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Trabalho Epicondilite Lateral

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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU 
 
 
 
 
 
 
 
EPICONDILITE LATERAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza- CE 
Março, 2016
 
 
 
 
Alunos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EPICONDILITE LATERAL 
 
 
Trabalho apresentado como requisito parcial de avaliação da 
disciplina Fisiopatologia Clínica em Reumatologia e 
Geriatria sob a orientação do Profª. Loyse Gurgel. 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza-Ce 
Março,2016 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 Introdução ---------------------------------------------------------------------------------------- 5 
 
2 O que é Epicondilite? --------------------------------------------------------------------------- 6 
 
3 Patologia ------------------------------------------------------------------------------------------ 6 
 
4 Anatomia ----------------------------------------------------------------------------------------- 6 
 
5 Causas -------------------------------------------------------------------------------------------- 7 
 
6 Incidência ---------------------------------------------------------------------------------------- 8 
 
7 Sintomas ------------------------------------------------------------------------------------------ 8 
 
8 Diagnóstico -------------------------------------------------------------------------------------- 8 
8.1 Anamnese ------------------------------------------------------------------------------------ 8 
8.2 Exame Físico -------------------------------------------------------------------------------- 9 
8.3 Testes Específicos -------------------------------------------------------------------------- 9 
8.4 Exames Complementares ----------------------------------------------------------------- 10 
 
9 Tratamento -------------------------------------------------------------------------------------- 10 
9.1 Imobilização -------------------------------------------------------------------------------- 11 
9.2 Antiinflamatórios não Hormonais AINH ----------------------------------------------- 11 
9.3 Infiltração com Corticosteroides --------------------------------------------------------- 11 
9.4 Toxicina Botulínica ------------------------------------------------------------------------ 11 
9.5 Ondas de Choque -------------------------------------------------------------------------- 12 
9.6 Plasma Rico em Plaquetas PRP ---------------------------------------------------------- 12 
9.7 Intervenção Cirúrgica --------------------------------------------------------------------- 13 
 
 
 
 
 
10 Prevenção --------------------------------------------------------------------------------------- 13 
 
11 Exercícios terapêuticos ------------------------------------------------------------------------ 14 
 
12 Conclusão --------------------------------------------------------------------------------------- 16 
 
13 Bibliografia ------------------------------------------------------------------------------------- 17 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
Apesar de ser conhecida como “cotovelo de tenista”, a epicondilite lateral não é uma 
condição limitada a quem pratica esse tipo de esporte, pois ela acomete de 5 a 10% dos atletas 
que praticam o tênis. Quaisquer atividades físicas que impliquem em movimentos repetitivos 
dos músculos extensores do punho e dedos podem ser fatores de risco para o surgimento da 
epicondilite lateral, caracterizada como uma inflamação ou uma tendinose dos tendões dos 
extensores do punho que se originam no epicôndilo lateral do úmero. Desde que foi descrita, 
em 1882, vários autores vêm discutindo o diagnóstico e o tratamento desta condição que afeta 
de 1 a 3% da população adulta anualmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
2 O QUE É EPICONDILITE ? 
A epicondilite é uma condição clínica que se manifesta por dor e hipersensibilidade no 
nível do cotovelo. Quando acomete o epicôndilo lateral, é chamada de epicondilite lateral ou 
cotovelo de tenista. É uma afecção degenerativa que compromete os tendões extensores 
originários do epicôndilo lateral, com extensão pouco frequente à articulação. 
 
