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Aula 3 Crianças 0 a 10 anos

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Avaliação Antropométrica de 
Crianças - 0 a 10 anos
Profª : esp.Polianna Ribeiro Santos
Goiânia, 2017
• Iremos trabalhar com índices, indicadores,
percentil e escore Z para realizar a avaliação
antropométrica nas diversas faixas etárias
• Parâmetros utilizados segundo OMS e MS
• Vamos aprender a interpretar essas medidas
em crianças? Ver slides percentil e escore z
RECÉM-NASCIDOS
• É a criança desde o nascimento até o 28° dia
de vida
• Durante os primeiros dias de vida a criança
perde peso, mas o recupera entre o 7° e 10°
dia de vida.
Peso:
- ao nascimento: 3.100 g
- 4-5 meses: 2 x
- 1º ano: 3 x
- 2º ano: 3 kg
- 3º ano: 2 kg
- 4º ano: 2 kg
- 5º ano: 1,5 kg
PECULIARIDADES DA NUTRIÇÃO NA 
INFÂNCIA
Estatura:
- ao nascimento: 50 cm
- 1º semestre: 15 cm
- 2º semestre: 10 cm
- 2º ano: 12 cm 
- 3º ano: 8 cm
- 4º ano: 8 cm
- 5º ano: 7 cm
PECULIARIDADES DA NUTRIÇÃO NA 
INFÂNCIA
PESO AO NASCER
• É o melhor indicador da qualidade de vida do recém-
nascido
• É o peso coletado nas primeiras 24 h de vida
• Categoriza-se como muito baixo peso o peso inferior
a 1500g e baixo peso ao nascer quando inferior a
2500g
RECÉM-NASCIDOS
Para estimar o estado nutricional da criança 
utiliza-se a relação perímetro torácico e cefálico 
(PT/PC). Do nascimento até os 6 meses a relação 
deve ser igual a 1.
RECÉM-NASCIDOS
Perímetro cefálico
• Deve-se medir posicionando a fita métrica, na 
parte anterior, as bordas supraorbitárias, e, na 
parte posterior, a proeminência occipital em 
seu ponto mais saliente
Perímetro Torácico
• O Perímetro Torácico deve ser medido com a 
criança sentada ou ereto, a fita métrica deve 
permanecer ao nível dos mamilos
Perímetro Torácico e Perímetro 
Cefálico (PT/PC)
Idade em meses PC em cm PT em cm
0 35,0 35,0
3 40,4 40,0
6 43,4 44,0
12 46,0 47,0
18 47,4 48,0
24 49,0 50,0
36 50,0 52,0
48 50,5 53,0
60 50,8 55,0
• O acompanhamento sistemático do crescimento e do
desenvolvimento infantil corresponde ao monitoramento
das condições de saúde e nutrição da criança assistida
• Os índices antropométricos são utilizados como o
principal critério desse acompanhamento
• Essa indicação baseia-se no conhecimento de que o
desequilíbrio entre as necessidades fisiológicas e a
ingestão de alimentos causa alterações físicas nos
indivíduos, desde quadros de desnutrição até o
sobrepeso e a obesidade.
IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO DO C&D
• A Caderneta de Saúde da Criança é o instrumento usado
para orientar o monitoramento nutricional de crianças
menores de 10 anos
• A Caderneta lançada em 2009 e atualizada em 2011 está
disponível em uma versão com seções de cores
diferenciadas: verde para meninos e laranja para meninas,
que, além da cor, diferem na curva de crescimento em
virtude do desenvolvimento físico ser diferente para cada
sexo
PADRONIZAÇÃO DOS GRÁFICOS DA 
CADERNETA DA CRIANÇA
– Variáveis: peso, estatura e idade
– Índices: Peso/Idade (P/I), Estatura/Idade (E/I) e
Índice de Massa Corporal/Idade (IMC/I)
• Referências: Organização Mundial da Saúde
(WHO, 2006) para as crianças menores de 5
anos e (WHO 2007) para aquelas entre 5 e 10
anos
– Classificação: escores-z
• Para crianças que têm a caderneta antiga, a
classificação do estado nutricional é em percentil e
nos seguintes pontos de corte: p3; p10 e p97
• Referências: Organização Mundial da Saúde (WHO,
2006) para as crianças menores de 5 anos e National
Center for Health Statistics – NCHS para aquelas
entre 5 e 10 anos
PADRONIZAÇÃO DOS GRÁFICOS DA 
CADERNETA DA CRIANÇA
CRIANÇAS E ANTROPOMETRIA
ANTROPOMETRIA EM CRIANÇAS
• Método de baixo custo, rápido e não invasivo;
• Avalia o estado nutricional atual e pregresso;
• Variedade de medidas;
• Existem padrões e referências que auxiliam na 
interpretação de medidas.
