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ÉTICA PROFISSIONAL E ESTATUTO DA ADVOCACIA E DA OAB PARTE 2 NULIDADES DE ATOS – art. 4° DO EOAB Se os atos praticados por pessoa não inscrita na OAB, são nulos, conforme dispõe o art. 4º do Estatuto. Significa que tais atos não produzem efeitos. Atos privativos de advocacia, realizados por profissionais ou sociedades não inscritas na OAB, constituem exercício ilegal. O exercício ilegal da profissão está tipificado no art.27º da Lei de Contravenções Penais. Vale salientar que não há distinção, para caracterizar ilícito de exercício ilegal da profissão, entre pessoa não inscrita na OAB, ou advogado suspenso ou impedido, visto que em qualquer dos casos o agente não preenche os requisitos legais para o exercício da profissão NULIDADES DE ATOS – art. 4° DO EAOABGACIA A indicação de advogados para atuar nos Juizados Especiais Cíveis deverá ser feita pela Subseção ou, na sua ausência, pelo Conselho Seccional. LEMBRETE O ATO SERÁ ANULÁVEL QUANDO HOUVER ALGUMA IRREGULARIDADE NO CURSO DO PROCESSO Será considerado nulo, também, o ato praticado por advogado que não o poderia praticar, que estava impedido legalmente de exercer a profissão. ATIVIDADES SUJEITAS À LEI N. 8904/94 Importante salientar essa lei, pois ela determina que os integrantes da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, da Defensoria Pública e das Procuradorias e Consultorias Jurídicas Federais, Estaduais, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades da Administração indireta e funcional se sujeitem ao regime do Estatuto, em relação aos DIREITOS, PRERROGATIVAS E DEVERES, além de seus próprios regimentos internos. PROCURAÇÃO – ART. 5º DO EAOAB PROCURAÇÃO é o instrumento de mandato de OUTORGA DE PODERES, para que o advogado represente o cliente em juízo ou fora dele. Ad judicia é a procuração utilizada em juízo, aquela que é usada para os fins determinados no art. 105 do novo CPC. Ela autoriza a realização de todos os atos processuais, com exceção daqueles que exijam poderes especiais. A legislação exige poderes específicos para a atuação do advogado em algumas situações. ASSEMBLÉIA DE CONDOMÍNIO - O advogado, para representar seu cliente em uma assembleia de condomínio, sem a presença dele, tem que estar munido da procuração. Judicialmente, o advogado em regra precisa da procuração para atuar. Porém, alegando urgência, pode atuar sem procuração, obrigando-se a apresenta-la no prazo de 15 dias podendo prorrogado por mais 15. PROCURAÇÃO – ART. 5º DO EAOAB SE LIGA NA PROVA DA OAB Muitas vezes surgem alternativas que indicam que o advogado pode atuar em juízo sem procuração em se tratando de urgência, por 30 dias. NÃO ESTÁ CORRETO! O Correto é que ele pode atuar por 15 dias prorrogáveis por mais 15. O advogado pode RENUNCIAR aos instrumento de procuração, e quando isso ocorre ele continua responsável pelos autos por 10 dias. Tal renúncia independe da anuência do cliente. A conclusão ou desistência da causa, com ou sem extinção do mandato, obriga o advogado à devolução de bens, valores e documentos recebidos no exercício do mandato e à pormenorizada prestação de solicitadas, pelo cliente, a qualquer momento. SUBSTABELECIMENTO SUBSTABELECIMENTO é o ato através do qual o procurador compartilha ou transfere a outrem os poderes que lhe foram conferidos pelo mandante. Temos dois tipos de substabelecimento: PROCURAÇÃO – ART. 5º DO EAOAB SUBSTABELECIMENTO SEM RESERVA DE PODERES O advogado sai d processo, transferindo os poderes que lhe foram outorgados na procuração a outro advogado. SUBSTABELECIMENTO COM RESERVA DE PODERES O advogado irá ampliar os poderes que lhe foram outorgados na procuração para um ou mais advogados, mas continua com os poderes recebidos. (OAB/SP 130.o) O mandato para o advogado, para agir em juízo, a) não pode ser outorgado exclusivamente para uma sociedade de advogados. b) pode ser outorgado exclusivamente para uma sociedade de advogados, hipótese em que ficam automaticamente habilitados apenas os sócios. c) pode ser outorgado exclusivamente para uma sociedade de advogados, hipótese em que ficam automaticamente habilitados os sócios e os advogados com vínculo empregatício. d) pode ser outorgado exclusivamente para uma sociedade de advogados, ficando a cargo dela a indicação dos profissionais que ficam habilitados a agir em juízo PROCURAÇÃO – ART. 5º DO EAOAB A (OAB/RJ 30.°) O Código de Ética e Disciplina da OAB não admite: a) Que o Advogado cobre honorários por valores acima dos fixados pela Tabela de Honorários da OAB; b) Que o Advogado, no curso de um processo e contra a vontade do cliente, renuncie ao mandato que este (cliente) lhe outorgou; c) Que o Advogado inclua no anúncio de sua atividade, que ele é Mestre em Direito Privado, pela UERJ, e Membro Efetivo do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB); d) Que o Advogado, terminando da causa, só devolva os documentos do cliente mediante o pagamento de seus honorários. PROCURAÇÃO – ART. 5º DO EAOAB D (OAB/RJ 33.