3 PATOLOGIA 
No passado, acreditava-se que a epicondilite era um processo inflamatório. A inspeção 
peroperatória revela na maioria dos casos, tecidos acinzentados, homogêneos e edemaciados. 
Essa alteração ocorre nas tendinoses, sejam laterais, mediais ou posteriores. Nirschl e Pettrone, 
assim como Regan et al, utilizando avaliação através de microscopia, encontraram rupturas na 
arquitetura normal das fibras colágenas com o crescimento de fibroblastos e tecido de 
granulação. Esses autores demonstraram que as microrrupturas são acompanhadas de 
cicatrização parcial e de hiperplasia angiofibroblástica. O tecido de granulação que se forma é 
acinzentado e friável. Mas cabe ressaltar que na fase inicial a epicondilite pode apresentar sinais 
inflamatórios. Nirsch previamente classificou em quatro estágios as lesões secundárias ao 
microtrauma tendinoso na epicondilite lateral. O primeiro estágio é inflamatório, reversível e 
sem alteração patológica. O segundo estágio é caracterizado pela degeneração 
angiofibroblástica. Já o terceiro é caracterizado pela tendinose associada à alteração estrutural 
(ruptura tendinosa). No quarto estágio, além das alterações deste último, encontra-se a presença 
de fibrose e calcificação. 
 
4 ANATOMIA 
A articulação do cotovelo é formada pelo osso do braço (o úmero) e os ossos do 
antebraço (a ulna e o rádio). Na extremidade inferior do úmero existem duas saliências ósseas, 
chamadas de epicôndilos lateral e medial. O epicôndilo lateral é o mais externo e recebe os 
tendões de alguns músculos do antebraço, responsáveis pela extensão do punho. Com o uso 
excessivo dos músculos extensores do punho e da mão, a dor inicia gradualmente, na lateral do 
cotovelo, na parte externa e aumenta ao levantar objetos pesados. 
 
7 
 
 
 
Figura 1- Anatomia cotovelo 
 
 Fonte: www.auladeanatomia.com 
 
5 CAUSAS 
Normalmente quando os tendões são muito solicitados ocorre uma inflamação. O 
“Cotovelo de Tenista" resulta do excesso do uso dos músculos extensores do punho e da mão. 
Quando esses músculos são usados em excesso, os tendões são repetidamente puxados com 
força no ponto de inserção, o epicôndilo lateral. Como resultado, o tendão se inflama. 
Repetidas e minúsculas rupturas no tecido do tendão causam dor. Entre as atividades 
que podem causar estão: tênis e outros esportes com raquete, carpintaria, trabalho em 
máquinas... 
Figura 2- Momentos que podem causar a epicondilite lateral 
Fonte:http://maurogracitelli.com/ 
8 
 
 
 
6 INCIDÊNCIA 
A epicondilite é uma doença comum, que afeta cerca de 1 a 3% da população e 
predomina em homens entre 40 a 60 anos. Embora seja comum em jogadores de tênis, na prática 
clínica menos de 5% dos casos são causados pelo esporte. 
 
7 SINTOMAS 
Os sintomas surgem de forma gradual e, dentre os principais, podem ser destacados: 
– Dor intensa na face lateral do cotovelo que pode irradiar para o antebraço – é agravada com 
a realização de esforços; 
– Dificuldades para segurar objetos, como uma xícara de café cheia; 
– Queimação na lateral do cotovelo; 
– Redução de força para extensão do punho e dos dedos 
 
8 DIAGNÓSTICO 
O diagnóstico é baseado na anamnese e o exame clínico. 
8.1 Anamnese 
A queixa principal é a dor na região do epicôndilo lateral estendendo-se ao dorso do 
antebraço e a incapacidade para a prática esportiva, atividades laborativase da vida diária. Em 
geral, a dor surge com atividades que envolvem extensão ativa ou flexão passiva do punho com 
o cotovelo em extensão. 
 
9 
 
 
 
8.2 Exame Físico 
A palpação inicia-se pela identificação dos epicôndilos lateral, medial e ponta do 
olécrano. Na face lateral palpa-se a origem da musculatura extensora do punho e dedos, 
complexo ligamentar lateral e cabeça do rádio. A dor localizada no epicôndilo lateral e na 
origem da musculatura extensora do punho é sugestiva de epicondilite lateral ou síndrome do 
túnel radial. O exame deverá continuar com a palpação da cabeça do rádio em uma depressão 
logo abaixo da musculatura extensora do punho. Esta será realizada durante a pronossupinação, 
em graus variáveis de flexoextensão, avaliando-se seu contorno e integridade. 
 
