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ÉTICA PROFISSIONAL revisional PARTE 2

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ÉTICA PROFISSIONAL 
E ESTATUTO DA ADVOCACIA E DA 
OAB 
 
 
 
PARTE 2 
 
NULIDADES DE ATOS – art. 4° DO EOAB 
 
 Se os atos praticados por pessoa não inscrita na OAB, são nulos, 
conforme dispõe o art. 4º do Estatuto. Significa que tais atos 
não produzem efeitos. 
 Atos privativos de advocacia, realizados por profissionais ou 
sociedades não inscritas na OAB, constituem exercício ilegal. 
 O exercício ilegal da profissão está tipificado no art.27º da Lei 
de Contravenções Penais. 
 Vale salientar que não há distinção, para caracterizar ilícito de 
exercício ilegal da profissão, entre pessoa não inscrita na OAB, 
ou advogado suspenso ou impedido, visto que em qualquer 
dos casos o agente não preenche os requisitos legais para o 
exercício da profissão 
 
 
 
 
 
 
NULIDADES DE ATOS – art. 4° DO EAOABGACIA 
 
 A indicação de advogados para atuar nos Juizados Especiais Cíveis 
deverá ser feita pela Subseção ou, na sua ausência, pelo Conselho 
Seccional. 
 
 
 
 
 
 
LEMBRETE 
 
O ATO SERÁ ANULÁVEL QUANDO HOUVER ALGUMA 
IRREGULARIDADE NO CURSO DO PROCESSO 
Será considerado nulo, também, o ato praticado por advogado que não o poderia 
praticar, que estava impedido legalmente de exercer a profissão. 
ATIVIDADES 
SUJEITAS À LEI N. 
8904/94 
 
Importante salientar essa lei, pois ela determina que os 
integrantes da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, da 
Defensoria Pública e das Procuradorias e Consultorias Jurídicas 
Federais, Estaduais, do Distrito Federal, dos Municípios e das 
respectivas entidades da Administração indireta e funcional se 
sujeitem ao regime do Estatuto, em relação aos DIREITOS, 
PRERROGATIVAS E DEVERES, além de seus próprios 
regimentos internos. 
PROCURAÇÃO – ART. 5º DO EAOAB 
 PROCURAÇÃO é o instrumento de mandato de OUTORGA DE 
PODERES, para que o advogado represente o cliente em juízo ou fora 
dele. 
 Ad judicia é a procuração utilizada em juízo, aquela que é usada para os 
fins determinados no art. 105 do novo CPC. Ela autoriza a realização 
de todos os atos processuais, com exceção daqueles que exijam 
poderes especiais. 
 
 A legislação exige poderes específicos para a atuação do advogado em 
algumas situações. 
 
 
 
 
 
 
 
ASSEMBLÉIA DE CONDOMÍNIO 
 
- O advogado, para representar seu cliente em uma assembleia de 
condomínio, sem a presença dele, tem que estar munido da procuração. 
 
Judicialmente, o advogado em regra precisa da procuração para 
atuar. Porém, alegando urgência, pode atuar sem procuração, 
obrigando-se a apresenta-la no prazo de 15 dias podendo 
prorrogado por mais 15. 
 
 
 
 
 
 
PROCURAÇÃO – ART. 5º DO EAOAB 
SE LIGA NA PROVA 
DA OAB 
Muitas vezes surgem alternativas que indicam que o advogado pode atuar em juízo sem 
procuração em se tratando de urgência, por 30 dias. NÃO ESTÁ CORRETO! O Correto é 
que ele pode atuar por 15 dias prorrogáveis por mais 15. 
 
O advogado pode RENUNCIAR aos instrumento de procuração, e quando isso ocorre ele 
continua responsável pelos autos por 10 dias. Tal renúncia independe da anuência do 
cliente. 
A conclusão ou desistência da causa, com ou sem extinção do mandato, obriga o 
advogado à devolução de bens, valores e documentos recebidos no exercício do mandato e 
à pormenorizada prestação de solicitadas, pelo cliente, a qualquer momento. 
 
 SUBSTABELECIMENTO 
 
 SUBSTABELECIMENTO é o ato através do qual o procurador 
compartilha ou transfere a outrem os poderes que lhe foram 
conferidos pelo mandante. 
 
 Temos dois tipos de substabelecimento: 
 
 
 
 
 
 
PROCURAÇÃO – ART. 5º DO EAOAB 
SUBSTABELECIMENTO SEM 
RESERVA DE PODERES 
 
O advogado sai d processo, 
transferindo os poderes que lhe foram 
outorgados na procuração a outro 
advogado. 
 
SUBSTABELECIMENTO COM RESERVA 
DE PODERES 
 
O advogado irá ampliar os poderes que 
lhe foram outorgados na procuração 
para um ou mais advogados, mas 
continua com os poderes recebidos. 
 
(OAB/SP 130.o) O mandato para o advogado, para 
agir em juízo, 
a) não pode ser outorgado exclusivamente para 
uma sociedade de advogados. 
b) pode ser outorgado exclusivamente para 
uma sociedade de advogados, hipótese em que 
ficam automaticamente habilitados apenas os 
sócios. 
c) pode ser outorgado exclusivamente para uma 
sociedade de advogados, hipótese em que ficam 
automaticamente habilitados os sócios e os 
advogados com vínculo empregatício. 
d) pode ser outorgado exclusivamente para uma 
sociedade de advogados, ficando a cargo dela a 
indicação dos profissionais que ficam habilitados 
a agir em juízo 
 
 
 
 
 
PROCURAÇÃO – ART. 5º DO EAOAB 
A 
 
 (OAB/RJ 30.°) O Código de Ética e Disciplina da OAB não 
admite: 
a) Que o Advogado cobre honorários por valores acima 
dos fixados pela Tabela de Honorários da OAB; 
b) Que o Advogado, no curso de um processo e contra a 
vontade do cliente, renuncie ao mandato que este 
(cliente) lhe outorgou; 
c) Que o Advogado inclua no anúncio de sua atividade, 
que ele é Mestre em Direito Privado, pela UERJ, e 
Membro Efetivo do Instituto dos Advogados Brasileiros 
(IAB); 
d) Que o Advogado, terminando da causa, só devolva os 
documentos do cliente mediante o pagamento de seus 
honorários. 
 
