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INSTRUÇÃO EM SERVIÇO EM FERIDAS Capitão-de-Corveta Cintia Lobo Hospital Naval de Brasília I - ANATOMIA E FISIOLOGIA DA PELE A pele é o órgão de maior de maior dimensão e volume do nosso corpo. Formada por várias camadas, a pele constitui uma membrana espessa e resistente mas flexível, composta pelas glândulas sudoríparas, sebáceas e pêlos. - Vascularização da pele: Composta por uma vasta rede de vasos sanguíneos, que lhe proporcionam nutrição, recolhem substâncias residuais, contribuem para controle da temperatura corporal, defesa e cicatrização de feridas. - Melanócitos: Células que sintetizam a melanina um pegmento escuro cuja concentração proporciona o fenômeno do bronzeado. Função: absorver as radiações solares e impedir a passagem destas para o interior do organismo. - Queratina: É uma proteína fibrosa que confere resistência, elasticidade e impermeabilidade à água. As células queratinizadas detém os micróbios e impedem a desidratação das células que se localizam abaixo. Servem de barreiras de proteção contra atritos. Encontram-se também nos anexos como cabelos e unhas. - Inervação da pele: Composta por uma grande inervação sensitiva que lhe permite registrar estímulos provenientes do exterior. Reconhece variações térmicas do frio e calor podendo, também, detectar agressões mecânicas, térmicas, químicas que gerem estímulos dolorosos. - Camadas da pele: 1 – Epiderme - Camada mais superficial da pele; - Células unidas entre si; - Possui células que produzem a queratina; - Separa-se da Derme através da membrana basal; - Está em constante renovação. - Separa-se da Derme através da membrana basal; - Está em constante renovação. 2 – Derme - Camada subcutânea por baixo da epiderme; - A nutrição da epiderme, depende dos vasos sanguíneos que apenas chegam à derme; - Contém macrófagos (células do sistema imunológico); - É formada por tecido conjuntivo, composto por vários tipos de células e fibras; - Acolhe as glândulas sudoríparas, sebáceas, folículos pilosos, vasos sanguíneos e fibras nervosas. 3 – Hipoderme - Camada mais profunda, porém é composta por elementos comuns à derme. A espessura da hipoderme varia conforme regiões do corpo. Ex: nas pálpebras a hipoderme é praticamente inexistente; - Pode contar com quantidade variável de tecido adiposo; - Proteção contra o frio (isolante térmico) As suas funções são múltiplas e diferentes incluindo: - Barreira protetora do organismo e órgãos do corpo (invasão de microorganismos e proteção contra golpes, atritos e pressões); 1.2 - FUNÇÕES DA PELE Macrófagos Flora normal da Pele Revestimento dos órgãos Regulação da temperatura; - Excreção; - Função sensitiva e - Absorção de medicamentos tópicos. Regulação da temperatura II - Feridas Ferida é uma interrupção na continuidade de um tecido corpóreo. Pode ser provocada por um trauma ou uma afecção. 2.1- Classificação das Feridas - Quanto à solução de continuidade: a) Aberta: envolve ruptura da pele ou mucosas. b) Fechadas: não envolve ruptura da pele. Ferida Aberta Ferida Fechada - Quanto a época: a) Aguda: ocorrência recente. b) Crônica: ocorrência antiga e de difícil cicatrização. Aguda Crônica - Quanto ao mecanismo da lesão: a) Incisas : produzidas por um objeto cortante; b)Contusas: resultam em traumatismo das partes moles, hemorragia interna e edema; Incisa Contusa c) Perfurantes: resultam em pequenas aberturas na pele. d) Laceradas: são aquelas com margens irregulares. e) Escoriações: lesão superficial da pele ou mucosa. Não costuma deixar cicatriz, porém é dolorosa. Perfurante Lacerante Escoriação - Quanto ao Grau de Contaminação: a) Feridas Limpas: não há evidência de infecção. Ex: feridas provenientes de cirurgias eletivas em regiões com ausência de flora