8.3 Testes Específicos 
O teste clínico específico para a epicondilite lateral tem o objetivo de reproduzir a dor 
experimentada pelo paciente. O teste conhecido como de Cozen é realizado com o cotovelo em 
90º de flexão e com o antebraço em pronação. Pede-se ao paciente que realize a extensão ativa 
do punho contra a resistência que será imposta pelo examinador. O teste será positivo quando 
o paciente referir dor no epicôndilo lateral, origem da musculatura extensora do punho e dedos. 
Figura 3- Teste de Cozen 
 
Fonte: Aula de exame fisico do cotovelo e epicondilite – Slideshare 
 
O teste alternativo, conhecido como de Mill, é realizado com o paciente com a mão 
fechada, o punho em dorsiflexão e o cotovelo em extensão. O examinador, então, forçará o 
punho em flexão e o paciente é orientado a resistir ao movimento. Em caso positivo, o paciente 
sentirá dor no epicôndilo lateral. 
10 
 
 
 
Figura 4- Teste de Mill 
 
Fonte: Aula de exame fisico do cotovelo e epicondilite – Slideshare 
 
8.4 Exames Complementares 
A avaliação radiográfica em anteroposterior, perfil e oblíquas é, na maioria das vezes, 
normal, sendo principalmente útil para a exclusão de outras anormalidades tais como artrose, 
osteocondrite dissecante e corpos livres intra-articulares. A presença de calcificações na 
topografia do epicôndilo lateral não é frequente, ocorrendo em aproximadamente 22% dos 
casos, sugerindo, segundo alguns autores, um processo refratário ao tratamento incruento. A 
ultrassonografia do cotovelo é um exame auxiliar simples para avaliação das partes moles, que 
podem apresentar alterações no caso da epicondilite. A ressonância magnética é um exame cada 
vez mais utilizado nos casos refratários ao tratamento incrumento da epicondilite, pois auxilia 
na exclusão de outras patologias e também pode influenciar na técnica cirúrgica a ser 
empregada para o tratamento dessa tendinosa. 
 
9 TRATAMENTO 
O tratamento para epicondilite lateral se faz de várias formas, uma delas é usando as 
técnicas da fisioterapia como tratamento incruento (que não há derramamento de sangue, sem 
ser preciso uma intervenção cirúrgica), e por final, caso o paciente não tenha resultados 
positivos, será necessária uma intervenção cirúrgica. 
Na primeira avaliação o paciente apresenta dor crônica ou aguda que o impossibilita de 
fazer alguns movimentos normais da articulação principalmente à extensão de punha já que 
11 
 
 
 
essa patologia acomete os extensores do punho, para ser mais preciso o Extensor Radial Curto 
do Carpo ERCC. 
O primeiro passo do tratamento seria a imobilização do braço afetado, que pode ser 
definido não como abstenção das atividades, mais sim com o controle do excesso das atividades 
e dos movimentos, geralmente o braço acometido com essa patologia é o braço dominante do 
paciente. 
 
9.1 Imobilização 
A imobilização do membro afetado ocorre por gesso ou ataduras no punho mais essas 
maneiras não são eficazes pois após a retirada do gesso a dor retorna ao voltar as atividades, 
sendo assim esse tratamento sendo mais preciso na fase inicial da inflamação que ainda pode 
ser irreversível. 
Existe também o brace no cotovelo imobilizador funcional que seria o mais eficaz dos 
três pois consiste em limitar a expansão da musculatura extensora no terço proximal do 
antebraço, assim diminuindo a força sobre a áreas vulneráveis ou sensíveis, colocado entre 4 e 
5cm do epicôndilo. 
9.2 Antiinflamatórios não Hormonais AINH 
Os benefícios dos AINH ocorreriam por seu efeito analgésico e pela sinovite que pode existir 
numa fase inicial, mais só é eficaz no alivio da dor. 
 