 
 
 
 
 
PROCURAÇÃO – ART. 5º DO EAOAB 
D 
 (OAB/RJ 33.° – CESPE) Um advogado, ao se relacionar 
com o seu cliente, deve observar, entre outras normas, 
o Código de Ética e Disciplina da OAB. 
 Nesse sentido, assinale a opção incorreta. 
a) O advogado deve informar o cliente, de maneira clara e 
inequívoca, quanto a eventuais riscos da sua pretensão, e 
das conseqüências que poderão advir da demanda. 
b) Concluída a causa ou arquivado o processo, presumem-se 
o cumprimento e a cessação do mandato. 
c) O mandato judicial ou extrajudicial não se extingue pelo 
decurso do tempo, desde que permaneça a confiança 
recíproca entre o outorgante e seu patrono no interesse da 
causa. 
d) O mandato judicial ou extrajudicial pode ser outorgado a 
sociedade de advogados, sendo exercido pelos advogados 
que dela façam parte no interesse do cliente, respeitada a 
liberdade de defesa. 
 
 
 
 
 
 
PROCURAÇÃO – ART. 5º DO EAOAB D 
a) (OAB/Nacional CESPE 2007.I) Em 5/2/2007, José Silva, 
advogado, notificou pessoalmente seu cliente da 
renúncia ao mandato outorgado nos autos de ação 
cível, pelo rito ordinário, ajuizada pela União. O Diário 
de Justiça de 8/2/2007 publicou a intimação para que 
as partes especificassem provas que desejavam 
produzir. Considerando a situação hipotética acima e 
o que dispõe o Estatuto da Advocacia, assinale a 
opção correta. 
a) José Silva deverá apresentar petição de especificação de 
provas na hipótese de seu cliente não ter constituído novo 
advogado nos autos. 
b) José Silva deverá comunicar ao seu cliente da publicação 
da intimação para que ele providencie outro advogado 
para cumpri-la. 
c) O juiz deve reabrir o prazo para especificação de provas 
porque uma das partes estava sem advogado nos autos. 
d) O cliente pode se dirigir diretamente ao juiz e informar as 
provas que pretende produzir, juntando aos autos a 
notificação de renúncia de seu advogado. 
 
 
 
 
 
 
PROCURAÇÃO – ART. 5º DO EAOAB 
A 
Em relação ao estágio profissional, é adequado 
que o candidato tenha conhecimento sobre a 
Lei 11.788/2008, a qual nos dias de hoje, 
regulamenta a atividade. 
 
Contudo acreditamos que eventuais questões 
que possam abordar o tema sejam exigidas em 
direito do trabalho, eis que a lei guarda relação 
com a matéria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO PROFISSIONAL 
DADOSIMPORTANTES: 
 O estágio profissional de advocacia, inclusive para 
graduados, é requisito necessário à inscrição no quadro de 
estagiários da OAB e meio adequado de aprendizagem 
prática. A inscrição do estagiário deve ser realizada 
perante o Conselho Seccional em cujo território esteja 
estabelecido o Curso Jurídico e perdurará pelo prazo de 
dois anos. 
 O estágio profissional de advocacia pode ser oferecido 
pela instituição de ensino superior autorizada e 
credenciada, em convênio com a OAB, complementando-
se a carga horária do estágio curricular supervisionado 
com atividades práticas típicas de advogado e de estudo 
do Estatuto e do Código de Ética e Disciplina, observando 
o tempo conjunto mínimo de 300 horas, distribuído em 
dois ou mais anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO PROFISSIONAL 
DADOS IMPORNTANTES: 
 A complementação da carga horária no total estabelecido no convênio 
pode ser efetivada na forma de atividades jurídicas no núcleo de 
prática jurídica da instituição de ensino, na Defensoria Pública, em 
escritórios de advocacia ou em setores jurídicos públicos ou privados, 
credenciados e fiscalizados pela OAB. 
 As atividades de estágio ministrados por instituição de ensino, para 
fins de convênio com a OAB, são exclusivamente práticas, incluindo a 
redação de atos processuais e profissionais, as rotinas processuais, a 
assistência e a atuação em audiência e sessões, as visitas a órgãos 
judiciários, a prestação de serviços e as técnicas de negociação 
coletiva, arbitragem e de conciliação. 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO PROFISSIONAL 
LEMBRETE 
 
O estagiário de direito pode praticar ato privativos da advocacia, desde que seja 
inscrito na OAB e que faça em conjunto com um advogado. Exceção: carga de 
processo; 
assinar petições; 
obter certidões de processo em curso ou findos. 
INSCRIÇÃO DO ESTAGIÁRIO 
 ESTÁGIO PROFISSIONAL 
 O estágio profissional de advocacia tem 
duração de dois anos e normalmente são 
realizados nos últimos anos do curso, pode 
ser mantido pelas respectivas universidades, 
pelos Conselhos da OAB ou por setores, 
órgãos jurídicos e escritórios de advocacia 
credenciados pela OAB, sendo obrigatório o 
estudo deste Estatuto e Código de Ética e 
Disciplina. 
EXERCÍCIO DA ADVOCACIA 
 O advogado é indispensável à administração da justiça, exerce 
função social e é independente, sendo inviolável seu local de 
trabalho; é seu dever guardar sigilo sobre tudo que acontece no 
exercício profissional. 
 A advocacia não pode estar associada a outra atividade, seja ela 
qual for. Porém, é lícito o exercício da advocacia e atividade 
contábil, de advocacia e imóveis, de advocacia e consultoria, por 
exemplo. Essas atividades jamais podem ser ter caráter 
Permanente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEMBRETE 
 
