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1 2 FASE FARMACOCINÉTICA Dose de fármaco administrada Fármaco no sistema circulatório Fármaco no sítio de ação Distribuição do fármaco nos tecidos Droga metabolizada e/ou excretada EFEITO FARMACOLÓGICO DISTRIBUIÇÃO ABSORÇÃO FARMACOCINÉTICA (PK) O QUE O ORGANISMO ESTÁ FAZENDO COM O FÁRMACO FARMACODINÂMICA (PD) O QUE O FÁRMACO ESTÁ FAZENDO COM O ORGANISMO METABOLISMO EXCREÇÃO Princípios básicos de Farmacologia clínica: Farmacocinética - Farmacodinâmica 3 Área da farmacologia responsável por estudar os fenômenos envolvidos com a concentração plasmática do fármaco no decurso do tempo após administração de uma dose do mesmo. Está relacionada com a absorção, distribuição, metabolismo e eliminação dos fármacos. DEFINIÇÃO Fonte: http://www.fotosearch.com FARMACOCINÉTICA CLÍNICA Ajuste da terapêutica em diferentes pacientes, tanto da resposta desejada quanto da toxicidade em função da concentração do fármaco em seu sítio de ação. Concentração Plasmática Produto Farmacêutico Liberação (Desintegração) Dissolução (Dispersão Molecular) Forma farmacêutica Biodisponibilidade Interação Fármaco / Organismo Lei n0 9787/99 Industria Farmacêutica ANVISA Genéricos http://1.bp.blogspot.com/_gZo5sGoQWhc/TMzxIJX6qWI/AAAAAAAABjM/eyCvly4wt3M/s1600/medicamento-capsula.jpg CONCENTRAÇÃO TERAPÊUTICA Sítio de Ação - Receptores Dose & Intervalo de Administração EXCESSO Toxicidade ADEQUADO INSUFICIENTE Descartado erroneamente Efeito Desejável [ ] terapêutica Concentrações de efeito mínimo eficaz (limite mínimo) e efeito tóxico (concentração máxima tolerada, limite máximo). I.T. IT: Índice Terapêutico “Janela Terapêutica" Faixa de Concentração Eficácia/Toxicidade Amitriptilina – Faixa Estreita (I.T.< 5) Fonte: http://2.bp.blogspot.com/_rT2zKLK32oU/TBVwgvMga6I/AAAAAAAAAWI/NwmF3We-gM0/s1600/medicamento.jpg 6 DROGA Desintegração da forma farmacêutica e dissolução do PA I Fase (Farmacêutica) Absorção Distribuição Metabolismo Excreção II Fase (Farmacocinética) Interação fármaco- receptor no tecido alvo EFEITO TERAP. III Fase (Farmacodinâmica) PROCESSOS FARMACOCINÉTICOS (Resumo) 8 movimentação da droga em sistemas biológicos Farmacocinética liberação, absorção, distribuição, metabolismo, excreção (ladmer) O que é Farmacocinética? FARMACOCINÉTICA DROGA SÍTIO DE AÇÃO EFEITO CONCENTRAÇÕES E TEMPOS ADEQUADOS Hipótese fundamental da farmacocinética existe uma relação entre o efeito de uma droga e sua concentração plasmática. 11 ÍNDICE TERAPEUTICO (IT) 13 concentração plasmática obtenção de um efeito desejado a maneira de se administrar a droga (dose e intervalo entre doses) deve ser tal que faça com que a concentração plasmática esteja (pelo menos durante certo tempo) dentro da faixa terapêutica O principal ponto de partida para estudos farmacocinéticos O que se espera dessa curva? • a curva concentração plasmática da droga X tempo 14 15 ABSORÇÃO 16 ABSORÇÃO Passagem da droga de seu local de administração para a corrente sanguínea ou linfática 17 DIFUSÃO Fonte: http://farm3.static.flickr.com Difusão Facilitada: Participação de molécula transportadora (permeases), não há consumo de energia , substância move-se de acordo com o gradiente de concentração Transporte Passivo/filtração (Lipossolubilidade) Difusão Facilitada Utilizadas por Moléculas Não-Polares Ex: Anestésicos, tranquilizantes, Antibióticos, hormônios e