bacteriana. b) Feridas Limpas – Contaminadas: são provocadas por condições assépticas, mas envolvendo regiões do corpo onde há presença de flora bacteriana. Cirurgias em regiões assépticas Cirurgia Limpa - Contaminada c) Feridas Contaminadas: existem sob condições propícias à presença de microorganismos. Ex: feridas acidentais, feridas abertas e feridas cirúrgicas onde a técnica asséptica não foi devidamente respeitada. Ferida Contaminada d) Feridas sujas ou Infectadas: são aquelas em que os microorganismos já estavam presentes antes da lesão. Ex: feridas traumáticas e incisões cirúrgicas em áreas infectadas. Apendicite supurada Ferida Cirúrgica com Abscesso de Mandíbula - Quanto à Profundidade: a) Estágio I – caracteriza-se pelo comprometimento da epiderme apenas, com formação de eritema em pele íntegra e sem perda tecidual. b) Estágio II - ocorre perda tecidual e comprometimento da epiderme, derme ou ambas. Estágio I Estágio II c) Estágio III - caracteriza-se por presença de úlcera profunda, com comprometimento total da pele e necrose de tecido subcutâneo, entretanto a lesão não se estende até a fascia muscular. Estágio III Fascia Muscular d) Estágio IV - caracteriza-se por extensa destruição de tecido, chegando a ocorrer lesão óssea ou muscular ou necrose tissular. 2.2- FISIOLOGIA DO PROCESSO CICATRICIAL O processo cicatricial é sistêmico e dinâmico e está diretamente relacionado às condições gerais do organismo. O meio úmido facilita a migração celular, a formação do tecido de granulação e a epitelização. O curativo adequado favorece a manutenção do meio úmido. Tecido de Granulação 2.2.1- PROCESSO CICATRICIAL Inicia-se no momento da lesão. O sangramento traz consigo plaquetas, hemácias, fibrina. O coágulo formado estabelece uma barreira de proteção. Com o aumento do fluxo sanguíneo há sinais de inflamação (calor, rubor, edema) e presença dos neutrófilos e monócitos. - Fase Inflamatória ou Exsudativa Ocorrem três fases distintas: Neo-angiogênese; Fibroplasia e Epitelização. a) Neo-angiogênese: Processo de formação de novos vasos sanguíneos necessário para manter o ambiente de cicatrização da ferida. É responsável pela nutrição e aporte de macrófagos e fibroblastos. - Fase Proliferativa b) Fibroplasia: Os fibroblastos só aparecem no leito da ferida após o 3º dia, quando as células de defesa realizaram a limpeza da ferida. A função dos fibroblastos é a síntese de colágeno, responsável pela sustentação e força tensil da cicatriz. c) Epitelização: As células epiteliais migram das bordas para a área cruenta da ferida. - Fase de Maturação Esse processo é um importante aliado da cicatrização das feridas. Caracteriza-se por um aumento na resistência, sem aumento do colágeno. A colagenase equilibra a produção e destruição das fibras de colágeno evitando formação de quelóides. Quelóide a) Primeira Intenção: Ocorre quando há perda mínima de tecido, ausência de infecção, edema mínimo e bordas aproximadas. Formação de tecido de granulação não é visível. Ex: ferimento suturado cirurgicamente. 2.2.2 - Tipos de Cicatrização de Feridas b) Segunda Intenção: Há perda excessiva de tecido com presença ou não de infecção. A aproximação primária das bordas não é possível. A ferida fechará por epitelização. c) Terceira Intenção: Aproximação das margens da ferida (pele e subcutâneo) após tratamento aberto inicial. Ocorre quando há presença de infecção na ferida, que é tratada inicialmente para depois ser fechada. Deiscência de ferida cirúrgica a) Fatores locais - Vascularização das bordas da ferida; - Grau de contaminação da ferida (o cuidado mais elementar é a limpeza mecânica,remoção de corpos estranhos, detritos e tecidos desvitalizados); - Tratamento das feridas (assepsia /antisepssia); 2.2.3- FATORES QUE INFLUENCIAM NA