O ADVOGADO PODE TER CONCLUÍDO QUALQUER OUTRO CURSO UNIVERSITÁRIO. 
PORÉM, NÃO PODE A ADVOCACIA SER EXERCIDA EM CONJUNTO COM OUTRA ATIVIDADE 
PROFISSIONAL. 
SE LIGA NA PROVA 
EXERCÍCIO DA ADVOCACIA 
 
 
 Ética no exercício da Advocacia . 
 
 O advogado deve não só zelar, mas velar as 
regras deontológicas. Ser independente – 
esta independência se conquista primeiro 
com o estudo, com a conduta e após, com a 
economia. 
 Ética no exercício da Advocacia . 
 
 Algumas regras básicas inseridas no Código de Ética dos Advogados e 
Estatuto da Advocacia: 
 
 - Decoro: devemos ser verdadeiros na nossa tese; 
 - Veracidade: questão epistemológica da teoria geral da advocacia. 
Advogado competente não precisa mentir. 
 - Lealdade e Boa-Fé: com os colegas, magistrados, ministério 
público, clientes. A quem interessa achatar, diminuir o advogado ? 
Interessa a quem não tem interesse em realizar a justiça. 
 - Reputação pessoal : fama, renome. 
 - Aperfeiçoamento pessoal e profissional (Ex.: Escola Superior da 
Advocacia = oportunidade) 
 - Bom senso 
 - Dever de urbanidade: civilidade, cortesia. 
 - Múnus Publico: prerrogativas, encargo, ônus, dever. 
EXERCÍCIO DA ADVOCACIA 
 
 
Defesa Judicial dos Direitos e Prerrogativas 
Os Presidentes do Conselho Federal, Seccional ou Subseção devem 
tomar as providência judiciais ou extrajudiciais para restaurar o 
império de Estatuto, quando tomarem conhecimento de violação de 
direitos ou prerrogativas. O Presidente pode designar um advogado 
para cumprir tais finalidades. 
 
 
 Em inquéritos policiais ou ação penal 
em que o advogado figure como indicado, acusado ou ofendido deve 
haver representante da OAB 
 
 
 
SE LIGA NA 
PROVA 
DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE - Código de Ética da 
OAB 
 
 As disposições constantes do Código de ÉTICA da 
OAB tem força obrigatória, não compondo-se 
apenas de uma extensa lista de recomendações, eis 
que o art. 36, II do Estatuto da Advocacia (Lei 8.906 
de 4 de julho de 1994), estabelece a pena de censura 
para qualquer violação das regras do Código de 
ÉTICA da OAB, portanto, constitui-se de diversos 
preceitos éticos e são deveres a serem observados 
pelo advogado no exercício de sua profissão. 
DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE - Código de Ética da 
OAB 
 TRANSPARÊNCIA NA RELAÇÃO COM O CLIENTE – 
Informações quanto a riscos e conseqüências. 
 
 DEVOLUÇÃO DE BENS, VALORES E 
DOCUMENTOS, na conclusão ou desistência da 
causa, com ou sem a extinção do mandato. 
Também obriga-se a prestar informações a qualquer 
momento. 
 
 Concluída a causa ou arquivado o processo, 
presumem-se o cumprimento e a cessação do 
mandato. 
DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE - Código de Ética da OAB 
 O advogado NÃO DEVE ACEITAR PROCURAÇÃO DE QUEM JÁ 
TENHA PATRONO CONSTITUÍDO, sem prévio conhecimento 
deste, salvo por motivo justo ou para adoção de medidas 
judiciais urgentes e inadiáveis. 
 
 O advogado NÃO DEVE DEIXAR AO ABANDONO OU AO 
DESAMPARO os feitos, sem motivo justo e comprovada ciência 
do constituinte. 
 
 A RENÚNCIA ao patrocínio implica omissão do motivo e a 
continuidade da responsabilidade profissional do advogado ou 
escritório de advocacia, durante o prazo estabelecido em lei; 
NÃO EXCLUI, todavia, a RESPONSABILIDADE PELOS DANOS 
CAUSADOS DOLOSA OU CULPOSAMENTE AOS CLIENTES 
OU A TERCEIROS. 
DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE - Código de Ética da OAB 
 
 A REVOGAÇÃO DO MANDATO JUDICIAL POR VONTADE DO 
CLIENTE não o desobriga do pagamento das verbas honorárias 
contratadas, bem como não retira o direito do advogado de 
receber o quanto lhe seja devido em eventual verba honorária 
de sucumbência, calculada proporcionalmente, em face do 
serviço efetivamente prestado. 
 
 O MANDATO JUDICIAL ou EXTRAJUDICIAL deve ser 
outorgado individualmente aos advogados que integrem 
sociedade de que façam parte, e será exercido no interesse do 
cliente, respeitada a liberdade de defesa. 
 
 O mandato judicial ou extrajudicial não se extingue pelo 
decurso de tempo, desde que permaneça a confiança recíproca 
entre o outorgante e o seu patrono no interesse da causa. 
DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE - Código de Ética da OAB 
 
 Os advogados integrantes da mesma sociedade profissional, ou 
reunidos em caráter permanente para cooperação recíproca, 
NÃO PODEM REPRESENTAR EM JUÍZO CLIENTES COM 
INTERESSES OPOSTOS. 
 Sobrevindo conflitos de interesse entre seus constituintes, e 
não estando acordes os interessados, com a devida prudência e 
discernimento, optará o advogado por um dos mandatos, 
renunciando aos demais, resguardado o sigilo profissional. 
 