° – CESPE) Um advogado, ao se relacionar com o seu cliente, deve observar, entre outras normas, o Código de Ética e Disciplina da OAB. Nesse sentido, assinale a opção incorreta. a) O advogado deve informar o cliente, de maneira clara e inequívoca, quanto a eventuais riscos da sua pretensão, e das conseqüências que poderão advir da demanda. b) Concluída a causa ou arquivado o processo, presumem-se o cumprimento e a cessação do mandato. c) O mandato judicial ou extrajudicial não se extingue pelo decurso do tempo, desde que permaneça a confiança recíproca entre o outorgante e seu patrono no interesse da causa. d) O mandato judicial ou extrajudicial pode ser outorgado a sociedade de advogados, sendo exercido pelos advogados que dela façam parte no interesse do cliente, respeitada a liberdade de defesa. PROCURAÇÃO – ART. 5º DO EAOAB D a) (OAB/Nacional CESPE 2007.I) Em 5/2/2007, José Silva, advogado, notificou pessoalmente seu cliente da renúncia ao mandato outorgado nos autos de ação cível, pelo rito ordinário, ajuizada pela União. O Diário de Justiça de 8/2/2007 publicou a intimação para que as partes especificassem provas que desejavam produzir. Considerando a situação hipotética acima e o que dispõe o Estatuto da Advocacia, assinale a opção correta. a) José Silva deverá apresentar petição de especificação de provas na hipótese de seu cliente não ter constituído novo advogado nos autos. b) José Silva deverá comunicar ao seu cliente da publicação da intimação para que ele providencie outro advogado para cumpri-la. c) O juiz deve reabrir o prazo para especificação de provas porque uma das partes estava sem advogado nos autos. d) O cliente pode se dirigir diretamente ao juiz e informar as provas que pretende produzir, juntando aos autos a notificação de renúncia de seu advogado. PROCURAÇÃO – ART. 5º DO EAOAB A Em relação ao estágio profissional, é adequado que o candidato tenha conhecimento sobre a Lei 11.788/2008, a qual nos dias de hoje, regulamenta a atividade. Contudo acreditamos que eventuais questões que possam abordar o tema sejam exigidas em direito do trabalho, eis que a lei guarda relação com a matéria. ESTÁGIO PROFISSIONAL DADOSIMPORTANTES: O estágio profissional de advocacia, inclusive para graduados, é requisito necessário à inscrição no quadro de estagiários da OAB e meio adequado de aprendizagem prática. A inscrição do estagiário deve ser realizada perante o Conselho Seccional em cujo território esteja estabelecido o Curso Jurídico e perdurará pelo prazo de dois anos. O estágio profissional de advocacia pode ser oferecido pela instituição de ensino superior autorizada e credenciada, em convênio com a OAB, complementando- se a carga horária do estágio curricular supervisionado com atividades práticas típicas de advogado e de estudo do Estatuto e do Código de Ética e Disciplina, observando o tempo conjunto mínimo de 300 horas, distribuído em dois ou mais anos. ESTÁGIO PROFISSIONAL DADOS IMPORNTANTES: A complementação da carga horária no total estabelecido no convênio pode ser efetivada na forma de atividades jurídicas no núcleo de prática jurídica da instituição de ensino, na Defensoria Pública, em escritórios de advocacia ou em setores jurídicos públicos ou privados, credenciados e fiscalizados pela OAB. As atividades de estágio ministrados por instituição de ensino, para fins de convênio com a OAB, são exclusivamente práticas, incluindo a redação de atos processuais e profissionais, as rotinas processuais, a assistência e a atuação em audiência e sessões, as visitas a órgãos judiciários, a prestação de serviços e as técnicas de negociação coletiva, arbitragem e de conciliação. . ESTÁGIO PROFISSIONAL LEMBRETE O estagiário de direito pode praticar ato privativos da advocacia, desde que seja inscrito na OAB e que faça em conjunto com um advogado. Exceção: carga de processo; assinar petições; obter certidões de processo em curso ou findos. INSCRIÇÃO DO ESTAGIÁRIO ESTÁGIO PROFISSIONAL O estágio profissional de advocacia tem duração de dois anos e normalmente são realizados nos últimos anos do curso, pode ser mantido pelas respectivas universidades, pelos Conselhos da OAB ou por setores, órgãos jurídicos e escritórios de advocacia credenciados pela OAB, sendo obrigatório o estudo deste Estatuto e Código de Ética e Disciplina. EXERCÍCIO DA ADVOCACIA O advogado é indispensável à administração da justiça, exerce função social e é independente, sendo inviolável seu local de trabalho; é seu dever guardar sigilo sobre tudo que acontece no exercício profissional. A advocacia não pode estar associada a outra atividade, seja ela qual for. Porém, é lícito o exercício da advocacia e atividade contábil, de advocacia e imóveis, de advocacia e consultoria, por exemplo. Essas atividades jamais podem ser ter caráter Permanente. LEMBRETE O ADVOGADO PODE TER CONCLUÍDO QUALQUER OUTRO CURSO UNIVERSITÁRIO. PORÉM, NÃO PODE A ADVOCACIA SER EXERCIDA EM CONJUNTO COM OUTRA ATIVIDADE PROFISSIONAL. SE LIGA NA PROVA EXERCÍCIO DA ADVOCACIA Ética no exercício da Advocacia . O advogado deve não só