OBSERVAÇÃO DE PROCEDIMENTOS
• Observar o local de instalação dos equipamentos
(liso, plano, estável)
• Escolher locais próximos para montar os
equipamentos (p.ex: balança e estadiômetro
próximos para facilitar)
• Sempre checar os equipamentos (verificar o
funcionamento, baterias, calibragem)
• Sempre explicar à mãe os procedimentos antes de
iniciar a avaliação antropométrica
• Manter a mãe por perto para acalmar a criança
OBSERVAÇÃO DE PROCEDIMENTOS
o Posicionar corretamente e segurar bem a criança
o Anotar os dados de forma rápida, clara e uniforme
• Antes de iniciar a antropometria deve-se 
determinar a idade da criança
• Evitar objetos que possam machucar as crianças 
(unhas compridas, anéis, relógios, etc)
• Evitar tumultuo de pessoas em volta
• Anotar os dados rapidamente e de forma clara 
(sem erros)
PESO
• Isoladamente não reflete o E.N. da criança
• Parâmetro antropométrico que sofre alterações em curto prazo de 
tempo
• Déficit de peso pode ser recuperado
• Equipamentos:
Balança pediátrica até
2 anos, ou até que a 
criança fique de pé e ereta;
PESO
• BALANÇA DE MOLA (SALTER)
PESO
• Balança antropométrica:
Crianças que podem ser pesadas em pé 
(pré-escolares, escolares e 
adolescentes)
IMPORTANTE:
 Registrar/anotar o peso em gramas e
não em quilogramas
Ex: 4 quilos e 50 g = 4.050 g
7 quilos e 900 g = 7.900 g
COMPRIMENTO OU 
ESTATURA/ALTURA
• Comprimento: menores de 2 anos
• Estatura: maiores de 2 anos
• Crescimento linear: aponta para um adequado E.N.
• Crescimento não linear: alteração do E.N. 
pregresso.
• Déficit estatural  comumente não é recuperado.
Comprimento
• Menores de 2 anos: régua antropométrica ou trena.
estatura
• Maiores de 2 anos: 
estadiômetro
Registrar/anotar a estatura
em centímetros e não em metros
Ex: 125,3 cm e NÃO = 1,253 m
ÍNDICES ANTROPOMÉTRICOS E PONTOS DE CORTE
• ÍNDICE: Razão entre duas ou mais medidas/variáveis, que
isoladamente, não fornece um diagnóstico. A importância
do índice é a possibilidade de interpretar e agrupar
medidas. Ex: P/I.
• PONTO DE CORTE: Para ser feito um diagnóstico
antropométrico é necessário a comparação dos valores
encontrados na avaliação com os VALORES DE REFERÊNCIA
ditos como “normais”, para identificar se existe alteração ou
não
Os pontos de corte são, portanto, limites estabelecidos
(inferiores e superiores) que delimitam, com clareza, o
intervalo de normalidade.