 O advogado, ao postular em nome de terceiros, contra ex-
cliente ou exempregador, judicial e extrajudicialmente,deve 
resguardar o segredo profissional e as informações reservadas 
ou privilegiadas que lhe tenham sido confiadas. 
 (Orientação do Conselho Federal da OAB = Prazo de 2 anos) 
DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE - Código de Ética da OAB 
 
 Os advogados integrantes da mesma sociedade profissional, ou 
reunidos em caráter permanente para cooperação recíproca, 
NÃO PODEM REPRESENTAR EM JUÍZO CLIENTES COM 
INTERESSES OPOSTOS. 
 Sobrevindo conflitos de interesse entre seus constituintes, e 
não estando acordes os interessados, com a devida prudência e 
discernimento, optará o advogado por um dos mandatos, 
renunciando aos demais, resguardado o sigilo profissional. 
 
 O advogado, ao postular em nome de terceiros, contra ex-
cliente ou ex-empregador, judicial e extrajudicialmente, deve 
resguardar o segredo profissional e as informações reservadas 
ou privilegiadas que lhe tenham sido confiadas. 
 (Orientação do Conselho Federal da OAB = Prazo de 2 anos) 
DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE - Código de Ética da OAB 
 
 O advogado deve abster-se de patrocinar causa contrária à 
ética, à moral ou à validade de ato jurídico em que tenha 
colaborado, orientado ou conhecido em consulta; da mesma 
forma, deve declinar seu impedimento ético quando tenha sido 
convidado pela outra parte, se esta lhe houver revelado 
segredos ou obtido seu parecer. 
 
 É direito e dever do advogado assumir a defesa criminal, sem 
considerar sua própria opinião sobre a culpa do acusado. 
 
 O advogado não é obrigado a aceitar a imposição de seu cliente 
que pretenda ver com ele atuando outros advogados, nem 
aceitar a indicação de outro profissional para com ele trabalhar 
no processo. 
DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE - Código de Ética da OAB 
 
 É DEFESO ao advogado funcionar no mesmo processo, 
simultaneamente, como patrono e preposto do empregador ou 
cliente. 
 
 O substabelecimento do mandato, com reserva de poderes, é 
ato pessoal do advogado da causa. 
 
 1. O substabelecimento do mandato sem reservas de poderes 
exige o prévio e inequívoco conhecimento do cliente. 
 
 2 O substabelecido com reserva de poderes deve ajustar 
antecipadamente seus honorários com o substabelecente. 
Dos Honorários Advocatícios 
 
 Art. 48. A prestação de serviços profissionais por advogado, 
individualmente ou integrado em sociedades, será contratada, 
preferentemente, por escrito. 
 § 1º O contrato de prestação de serviços de advocacia não exige 
forma especial, devendo estabelecer, porém, com clareza e 
precisão, o seu objeto, os honorários ajustados, a forma de 
pagamento, a extensão do patrocínio, esclarecendo se este 
abrangerá todos os atos do processo ou limitar-se-á a 
determinado grau de jurisdição, além de dispor sobre a 
hipótese de a causa encerrar-se mediante transação ou acordo. 
 § 2º A compensação de créditos, pelo advogado, de 
importâncias devidas ao cliente, somente será admissível 
quando o contrato de prestação de serviços a autorizar ou 
quando houver autorização especial do cliente para esse fim, 
por este firmada. 
Dos Honorários Advocatícios 
 
 Art. 48. NCEOAB 
 § 3º O contrato de prestação de serviços poderá dispor sobre a forma de 
contratação de profissionais para serviços auxiliares, bem como sobre o 
pagamento de custas e emolumentos, os quais, na ausência de disposição 
em contrário, presumem-se devam ser atendidos pelo cliente. Caso o 
contrato preveja que o advogado antecipe tais despesas, ser-lhe-á lícito reter 
o respectivo valor atualizado, no ato de prestação de contas, mediante 
comprovação documental. 
 § 4º As disposições deste capítulo aplicam-se à mediação, à conciliação, à 
arbitragem ou a qualquer outro método adequado de solução dos conflitos. 
 § 5º É vedada, em qualquer hipótese, a diminuição dos honorários 
contratados em decorrência da solução do litígio por qualquer mecanismo 
adequado de solução extrajudicial. 
 § 6º Deverá o advogado observar o valor mínimo da Tabela de Honorários 
instituída pelo respectivo Conselho Seccional onde for realizado o serviço, 
inclusive aquele referente às diligências, sob pena de caracterizar-se 
aviltamento de honorários. 
 § 7º O advogado promoverá, preferentemente, de forma destacada a 
execução dos honorários contratuais ou sucumbenciais. 
Dos Honorários Advocatícios 
 
 NCEOAB 
 Art. 49. Os honorários profissionais devem ser fixados com 
moderação, atendidos os elementos seguintes: 
 I - a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade das 
questões versadas; 
 II - o trabalho e o tempo a ser empregados; 
 III - a possibilidade de ficar o advogado impedido de intervir em 
outros casos, ou de se desavir com outros clientes ou terceiros; 
 IV - o valor da causa, a condição econômica do cliente e o 
proveito para este resultante do serviço profissional; 
 V - o caráter da intervenção, conforme se trate de serviço a 
cliente eventual, frequente ou constante; 
 VI - o lugar da prestação dos serviços, conforme se trate do 
domicílio do advogado ou de outro; 
 VII - a competência do profissional; 
 VIII - a praxe do foro sobre trabalhos análogos. 
Dos Honorários Advocatícios 
 Art. 22 Estatuto da OAB 
 § 1º O advogado, quando indicado para patrocinar causa de 
juridicamente necessitado, no caso de impossibilidade da 
Defensoria Pública no local da prestação de serviço, tem direito 
aos honorários fixados pelo juiz, segundo tabela organizada pelo 
Conselho Seccional da OAB, e pagos pelo Estado. 
 