zelar, mas velar as regras deontológicas. Ser independente – esta independência se conquista primeiro com o estudo, com a conduta e após, com a economia. Ética no exercício da Advocacia . Algumas regras básicas inseridas no Código de Ética dos Advogados e Estatuto da Advocacia: - Decoro: devemos ser verdadeiros na nossa tese; - Veracidade: questão epistemológica da teoria geral da advocacia. Advogado competente não precisa mentir. - Lealdade e Boa-Fé: com os colegas, magistrados, ministério público, clientes. A quem interessa achatar, diminuir o advogado ? Interessa a quem não tem interesse em realizar a justiça. - Reputação pessoal : fama, renome. - Aperfeiçoamento pessoal e profissional (Ex.: Escola Superior da Advocacia = oportunidade) - Bom senso - Dever de urbanidade: civilidade, cortesia. - Múnus Publico: prerrogativas, encargo, ônus, dever. EXERCÍCIO DA ADVOCACIA Defesa Judicial dos Direitos e Prerrogativas Os Presidentes do Conselho Federal, Seccional ou Subseção devem tomar as providência judiciais ou extrajudiciais para restaurar o império de Estatuto, quando tomarem conhecimento de violação de direitos ou prerrogativas. O Presidente pode designar um advogado para cumprir tais finalidades. Em inquéritos policiais ou ação penal em que o advogado figure como indicado, acusado ou ofendido deve haver representante da OAB SE LIGA NA PROVA DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE - Código de Ética da OAB As disposições constantes do Código de ÉTICA da OAB tem força obrigatória, não compondo-se apenas de uma extensa lista de recomendações, eis que o art. 36, II do Estatuto da Advocacia (Lei 8.906 de 4 de julho de 1994), estabelece a pena de censura para qualquer violação das regras do Código de ÉTICA da OAB, portanto, constitui-se de diversos preceitos éticos e são deveres a serem observados pelo advogado no exercício de sua profissão. DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE - Código de Ética da OAB TRANSPARÊNCIA NA RELAÇÃO COM O CLIENTE – Informações quanto a riscos e conseqüências. DEVOLUÇÃO DE BENS, VALORES E DOCUMENTOS, na conclusão ou desistência da causa, com ou sem a extinção do mandato. Também obriga-se a prestar informações a qualquer momento. Concluída a causa ou arquivado o processo, presumem-se o cumprimento e a cessação do mandato. DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE - Código de Ética da OAB O advogado NÃO DEVE ACEITAR PROCURAÇÃO DE QUEM JÁ TENHA PATRONO CONSTITUÍDO, sem prévio conhecimento deste, salvo por motivo justo ou para adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis. O advogado NÃO DEVE DEIXAR AO ABANDONO OU AO DESAMPARO os feitos, sem motivo justo e comprovada ciência do constituinte. A RENÚNCIA ao patrocínio implica omissão do motivo e a continuidade da responsabilidade profissional do advogado ou escritório de advocacia, durante o prazo estabelecido em lei; NÃO EXCLUI, todavia, a RESPONSABILIDADE PELOS DANOS CAUSADOS DOLOSA OU CULPOSAMENTE AOS CLIENTES OU A TERCEIROS. DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE - Código de Ética da OAB A REVOGAÇÃO DO MANDATO JUDICIAL POR VONTADE DO CLIENTE não o desobriga do pagamento das verbas honorárias contratadas, bem como não retira o direito do advogado de receber o quanto lhe seja devido em eventual verba honorária de sucumbência, calculada proporcionalmente, em face do serviço efetivamente prestado. O MANDATO JUDICIAL ou EXTRAJUDICIAL deve ser outorgado individualmente aos advogados que integrem sociedade de que façam parte, e será exercido no interesse do cliente, respeitada a liberdade de defesa. O mandato judicial ou extrajudicial não se extingue pelo decurso de tempo, desde que permaneça a confiança recíproca entre o outorgante e o seu patrono no interesse da causa. DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE - Código de Ética da OAB Os advogados integrantes da mesma sociedade profissional, ou reunidos em caráter permanente para cooperação recíproca, NÃO PODEM REPRESENTAR EM JUÍZO CLIENTES COM INTERESSES OPOSTOS. Sobrevindo conflitos de interesse entre seus constituintes, e não estando acordes os interessados, com a devida prudência e discernimento, optará o advogado por um dos mandatos, renunciando aos demais, resguardado o sigilo profissional. O advogado, ao postular em nome de terceiros, contra ex- cliente ou exempregador, judicial e extrajudicialmente,deve resguardar o segredo profissional e as informações reservadas ou privilegiadas que lhe tenham sido confiadas. (Orientação do Conselho Federal da OAB = Prazo de 2 anos) DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE - Código de Ética da OAB Os advogados integrantes da mesma sociedade profissional, ou reunidos em caráter permanente para cooperação recíproca, NÃO PODEM REPRESENTAR EM JUÍZO CLIENTES COM INTERESSES OPOSTOS. Sobrevindo conflitos de interesse entre seus constituintes, e não estando acordes os interessados, com a devida prudência e discernimento, optará o advogado por um dos mandatos, renunciando aos demais, resguardado