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Aula 04 Patogenicidade Bacteriana

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MECANISMOS DE PATOGENICIDADE 
BACTERIANA
Prof. Janaina Viana de Melo
MECANISMOS DE PATOGENICIDADE 
BACTERIANA
ü PATOGENICIDADE;
ü VIRULÊNCIA;
ü MICROBIOTA NORMAL;
ü INÓCULO
MECANISMOS DE PATOGENICIDADE 
BACTERIANA
INFECÇÃO X DOENÇA
MECANISMOS DE PATOGENICIDADE 
BACTERIANA
MECANISMOS DE PATOGENICIDADE 
BACTERIANA
vDoença – resulta do dano ou perda de tecidos ou funções
dos órgãos devido à infecção ou resposta inflamatória do
hospedeiro.
vSintomas – são determinados por uma mudança do tecido
afetado.
vResposta sistêmica – são produzidas por toxinas e as
citocinas produzidas em resposta à infecção.
vSeveridade – depende do órgão afetado e da extensão do
dano causado pela infecção. A cepa bacteriana e o tamanho
do inóculo também são fatores importantes para a
ocorrência e severidade da doença.
MECANISMOS DE PATOGENICIDADE 
BACTERIANA
Pouquíssimos microrganismos são
sempre patogênicos
Alguns microrganismos são
potencialmente patogênicos
Maioria dos microrganismos
não são patogênicos
MECANISMOS DE PATOGENICIDADE 
BACTERIANA
MECANISMOS DE PATOGENICIDADE 
BACTERIANA
MICROBIOTA 
NORMAL
vDIGESTÃO DE ALIMENTOS;
vPRODUZEM VITAMINAS – VITAMINA K;
vPROTEGEM CONTRA A COLONIZAÇÃO POR 
MICROBIOTA PATOGÊNICA;
vATIVAM A RESPOSTA INATA OU IMUNE DO HOSPEDEIRO. 
ANTIBIÓTICOS
STRESS
DIETA
MUDANÇA DA RESPOSTA 
DO HOSPEDEIRO À
MICROBIOTA
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BACTERIANA
Clostridium difficille
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BACTERIANA
Responsáveis por infeções primárias
Normalmente não ocorrem como microbiota normal 
PRIMÁRIAS
Responsáveis por infecções secundárias.
Presentes onde normalmente não ocorrem ou também 
quando coloniza indivíduos imuno-comprometidos ou 
em idade avançada 
OPORTUNISTAS
MICROBIOTA 
PATOGÊNICA
MECANISMOS DE PATOGENICIDADE 
BACTERIANA
MECANISMOS DE PATOGENICIDADE 
BACTERIANA
MECANISMOS DE PATOGENICIDADE 
BACTERIANA
FATORES DE VIRULÊNCIA 
São estruturas, produtos ou estratégias que contribuem
para que o microrganismo aumente sua capacidade de
causar doenças.
Os componentes dessas estruturada estão comumente
codificados juntos numa ilha de patogenicidade.
Os fatores de virulência podem estar envolvidos com a
colonização ou com aumento das lesões ao hospedeiro.
ILHA DE PATOGENICIADE SPI-2 SALMONELLA
SISTEMA DE SECREÇÃO TIPO 3
MECANISMOS DE PATOGENICIDADE 
BACTERIANA
FATORES DE VIRULÊNCIA
FATORES DE VIRULÊNCIA LOCALIZADOS 
EM ELEMENTOS GENÉTICOS MÓVEIS
ILHAS DE PATOGENICIDADE PRESENTES 
EM ALGUNS PATÓGENOS
MECANISMOS DE PATOGENICIDADE 
BACTERIANA
FATORES DE VIRULÊNCIA
Fatores de Adesão
v Adesão é a estratégia que as bactérias usam para se
fixar nas células e nos tecidos dos organismos
hospedeiros.
v É mediada por estruturas presentes na superfície
bacteriana, definidas coletivamente como adesinas.
v As adesinas só funcionam quando interagem com
receptores existentes na superfície da célula
hospedeira.
