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COORDENAÇÃO Prof. MsC Nelson Kian CONCEITO Ø Uma a%vidade motora ú%l, adequada e harmônica. Ø Exige a intervenção de mecanismos reguladores de alta complexidade. Ø Depende de um sistema funcional cujo embasamento é proporcionado pela sensibilidade profunda e cerebelo. COORDENAÇÃO MUSCULAR Aferências sensitivas (feixe grácil e cuneiforme) Coordenação motora normal Sentido de movimento e de posição – proporcionados pelas: Informam o cerebelo e córtex cerebral CEREBELO Ø Coërs – centro da coordenação motora – servomecanismo. Atua por retroação para estabilizar os comandos motores. Ø De maneira prá?ca pode ser dividido em 2 partes: -‐ Paleocerebelo – mais an?go, regula a motricidade automá?ca, tono postural está?co e ciné?co. -‐ Neocerebelo – representado por quase todos os hemisférios cerebelares, regula a motricidade voluntária. Ø Arquicerebelo – responsável pela regulação do equilíbrio. Ø Servomecanismo – princípio da autocorreção nas máquinas e nos animais que lhes permite adaptarem-‐ se a novos e novas situações. COORDENAÇÃO MUSCULAR Informações do córtex cerebral para cada comando motor (via córtico- ponto-cerebelar Informações dos músculos em relação aos movimentos a ser efetuado (vias espinocerebelares) Informações central e periférica – envia sinal ao córtex motor (via cerebelorrubrotalamocortical) Pode modificar as informações aos músculos – movimento mais adequado e harmônico Informações do labirinto COORDENAÇÃO Ø Alterações da coordenação -‐ os distúrbios da coordenação muscular são genericamente denominados ataxias. -‐ Ataxia sensi%va – comprome?mento das estruturas sensi?vas profundas -‐ Ataxia cerebelar – comprome?mento do cerebelo e/ou de vias a ele relacionadas. -‐ Ataxia sensi%vocerebelar – ataxia mista. EXPLORAÇÃO Ø A coordenação motora (taxia) pode ser explorada de forma está?ca (sinal de Romberg) e dinâmica (prova índex-‐nariz, calcanhar-‐joelho, marcha). EXPLORAÇÃO Ø SINAL DE ROMBERG – indivíduo em posição ereta, pés unidos e olhos fechados, por 25-‐30 seg. -‐ Posi%vo – aparecimento de oscilações corpóreas, podendo a queda sobrevir em qualquer direção. Ø sugere ataxia cerebelar, alteração da propriocepção, degeneração subaguda combinada da medula, neuropa?a diabé?ca, neuropa?a diSérica. EXPLORAÇÃO Ø SINAL DE ROMBERG SENSIBILIZADO – indivíduo em posição ereta, um pé a frente do outro e olhos fechados, por 25-‐30 seg. -‐ Posi%vo – aparecimento de oscilações corpóreas, podendo a queda sobrevir em qualquer direção. EXPLORAÇÃO Ø PROVA ÍNDEX –NARIZ – indivíduo com os ombros abduzidos a 90◦, cotovelos estendidos. Em seguida, pede-‐se para tocar a ponto do nariz com a ponta do indicador. A prova de se realizada inicialmente com os olhos abertos e posteriormente fechados -‐ Distúrbios da sensibilidade profunda – não consegue a?ngir o alvo ou o faz de modo imperfeito, se agrava com os olhos fechados. -‐ Cerebelopatas -‐ frequentemente ultrapassam o alvo (hipermetria), sendo o movimento feito por etapas decomposição do movimento). A dismetria do cerebelopata não melhora com o controle visual. -‐ Variantes – índex-‐orelha, índex-‐dedo do examinador. EXPLORAÇÃO Ø PROVA ÍNDEX –NARIZ Ø PROVA ÍNDEX –DEDO DO EXAMINADOR EXPLORAÇÃO Ø PROVA CALCANHAR-‐JOELHO – indivíduo em decúbito dorsal e com ambos os MMII estendidos, deve tocar o seu joelho com a ponta do calcanhar do lado oposto. A prova deve ser repe?da diversas vezes com os olhos abertos e fechados. A sensibilização da prova é feita ordenando-‐se para deslizar o calcanhar ao longo da crista da Xbia, após ter tocado o joelho. -‐ Distúrbios da sensibilidade profunda – não consegue a?ngir o alvo ou o faz de modo imperfeito, se agrava com os olhos fechados. -‐ Cerebelopatas -‐ frequentemente ultrapassam o alvo (hipermetria), sendo o movimento feito por etapas decomposição do movimento). A dismetria do cerebelopata não melhora com o controle visual. EXPLORAÇÃO Ø PROVA DOS BRAÇOS ESTENDIDOS – indivíduo em pé ou sentado com os olhos fechados. Deve elevar os MMSS estendidos até o plano horizontal. Ø -‐ Lesões unilaterais do cerebelo -‐ o membro superior ipsilateral à lesão desvia-‐se para fora em abdução. Ø -‐ Lesões bilaterais -‐ abdução dos 2 MMSS (Lange). Ø -‐ Distúrbios sensi%vos profundos – durante a prova com os olhos fechados, o aparecimento de discretos movimentos involuntários nas extremidades distais (dedos) numa tenta?va de localizar seus segmentos no espaço é frequente, ou então pode ocorrer desvios e queda do membro sem que o paciente perceba a mudança. EXPLORAÇÃO Ø PROVA DOS MOVIMENTOS ALTERNATIVOS – pede-‐se ao indivíduo que efetue, com a maior velocidade possível, movimentos sucessivos de pronação e supinação; Ø -‐ Indivíduo normal -‐ isso é possível Ø -‐ Cerebelopatas -‐ com lesão unilateral, o movimento é mais lento no lado afetado, sendo mal executado, podendo até se fazer impossível Ø A função assim explorada é denominada diadococinesia e seu distúrbio adiadococinesia.EXPLORAÇÃO Ø PROVA DE STEWART-‐HOLMES (Prova do rechaço) – pede-‐se ao indivíduo, que deve estar sentado, para executar uma flexão do cotovelo contra resistência oposta pelo examinador que bruscamente re?ra esta oposição. Ø -‐ Distúrbio Cerebelar -‐ o antebraço não pode frear seu movimento (assinergia muscular), indo se chocar violentamente contra a região peitoral do indivíduo. Ø Posi?vo – comum nos cerebelopatas, pode ser encontrado em casos de hipotonia, défict motor periférico.
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