o sigilo profissional. O advogado, ao postular em nome de terceiros, contra ex- cliente ou ex-empregador, judicial e extrajudicialmente, deve resguardar o segredo profissional e as informações reservadas ou privilegiadas que lhe tenham sido confiadas. (Orientação do Conselho Federal da OAB = Prazo de 2 anos) DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE - Código de Ética da OAB O advogado deve abster-se de patrocinar causa contrária à ética, à moral ou à validade de ato jurídico em que tenha colaborado, orientado ou conhecido em consulta; da mesma forma, deve declinar seu impedimento ético quando tenha sido convidado pela outra parte, se esta lhe houver revelado segredos ou obtido seu parecer. É direito e dever do advogado assumir a defesa criminal, sem considerar sua própria opinião sobre a culpa do acusado. O advogado não é obrigado a aceitar a imposição de seu cliente que pretenda ver com ele atuando outros advogados, nem aceitar a indicação de outro profissional para com ele trabalhar no processo. DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE - Código de Ética da OAB É DEFESO ao advogado funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e preposto do empregador ou cliente. O substabelecimento do mandato, com reserva de poderes, é ato pessoal do advogado da causa. 1. O substabelecimento do mandato sem reservas de poderes exige o prévio e inequívoco conhecimento do cliente. 2 O substabelecido com reserva de poderes deve ajustar antecipadamente seus honorários com o substabelecente. Dos Honorários Advocatícios Art. 48. A prestação de serviços profissionais por advogado, individualmente ou integrado em sociedades, será contratada, preferentemente, por escrito. § 1º O contrato de prestação de serviços de advocacia não exige forma especial, devendo estabelecer, porém, com clareza e precisão, o seu objeto, os honorários ajustados, a forma de pagamento, a extensão do patrocínio, esclarecendo se este abrangerá todos os atos do processo ou limitar-se-á a determinado grau de jurisdição, além de dispor sobre a hipótese de a causa encerrar-se mediante transação ou acordo. § 2º A compensação de créditos, pelo advogado, de importâncias devidas ao cliente, somente será admissível quando o contrato de prestação de serviços a autorizar ou quando houver autorização especial do cliente para esse fim, por este firmada. Dos Honorários Advocatícios Art. 48. NCEOAB § 3º O contrato de prestação de serviços poderá dispor sobre a forma de contratação de profissionais para serviços auxiliares, bem como sobre o pagamento de custas e emolumentos, os quais, na ausência de disposição em contrário, presumem-se devam ser atendidos pelo cliente. Caso o contrato preveja que o advogado antecipe tais despesas, ser-lhe-á lícito reter o respectivo valor atualizado, no ato de prestação de contas, mediante comprovação documental. § 4º As disposições deste capítulo aplicam-se à mediação, à conciliação, à arbitragem ou a qualquer outro método adequado de solução dos conflitos. § 5º É vedada, em qualquer hipótese, a diminuição dos honorários contratados em decorrência da solução do litígio por qualquer mecanismo adequado de solução extrajudicial. § 6º Deverá o advogado observar o valor mínimo da Tabela de Honorários instituída pelo respectivo Conselho Seccional onde for realizado o serviço, inclusive aquele referente às diligências, sob pena de caracterizar-se aviltamento de honorários. § 7º O advogado promoverá, preferentemente, de forma destacada a execução dos honorários contratuais ou sucumbenciais. Dos Honorários Advocatícios NCEOAB Art. 49. Os honorários profissionais devem ser fixados com moderação, atendidos os elementos seguintes: I - a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade das questões versadas; II - o trabalho e o tempo a ser empregados; III - a possibilidade de ficar o advogado impedido de intervir em outros casos, ou de se desavir com outros clientes ou terceiros; IV - o valor da causa, a condição econômica do cliente e o proveito para este resultante do serviço profissional; V - o caráter da intervenção, conforme se trate de serviço a cliente eventual, frequente ou constante; VI - o lugar da prestação dos serviços, conforme se trate do domicílio do advogado ou de outro; VII - a competência do profissional; VIII - a praxe do foro sobre trabalhos análogos. Dos Honorários Advocatícios Art. 22 Estatuto da OAB § 1º O advogado, quando indicado para patrocinar causa de juridicamente necessitado, no caso de impossibilidade da Defensoria Pública no local da prestação de serviço, tem direito aos honorários fixados pelo juiz, segundo tabela organizada pelo Conselho Seccional da OAB, e pagos pelo Estado. § 2º Na falta de estipulação ou de acordo, os honorários são fixados por arbitramento judicial, em remuneração compatível com o trabalho e o valor econômico da questão, não podendo ser inferiores aos estabelecidos na tabela organizada pelo Conselho Seccional da OAB. § 3º Salvo estipulação em contrário, um terço dos honorários é