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SEMIOLOGIA I – MANOBRAS Lapinski e Meltzer: Apendicite. Comprime ponto de McBurney até sentir dor e descomprime até parar a dor. Levanta a perna direita e comprime o ceco com a mão, se houver dor = apendicite. Blumberg: Apendicite. Compressão lenta e descompressão súbita do ponto de McBurney. Rovsing: Apendicite. Comprime cólon esquerdo de baixo para cima com as mãos fechadas em movimento rotatório. Se houver dor em fossa ilíaca direita = apendicite aguda. Guinard Demos e Hartmann: Contração involuntária do abdome. Pemberton: Bócio mergulhante. Elevação dos braços acima da cabeça. Se houver rubor de face e possível visualização do polo superior da glândula tireóide, caracteriza um bócio mergulhante. Valsalva: Prender respiração e forçar o ar contra bochechas. Aumenta pressão intra-abdominal e possibilita visualizar uma hérnia. Também pode ser utilizada para amenizar angina. Arranhadura: Hepatimetria. Posiciona-se o estetoscópio na região do fígado e arranha a porção direita do abdome de baixa para cima com os dedos. Na mudança de tom, encontra-se o fígado. Lemos-Torres: Hepatimetria. Posiciona mão nas costas, embaixo do fígado, e palpa o abdome de baixo para cima até encontrar a borda inferior do órgão. Mathieu: Hepatimetria em obesos. Mesmo que o Lemos-Torres, porém com a mão em garra. Piparote: Ascite – Grandes volumes. De um lado dá um peteleco no abdome com uma mão e do outro lado, com a outra mão encostada, verifica se há transmissão do impulso. Semicírculo de Skoda: Ascite – Pequenos volumes. Ausculta em semicírculo ao redor do umbigo em busca de macicez. Macicez móvel: Ascite – Pequenos volumes. Paciente em decúbito dorsal: Havendo ascite, encontra-se timpanismo no mesogástrio e macicez nos flancos. Paciente em decúbito lateral: inversão dos sons (não ocorre em casos de cistos de ovário). Mathieu-Cardarelli: Baço. Paciente em posição de Schuster e palpa-se até encontrar o órgão. Snellen: Acuidade visual. Posiciona o paciente a 6m de distância da placa. Rosembaum: Acuidade visual. Posiciona o paciente a 35cm da placa. Brudzinski: Meningite Aguda. Paciente em decúbito dorsal em superfície plana. Deverá fletir cabeça de paciente em direção ao peito, se houver meningite o paciente irá fletir joelho e quadril em reflexo. Kernig: Meningite. Resistência e dor cervical e lombar quando o joelho é extendido com a coxa fletida. Adams: Escoliose. Paciente em pé, flete o tronco para frente e verifica se h á assimetria na coluna vertebral. Lasegue: Lombociatalgia – pinçamento de raiz nervosa. Paciente em decúbito dorsal, eleva-se uma das pernas em 30°. Dor em toda a perna: nervo isquiático. Dor na porção posterior da coxa: origem muscular. Bragard: Lombociatalgia. Confirmação de Lasegue, realiza-se dorsiflexão do pé, onde haverá aumento da dor. Cozen: Epicondilite – Cotovelo. Braço junto ao corpo com cotovelo fletido. Lateral (tenista): dor em pronação de antebraço. Medial (golfista): dor em supinação de antebraço. Thomas: contratura do quadril. Paciente em decúbito dorsal, realiza flexão de coxa, com joelhos fletidos, em direção ao peito. Se houver contratura, haverá uma semiflexão de quadril. Trendelemburg: Glúteo médio. Paciente em pé, ao levantar perna para caminhar o quadril cai para o lado da perna fletida. Galeazzi: Comprimento da tíbia. Paciente em decúbito dorsal, com pernas e joelhos fletidos. Verifica assimetria óssea entre as duas pernas. Lachman (gaveta): Lesão em ligamentos cruzados do joelho. Cruzado anterior: puxa tíbia. Cruzado posterior: empurra tíbia. Priscila Visnieski Zenerato – Medicina Unisul 2012/2 Página 1
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