ÍNDICES ANTROPOMÉTRICOS
• Índices antropométricos preconizados pelo
Ministério da Saúde (SISTEMA DE VIGILÂNCIA
ALIMENTAR E NUTRICIONAL)
FASES DO CICLO DE VIDA ÍNDICES
Crianças < 10 anos
Peso / Idade (P/I)
Altura / Idade (A/I)
Peso / Altura (P/A)
IMC / I (IMC/I)
Peso-para-idade (P/I)
• Expressa a relação entre a massa corporal e a idade
cronológica da criança
• A variação do P/I é muito mais rápida do que da A/I,
e reflete, quase que imediatamente, qualquer
deterioração ou melhora do estado de saúde,
mesmo em processos agudos;
• Trata-se de um índice de fácil aferição por
profissional de saúde;
• Técnica não invasiva e culturalmente bem aceita
pelas mães
Peso-para-idade (P/I)
• É o índice utilizado para a avaliação do estado
nutricional, contemplado na Caderneta de Saúde da
Criança, principalmente para avaliação do baixo peso
• LIMITAÇÕES
• Não reflete o crescimento linear (ou seja não mostra
se a criança apresenta ou não deficit estatural)
Peso-para-idade (P/I)
• LIMITAÇÕES
• Não permite o diagnóstico da natureza da desnutrição 
não distingui processos agudos ou atuais dos processos
de longa duração
• EX: a criança pode estar com um baixo peso para idade
devido a uma desnutrição no passado que comprometeu
sua estatura, mas no momento seu peso está adequado
para a estatura;
Peso-para-idade (P/I)
• LIMITAÇÕES
• Não distingue criançasdesnutridas com edema de
crianças normais
• Não recomendado para diagnóstico da obesidade (pois
não avalia a adequação do peso para a altura)
• É importante complementar a avaliação com outro índice
antropométrico
AFERIÇÃO DO PESO DE CRIANÇAS 
MENORES DE 2 ANOS
• As crianças menores de 2 anos devem ser pesadas e
medidas sempre completamente despidas e na
presença da mãe ou do responsável, pois estes
devem auxiliar na retirada da roupa da criança e na
tomada da medida
• Lembre-se que uma fralda molhada pode
representar até 20% do peso de uma criança
Se for utilizar balança pediátrica ou 
“tipo bebê”
• A balança pediátrica ou “tipo bebê” é o equipamento
apropriado para crianças menores de 2 anos que
ainda não ficam de pé com segurança. É preciso ter
muito cuidado para pesar crianças pequenas, a fim
de se evitar acidentes
• Certifique-se de que a balança está apoiada sobre
uma superfície plana, lisa e firme. Forre o prato com
uma proteção (papel destacável ou fralda) antes de
calibrar a balança para evitar erros na pesagem
Se for utilizar balança pediátrica ou 
“tipo bebê”
• 1º Passo: Destravar a balança.
• 2º Passo: Verificar se a balança está calibrada (a agulha do
braço e o fiel devem estar na mesma linha horizontal). Caso
contrário, calibrá-la, girando lentamente o calibrador.
• 3º Passo: Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam
nivelados.
• 4º Passo: Após constatar que a balança está calibrada, ela
deve ser travada.
Se for utilizar balança pediátrica ou 
“tipo bebê” – passos para a pesagem
• 5º Passo: Despir a criança com o auxílio da 
mãe ou responsável
• 6º Passo: Colocar a criança sentada ou deitada 
no centro do prato, de modo a distribuir o 
peso igualmente. Destravar a balança, 
mantendo a criança parada o máximo possível 
nessa posição. Orientar a mãe ou responsável 
a manter-se próximo, sem tocar na criança, 
nem no equipamento
Se for utilizar balança pediátrica ou 
“tipo bebê” – passos para a pesagem
• 7º Passo: Mover o cursor maior sobre a escala
numérica para marcar os quilos
• 8º Passo: Depois mover o cursor menor para marcar
os gramas
• 9º Passo: Esperar até que a agulha do braço e o fiel
estejam nivelados
• 10º Passo: Travar a balança, evitando, assim, que sua
mola desgaste, assegurando o bom funcionamento do
equipamento
Se for utilizar balança pediátrica ou 
“tipo bebê” – passos para a pesagem
• 11º Passo: Realizar a leitura de frente para o
equipamento com os olhos no mesmo nível da escala
para visualizar melhor os valores apontados pelos
cursores
• 12º Passo: Anotar o peso no formulário da Vigilância
Alimentar e Nutricional/ prontuário
• 13º Passo: Retirar a criança e retornar os cursores ao
zero na escala numérica
• 14º Passo: Marcar o peso na Caderneta de Saúde da
Criança
Se for utilizar balança pediátrica ou 
“tipo bebê” – passos para a pesagem
Se for utilizar balança pediátrica 
eletrônica (digital) – passos para a 
pesagem
• 1º Passo: A balança deve estar ligada antes de a criança
ser colocada sobre o equipamento. Esperar que a
balança chegue ao zero
• 2º Passo: Despir totalmente a criança com o auxílio da
mãe/responsável
• 3º Passo: Colocar a criança despida no centro do prato da
balança, sentada ou deitada, de modo que o peso fique
distribuído. Manter a criança parada (o máximo possível)
nessa posição. Orientar a mãe/responsável a manter-se
próximo, sem tocar na criança, nem no equipamento
• 4º Passo: Aguardar que o valor do peso esteja fixado no
visor e realizar a leitura
• 5º Passo: Anotar o peso no formulário da Vigilância
Alimentar e Nutricional - SISVAN/prontuário. Retirar a
criança
• 6º Passo: Marcar o peso na Caderneta de Saúde da Criança.