devido no início do serviço, outro terço até a decisão de primeira instância e o restante no final. Dos Honorários Advocatícios Art. 22. A prestação de serviço profissional assegura aos inscritos na OAB o direito aos honorários convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e aos de sucumbência. “Tratando-se de sucumbência recíproca, e por não haver, um dos litigantes, decaído de parte mínima do pedido, torna-se inaplicável o critério previsto no parágrafo único do art. 21 do CPC, legitimando-se, em conseqüência, a distribuição proporcional, entre os sujeitos parciais da relação processual, das despesas e da verba honorária.” (RE 423.908-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 15-12-09, 2ª Turma, DJE de 19-2-10) Dos Honorários Advocatícios Art. 22... Estatuto da OAB § 4º Se o advogado fizer juntar aos autos o seu contrato de honorários antes de expedir-se o mandado de levantamento ou precatório, o juiz deve determinar que lhe sejam pagos diretamente, por dedução da quantia a ser recebida pelo constituinte, salvo se este provar que já os pagou. § 5º O disposto neste artigo não se aplica quando se tratar de mandato outorgado por advogado para defesa em processo oriundo de ato ou omissão praticada no exercício da profissão. Dos Honorários Advocatícios Art. 23. Os honorários incluídos na condenação, por arbitramento ou sucumbência, pertencem ao advogado, tendo este direito autônomo para executar a sentença nesta parte, podendo requerer que o precatório, quando necessário, seja expedido em seu favor. NOVO: “No que concerne à fixação de honorários, esta Corte firmou entendimento segundo o qual a necessidade de condenação em verbas de sucumbência deve ser analisada pelo Juízo de origem.” (AI 737.610-AgR, voto do Rel. Min. Presidente Gilmar Mendes, julgamento em 16-12-09, Plenário, DJE de 12-2-10). Vide:RE 556.592-AgR, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 17-6-08, 2ª Turma, DJE de 1º-8-08. Dos Honorários Advocatícios Art. 24. A decisão judicial que fixar ou arbitrar honorários e o contrato escrito que os estipular são títulos executivos e constituem crédito privilegiado na falência, concordata, concurso de credores, insolvência civil e liquidação extrajudicial. § 1º A execução dos honorários pode ser promovida nos mesmos autos da ação em que tenha atuado o advogado, se assim lhe convier. § 2º Na hipótese de falecimento ou incapacidade civil do advogado, os honorários de sucumbência, proporcionais ao trabalho realizado, são recebidos por seus sucessores ou representantes legais. Dos Honorários Advocatícios Art. 24... § 3º É nula qualquer disposição, cláusula, regulamento ou convenção individual ou coletiva que retire do advogado o direito ao recebimento dos honorários de sucumbência. "Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB. (...) O art. 21 e seu parágrafo único da Lei n. 8.906/94 deve ser interpretado no sentido da preservação da liberdade contratual quanto à destinação dos honorários de sucumbência fixados judicialmente. Pela interpretação conforme conferida ao art. 21 e seu parágrafo único, declara-se inconstitucional o § 3º do art. 24 da Lei n. 8.906/94, segundo o qual ‘é nula qualquer disposição, cláusula, regulamento ou convenção individual ou coletiva que retire do advogado o direito ao recebimento dos honorários de sucumbência’. Ação direta de inconstitucionalidade conhecida em parte e, nessa parte, julgada parcialmente procedente para dar interpretação conforme ao art. 21 e seu parágrafo único e declarar a inconstitucionalidade do § 3º do art. 24, todos da Lei n. 8.906/94." (ADI 1.194, Rel. p/ o ac. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 20-5-09, Plenário, DJE de 11-9-09) Dos Honorários Advocatícios Art. 48. A prestação de serviços profissionais por advogado, individualmente ou integrado em sociedades, será contratada, preferentemente, por escrito. § 1º O contrato de prestação de serviços de advocacia não exige forma especial, devendo estabelecer, porém, com clareza e precisão, o seu objeto, os honorários ajustados, a forma de pagamento, a extensão do patrocínio, esclarecendo se este abrangerá todos os atos do processo ou limitar-se-á a determinado grau de jurisdição, além de dispor sobre a hipótese de a causa encerrar-se mediante transação ou acordo. § 2º A compensação de créditos, pelo advogado, de importâncias devidas ao cliente, somente será admissível quando o contrato de prestação de serviços a autorizar ou quando houver autorização especial do cliente para esse fim, por este firmada. Dos Honorários Advocatícios Art. 48. NCEOAB § 3º O contrato de prestação de serviços poderá dispor sobre a forma de contratação de profissionais para serviços auxiliares, bem como sobre o pagamento de custas e emolumentos, os quais, na ausência de disposição em contrário, presumem-se devam ser atendidos pelo cliente. Caso o contrato preveja que o advogado antecipe tais despesas, ser-lhe-á lícito reter o respectivo valor atualizado, no ato de prestação de contas, mediante comprovação