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Observações nas organizações de pequeno porte Recrutar, selecionar e contratar funcionários: geralmente as organizações de pequeno porte não possuem uma área ou setor específico para desenvolver tais processos, sendo eles realizados pelo setor de recursos humanos ou por um profissional da organização que desempenha a função de gestor de pessoas. Os métodos utilizados, em geral, são os mais tradicionais e simples. Preparar, treinar e acompanhar funcionários: toda tarefa exige um profissional com habilidades e competências para desempenhá-la. Nas organizações que não possuem uma área ou setor específico para treinamento, a formação e o acompanhamento do funcionário são feitas, quase sempre, pelo seu gestor imediato. Muitas organizações utilizam-se de consultoria ou serviços oferecidos por outras organizações. Recompensar funcionários: as formas de recompensas nas organizações pequenas podem ser indiretas e assistemáticas, dependendo, muitas vezes, da boa vontade dos gestores. Avaliar e excluir funcionários: a avaliação e demissão são, também, processos inerentes ao mundo do trabalho. Todavia, em algumas instituições esses procedimentos podem ser indiretos e assistemáticos e depender, também, da compreensão do gestor. Com efeito, as organizações de pequeno e médio porte reconhecem que precisam modernizar os seus processos para poder crescer ou, no mínimo, sobreviver. No contexto do mundo competitivo, a gestão de pessoas é hoje um imperativo e o diferencial no trabalho de qualquer organização, seja ela pequena ou grande. Contribuições do profissional da Pedagogia Vamos reforçar algumas contribuições que o profissional de pedagogia pode dar à gestão de pessoas, independente do tamanho e do tipo de organização: A elaboração de um programa de formação requer a definição de conteúdos a serem ensinados e sua tradução em objetivos de aprendizagem. Significa, também, propor metodologias e situações de aprendizagens que considerem e levem em conta o conhecimento do profissional e que estabeleça a relação entre a teoria e a prática, ou seja, identifique as teorias subjacentes às atividades de aprendizagens. Além disso, a formação é um processo contínuo e permanente. É preciso sempre suscitar no profissional o desejo de aprender, bem como a autonomia e responsabilidade com seu próprio crescimento e aperfeiçoamento pessoal e profissional. A formação deve possibilitar o enfretamento e os dilemas éticos da profissão. Isso significa lutar contra os preconceitos e as discriminações sexuais, étnicas e sociais e desenvolver o senso de responsabilidade, a solidariedade e o sentimento de justiça. As propostas de formação devem utilizar as novas tecnologias da informação e da comunicação nas suas múltiplas situações e contextos. O trabalho em equipe requer a elaboração de um projeto de equipe, com estratégias diferenciadas e com um fluxo claro de comunicação. A equipe e seu gestor precisam saber enfrentar e analisar em conjunto situações complexas, práticas e problemas profissionais, bem como administrar crises ou conflitos interpessoais.
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