 § 2º Na falta de estipulação ou de acordo, os honorários são 
fixados por arbitramento judicial, em remuneração compatível 
com o trabalho e o valor econômico da questão, não podendo ser 
inferiores aos estabelecidos na tabela organizada pelo Conselho 
Seccional da OAB. 
 
 § 3º Salvo estipulação em contrário, um terço dos honorários é 
devido no início do serviço, outro terço até a decisão de primeira 
instância e o restante no final. 
Dos Honorários Advocatícios 
 Art. 22. A prestação de serviço profissional 
assegura aos inscritos na OAB o direito aos 
honorários convencionados, aos fixados por 
arbitramento judicial e aos de sucumbência. 
 
 “Tratando-se de sucumbência recíproca, e por não 
haver, um dos litigantes, decaído de parte mínima 
do pedido, torna-se inaplicável o critério previsto no 
parágrafo único do art. 21 do CPC, legitimando-se, 
em conseqüência, a distribuição proporcional, entre 
os sujeitos parciais da relação processual, das 
despesas e da verba honorária.” (RE 423.908-AgR, 
Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 15-12-09, 
2ª Turma, DJE de 19-2-10) 
Dos Honorários Advocatícios 
 Art. 22... Estatuto da OAB 
 § 4º Se o advogado fizer juntar aos autos o seu 
contrato de honorários antes de expedir-se o 
mandado de levantamento ou precatório, o juiz 
deve determinar que lhe sejam pagos 
diretamente, por dedução da quantia a ser 
recebida pelo constituinte, salvo se este provar 
que já os pagou. 
 
 § 5º O disposto neste artigo não se aplica quando 
se tratar de mandato outorgado por advogado 
para defesa em processo oriundo de ato ou 
omissão praticada no exercício da profissão. 
Dos Honorários Advocatícios 
 Art. 23. Os honorários incluídos na condenação, por 
arbitramento ou sucumbência, pertencem ao 
advogado, tendo este direito autônomo para 
executar a sentença nesta parte, podendo requerer 
que o precatório, quando necessário, seja expedido 
em seu favor. 
 
 NOVO: “No que concerne à fixação de honorários, 
esta Corte firmou entendimento segundo o qual a 
necessidade de condenação em verbas de 
sucumbência deve ser analisada pelo Juízo de 
origem.” (AI 737.610-AgR, voto do Rel. Min. Presidente 
Gilmar Mendes, julgamento em 16-12-09, Plenário, DJE 
de 12-2-10). Vide:RE 556.592-AgR, Rel. Min. Eros Grau, 
julgamento em 17-6-08, 2ª Turma, DJE de 1º-8-08. 
Dos Honorários Advocatícios 
 
 Art. 24. A decisão judicial que fixar ou arbitrar honorários e o 
contrato escrito que os estipular são títulos executivos e 
constituem crédito privilegiado na falência, concordata, 
concurso de credores, insolvência civil e liquidação 
extrajudicial. 
 
 § 1º A execução dos honorários pode ser promovida nos 
mesmos autos da ação em que tenha atuado o advogado, se 
assim lhe convier. 
 
 § 2º Na hipótese de falecimento ou incapacidade civil do 
advogado, os honorários de sucumbência, proporcionais ao 
trabalho realizado, são recebidos por seus sucessores ou 
representantes legais. 
Dos Honorários Advocatícios 
 
 Art. 24... 
 § 3º É nula qualquer disposição, cláusula, regulamento ou convenção 
individual ou coletiva que retire do advogado o direito ao recebimento 
dos honorários de sucumbência. 
 "Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB. (...) O art. 21 e seu 
parágrafo único da Lei n. 8.906/94 deve ser interpretado no sentido da 
preservação da liberdade contratual quanto à destinação dos honorários de 
sucumbência fixados judicialmente. Pela interpretação conforme conferida ao 
art. 21 e seu parágrafo único, declara-se inconstitucional o § 3º do art. 24 da Lei 
n. 8.906/94, segundo o qual ‘é nula qualquer disposição, cláusula, regulamento 
ou convenção individual ou coletiva que retire do advogado o direito ao 
recebimento dos honorários de sucumbência’. Ação direta de 
inconstitucionalidade conhecida em parte e, nessa parte, julgada parcialmente 
procedente para dar interpretação conforme ao art. 21 e seu parágrafo único e 
declarar a inconstitucionalidade do § 3º do art. 24, todos da Lei n. 8.906/94." 
(ADI 1.194, Rel. p/ o ac. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 20-5-09, Plenário, 
DJE de 11-9-09) 
Dos Honorários Advocatícios 
 
 Art. 48. A prestação de serviços profissionais por advogado, 
individualmente ou integrado em sociedades, será contratada, 
preferentemente, por escrito. 
 § 1º O contrato de prestação de serviços de advocacia não exige 
forma especial, devendo estabelecer, porém, com clareza e 
precisão, o seu objeto, os honorários ajustados, a forma de 
pagamento, a extensão do patrocínio, esclarecendo se este 
abrangerá todos os atos do processo ou limitar-se-á a 
determinado grau de jurisdição, além de dispor sobre a 
hipótese de a causa encerrar-se mediante transação ou acordo. 
 § 2º A compensação de créditos, pelo advogado, de 
importâncias devidas ao cliente, somente será admissível 
quando o contrato de prestação de serviços a autorizar ou 
quando houver autorização especial do cliente para esse fim, 
por este firmada. 
Dos Honorários Advocatícios 
 
