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* * Eliminação * * Principais locais de eliminação de fármacos Rins Fígado Leite Materno Pulmões Eliminação de gases anestésicos voláteis* *Óxido nitroso, halotano * * Eliminação Renal Filtração glomerular Secreção tubular ativa Reabsorção passiva por difusão * * Filtração glomerular Depende da ligação do fármaco a proteínas circulantes Tamanho da molécula (fármaco original ou metabólito) * * Filtração glomerular >>>>>>>> Filtração glomerular * * * * * * Secreção tubular ativa Sistema de transporte ativo (Contra o gradiente – consome ATP) de fármacos similares à substâncias endógenas Sistema saturável Moléculas com carga * * Exemplos: Penicilina: transportada por transportadores de ác. Úrico Tetra-etil-amônio: transportado por sistemas que carregam bases endógenas como histamina e colina * * Divididos em dois sistema transportadores: cátion orgânicos e ânions orgânicos Cada sistema possui duas famílias distintas de proteínas: transportadores de membranas basolaterais e de membranas luminais * * Transportadores de ânions * * Reabsorção Difusão por membranas lipídicas Polaridade da molécula (grau de ionização) Gradiente de concentração Drogas alcalinas: maior excreção com urina ácida Drogas ácidas: maior excreção com urina alcalina * * Exemplo prático: Alcalinização da urina (desintoxicação por salicilato) Droga (ácida) Droga - + H+ Droga (base) + H+ DrogaH+ * * 0 4 8 12 16 6 4 2 0 Diurese Ácida (pH 4.9-5.3) Sem controle pH Diurese Alcalina (pH 7.8-8.2) Horas Quantidade de Metanfetamina Excretada Excreção Urinária de Metanfetamina Nature, 1965 * * Influência do pH no clearance renal da dietilcarbamziazina pH Urinário Clerance Renal (L/hr) Não controlado (6.3) 8.6 Diurese ácida <5.5 38.0 Diurese alcalina >7.5 1.0 * * Clearance do fenobarbital 0 4 8 12 16 12 8 4 0 Fluxo Urinário (mL/min) Clearance Renal do Fenobarbital (mL/min) Diurese alcalina Diurese normal Lancet, 1967 * * Outras vias de eliminação de drogas: Suor, lágrima e saliva (sem importância quantitativa) Leite materno (pH médio de 7,08) relativamente mais ácido que o sangue Facilita eliminação de bases fracas: cloranfenicol, valproato, tetraciclinas * * Taxa de eliminação 0 10 20 30 5 10 Taxa de eliminação (mg/tempo) Concentração (mg/mL) TE = Cl.C * * Clsist = Clhep + Clr + Cloutros * * Quantidade de droga eliminada pelo rim por unidade de tempo, ou seja, a quantidade de droga eliminada na urina por unidade de tempo Taxa de Eliminação Renal Tx Renal * * Clearance Renal Tx renal = Clr .C Clr = Tx renal (no instante t) C (no instante t) Q de droga excretada em um t Área sob a curva (C vs.t) Clr = * * Assumindo-se 100% de biodisponibilidade... * * Q de droga excretada em um t Área sob a curva (C vs.t) Clr = Q total eliminada em um t Área sob a curva (C vs.t) Cl = Com t tendendo ao infinito Dose Área sob a curva (C vs.t) Cl = * * Exercício - Foi administrado a um paciente 200mg de uma determinada droga por via endovenosa na forma de bôlus (biodisponibilidade de 100%). Relacionamos abaixo a concentração plasmática da droga em função do tempo de coleta. a) Calcule o clearance sistêmico e o clearance renal para esta droga. * * Pelo gráfico estima-se C0 aproximadamente 10 mg/mL e t1/2 = 3h Ke = 0.693 / 3 Ke = 0.231 h-1 ASC = soma das áreas geométricas = 43,15 mg/mL . h ASC = soma das áreas geométricas = 43,15 mg/L . h ASC = C0 / Ke = 10 / 0.231 = 43,2 mg/mL . h ASC = C0 / Ke = 10 / 0.231 = 43,2 mg/L . h CL sistemico = dose / ASC = 200 / 43.2 = 4.6 L/h CL renal = Quantidade Excretada / ASC Quantidade Excretada = ∑vol. Urinário * Conc. Urinário Quantidade Excretada = 79934.6 ug ou 79.9 mg CL renal = 79.9 mg/36h / 43,15 mg/L.h CL renal = 1,8 L/h * * Bioequivalêcia * * Bioequivalêcia Propriedade comparativa que prediz equivalência terapêutica entre apresentações distintas de um mesmo fármaco * * Preparações bioequivalentes devem apresentar a mesma eficácia clínica Aferida pela realização de testes clínicos (Caros, demorados e exigem alto número de pacientes) Mesma eficácia clínica pressupõe mesmo comportamento farmacocinético * * Apresentações bioequivalentes apresentam o mesmo comportamento farmacocinético Ensaio para verificação de bioequivalência Comparação das propriedades farmacocinéticas das apresentações Estimativa das propriedades terapêuticas * * Bioequivalência Requer a mesma biodisponibilidade entre as apresentações Biodisponibilidade equivalentes pressupõe mesma variação da concentração em função do tempo pra apresentações que apresentem a mesma quantidade em massa do fármaco * * Detecção experimental da bioequivalência: Pessoas com um mesmo perfil (sexo, idade, fumante ou não) são expostas as apresentações que se pretendem investigar Detecção da concentração ao longo do tempo Comparação da concentração máxima (Cmax) e da área sob a curva (AUC) da concentração em função do tempo. * * Medicamento inovador: Medicamento cujo fármaco seja objeto de proteção patentária. Medicamento de referência: Medicamento inovador registrado no órgão federal cujas propriedades farmacocinéticas e terapêuticas foram comprovadas cientificamente por ocasião do registro. Medicamento genérico: Medicamento bioequivalente ao de referência e produzido quando da expiração ou renúncia da proteção patentária. Comercializado sem vinculação a marca. Medicamento similar: Medicamento bioequivalente ao de referência e produzido quando da expiração ou renúncia da proteção patentária. Identificados por nome comercial ou marca e podem variar a dose e alguns excipientes em relação ao de referência. * * * * * * * *
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