Se for utilizar balança pediátrica 
eletrônica (digital) – passos para a 
pesagem
Se for utilizar balança suspensa tipo 
pêndulo
• Para o uso de balanças suspensas (tipo pêndulo), observe
que estas devem ser penduradas em local seguro e em
altura que permita uma boa visualização da escala,
normalmente na altura dos olhos do profissional de
saúde
• As orientações descritas para o uso da balança mecânica
pediátrica podem ser adaptadas para a técnica de
pesagem com balanças suspensas
PESAGEM DE MAIORES DE 2 ANOS
• Devem ser pesadas descalças e com roupas
bem leves
• Idealmente, devem usar apenas calcinha,
short ou cueca, na presença da mãe ou do
responsável
• Técnica igual aferição do adulto
ESTATURA-PARA-IDADE (E/I)
• A estatura expressa dimensão longitudinal ou linear
do corpo;
• O ganho de estatura é um bom parâmetro para a
avaliação do crescimento da criança por ser
cumulativo, progressivo e não sofrer regressões;
• Apesar de medir cumulativamente o crescimento, o
ganho de estatura é relativamente lento o que faz
com que custe a refletir problemas agudos de saúde
e nutrição da criança;
ESTATURA-PARA-IDADE (E/I)
• Déficits de E/I expressam episódios de deficiências
nutricionais de longa duração ou pregressos
• A medição da estatura pode ser difícil e requer
muito cuidado, sobretudo em lactentes e crianças
pequenas;
• O índice estatura/idade é recomendado para ser
usado em adição ao peso/idade, sempre que os
serviços tenham condições para coletar a medida de
estatura com pessoal treinado para tal.
A velocidade de crescimento geral não é uniforme, ao 
longo dos anos e os diferentes órgãos, tecidos e partes 
do corpo não crescem com a mesma velocidade.
AFERIÇÃO DO COMPRIMENTO DE 
CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS
• O comprimento é a distância que vai da sola (planta)
dos pés descalços, ao topo da cabeça, comprimindo
os cabelos, com a criança deitada em superfície
horizontal, firme e lisa
• Deve-se retirar os sapatos da criança. Deve-se,
também, retirar toucas, fivelas ou enfeites de cabelo
que possam interferir na tomada da medida
Réguas antropométricas
• 1º Passo: Deitar a criança no centro do infantômetro, descalça e
com a cabeça livre de adereços
• 2º Passo: Manter, com a ajuda da mãe/ responsável:
- a cabeça apoiada firmemente contra a parte fixa do equipamento,
com o pescoço reto e o queixo afastado do peito, no plano de
Frankfurt (margem inferior da abertura do orbital e a margem
superior do meatus auditivo externo deverão ficar em uma
mesma linha horizontal).;
- os ombros totalmente em contato com a superfície de apoio do
infantômetro;
- os braços estendidos ao longo do corpo.