 Art. 48. NCEOAB 
 § 3º O contrato de prestação de serviços poderá dispor sobre a forma de 
contratação de profissionais para serviços auxiliares, bem como sobre o 
pagamento de custas e emolumentos, os quais, na ausência de disposição 
em contrário, presumem-se devam ser atendidos pelo cliente. Caso o 
contrato preveja que o advogado antecipe tais despesas, ser-lhe-á lícito reter 
o respectivo valor atualizado, no ato de prestação de contas, mediante 
comprovação documental. 
 § 4º As disposições deste capítulo aplicam-se à mediação, à conciliação, à 
arbitragem ou a qualquer outro método adequado de solução dos conflitos. 
 § 5º É vedada, em qualquer hipótese, a diminuição dos honorários 
contratados em decorrência da solução do litígio por qualquer mecanismo 
adequado de solução extrajudicial. 
 § 6º Deverá o advogado observar o valor mínimo da Tabela de Honorários 
instituída pelo respectivo Conselho Seccional onde for realizado o serviço, 
inclusive aquele referente às diligências, sob pena de caracterizar-se 
aviltamento de honorários. 
 § 7º O advogado promoverá, preferentemente, de forma destacada a 
execução dos honorários contratuais ou sucumbenciais. 
Dos Honorários Advocatícios 
 
 NCEOAB 
 Art. 49. Os honorários profissionais devem ser fixados com 
moderação, atendidos os elementos seguintes: 
 I - a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade das 
questões versadas; 
 II - o trabalho e o tempo a ser empregados; 
 III - a possibilidade de ficar o advogado impedido de intervir em 
outros casos, ou de se desavir com outros clientes ou terceiros; 
 IV - o valor da causa, a condição econômica do cliente e o 
proveito para este resultante do serviço profissional; 
 V - o caráter da intervenção, conforme se trate de serviço a 
cliente eventual, frequente ou constante; 
 VI - o lugar da prestação dos serviços, conforme se trate do 
domicílio do advogado ou de outro; 
 VII - a competência do profissional; 
 VIII - a praxe do foro sobre trabalhos análogos. 
Dos Honorários Advocatícios 
 Art. 22 Estatuto da OAB 
 § 1º O advogado, quando indicado para patrocinar causa de 
juridicamente necessitado, no caso de impossibilidade da 
Defensoria Pública no local da prestação de serviço, tem direito 
aos honorários fixados pelo juiz, segundo tabela organizada pelo 
Conselho Seccional da OAB, e pagos pelo Estado. 
 
 § 2º Na falta de estipulação ou de acordo, os honorários são 
fixados por arbitramento judicial, em remuneração compatível 
com o trabalho e o valor econômico da questão, não podendo ser 
inferiores aos estabelecidos na tabela organizada pelo Conselho 
Seccional da OAB. 
 
 § 3º Salvo estipulação em contrário, um terço dos honorários é 
devido no início do serviço, outro terço até a decisão de primeira 
instância e o restante no final. 
Dos Honorários Advocatícios 
 Art. 22. A prestação de serviço profissional 
assegura aos inscritos na OAB o direito aos 
honorários convencionados, aos fixados por 
arbitramento judicial e aos de sucumbência. 
 
 “Tratando-se de sucumbência recíproca, e por não 
haver, um dos litigantes, decaído de parte mínima 
do pedido, torna-se inaplicável o critério previsto no 
parágrafo único do art. 21 do CPC, legitimando-se, 
em conseqüência, a distribuição proporcional, entre 
os sujeitos parciais da relação processual, das 
despesas e da verba honorária.” (RE 423.908-AgR, 
Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 15-12-09, 
2ª Turma, DJE de 19-2-10) 
Dos Honorários Advocatícios 
 Art. 22... Estatuto da OAB 
 § 4º Se o advogado fizer juntar aos autos o seu 
contrato de honorários antes de expedir-se o 
mandado de levantamento ou precatório, o juiz 
deve determinar que lhe sejam pagos 
diretamente, por dedução da quantia a ser 
recebida pelo constituinte, salvo se este provar 
que já os pagou. 
 
 § 5º O disposto neste artigo não se aplica quando 
se tratar de mandato outorgado por advogado 
para defesa em processo oriundo de ato ou 
omissão praticada no exercício da profissão. 
Dos Honorários Advocatícios 
 Art. 23. Os honorários incluídos na condenação, por 
arbitramento ou sucumbência, pertencem ao 
advogado, tendo este direito autônomo para 
executar a sentença nesta parte, podendo requerer 
que o precatório, quando necessário, seja expedido 
em seu favor. 
 
 NOVO: “No que concerne à fixação de honorários, 
esta Corte firmou entendimento segundo o qual a 
necessidade de condenação em verbas de 
sucumbência deve ser analisada pelo Juízo de 
origem.” (AI 737.610-AgR, voto do Rel. Min. Presidente 
Gilmar Mendes, julgamento em 16-12-09, Plenário, DJE 
de 12-2-10). Vide: RE 556.592-AgR, Rel. Min. Eros Grau, 
julgamento em 17-6-08, 2ª Turma, DJE de 1º-8-08. 
Dos Honorários Advocatícios 
 
 Art. 24. A decisão judicial que fixar ou arbitrar honorários e o 
contrato escrito que os estipular são títulos executivos e 
constituem crédito privilegiado na falência, concordata, 
concurso de credores, insolvência civile liquidação 
extrajudicial. 
 
 § 1º A execução dos honorários pode ser promovida nos 
mesmos autos da ação em que tenha atuado o advogado, se 
assim lhe convier. 
 