CICATRIZAÇÃO b) Fatores gerais - Infecção; - Idade (quanto mais idoso, menos produção de colágeno); - Hiperatividade (o repouso facilita a cicatrização); - Oxigenação e perfusão dos tecidos (doenças metabólicas, vasculares, fumo); - Nutrição (carência de proteínas, vitamina A, B, C, D, E); - Medicamentos (corticóides, quimioterápicos); - Estado Imunológico; - Infecção hospitalar / longos períodos de internação. - Localização da Ferida Feridas em áreas mais vascularizadas mais rapidamente do aquelas em áreas menos irrigadas. -Hemorragia O acúmulo de sangue propicia o acúmulo de células mortas que precisam ser removidas, bem como o surgimento de hematomas e isquemia. Isso provoca dor e lentifica o processo de cicatrização. 2.2.4- Complicações da Ferida -Hematoma: Sangramento oculto, abaixo da pele, com formação de coágulo na ferida. - Infecção: Quando drena material purulento do interior da ferida, podendo ser essa drenagem esverdeada, amarela ou marrom, dependendo do agente patogênico. - Deiscência e Evisceração: Resultam do rompimento de suturas, infecção, distensão abdominal, tosse intensa. Fatores de risco:idade, obesidade, deficiência do estado nutricional, presença de doenças cardiovascculares em pacientes submetidos à cirurgias abdominais. Deiscência Evisceração - Quelóide: Crescimento excessivo do tecido cicatricial. III – DOENÇAS CRÔNICAS 3.1- Anemia Falciforme Trata-se de uma hemoglobinopatia hereditária que provoca a malformação estrutural da hemoglobina. Sua evolução poderá apresentar ulcerações crônicas, principalmente em membros inferiores. Hemoglobina normal: A Hemoglobina falcêmica: S Traço falcêmico: AS Anemia Falciforme: SS Sintomas: -Crise de Dor (tem como fatores desencadeantes infecção, fatiga, desidratação, exposição ao frio); - Icterícia; - Síndrome mão-pé (inchaço, edema, vermelhidão); - Infecções; - Anemia; - Úlceras de perna. Como devem se comportar no dia a dia as pessoas com Anemia Falciforme? - Repouso moderado; - Ingerir bastante líquidos (principalmente no verão); - Agasalhar-se no frio e usar roupas leves no verão; - Usar sempre sapatos com meias; - Ácido fólico; - Prevenir infecções. Tratamento habitual: - Analgésicos; - Antibióticos; - Ingesta hídrica / Hidratação venosa; - Hemotransfusão; - Repouso no leito( fase aguda). 3.2-FASCIÍTE NECROTIZANTE É uma infecção bacteriana grave, caracterizada por necrose extensa e rapidamente progressiva. Acomete o tecido celular subcutâneo e a fáscia muscular. Os patógenos mais frequêntemente isolados são Streptococcus pyogenes (grupo A) e Staphilococcus aureus. 3.3- SÍNDROME DE FOUNIER É uma forma específica de Fasciíte Necrotizante envolvendo o excroto e o períneo. 3.4- LESÃO CUTÂNEA INFECTO-CONTAGIOSA As lesões infecto-contagiosas mais comuns são as sexualmente transmissíveis (DST). Podem se apresentar como verrugas, vesículas, pústulas, pápulas, nódulos, de acordo com o agente etiológico da DST. HERPES GENITAL HPV SÍFILISSecundária Terciária Primária LINFOGRANULOMA VENÉREO 3.5-NEUROPATIA DIABÉTICA “Pé Diabético” A lesão neuropática é uma evolução tardia do diabete mellitus. Ocorre alteração da sensibilidade na extremidade distal dos membros. É indicada a utilização de palmilhas e outros objetos que possam proteger as áreas de maior pressão. Diabete Mellitus NEUROPATIA DIABÉTICA “Pé Diabético” Prevenção e Tratamento - Hidratação e lubrificação da pele; - Massagem; - Exercícios ativos e passivos; - Não andar descalço; - Calçados adaptados e cuidados com meias; - Higiene e exame diários dos pés e calçados; - Remoção de calosidades; - Curativos adequados. 