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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ Acadêmicos: Polliana Rodrigues Gonçalves RA: 201607451557 Waldemar Vargas Ramos RA: 201602339945 Yasmim Campos Benites RA: 201602100624 MOLAS HELICOIDAIS Relatório nº 4 09 De Novembro de 2016 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO.................................................................................................3 2 OBJETIVOS ....................................................................................................5 3 MATERIAIS UTILIZADOS...............................................................................6 4 PROCEDIMENTOS..........................................................................................7 Procedimento 1..........................................................................................7 Procedimento 2..........................................................................................8 5 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS........................................................9 6 CONCLUSÃO...................................................................................................15 7 REFERÊNCIAS.................................................................................................16 INTRODUÇÃO Força: qualquer agente externo que modifica o movimento de um corpo livre ou causa deformação num corpo fixo. O primeiro a abordar este conceito foi Aristóteles, mas este acreditava que as forças provocavam o movimento, porque os corpos tinham a tendência de estar em repouso. No entanto, isto foi modificado por Isaac Newton no século XVII. O conceito de força está relacionado com as leis de Newton, criadas por Isaac Newton, que foi responsável por grandes desenvolvimentos no âmbito da Física e mais concretamente no estudo da força. Atualmente, depois de aproximadamente 3 séculos de terem sido formuladas, as leis de Newton ainda são válidas. Por esse motivo, a unidade do Sistema Internacional de força é o newton (N). Existem vários tipos de força: Força elástica, força de inércia, força gravitacional, força centrífuga e centrípeta, força de atrito, força elétrica, força magnética, força nuclear, etc. Falaremos um pouco sobre a força elástica. Lei de Hooke O físico inglês Robert Hooke foi quem primeiro demonstrou que muitos materiais elásticos apresentam deformação diretamente proporcional a uma força elástica, resistente ao alongamento produzido. Hooke representou matematicamente sua teoria com a equação: F = K. Em que: F = força deformadora K = constante elástica de rigidez = deformação ou alongamento do meio elástico (comprimento final – inicial). Nota-se então que a Lei de Hooke é responsável por verificar a deformação do corpo elástico ao se expandir. O objeto de estudo mais usado para esse evento é a mola espiral, por ser um objeto flexível que se alonga facilmente. Representação gráfica da lei de Hooke Inicialmente, a mola encontra-se em equilíbrio, isto é, sem a ação de forças. 2. OBJETIVOS Verificar que as forças são agentes deformantes. Constatar a Lei Hooke (F = K.) Associar molas em serie e paralelo determinando a constante elástica do sistema. MATERIAIS UTILIZADOS Suporte e fita métrica. Duas Molas de tamanhos diferentes. Gancho e cinco massas aferidas PROCEDIMENTOS 4.1 Procedimento 1 Primeiramente, medimos com uma fita métrica o comprimento inicial da mola 1, logo em seguida, pegamos a massa e o gancho e aferimos seus pesos. Colocamos o gancho com uma massa na extremidade da mola 1 e medimos novamente para saber o novo comprimento, que chamamos de X1. Colocamos novamente o gancho, agora com 2 unidades de massa na extremidade da mola 1 e medimos para saber o novo comprimento, que chamamos de X2. Repetimos o procedimento anterior ate que cinco unidades de massas fossem introduzidas uma a uma na extremidade da mola 1, e anotamos os resultados. Fizemos a mesma coisa com a mola 2, no qual as massas foram iguais as usadas na mola 1, porem o comprimento das molas não eram iguais. Anotamos os resultados que serão em forma de tabela. 4.2 Procedimento 2 Molas em série Usamos duas molas de tamanhos diferentes, ligadas uma a outra pela extremidade e medimos com uma fita métrica o comprimento inicial das duas molas em série. Colocamos o gancho com uma unidade de massa, na extremidade livre da mola, e medimos o novo comprimento. Repetimos o procedimento anterior até que cinco unidades de massas fossem introduzidas na extremidade livre da mola, e anotamos os resultados. Molas em paralelo Usamos duas molas de tamanhos similares, ligadas uma a outra pelas extremidades e medimos com uma fita métrica o comprimento inicial das molas em paralelo. Colocamos o gancho com uma unidade de massa, na extremidade das molas, e medimos o novo comprimento. Repetimos o procedimento anterior, até que cinco unidades de massas fossem introduzidas na extremidade das molas, e anotamos os resultados. Para melhor entendermos, montamos as tabelas 1, 2, 3 e 4 para mostrar os resultados. RESULTADOS E DISCUSSÕES Valor da unidade de massa 50 g Gancho: 7 g Passando para kg: 0,057 = m x g = 0.057. 