9.3 Infiltração com Corticosteroides 
A infiltração por corticosteroides pode ser indicada nos casos em que, não há melhora 
da dor, se não há melhora da dor os paciente não pode iniciar os exercícios de reabilitação. 
A infiltração deve ser realizada no ERCC, em um ponto logo anterior e discretamente 
distal ao epicôndilo lateral. A realização de mais de duas infiltrações pode ser danosa devido 
12 
 
 
 
aos efeitos adversos relacionados às infiltrações peritendíneas com corticosteroides como 
necrose, atrofia tecidual e consequente rupturas tendínea. Para evitar essas complicações, a 
infiltração não deve ser intratendinosa nem muito superficial. 
No entanto, os dados existentes sugerem que as infiltrações são superiores as outras 
formas de tratamento nas avaliações em curto prazo de até seis semanas. 
 
9.4 Toxicina Botulínica 
Há pouco tempo uma nova modalidade de tratamento foi criada com a toxicina 
botulínica (botox), seu princípio consiste em permitir a cicatrização tecidual em um ambiente 
de menos tensão causada pela paralisia parcial do extensores, devido a ação anticolinérgica 
dessa medicação. 
Dois trabalhos recentemente publicados comparam a injeção de toxicina botulínica com 
placebo, mais alguns pacientes relataram melhores resultados em relação a dor em 12 semanas. 
Mais foi observado em alguns pacientes que o uso da toxicina botulínica causou a 
fraqueza de extensão dos dedos e do punho causada pela paralisia muscular causada pelo uso 
da toxicina. 
9.5 Ondas de choque 
Outro tipo de tratamento são ondas de choque, cuja foram observadas uma pequena 
eficácia na redução de dor nos pacientes submetidos a esse tratamento e foi concluído que o 
benefício com ondas de choque para epicondilite lateral é mínima. 
 
 9.6 Plasma Rico em Plaquetas PRP 
Como mais uma forma de tratamento tem-se dado ênfase à infiltração de PRP como 
mais uma alternativa incruento, os achados histopatológicos da epicondilite lateral relacionam-
se à degeneração tendinosa, seria ideal um tratamento baseado no estimulo biológico para 
13 
 
 
 
reparação tendinosa. O PRP é um produto autólogo criado a partir da centrifugação do próprio 
sangue, que contem grandes concentrações de fatores de crescimento derivados das plaquetas. 
A injeção de PRP diminui a dor relacionada a essa patologia pois ela agi através de uma 
reação inflamatória com consequente angiogênese, fibroplasia, síntese de colágeno e 
remodelação tecidual. 
Apesar da grande controvérsia em sua utilização na prática ortopédica e além de 
existirem poucos estudos estatisticamente significativos alguns estudos comprovaram a 
evidência e a eficaz deste tratamento, e ainda há uma melhora bem mais significativa em relação 
a infiltração por corticosteroides. 
 
9.7 Intervenção Cirúrgica 
A cirurgia é indicada a pacientes que mesmo após os tratamentos convencionas 
incruentos não obtenham resultados satisfatórios no alívio da dor até próximos dos noves meses 
são fortes candidatos a cirurgia. 
Entre as técnicas cirúrgicas existentes cita-se dois procedimentos, o procedimento 
aberto percutâneo e o artroscópico. 
A técnica cirúrgica aberta mais utilizada é a descrita e popularizada que consiste na 
identificaçãoe ressecção da área de tendinose, que pode incluir toda a origem do ERCC, e em 
alguns casos, a aponeurose anteromedial do ECD. 
Para uma melhora é conveniente que se promova o estimulo à circulação sanguínea no 
local realizada através da feitura de dois ou mais orifícios ósseos no epicôndilo lateral, 
favorecendo a formação de um hematoma no local. 
Assim como a técnica aberta, a cirurgia artroscópica também tem como objetivo 
identificar a ressecção da tendinose. Alguns autores argumentam que essa técnica é mais 
vantajosa, uma vez que permite a visualização e o tratamento da patologia intra-articulares 
associadas, apesar de aumentar o tempo cirúrgico, o custo e o risco de lesão neurovascular. 
Estudos demonstraram a eficácia na ressecção da origem do ERCC e ECD com técnica 
14 
 
 
 
artroscópica, sem criação de instabilidade posterolateral iatrogênica e a volta das atividades 
diárias serem mais regressas. 
 
