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O propofol

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO 
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANESTESIOLOGIA VETERINÁRIA – PROPOFOL 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAROLINE MINETO 
2017 
 
O propofol (2,6 diisopropilfenol) é um agente hipnótico de ultra curta duração que produz sedação e hipnose 
similar aos barbitúricos, sendo desprovido de ação analgésica. 
Quimicamente, é o único agente anestésico venoso que pode ser usado tanto na indução como na 
manutenção anestésica 
 
Os protocolos de anestesia geral venosa seu uso reduzido com a produção dos anestésicos inalatórios 
halogenados, os quais apresentam menores efeitos adversos para os pacientes, como a indução e recuperação 
mais rápida e tranqüila, o que permite um controle maior sobre o plano da anestesia. 
Em alguns casos, como o isofluorano, desfluorano e sevofluorano, a biotransformação pouco interfere na 
excreção do agente anestésico por ele ser eliminado totalmente pela respiração. 
 
A fenotiazina mais difundida em Medicina Veterinária vem sendo utilizado em cães, gatos, bovinos e 
equinos, há mais de trinta anos, juntamente com o hidrocloridrato de prometazina, clorpromazina e 
levomepromazina relata que a acepromazina é um agente neuroléptico com mecanismo de ação pouco 
estudado. As fenotiazinas bloqueiam os receptores pós-sinápticos da dopamina no sistema nervoso central e 
deprimem as zonas do sistema reticular ativador que controlam a temperatura corporal, metabolismo basal, 
emese, tono vasomotor, balanço hormonal e sistema de vigília. 
 
O propofol causa rápida perda de consciência, em 20 - 40 segundos, durante a aplicação 
intravenosa. Após sua administração inicial em bolus, a concentração plasmática declina rapidamente devido 
à redistribuição a partir do cérebro para outros tecidos altamente perfundidos. A velocidade de eliminação 
do propofol, para a redistribuição, é similar a do tiopental sódico, sendo que o seu metabolismo é 10 vezes 
mais rápido. 
 
A infusão contínua de propofol resulta no decréscimo significativo da frequência cardíaca (FC) e pressão 
arterial (PA), possivelmente pela inibição dose-dependente, de mecanismos vasopressores medulares, com 
conseqüente ação vasodilatadora (MUIR e GADAWSKI, 2002). Esse agente deprime transitoriamente a PA 
e a contratilidade do miocárdio de maneira similar ao que se observa com o uso de barbitúricos de ultra-
curta duração. 
 
Depressão respiratória e apnéia transitória são efeitos adversos mais comuns associados após sua 
administração. A incidência e duração desses efeitos adversos dependem da dose empregada, velocidade de 
administração e uso concomitante de medicação pré-anestésica. 
 