Passos para estatura de menores de 2 anos
Passos para estatura de menores de 2 anos
• 3º Passo: As nádegas e os calcanhares da criança
em pleno contato com a superfície que apoia o
infantômetro
• 4º Passo: Pressionar, cuidadosamente, os joelhos
da criança para baixo, com uma das mãos, de
modo que eles fiquem estendidos. Juntar os pés,
fazendo um ângulo reto com as pernas. Levar a
parte móvel do equipamento até as plantas dos
pés, com cuidado para que não se mexam
Peso-para-estatura (P/E):
• O índice P/E expressa a proporcionalidade ou
harmonia das dimensões do corpo;
• Não requer a informação da idade;
• Permite avaliação e seguimento individual de
casos de desnutrição aguda e de peso
excessivo.
• Uso limitado na classificação individual de
sobrepeso/obesidade por não diferenciar os
componentes corporais.
Índice de Massa Corporal (IMC)-para-
Idade
• Expressa a relação entre o peso da criança e o
quadrado da estatura
• É utilizado para identificar o excesso de peso entre
crianças e tem a vantagem de ser um índice que será
utilizado em outras fases do curso da vida.
• Para o cálculo do IMC, é utilizada a seguinte fórmula:
Índice de Massa Corporal (IMC) = Peso (kg)
Estatura² (m)
GRÁFICOS E VALORES DE CORTE PARA 
DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL
DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL
• Eutrofia• Déficit ponderal → Desnutrição mais recente e 
até mesmo a curto prazo.
• Déficit estatural → Desnutrição devido ao 
efeito cumulativo de situações adversas sobre o 
crescimento da criança.
• Excesso de peso ou obesidade
PADRONIZAÇÃO DE IDADE
• Fração de idade até 15 dias: aproxima-se a idade
para baixo, isto é, para o mês já completado.
• Fração de idade igual ou superior a 16 dias:
aproxima-se a idade para cima, ou seja, para o mês
a ser completado.
PADRONIZAÇÃO DE IDADE
• EXEMPLOS: 
Clara nasceu em 28/06/2008, 
Maria nasceu em 05/09/2003, 
João nasceu em 29/03/2000.
A data da consulta de rotina é: 15/02/2013
• Quais as idades arredondadas?
Clara: 4 anos, 7 meses e 17 dias = 4 anos e 8 meses
Maria: 9 anos, 5 meses e 10 dias = 9 anos e 5 meses
João: 12 anos, 10 meses e 17 dias = 12 anos e 11 
meses
OUTRAS MEDIDAS
CIRCUNFERÊNCIAS
• Não fornecem medidas específicas de composição
corporal, mas são úteis para quantificar diferenças
interindividuais, permitindo identificar, dentro de
uma população, indivíduos com maior risco de
desnutrição ou obesidade e diferenças
intraindividuais durante o acompanhamento
nutricional
Circunferência abdominal
• A medida da circunferência abdominal em adultos é
utilizada como ferramenta importante para avaliação
de risco de DCV’s
• No entanto, na infância e na adolescência esse
indicador é pouco empregado, devido à escassez de
estudos associados à variação do crescimento físico
em cada faixa etária
• A circunferência abdominal é obtida através da
medida da linha da cintura, no ponto médio entre a
última costela e a crista ilíaca.
Circunferência do braço (CB)
• A circunferência do braço representa a soma das áreas
constituídas pelos tecidos ósseo, muscular e gorduroso desse
membro
• É uma medida complementar, mas pode ser usada
isoladamente como instrumento de triagem ou para
diagnosticar o estado nutricional da criança caso outro
método não possa ser utilizado (como quando não é possível
pesar o paciente, por ele estar acamado, ou quando o peso
está superestimado, como na presença de tumor e edema
localizado em face ou abdome)
• Em condições de edema generalizado, a circunferência do
braço tem aplicabilidade limitada
• A medida é tomada preferencialmente no braço direito, que
deve estar relaxado e flexionado em direção ao tórax,
formando um ângulo de 90º
• Marca-se o ponto médio entre o acrômio e o olecrano
• Depois, o paciente estende o braço ao longo do corpo, com a
palma da mão voltada para a coxa. Com auxílio de uma fita
métrica inelástica milimetrada, contorna-se o braço no ponto
marcado, de forma ajustada, evitando compressão da pele ou
folga
Técnica de aferição de circunferência 
braquial
Técnica de aferição de circunferência 
braquial
Circunferência braquial
• Como referência para classificação da
circunferência do braço é utilizada a tabela
percentilar proposta por Frisancho (1990)
• Valores abaixo do P5 são indicadores de risco de
doenças e distúrbios associados à desnutrição e
valores acima do P95 representam risco de
doenças relacionadas ao excesso de peso
• A OMS disponibiliza medidas de circunferência do
braço no seu site
(http://www.who.int/childgrowth/standards/en/)
Circunferência muscular do braço 
(CMB)
• A circunferência muscular do braço (CMB) é uma
medida derivada da circunferência do braço e da
dobra cutânea tricipital (DCT)
• A CMB é considerada um bom indicador da reserva
do tecido muscular, sem corrigir a área óssea.