sedativos. Difusão Simples TRANSPORTE ATIVO Há gasto de ATP (adenosina trifosfato) perdendo um fosfato e virando ADP (adenosina difosfato) – Contra o Gradiente de Concentração (Bomba Na+/K+) Fonte: http://djalmasantos.files.wordpress.com/2010/09/ativo.jpg Transporte ativo: células do túbulo renal, trato biliar, barreira hematoencefálica e TGI. 20 FATORES QUE ALTERAM A ABSORÇÃO Relacionados ao organismo Relacionados ao fármaco Via de administração Fluxo sanguíneo local Velocidade de esvaziamento gastrintestinal Patologias (úlcera gastroduodenal) Volume de líquido utilizado para ingestão FF P-glicoproteínas Efeito de primeira passagem pH do meio Forma farmacêutica Lipossolubilidade do ativo Peso molecular Estabilidade química Coeficiente de partição óleo/água Concentração no local de administração Biodisponibilidade pKa 21 22 Superfície de contato 23 ADMINISTRAÇÃO POR VIA ORAL 24 Efeito de primeira passagem 25 26 27 RELAÇÃO pH x pKa 28 Hidrossolubilidade Lipossolubilidade grau de ionização pH do meio BH B- + H+ Ka pKa = pH no qual 50% das moléculas estão na forma ionizada e 50% na forma neutra pH do meio e pKa do fármaco definem a absorção http://www.icp.org.nz/html/ph.htm - H+ + H+ + Efeito do pH sobre a ação do anestésico + + + + 32 33 DISTRIBUIÇÃO 34 DISTRIBUIÇÃO 37 38 Volume de Distribuição medida do espaço aparente do corpo capaz de conter a droga http://www.icp.org.nz/html/volume_of_distribution.html 39 O que determina o volume de distribuição de uma droga? características da droga – lipossolubilidade ou hidrossolubilidade, estado de ionização, capacidade de ligação aos tecidos. características do indivíduo – tamanho corpóreo, sexo, teor de gordura, patologias (edema), proteínas plasmáticas O que pode alterar o volume de distribuição em uma dada pessoa? - Constituição física - teor de gordura (obesidade; homem e mulheres) - tamanho corpóreo - Idade - crianças – maior proporção de água corpórea, menor quantidade de proteínas plasmáticas - idosos – menor proporção de água corpórea, menor massa muscular, maior proporção de gordura - Patologias - problemas cardiovasculares (alteração de perfusão de tecidos, alteração de atividade renal), - problemas renais (edema) 40 Influência do teor de gordura no volume de distribuição Drogas com diferentes coeficientes de partição óleo/água Teor de gordura normal – água total do corpo = 70% do peso obeso – água total do corpo = 50% do peso 41 42 Albumina – substâncias ácidas; - diminuída em muitos estados patológicos, como sepse 1-glicoproteína ácida - substâncias básicas; - aumentada em muitos processo patológicos, como processo inflamatórios agudos. Globulina – substâncias hormonais, Vit. Ligação às proteínas plasmáticas (%) geralmente leva a um aumento da t1/2 ligação às proteínas plasmáticas 43 DEPURAÇÃO (CLEARANCE) 44 Parâmetros relacionados à fase de eliminação Depuração (Clearance) depuração renal depuração hepática 45 Descreve a eficiência de eliminação irreversível da droga do corpo Clearance sistêmico clearance total Os principais órgãos que conseguem retirar a droga do organismo são os rins e o fígado. CLsistêmico = CLrenal + CLhepático + CLoutros Clearance - CL - (mL/min) 46 O clearance não indica o quanto da droga está sendo eliminada, mas sim, o volume de plasma que está sendo limpo. volume de sangue a partir do qual a droga pode ser completamente removida na unidade de tempo Clearance - CL - (mL/min) Clearance renal fluxo sanguíneo renal filtração glomerular secreção tubular reabsorção tubular Clearance hepático fluxo sanguíneo hepático atividade enzimática atividade biliar capacidade intrínseca fluxo 47 METABOLISMO OU BIOTRANSFORMAÇÃO 48 BIOTRANSFORMAÇÃO • Qualquer alteração que ocorra na estrutura de uma substância, dentro do organismo • Principais locais de biotransformação: – Fígado – Plasma – Pulmões – Rins – Outros locais 49 OBJETIVOS DA BIOTRANSFORMAÇÃO • Transformar compostos lipossolúveis, em substâncias mais hidrossolúveis para facilitar a excreção. • Transformar compostos ativos em compostosinativos e/ou vice-versa 50 51 enzimas de oxidação, redução e hidrólise enzimas de conjugação Metabólitos formados 52 55 ENZIMAS ENVOLVIDAS COM A FASE I 56 57 FAMÍLIAS DE CYP 58 ENZIMAS ENVOLVIDAS COM A FASE II 59 HIDRÓLISE 60 ENZIMAS ENVOLVIDAS COM A FASE II 61 DISTRIBUIÇÃO DAS ENZIMAS ENVOLVIDAS COM A FASE II 62 GLICORONIDAÇÃO 63 GLUTATIONAÇÃO 64 FATORES MODIFICADORES DA BIOTRANSFORMAÇÃO •Patológicos •Genéticos • Idade • Sexo •Ambientais 65 Problemas hepáticos ➢ cirrose alcoólica ou biliar, ➢ hepatites, ➢ hepatocarcinomas Insuficiência cardíaca e choque ➢ Diminui irrigação do fígado o que prejudica o metabolismo. FATORES PATOLÓGICOS 66 A diversidade genética entre proteínas é uma regra e não uma exceção. Essas diferenças aumentam, diminuem ou anulam a atividade de uma proteína (enzimas, transportadores). NAT2: primeira enzima a ser reconhecida como tendo variações genéticas (há 50 anos) CYP2D6: apresenta 70 SNPs (single nucleotide polymorphism) ❖ caucasianos (europeus) - 10% são PM ❖ asiáticos –1-2% são PM CYP2C19- 8 alelos variantes ❖ caucasianos (europeus) - 3% são PM ❖ asiáticos – 13 - 23% são PM CYP2C9- 2 variantes alélicas mais comuns FATORES GENÉTICOS 67 FATORES AMBIENTAIS A atividade de uma determinada proteína (enzimas, transportadores) pode ser alterada pela exposição à substâncias exógenas (xenobióticos). INDUÇÃO OU INIBIÇÃO 68 69 70 EXCREÇÃO 71 ❖ São os processos que levam a droga para fora do organismo EXCREÇÃO Vias de Excreção ❖ renal ❖ biliar ❖ fecal ❖ pulmonar ❖ outras vias Excreção Renal Filtração glomerular Reabsorção tubular passiva Secreção tubular ativa 73 Excreção Renal Filtração glomerular Reabsorção tubular passiva Secreção tubular ativa 74 RECIRCULAÇÃO ENTERO-HEPÁTICA • Fármacos excretados pela bile • Prolonga a ação dos fármacos • DEPENDE da flora intestinal Anticoncepcional X Antibiótico t1/2 (meia vida; half-life) A meia vida é o tempo requerido para que a concentração inicial de um reagente se reduza à metade da quantidade inicial. 50% de decréscimo (conc. = 50) 50% de decréscimo (conc. = 25) 50% de decréscimo (conc. = 12,5) MEIA VIDA (t1/2) 78 O que determina o clearance de uma droga? - características da droga - características do indivíduo – atividade do órgão excretor: atividade enzimática, fluxo sanguíneo, transportadores O que pode alterar o clearance da droga em uma dada pessoa? - Patologias - problemas cardiovasculares (alteração de perfusão renal ou hepática, alteração de atividade renal), - problemas renais ou hepáticos - Idade - crianças – atividade renal e hepática não estão maduras - idosos – menor atividade renal e hepática - Interações medicamentosas – alteração da atividade enzimática, competição por carreadores
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