O propofol deve ser administrado somente por via intravenosa. 
Como os derivados barbitúricos, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Controle central da Dor 
Sabe-se que os impulsos dolorosos estão sujeitos a influências modulatórias centrais e que, em situações de 
estresse físico ou de grande concentração, os estímulos dolorosos são tolerados. Foi sugerida, então, a 
existência de um sistema fisiológico de controle central da dor. Esse sistema pode ser ativado também por 
estímulos como doenças, comportamento cognitivo ou até mesmo pela própria dor (URBAN et al., 1999). 
O processo analgésico ocorre pela estimulação de vários locais como a SCPV, locus coeruleus e o Bulbo 
Raquidiano Ventromedial Rostral (BRVMR). Projeções diretas conectam o córtex pré-frontal e insular, o 
hipotálamo, a amígdala e o tronco cerebral à SCPV. Esta se liga ao BRVMR o qual, por sua vez, projeta-se 
para o corno dorsal da medula. O BRVMR é a maior fonte de neurônios do tronco cerebral para o corno 
dorsal, principalmente para as lâminas I, II e V (FIELDS et al., 1999; URBAN et al., 1999). 
postas à dor (BASBAUM et al., 2000). Existe também a via noradrenérgica proveniente do locus coeruleus, 
que possui como principal antagonista a noradrenalina (FRITSCHY et al.,1987; CLARK et al., 1991). Esta 
exerce um efeito inibitório sobre a transmissão da dor no corno dorsal (BELCHER et al., 1978). A 
administração intratecal de noradrenalina causa antinocicepção comprovando sua participação no controle 
da dor (YAKSH et al., 1979; REDDY et al., 1980). Além disso, antagonistas da noradrenalina reduzem a 
antinocicepção produzida pela estimulação da medula supraespinhal (BARBARO et al.,1985; JONES et al., 
1986). 
Receptores e ligantes da Dor 
Os principais receptores da dor são os opióides, serotoninérgicos, noradrenérgicos e vanilóides. 
Os receptores opióides possuem uma distribuição seletiva. Estão mais presentes no sistema límbico e 
(HARLAN et al., 2002). Os receptores opióides são observados em áreas correlacionadas com a percepção 
da dor (lâminas I, II e V), a modulação do comportamento afetivo (amígdala, hipocampo, locus coeruleus e 
córtex) e a regulação do sistema nervoso autônomo e funções neurodegenerativas (bulbo e hipotálamo) 
(ARVIDSSON et al., 1995a,b). 
Estudos demonstram que o efeito analgésico dos opióides é devido à sua propriedade em inibir, de maneira 
direta, a transmissão ascendente das informações nociceptivas provenientes do corno dorsal da medula 
espinhal e ativar os circuitos de controle da dor que descem do mesencéfalo pelo bulbo ventromedial rostral 
e chegam ao corno dorsal da medula espinhal. 
Os peptídeos opióides e seus receptores são encontrados em todos esses circuitos descendentes da dor 
(GUTSTEIN et al., 1998). Os tipos de receptores opióides são µ (mi), κ (kappa) e δ (delta). Eles diferem 
entre si por diferentes afinidades aos ligantes opióides endógenos e também às drogas opióides exógenas. Os 
principais ligantes opióides são: encefalina, seletiva para receptores tipo delta; dinorfina, seletiva para 
receptores tipo kappa; e endorfina a qual possui alta afinidade para receptores tipo delta e mi e baixa 
afinidade para receptores tipo kappa (LORD et al., 1977). Todos eles são acoplados a proteína G e inibem a 
adenilato ciclase, reduzindo assim o conteúdo intracelular de monofosfato cíclico de adenosina (AMPc) 
(DHAWAN et al., 1996) 
Em relação aos receptores serotoninérgicos, estes são metabotrópicos do tipo 5-HT1A e possuem como 
principal ligante a serotonina (ou 5-hidroxitriptamina – 5-HT) que estão presentes principalmente no núcleo 
magno da rafe (HOYER et al., 1994). Em particular, esse núcleo possui um papel crucial na integração da 
nocicepção e informações afetivas através de projeções descendentes para a medula espinhal e projeções 
ascendentes para o córtex cerebral (YAARI et al., 1985). 
A serotonina está envolvida em múltiplos níveis de regulação da nocicepção. A liberação desse 
neurotransmissor inibe a transmissão do impulso doloroso para o SNC induzindo à analgesia. Os núcleos 
serotoninérgicos dorsais da rafe, sob a influência de vias encefalinérgicas, modulam a atividade do núcleo 
acumbbens, amígdala e habênula (YAARI et al., 1985; MICO et al., 2006) 
Percepção é a etapa de reconhecimento emocional e cognitivo do estímulo de dor (DIAS, 2012). 
 
A partir das lâminas III, IV e V do corno dorsal, neurônios do sistema lemniscal medial ascendem para 
efetuar sinapse com os neurônios na medula caudal, retransmitindo informações relacionadas à sensação 
tátil, como o toque, a vibração e a propriocepção dos membros. Das lâminas I e V partem os neurônios do 
sistema anterolateral, os quais efetuam sinapses na formação reticular da ponte e do bulbo, na substância 
cinzenta periaquedutal (SCP) e no tálamo. (FANTONI; MASTROCINQUE, 2010; MUIR III, 2009). 
Os tratos espinotalâmico, espinorreticular e espinomesencefálico são as vias envolvidas na retransmissão das 
sensações dolorosas.O tálamo funciona como um ponto central de integração e transmissão para a 
percepção da dor e as respostas posteriores. 
 