 § 2º Na hipótese de falecimento ou incapacidade civil do 
advogado, os honorários de sucumbência, proporcionais ao 
trabalho realizado, são recebidos por seus sucessores ou 
representantes legais. 
Dos Honorários Advocatícios 
 
 Art. 24... 
 § 3º É nula qualquer disposição, cláusula, regulamento ou convenção 
individual ou coletiva que retire do advogado o direito ao recebimento 
dos honorários de sucumbência. 
 "Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB. (...) O art. 21 e seu 
parágrafo único da Lei n. 8.906/94 deve ser interpretado no sentido da 
preservação da liberdade contratual quanto à destinação dos honorários de 
sucumbência fixados judicialmente. Pela interpretação conforme conferida ao 
art. 21 e seu parágrafo único, declara-se inconstitucional o § 3º do art. 24 da Lei 
n. 8.906/94, segundo o qual ‘é nula qualquer disposição, cláusula, regulamento 
ou convenção individual ou coletiva que retire do advogado o direito ao 
recebimento dos honorários de sucumbência’. Ação direta de 
inconstitucionalidade conhecida em parte e, nessa parte, julgada parcialmente 
procedente para dar interpretação conforme ao art. 21 e seu parágrafo único e 
declarar a inconstitucionalidade do § 3º do art. 24, todos da Lei n. 8.906/94." 
(ADI 1.194, Rel. p/ o ac. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 20-5-09, Plenário, 
DJE de 11-9-09) 
Dos Honorários Advocatícios 
 
 Art. 24... 
 
 § 4º O acordo feito pelo cliente do advogado e 
a parte contrária, salvo aquiescência do 
profissional, não lhe prejudica os honorários, 
quer os convencionados, quer os concedidos 
por sentença. 
Dos Honorários Advocatícios 
 
 Art. 25. Prescreve em cinco anos a ação de 
cobrança de honorários de advogado, contado 
o prazo: 
 I - do vencimento do contrato, se houver; 
 II - do trânsito em julgado da decisão que os 
fixar; 
 III - da ultimação do serviço extrajudicial; 
 IV - da desistência ou transação; 
 V - da renúncia ou revogação do mandato. 
Dos Honorários Advocatícios 
 
 Art. 25-A. Prescreve em cinco anos a ação de 
prestação de contas pelas quantias recebidas 
pelo advogado de seu cliente, ou de terceiros 
por conta dele (art. 34, XXI).(Incluído pela Lei 
11.902/09). 
 
 Art. 26. O advogado substabelecido, com 
reserva de poderes, não pode cobrar 
honorários sem a intervenção daquele que lhe 
conferiu o substabelecimento. 
 
A ÉTICA DO ADVOGADO 
 Há duas espécies de requisitos que o indivíduo deve 
preencher para exercer a profissão de advogado: os legais e 
os pessoais. Os requisitos legais para o exercício da 
advocacia (ou seja, os decorrentes da lei: diploma de 
graduação em Direito, etc.) conferem ao profissional 
capacidade técnica e capacidade legal para o exercício da 
profissão. Quanto aos requisitos pessoais, estes não têm 
previsão legal, e dizem respeito à personalidade do advgado, 
aos seus atributos morais e intelectuais. 
 Para Jean Appleton, o advogado deve possuir três 
qualidades fundamentais: 1. cultura geral, 2. amor à 
profissão e 3. demonstração de gosto pelo seu trabalho. 
A ÉTICA DO ADVOGADO 
 No Brasil, a disciplina legal da profissão de advogado 
encontra-se na Lei nº 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e a 
Ordem dos Advogados do Brasil) e no Código de Ética e 
Disciplina editado pelo Conselho Federal da Ordem dos 
Advogados do Brasil. Outras leis, como por exemplo o 
Código de Processo Civil, trazem algumas disposições a 
respeito. 
 Em Portugal, como em todos os países pertencentes à União 
Européia, os advogados encontram-se submetidos ao 
Código de Ética dos Advogados Europeus. 
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA DENTOLOGIA 
JURÍDICA 
 O princípio fundamental da deontologia forense é o de agir 
segundo ciência e consciência, ou seja, o profissional deve 
ter o conhecimento técnico adequado, dominar as regras 
para um desempenho eficiente na atividade que exerce, 
buscando uma constante atualização quanto aos avanços e 
novas descobertas que influem decisivamente em seu 
trabalho, como por exemplo, conhecer os posicionamentos 
jurisprudenciais. 
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA DENTOLOGIA 
JURÍDICA 
 Princípios gerais da deontologia forense: 
 Conduta Ilibada: é o comportamento sem mácula, aquele 
sobre o qual nada se possa moralmente levantar e 
merecedor de confiança; responsável (arts. 31, 32 e 33 do 
EAOAB). 
 
 Dignidade e decoro Profissional: o profissional deve ser 
sincero, não utilizar malícia e jamais pleitear remuneração 
excessiva. Pode referir-se à vida pessoal, familiar e social do 
profissional em questão. 
 