10 = 0.57 N = 1,07 N = 1,57 N = 2,07 N = 2,57 N Tabela 1: Demonstra as medidas da mola 1, e suas variações de comprimento de acordo com o peso de cada uma das cinco massas. Força Deformadora () Mola 1 (X0 inicial 0,057 m) (Xf – X0) 0,57 N 0,071 m 0,071m – 0,057 m = 0,014 m 1,07 N 0,086 m 0,086m - 0,057m = 0,029 m 1,57 N 0,101 m 0,101 m- 0,057 m= 0,044 m 2,07 N 0,116 m 0,116 m- 0,057 m = 0,059 m 2,57 N 0,131 m 0,131 m– 0,057 m = 0,074 m Tarefa 1: Construir um gráfico de força versus . Calcular a constante elástica através do gráfico. Força (N) (m) Equação da reta: Y(x) = (33.33333333) * X + (0.1033333333) K1 33.34 N/m Tabela 2: Demonstra as medidas da mola 2, e suas variações de comprimento de acordo com o peso de cada uma das cinco massas. Força Deformadora () Mola 2 (X0 inicial 0,064 m) (Xf – X0) 0,57 N 0,081m 0,081m– 0,064 m = 0,017 m 1,07 N 0,096 m 0,096 m– 0,064 m = 0,032 m 1,57 N 0,111 m 0,111 m– 0,064 m = 0,047 m 2,07 N 0,126 m 0,126 m– 0,064 m = 0,062m 2,57 N 0,141 m 0,141 m– 0,064 m = 0,077m Tarefa 2: Construir um gráfico de força versus . Calcular a constante elástica através do gráfico. Força (N) (m) Equação da reta: Y(x) = 33.33333333* x + 0.003333333333 K2 33.34 N/m Tabela 3: Demonstra as medidas das molas em série, e suas variações de comprimento de acordo com os pesos das cinco massas. Força Deformadora () Mola em série (X0 inicial 0,135 m) ( Xf – X0) 0,57 N 0,17m 0,17 m – 0,135 m =0,035 m 1,07 N 0,20 m 0,20 m- 0,135 m= 0,065 m 1,57 N 0,23 m 0,23 m-0,135 m= 0,095 m 2,07 N 0,262 m 0,262 m- 0,135 m= 0,127 m 2,57 N 0,29 m 0,29 m– 0,135 m= 0,155 m Tarefa 3: Construir um gráfico de força versus . Calcular a constante elástica média da associação através do gráfico. Sendo conhecidos K1 e K2 através do procedimento 1, verifique se a constante elástica da associação em serie Ks é dada por: Ks = Força (N) (m) Equação da reta: Y(x) = (16.5512101) * x+ (-0.008985443704) Constante elástica de associação em serie de acordo com o gráfico: Ks 16.5 N/m Constante elástica de associação em serie de acordo com a fórmula: Ks = = 16.6 N/m Tabela 4: Demonstra as medidas das molas em paralelo, e suas variações de comprimento de acordo com os pesos das cinco massas. Força Deformadora () Mola em Paralelo (X0 inicial 0,065 m) ( Xf – X0) 0,57 N 0,07 m 0,07 m –0,065 m=0,005m 1,07 N 0,078 m 0,078 m- 0,065 m= 0,013 m 1,57 N 0,085 m 0,085 m-0,065 m= 0,020 m 2,07 N 0,094 m 0,094 m- 0,065 m= 0,029 m 2,57 N 0,101 m 0,101 m-0,065 m= 0,036 m Tarefa 4: Construir um gráfico de força versus.Calcular a constante elástica média da associação através do gráfico. Sendo conhecidos K1 e K2 através do procedimento 1, verifique se a constante elástica da associação em paralelo Kp é dada por: Kp = K1 + K2 Força (N) (m) Equação da reta: Y(x) = (64.01838477) *x + 0.2512212738 Constante elástica de associação em paralelo de acordo com o gráfico: Kp 64.02 N/m Constante elástica de associação em paralelo de acordo com a fórmula: Kp= = 33.34 + 33.34 66.68 N/m CONCLUSÃO De acordo com os resultados, pode-se notar que, à medida que se aumenta o peso (F), o comprimento da mola também aumenta, quase que proporcionalmente, de acordo com a equação, na qual k é a constante de deformação da mola e X a deformação sofrida, enunciada pela lei de Hooke. Outro ponto observado é que em nenhum dos experimentos realizados a mola ultrapassou seu limite de elasticidade, uma vez que, ao serem retirados os pesos, as molas retornaram para a posição inicial. Na associação de molas foi notado que quando esta em série, o valor da constante elástica obtida é menor que o valor de k1 e k2, praticamente a metade do valor deles e, quando associada em paralelo, o valor da constante é o dobro do valor de k1 e k2, Verificamos também que o valor da constante elástica de associação em serie, feita através do gráfico, ficou praticamente igual à feita pela fórmula. Porem, a constante elástica de associação em paralelo, feita através do gráfico ficou um pouco diferente da feita pela fórmula. REFERÊNCIAS RAMALHO, F.; G. F. NICOLAU, P.A. TOLEDO – Os Fundamentos da Física. 6ª edição, Vol. 2. São Paulo, Editora Moderna. 1997. CAVALCANTI, Eduardo. Lei de Hooke. 2012. Em:<https:// www.blogdaengenharia.com/lei-de-hooke/ > acesso em: 22 de novembro 2016. Wikipédia, A enciclopédia livre. 2016. Em:<https://www.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Hooke/> acesso em: 22 de novembro 2016.
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