Ele retransmite informações ao córtex somatossensorial, que por sua vez projeta as informações para o 
sistema límbico. O sistema límbico é uma região complexa que inclui o giro cingulado, a amígdala, o 
hipocampo, o hipotálamo e o lócus cerúleo, regiões responsáveis por mediar componentes da dor como: 
emoções, medo condicionado, ansiedade, memória e atividade simpática autônoma. Medo, ansiedade e 
agressão são emoções produzidas como resultado do processamento das informações por estes centros. 
(MUIR III, 2009). 
 
A sensibilização é o progressivo aumento da resposta nociceptiva a um mesmo estímulo. A sensibilização 
periférica ocorre como resultado da liberação de uma variedade de substâncias, desencadeada por lesão 
tecidual e inflamação no local da injúria e nos tecidos adjacentes. Mediadores inflamatórios liberados pelas 
células imunes e pelo endotélio local como histamina, serotonina, prostaglandina, bradicinina e citocinas 
formam uma “sopa de mediadores” que provoca a sensibilização de nociceptores, reduzindo o limiar aos 
estímulos dolorosos e ativando os nociceptores “silenciosos”. Como resultado desse processo ocorre 
hiperalgesia primária (resposta ampliada a um estímulo no local da injúria). (MUIR III, 2009; 
OLIVEIRA, 2012). 
 
A hiperalgesia secundária, ou seja, o aparecimento de um halo de hiperalgesia ao redor da zona lesada sem 
que se identifiquem sinais de inflamação, tem origem central e depende do desenvolvimento de 
hipersensibilidade espinhal. A sensibilização central ocorre por uma mudança na excitabilidade dos 
neurônios na medula espinhal e/ou uma ativação das células da glia. (OLIVEIRA, 2012). NOCICEPÇÃO 
 
O fenômeno do wind up é o aumento da resposta de neurônios nociceptivos, tanto em duração como em 
intensidade de atividade, e decorre de estimulação intensa, repetitiva ou continuada do sistema nociceptivo. 
Isto provoca somação pós-sináptica na medula espinhal, potenciais pós-sinápticos maiores e ativação dos 
receptores glutamatérgicos do tipo NMDA (N-metil D-aspartato), amplificando a transmissão sináptica. 
(LENT, 2001). 
A substância P tem papel importante nesse processo. Ela exerce função neuromoduladora excitatória da 
sinapse, ao propiciar pequena, porém duradoura, despolarização da membrana, bem como 
facilitação do recrutamento de receptores NMDA. (MUIR III, 2009). 
O wind up é um evento que promove a sensibilização central e está envolvido nos mecanismos de 
cronificação da dor. (FANTONI; MASTROCINQUE, 2010). Nesse processo, a dor passa a ser gerada pelas 
fibras A-beta, que normalmente respondem a estímulos inócuos, como resultado de alteração central do 
processamento da informação no corno dorsal da medula espinhal. (KLAUMANN; WOUK; SILLAS, 
2008). 
 
A dor crônica caracteriza-se pelo progressivo desarranjo dos mecanismos de ativação, processamento, 
propagação e regulação da nocicepção, devido lesão direta do sistema nervoso ou por progressiva 
centralização da ativação nociceptiva. As modalidades de dor crônica incluem: dor neuropática, dor do 
membro fantasma, lombalgia, fibromialgia, osteoartrite e dor neoplásica. (OLIVEIRA, 2012). A dor 
neuropática é um tipo de dor crônica, intensa e de difícil tratamento, que ocorre quando há lesão dos 
neurônios nociceptivos, em certas condições patológicas como a neuropatia diabética. (LENT, 2001). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Preemptiva.

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