003.
ROMANELLI, Otaíza. História da educação. Rio de Janeiro: Vozes, 2000.
ROMÃO, José Eustáquio. Avaliação dialógica: desafios e perspectivas. São Paulo: Cortez, 2002.
Tema da Apresentação
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DIDÁTICA
SAVIANI, Nereide. Saber escolar, currículo e didática: problemas da unidade conteúdo/método no processo pedagógico. São Paulo: Autores Associados, 2000.
VEIGA, Ilma Passos. A. Repensando a didática. São Paulo: Papirus, 2001.
VEIGA, Ilma Passos. A.A prática pedagógica do professor de didática. Campinas, São Paulo: Papirus, 2001.
VEIGA, Ilmpa Pasasos A. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas, São Paulo: Papirus, 2002.
Tema da Apresentação
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DIDÁTICA
PERGUNTAS E RESPOSTAS
PARA REFLEXÃO
Tema da Apresentação
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DIDÁTICA
Os testes, as provas selecionam os mais aptos? Indicam quem são os melhores alunos e quem serão os melhores profissionais?
Qual o conceito de bom e mau aluno?
Aluno ideal ou aluno real?
Tema da Apresentação
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DIDÁTICA
DE OLHO NA IMAGEM
VÍDEO: ENTREVISTA COM PROFA MARIA TERESA ESTEBAN – AVALIAÇÃO ESCOLAR
Tema da Apresentação