MECANISMOS DE PATOGENICIDADE 
BACTERIANA
FATORES DE VIRULÊNCIA
Adesinas:
vMoléculas localizadas nas fímbrias.
v Outros compostos da superfície celular podem
funcionar como adesinas (os ácidos lipoteicóicos que se
ligam a proteínas da matriz extracelular e os
lipopolissacarídeos da parede celular)
Os receptores presentes nas células do hospedeiro podem
ser de natureza protéica (proteínas da matriz extracelular)
ou carboidratos (presentes nas glicoproteínas e
glicopeptídeos presentes na superfície celular).
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BACTERIANA
ADESINAS
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BACTERIANA
FATORES DE VIRULÊNCIA
Invasinas:
v Conferem capacidade de aderir e invadir diferentes
células do organismo.
v Estratégia da bactéria para provocar infecção
Penetração bacteriana - fagocitose
Células de defesa (macrófagos – proteção) ≠ células não
fagocíticas (induzido pela bactéria por meio das invasinas).
As invasinas têm a função de proteger o microrganismo das
defesas do organismo.
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BACTERIANA
FATORES DE VIRULÊNCIA
Invasinas:
Destino e comportamento da bactéria variável
v Romper a membrana do vacúolo.
v Crescer no citoplasma rico em nutrientes.
v Disseminar-se de uma célula a outra através dos
filamentos de actina e miosina.
v Permanecer dentro do vacúolo e serem transportadas
para o tecido sub-epitelial, enquanto há proliferação
dentro do vacúolo.
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FATORES DE VIRULÊNCIA
Toxinas:
Qualquer substância de origem microbiana capaz de causar
danos ao hospedeiro (enzimas degradativas).
v Endotoxinas
Integrante da parede celular de Bactérias Gram negativas
liberadas durante a lise.
Fracamente imunogênicas e moderadamente tóxicas.
v Exotoxinas
São secretadas por microrganismos (Gram+ e Gram–)
Relativamente instáveis, altamente antigênicas e altamente
tóxicas (genes codificados em plasmídeos ou fagos).
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FATORES DE VIRULÊNCIA
Toxinas:
Endotoxinas
v Infecção por bactérias Gram-negativas lise da célula
bacteriana com liberação da endotoxina
v Baixas concentrações auxiliar o sistema imunológico a
compor uma resposta protetora
v Altas concentrações (septicemias) efeitos podem ser
mortais.
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FATORES DE VIRULÊNCIA
Toxinas:
Endotoxinas
Lipopolissacarídeos membrana de Bactérias Gram–
v Lipídeo A – glicopeptídeo composto de dissacarídeos
ligados a ácidos Graxos de cadeia curta e radicais fosfato
(PARTE TÓXICA)
v Cerne açúcares – (geralmente uma heptose)
v Antígeno O – são resíduos oligossacarídicos que recobrem
a superfície celular protegendo a bactéria
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FATORES DE VIRULÊNCIA
MECANISMOS DE PATOGENICIDADE 
BACTERIANA
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BACTERIANA
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BACTERIANA
FATORES DE VIRULÊNCIA
Toxinas:
Exotoxinas de Grupo I (Superantígenos e Toxinas ST –
Termoestáveis)
v Os superantígenos não são processados por
macrófagos – induz uma resposta imunológica
incompleta.
v As toxinas ST são pequenos peptídeos não
imunogênicos – agem apenas na superfície celular.
MECANISMOS DE PATOGENICIDADE 
BACTERIANA
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BACTERIANA
FATORES DE VIRULÊNCIA
Toxinas:
Exotoxinas de Grupo II (Ex. Hemolisinas)
v Lesam a membrana da célula hospedeira – levar à
morte.
v Destroem fagócitos e rompem a membrana de
fagossomos.
v Destroem hemácias para a retirada do ferro da Hb.
v A toxina insere-se na membrana e provoca o
aparecimento de poros ou retira fosfatos dos
fosfolipídios de membrana, desestruturando-a.
MECANISMOS DE PATOGENICIDADE 
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FATORES DE VIRULÊNCIA
Toxinas:
Exotoxinas de Grupo III
v Sub-unidade A porção enzimaticamente ativa penetra
na célula e exerce os efeitos biológicos da toxina.
v Sub-unidade B ligação da toxina ao seu receptor
celular.
v É um tipo de toxina que pode ser endocitada, com
posterior liberação da subunidade A no citoplasma da
célula.
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