10 PREVENÇÃO 
A melhor forma de prevenção das epicondilites é evitar o super uso. Se ocorrer dor 
durante a atividade, deve-se parar e descansar o cotovelo. Se os sintomas aparecerem durante 
atividade no trabalho, pausas frequentes devem ser tomadas. 
O cotovelo de tenista pode se desenvolver ao usar equipamento inapropriado, como raquete 
muito pesada. Postura e técnica ruins também podem ocasionar cotovelo de tenista. Para 
prevenção do cotovelo de tenista é importante: 
 Fazer alongamento e aquecimento antes de usar as extremidades superiores. 
 Colocar gelo no cotovelo após a atividade. 
 Alternar as mãos durante atividades para prevenir o super uso. 
 Fortalecer os músculos dos braços, antebraços, punhos e costas. 
 
 
11 EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS 
Os seguintes exercícios são geralmente prescritos durante a reabilitação de uma 
epicondilalgia lateral do cotovelo. Deverão ser realizados 2 a 3 vezes por dia e apenas na 
condição de não causarem ou aumentarem os sintomas. 
15 
 
 
 
 
Alongamento dos extensores do punho 
 
Em pé ou sentado, estenda o braço para a frente alinhado com o ombro, com a palma da 
mão virada para si. Com a outra mão puxe os dedos em direcção a si. Mantenha a posição 
durante 20 segundos. Repita entre 5 e 10 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma. 
 
Flexão/extensão do punho 
Com o antebraço apoiado. Dobre o punho, ficando com a palma da mão virada para si 
e os dedos para baixo. Rode o punho para cima, ficando a palma da mão virada para a frente e 
os dedos para cima. Repita entre 15 a 30 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma. 
16 
 
 
 
 
Fonte: www.fisioinforma.com.br 
 
Fortalecimento dos extensores do punho 
Com o antebraço apoiado e um peso na mão. Puxe o peso para cima. Mantenha a posição 
durante 8 segundos. Desça lentamente para a posição inicial. Repita 8 a 12 vezes, desde que 
não desperte nenhum sintoma.
17 
 
 
 
 
12 CONCLUSÃO 
Ainda existem inúmeras controvérsias a respeito desta patologia, desde a correta 
nomenclatura, sua verdadeira etiologia e fisiopatologia até a melhor forma de tratamento. Uma 
anamnese bem detalhada é a base para o diagnóstico. Diversas modalidades terapêuticas 
conservadoras e variadas técnicas cirúrgicas têm sido empregadas no seu tratamento, com 
resultados muitas vezes incertos. A maioria dos pacientes com epicondilalgia lateral do 
cotovelo reage bem ao tratamento com fisioterapia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
 
13 BIBLIOGRAFIA 
COHEN, Marcio and MOTTA FILHO, Geraldo da Rocha. Epicondilite lateral do cotovelo. 
Rev. bras. ortop. [online]. 2012, vol.47, n.4, pp.414-420. ISSN 0102-3616. 
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-36162012000400002. 
 
Reumatologia – DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO, MEDSI, 3ª edição por Marco Antônio 
Parreiras de Carvalho, Cristina Costa Duarte Lanna, Manoel Barros Bértolo, 2008, p.149. 
2016. 
 
SITE FISIOTERAPIA MANUAL. Epicondilite Lateral: causas, sintomas e tratamento. 
Disponível em: < http://fisioterapiamanual.com.br/blog/artigos/epicondilite-lateral-causas-
sintomas-tratamento/> Acessado em: Mar 2016. 
 
MAIA, J. Epicondilite Lateral de Cotovelo. Fisio Informa.07/11/2012. Disponível em: < 
http://fisioterapiajoaomaia.blogspot.com.br/2012/11/epicondilite-lateral-do-cotovelo.html> 
Acessado em: Mar 
 
LECH, Osvandré; PILUSKI, PAULO CÉSAR FAIAD; SEVERO, Antônio Lourenço. 
Epicondilite lateral do cotovelo. Rev Bras Ortop, v. 38, n. 8, p. 421-36, 2003.

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