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA DENTOLOGIA 
JURÍDICA 
 Princípios gerais da deontologia forense: 
 INCOMPATIBILIDADE: evitar a incompatibilidade de funções. O 
servidor público que exerce a atividade de procurador geral, por 
exemplo, não pode advogar outros interesses diferentes aos da 
procuradoria. 
 CORREÇÃO PROFISSIONAL: ritos de conduta, transparência, 
seriedade, atua com dignidade, não se aproveita do cargo. 
 COLEGUISMO: visa a realização da justiça, consciência de grupo e 
respeito aos colegas. 
 DILIGÊNCIA: atuação preventiva, presteza, zelo, escrúpulos, 
assiduidade, sensível, se preocupa com o aprimoramento. 
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA DENTOLOGIA 
JURÍDICA 
 Princípios gerais da deontologia forense: 
 DESINTERESSE: altruísmo, relega interesses pessoais em favor 
do cliente e da justiça. 
 CONFIANÇA: caráter individual, atributos pessoais. 
 FIDELIDADE: à causa da justiça, valores constitucionais, lealdade 
ao constituinte. 
 INDEPENDÊNCIA PROFISSIONAL: ausência de vínculos, 
respeito ético. (art. 2º parágrafo único, II CEOAB e art. 31, 
parágrafos 1º e 2º do EAOAB) 
 RESERVA: discreto, preserva segredos profissionais e éticos, 
preserva as partes, respeita as informações, os documentos e a 
intimidade pessoal. 
 LEALDADE E DA VERDADE: se traduz no princípio da boa-fé e da 
verdade. (art. 2º parágrafo único, II CEOAB) 
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA DENTOLOGIA 
JURÍDICA 
 Princípios gerais da deontologia forense: 
 DISCRICIONARIDADE: liberdade de escolhas, 
responsabilidade profissional, busca da qualidade de vida; 
pode convencer o cliente a interpor uma ação ou não e é seu 
direito e de sua responsabilidade a escolha da alternativa 
jurídica mais eficaz para a resolução de determinado 
problema concreto. A discrição e a reserva são 
fundamentais, devendo o advogado, por exemplo, evitar 
publicidade exagerada, utilizada no mundo do comércio 
conforme o art 5º CEOAB. 
O CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA DA OAB 
 O Código de Ética da OAB, um instrumento importante para 
que o advogado possa ter uma conduta dentro dos costumes 
e a ética profissional. 
 
 O que se pode ponderar em desfavor do Código é que o fato 
de descer a detalhes desnecessários acaba facilitando a vida 
dos profissionais desonestos, os quais têm mais facilidade 
para se defender ao argumentarem que sua conduta não se 
enquadra “exatamente” nas regras restritivas. As leis prolixas 
e detalhistas são as piores... 
O CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA DA OAB 
 O CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, ao instituir o Código de Ética e 
Disciplina, norteou-se por princípios que formam a consciência profissional do advogado e representam 
imperativos de sua conduta, tais como: os de lutar sem receio pelo primado da Justiça; pugnar pelo 
cumprimento da Constituição e pelo respeito à Lei, fazendo com que esta seja interpretada com retidão, em 
perfeita sintonia com os fins sociais a que se dirige e as exigências do bem comum; ser fiel à verdade para 
poder servirà Justiça como um de seus elementos essenciais; proceder com lealdade e boa-fé em suas 
relações profissionais e em todos os atos do seu ofício; empenhar-se na defesa das causas confiadas ao seu 
patrocínio, dando ao constituinte o amparo do Direito, e proporcionando-lhe a realização prática de seus 
legítimos interesses; comportar-se, nesse mister, com independência e altivez, defendendo com o mesmo de 
modo humildes e poderosos; exercer a advocacia com o indispensável senso profissional, mas também com 
desprendimento, jamais permitindo que o anseio de ganho material sobreleve à finalidade social do seu 
trabalho; aprimorar-se no culto dos princípios éticos e no domínio da ciência jurídica, de modo a tornar-se 
merecedor da confiança do cliente e da sociedade como um todo, pelos atributos intelectuais e pela 
probidade pessoal; agir, em suma, com a dignidade das pessoas de bem e a correção dos profissionais que 
honram e engrandecem a sua classe. 
 Inspirado nesses postulados é que o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, no uso das 
atribuições que lhe são conferidas pelos arts. 33 e 54, V, da Lei nº 8.906, de 04 de julho de 1994, aprova e 
edita este Código, exortando os advogados brasileiros à sua fiel observância. 
DA ADVOCACIA PRO BONO 
 Art. 30 CEOAB. No exercício da advocacia pro bono, e ao atuar 
como defensor nomeado, conveniado ou dativo, o advogado 
empregará o zelo e a dedicação habituais, de forma que a parte 
por ele assistida se sinta amparada e confie no seu patrocínio. 
 
 § 1º Considera-se advocacia pro bono a prestação gratuita, 
eventual e voluntária de serviços jurídicos em favor de 
instituições sociais sem fins econômicos e aos seus assistidos, 
sempre que os beneficiários não dispuserem de recursos para a 
contratação de profissional. 
 § 2º A advocacia pro bono pode ser exercida em favor de pessoas 
naturais que, igualmente, não dispuserem de recursos para, sem 
prejuízo do próprio sustento, contratar advogado. 
 § 3º A advocacia pro bono não pode ser utilizada para fins político-
partidários ou eleitorais, nem beneficiar instituições que visem a 
tais objetivos, ou como instrumento de publicidade para 
captação de clientela. 
DA ADVOCACIA PRO BONO 
 Art. 30 CEOAB. No exercício da advocacia pro bono, e ao atuar 
como defensor nomeado, conveniado ou dativo, o advogado 
empregará o zelo e a dedicação habituais, de forma que a parte 
por ele assistida se sinta amparada e confie no seu patrocínio. 
 
 § 1º Considera-se advocacia pro bono a prestação gratuita, 
eventual e voluntária de serviços jurídicos em favor de 
instituições sociais sem fins econômicos e aos seus assistidos, 
sempre que os beneficiários não dispuserem de recursos para a 
contratação de profissional. 
 § 2º A advocacia pro bono pode ser exercida em favor de pessoas 
naturais que, igualmente, não dispuserem de recursos para, sem 
prejuízo do próprio sustento, contratar advogado. 
 § 3º A advocacia pro bono não pode ser utilizada para fins político-
partidários ou eleitorais, nem beneficiar instituições que visem a 
tais objetivos, ou como instrumento de publicidade para 
captação de clientela. 
 
 
FIM

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