CMB
• Para referência da classificação da CMB também
é utilizada a tabela percentilar proposta por
Frisancho (1990)
• Valores abaixo do P5 são indicadores de risco de
doenças e distúrbios associados à desnutrição
• Diferentemente do que ocorre com as outras
medidas, valores acima do P95 não indicam
excesso de gordura corporal, visto que se trata da
medida indireta do tecido muscular
Fórmula simplificada para 
determinação da CMB
CMB (cm) = circunf. do braço (cm) – (0,314 x dobra cutânea
tricipital)
DOBRAS CUTÂNEAS
• As dobras cutâneas são utilizadas para aferir a
adiposidade
• As mais utilizadas em crianças são a tricipital e a
subescapular. Estas medidas possuem referência em
tabela percentilar isolada ou na soma das duas dobras
• Também com as duas medidas é possível obter a
porcentagem de gordura corporal através de equações
de predição
• A medida das dobras cutâneas deve ser feita com
auxílio de um calibrador a uma pressão constante de
10 g/mm2, que é denominado adipômetro ou
plicômetro
Dobras Cutâneas
• A avaliação das dobras cutâneas deve ser feita
com cuidado em razão da grande variabilidade
existente inter e intra-avaliadores.
• Essa fonte de erro pode ser minimizada por
meio da padronização dos procedimentos e
do treinamento nas técnicas.
• As medidas não são consistentes em estados
de obesidade grave e edema.
• São instruções gerais para a medida das
dobras
– Identificar e marcar o local a ser medido
– Segurar a prega formada por pele e tecido adiposo
com os dedos polegar e indicador da mão
esquerda a 1 cm do ponto marcado
– Pinçar a prega com o calibrador exatamente no
local marcado
– Manter a prega entre os dedos até o término da
aferição
– A leitura deve ser realizada em cerca de 2 a 3
segundos
– Utilizar a média de três medidas
• A classificação por percentis obedece à regra
de normalidade, representada por valores
entre 5 e 95
• Os valores P5-15 e P85-95 devem ser
acompanhados, pois são faixas de risco
desnutrição e obesidade, respectivamente
Dobras Cutâneas
Dobra cutânea tricipital (DCT)
• No mesmo ponto médio utilizado para realizar
a medida da circunferência do braço, separar
levemente a dobra cutânea (pele mais gordura
subcutânea), desprendendo-a do tecido
muscular, e aplicar o calibrador formando um
ângulo reto.
• O braço deve estar relaxado e solto ao lado do
corpo.
Dobra cutânea subescapular (DCS)
• Marcar o ponto imediatamente abaixo do
ângulo inferior da escápula
• A pele deve ser levantada 1 cm abaixo do
ângulo inferior da escápula, de tal forma que
se possa observar um ângulo de 45° entre esta
e a coluna vertebral
• O calibrador deve ser aplicado estando o
indivíduo com braços e ombros relaxados
Soma das dobras cutâneas tricipital e 
subescapular
• Com a soma dos valores das dobras cutâneas
tricipital e subescapular é possível obter a
porcentagem de gordura corporal (%GC)
• Utiliza-se a fórmula de Slaughter et al. (1988)
na faixa etária de 8 a 18 anos e a distribuição
em percentis da soma dessas duas dobras em
todas as faixas etária

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