documental. § 4º As disposições deste capítulo aplicam-se à mediação, à conciliação, à arbitragem ou a qualquer outro método adequado de solução dos conflitos. § 5º É vedada, em qualquer hipótese, a diminuição dos honorários contratados em decorrência da solução do litígio por qualquer mecanismo adequado de solução extrajudicial. § 6º Deverá o advogado observar o valor mínimo da Tabela de Honorários instituída pelo respectivo Conselho Seccional onde for realizado o serviço, inclusive aquele referente às diligências, sob pena de caracterizar-se aviltamento de honorários. § 7º O advogado promoverá, preferentemente, de forma destacada a execução dos honorários contratuais ou sucumbenciais. Dos Honorários Advocatícios NCEOAB Art. 49. Os honorários profissionais devem ser fixados com moderação, atendidos os elementos seguintes: I - a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade das questões versadas; II - o trabalho e o tempo a ser empregados; III - a possibilidade de ficar o advogado impedido de intervir em outros casos, ou de se desavir com outros clientes ou terceiros; IV - o valor da causa, a condição econômica do cliente e o proveito para este resultante do serviço profissional; V - o caráter da intervenção, conforme se trate de serviço a cliente eventual, frequente ou constante; VI - o lugar da prestação dos serviços, conforme se trate do domicílio do advogado ou de outro; VII - a competência do profissional; VIII - a praxe do foro sobre trabalhos análogos. Dos Honorários Advocatícios Art. 22 Estatuto da OAB § 1º O advogado, quando indicado para patrocinar causa de juridicamente necessitado, no caso de impossibilidade da Defensoria Pública no local da prestação de serviço, tem direito aos honorários fixados pelo juiz, segundo tabela organizada pelo Conselho Seccional da OAB, e pagos pelo Estado. § 2º Na falta de estipulação ou de acordo, os honorários são fixados por arbitramento judicial, em remuneração compatível com o trabalho e o valor econômico da questão, não podendo ser inferiores aos estabelecidos na tabela organizada pelo Conselho Seccional da OAB. § 3º Salvo estipulação em contrário, um terço dos honorários é devido no início do serviço, outro terço até a decisão de primeira instância e o restante no final. Dos Honorários Advocatícios Art. 22. A prestação de serviço profissional assegura aos inscritos na OAB o direito aos honorários convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e aos de sucumbência. “Tratando-se de sucumbência recíproca, e por não haver, um dos litigantes, decaído de parte mínima do pedido, torna-se inaplicável o critério previsto no parágrafo único do art. 21 do CPC, legitimando-se, em conseqüência, a distribuição proporcional, entre os sujeitos parciais da relação processual, das despesas e da verba honorária.” (RE 423.908-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 15-12-09, 2ª Turma, DJE de 19-2-10) Dos Honorários Advocatícios Art. 22... Estatuto da OAB § 4º Se o advogado fizer juntar aos autos o seu contrato de honorários antes de expedir-se o mandado de levantamento ou precatório, o juiz deve determinar que lhe sejam pagos diretamente, por dedução da quantia a ser recebida pelo constituinte, salvo se este provar que já os pagou. § 5º O disposto neste artigo não se aplica quando se tratar de mandato outorgado por advogado para defesa em processo oriundo de ato ou omissão praticada no exercício da profissão. Dos Honorários Advocatícios Art. 23. Os honorários incluídos na condenação, por arbitramento ou sucumbência, pertencem ao advogado, tendo este direito autônomo para executar a sentença nesta parte, podendo requerer que o precatório, quando necessário, seja expedido em seu favor. NOVO: “No que concerne à fixação de honorários, esta Corte firmou entendimento segundo o qual a necessidade de condenação em verbas de sucumbência deve ser analisada pelo Juízo de origem.” (AI 737.610-AgR, voto do Rel. Min. Presidente Gilmar Mendes, julgamento em 16-12-09, Plenário, DJE de 12-2-10). Vide: RE 556.592-AgR, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 17-6-08, 2ª Turma, DJE de 1º-8-08. Dos Honorários Advocatícios Art. 24. A decisão judicial que fixar ou arbitrar honorários e o contrato escrito que os estipular são títulos executivos e constituem crédito privilegiado na falência, concordata, concurso de credores, insolvência civile liquidação extrajudicial. § 1º A execução dos honorários pode ser promovida nos mesmos autos da ação em que tenha atuado o advogado, se assim lhe convier. § 2º Na hipótese de falecimento ou incapacidade civil do advogado, os honorários de sucumbência, proporcionais ao trabalho realizado, são recebidos por seus sucessores ou representantes legais. Dos Honorários Advocatícios Art. 24... § 3º É nula qualquer disposição, cláusula, regulamento ou convenção individual ou coletiva que retire do advogado o direito ao recebimento dos honorários de sucumbência. "Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB. (...) O art. 21 e seu parágrafo único da Lei n. 8.906/94 deve ser interpretado no sentido da preservação da liberdade contratual quanto à destinação dos honorários de sucumbência fixados judicialmente. Pela interpretação conforme conferida ao art. 21 e seu parágrafo único, declara-se inconstitucional o § 3º do art. 24 da Lei n. 8.906/94, segundo o qual ‘é nula qualquer disposição, cláusula, regulamento ou convenção individual ou coletiva que retire do advogado o direito ao recebimento dos honorários de sucumbência’. Ação direta de inconstitucionalidade conhecida em parte e, nessa parte, julgada parcialmente procedente para dar interpretação conforme ao art. 21 e seu parágrafo único e declarar a inconstitucionalidade do § 3º do art. 24, todos da Lei n. 8.906/94." (ADI 1.194, Rel. p/ o ac. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 20-5-09, Plenário, DJE de 11-9-09) Dos Honorários Advocatícios Art. 24... § 4º O acordo feito pelo cliente do advogado e a parte contrária, salvo aquiescência do profissional, não lhe prejudica os honorários, quer os convencionados, quer os concedidos por sentença. Dos Honorários Advocatícios Art. 25. Prescreve em cinco anos a ação de cobrança de honorários de advogado, contado o prazo: I - do vencimento do contrato, se houver; II - do trânsito em julgado da decisão que os fixar; III - da ultimação do serviço extrajudicial; IV - da desistência ou transação; V - da renúncia ou revogação do mandato. Dos Honorários Advocatícios Art. 25-A. Prescreve em cinco anos a ação de prestação de contas pelas quantias recebidas pelo advogado de seu cliente, ou de terceiros por conta dele (art. 34, XXI).(Incluído pela Lei 11.902/09). Art. 26. O advogado substabelecido, com reserva de poderes, não pode cobrar honorários sem a intervenção daquele que lhe conferiu o substabelecimento. A ÉTICA DO ADVOGADO Há duas espécies de requisitos que o indivíduo deve preencher para exercer a profissão de advogado: os legais e os pessoais. Os requisitos legais para o exercício da advocacia (ou seja, os decorrentes da lei: diploma de graduação em Direito, etc.) conferem ao profissional capacidade técnica e capacidade legal para o exercício da profissão. Quanto aos requisitos pessoais, estes não têm previsão legal, e dizem respeito à personalidade do advgado, aos seus atributos morais e intelectuais. Para Jean Appleton, o advogado deve possuir três qualidades fundamentais: 1. cultura geral, 2. amor à profissão e 3. demonstração de gosto pelo seu trabalho. A ÉTICA DO ADVOGADO No Brasil, a disciplina legal da profissão de advogado encontra-se na Lei nº 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil) e no Código de Ética e Disciplina editado pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. Outras leis, como por exemplo o Código de Processo Civil, trazem algumas disposições a respeito. Em Portugal, como em todos os países pertencentes à União Européia, os advogados encontram-se submetidos ao Código de Ética dos Advogados Europeus. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA DENTOLOGIA JURÍDICA O princípio fundamental da deontologia forense é o de agir segundo ciência e consciência, ou seja, o profissional deve ter o conhecimento técnico adequado, dominar as regras para um desempenho eficiente na atividade que exerce, buscando uma constante atualização quanto aos avanços e novas descobertas que influem decisivamente em seu trabalho, como por exemplo, conhecer os posicionamentos jurisprudenciais. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA DENTOLOGIA JURÍDICA Princípios gerais da deontologia forense: Conduta Ilibada: é o comportamento sem mácula, aquele sobre o qual nada se possa moralmente levantar e merecedor de confiança; responsável (arts. 31, 32 e 33 do EAOAB). Dignidade e decoro Profissional: o profissional deve ser sincero, não utilizar malícia e jamais pleitear remuneração excessiva. Pode referir-se à vida pessoal, familiar e social do profissional em questão. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA DENTOLOGIA JURÍDICA Princípios gerais da deontologia forense: INCOMPATIBILIDADE: evitar a incompatibilidade de funções. O servidor público que exerce a atividade de procurador geral, por exemplo, não pode advogar outros interesses diferentes aos da procuradoria. CORREÇÃO PROFISSIONAL: ritos de conduta, transparência, seriedade, atua com dignidade, não se aproveita do cargo. COLEGUISMO: visa a realização da justiça, consciência de grupo e respeito aos colegas. DILIGÊNCIA: atuação preventiva, presteza, zelo, escrúpulos, assiduidade, sensível, se preocupa com o aprimoramento. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA DENTOLOGIA JURÍDICA Princípios gerais da deontologia forense: DESINTERESSE: altruísmo, relega interesses pessoais em favor do cliente e da justiça. CONFIANÇA: caráter individual, atributos pessoais. FIDELIDADE: à causa da justiça, valores constitucionais, lealdade ao constituinte. INDEPENDÊNCIA PROFISSIONAL: ausência de vínculos, respeito ético. (art. 2º parágrafo único, II CEOAB e art. 31, parágrafos 1º e 2º do EAOAB) RESERVA: discreto, preserva segredos profissionais e éticos, preserva as partes, respeita as informações, os documentos e a intimidade pessoal. LEALDADE E DA VERDADE: se traduz no princípio da boa-fé e da verdade. (art. 2º parágrafo único, II CEOAB) PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA DENTOLOGIA JURÍDICA Princípios gerais da deontologia forense: DISCRICIONARIDADE: liberdade de escolhas, responsabilidade profissional, busca da qualidade de vida; pode convencer o cliente a interpor uma ação ou não e é seu direito e de sua responsabilidade a escolha da alternativa jurídica mais eficaz para a resolução de determinado problema concreto. A discrição e a reserva são fundamentais, devendo o advogado, por exemplo, evitar publicidade exagerada, utilizada no mundo do comércio conforme o art 5º CEOAB. O CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA DA OAB O Código de Ética da OAB, um instrumento importante para que o advogado possa ter uma conduta dentro dos costumes e a ética profissional. O que se pode ponderar em desfavor do Código é que o fato de descer a detalhes desnecessários acaba facilitando a vida dos profissionais desonestos, os quais têm mais facilidade para se defender ao argumentarem que sua conduta não se enquadra “exatamente” nas regras restritivas. As leis prolixas e detalhistas são as piores... O CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA DA OAB O CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, ao instituir o Código de Ética e Disciplina, norteou-se por princípios que formam a consciência profissional do advogado e representam imperativos de sua conduta, tais como: os de lutar sem receio pelo primado da Justiça; pugnar pelo cumprimento da Constituição e pelo respeito à Lei, fazendo com que esta seja interpretada com retidão, em perfeita sintonia com os fins sociais a que se dirige e as exigências do bem comum; ser fiel à verdade para poder servirà Justiça como um de seus elementos essenciais; proceder com lealdade e boa-fé em suas relações profissionais e em todos os atos do seu ofício; empenhar-se na defesa das causas confiadas ao seu patrocínio, dando ao constituinte o amparo do Direito, e proporcionando-lhe a realização prática de seus legítimos interesses; comportar-se, nesse mister, com independência e altivez, defendendo com o mesmo de modo humildes e poderosos; exercer a advocacia com o indispensável senso profissional, mas também com desprendimento, jamais permitindo que o anseio de ganho material sobreleve à finalidade social do seu trabalho; aprimorar-se no culto dos princípios éticos e no domínio da ciência jurídica, de modo a tornar-se merecedor da confiança do cliente e da sociedade como um todo, pelos atributos intelectuais e pela probidade pessoal; agir, em suma, com a dignidade das pessoas de bem e a correção dos profissionais que honram e engrandecem a sua classe. Inspirado nesses postulados é que o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelos arts. 33 e 54, V, da Lei nº 8.906, de 04 de julho de 1994, aprova e edita este Código, exortando os advogados brasileiros à sua fiel observância. DA ADVOCACIA PRO BONO Art. 30 CEOAB. No exercício da advocacia pro bono, e ao atuar como defensor nomeado, conveniado ou dativo, o advogado empregará o zelo e a dedicação habituais, de forma que a parte por ele assistida se sinta amparada e confie no seu patrocínio. § 1º Considera-se advocacia pro bono a prestação gratuita, eventual e voluntária de serviços jurídicos em favor de instituições sociais sem fins econômicos e aos seus assistidos, sempre que os beneficiários não dispuserem de recursos para a contratação de profissional. § 2º A advocacia pro bono pode ser exercida em favor de pessoas naturais que, igualmente, não dispuserem de recursos para, sem prejuízo do próprio sustento, contratar advogado. § 3º A advocacia pro bono não pode ser utilizada para fins político- partidários ou eleitorais, nem beneficiar instituições que visem a tais objetivos, ou como instrumento de publicidade para captação de clientela. DA ADVOCACIA PRO BONO Art. 30 CEOAB. No exercício da advocacia pro bono, e ao atuar como defensor nomeado, conveniado ou dativo, o advogado empregará o zelo e a dedicação habituais, de forma que a parte por ele assistida se sinta amparada e confie no seu patrocínio. § 1º Considera-se advocacia pro bono a prestação gratuita, eventual e voluntária de serviços jurídicos em favor de instituições sociais sem fins econômicos e aos seus assistidos, sempre que os beneficiários não dispuserem de recursos para a contratação de profissional. § 2º A advocacia pro bono pode ser exercida em favor de pessoas naturais que, igualmente, não dispuserem de recursos para, sem prejuízo do próprio sustento, contratar advogado. § 3º A advocacia pro bono não pode ser utilizada para fins político- partidários ou eleitorais, nem beneficiar instituições que visem a tais objetivos, ou como instrumento de publicidade para captação de clientela. FIM
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