3.6- LESÃO DERMATOLÓGICA POR QUIMIOTERÁPICOS As lesões dermatológicas por quimioterápicos ocorrem como complicação secundária ou iatrogênica, devido ao extravasamento desses agentes para o tecido subcutâneo perivascular. Essas lesões são queimaduras químicas. A complexidade dessas feridas dependerá de vários fatores, como: - tipo de substância, concentração do produto, região anatômica acometida, quantidade de panículo adiposo (estado nutricional do cliente). LESÃO DERMATOLÓGICA POR QUIMIOTERÁPICOS 3.6- RADIODERMITE É a lesão cutânea resultante de excesso de exposição à radiação ionizante, que é considerada queimadura complexa. 3.7- ULCERAÇÃO CRÔNICA VASCULOGÊNICA CLASSIFICAÇÃO Para o tratamento adequado é importante o diagnóstico diferencial das úlceras vasculogênicas: 1. Úlcera Venosa ou de Estase 2. Úlcera Arterial ou Isquêmica 3. Úlcera Arteriovenosa ou Mista Úlcera Venosa Crônica ou de Estase A úlcera de origem venosa decorre da hipertensão sistêmica, provocando deficiência do retorno venoso, varizes primárias, complicações de TVP, anomalias valvulares venosas. - Após trauma, erisipela, celulite; - Evolução lenta; - Bordas infiltradas, fibrina e infecção secundária; - MMII quentes (flebite associada); - Varizes; - Dor em pontada ou contínua; - Esclerose e hiperpigmentação; - Localização mais freqüente- maléolo e 1/3 distal da perna. Características: Prevenção e Tratamento -Meias de compressão; - Caminhadas e exercícios para panturrilha; - Reduzir peso corporal; - Avaliação clinica periódica ( HAS); - Evitar traumatismos nos MMII; -Hidratação e tratamento de infecções se necessário. Úlcera Arterial Produzida por uma insuficiência arterial que tem como resultado a isquemia. Características - MMII frios e escuros; - Palidez; - Ausência de estase; - Retardo no retorno da cor após a elevação do membro; - Pele atrófica, perda de pêlo; - Diminuição ou ausência das pulsações das artérias do pé; - Dor severa aumentada com a elevação das pernas; - Borda irregular; - Localizada nos tornozelos, maléolos e extremidades digitais. Prevenção e tratamento - Proteção contra traumatismos; - Recuperar atrofias musculares; - Reduzir e controlar de triglicérides e colesterol; - Controlar a HAS e o DM; - Reduzir o uso de cafeína e tabaco; - Hidratar a pele; - Curativos adequados. 3.8-LESÃO DERMATOLÓGICA - ZOOPARASITOSE A zooparasitose, provocada pela miíase furunculóide ou "berne", é causada pela penetração ativa da larva Dermatobia hominis na pele íntegra ou em lesões preexistentes A zooparasitose pode estar relacionada o nível sócio-econômico e cultural de determinada comunidade. Características da lesão formada pelo zooparasita: Formação nodular superficial durante o desenvolvimento da larva; OBS: Atingida a maturidade da larva, o nódulo eclode, deixando porta de entrada à infecção secundária. • IV- BIOSSEGURANÇA E FERIDAS IV- BIOSSEGURANÇA E FERIDAS Uso de EPI 4.1 – Definição de Biossegurança Conjunto de ações voltadas para prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes as atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços. Riscos que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dois trabalhos desenvolvidos. 4.2 – Dimensão dos riscos no ambiente hospitalar -Risco biológico; - Risco químico; - Risco radiológico 4.3 – Definições importantes em Biossegurança Hospitalar -Assepsia: conjunto de medidas utilizadas para impedir a penetração de microorganismos em ambienteestéril. - Antissepsia: É a destruição de microorganismos existentes nas camadas superficiais ou profundas da pele, mediante a aplicação de um agente germicida de baixa causticidade, hipoalergenico e passível de ser aplicado em tecido vivo. - Degermação: diminuição do número de microorganismos, patogênicos ou não, após escovação da pele com água e sabão. Removem mecanicamente a maior parte da flora microbiana existente nas camadas superficiais da pele, também chamada flora transitória, mas não conseguem remover aquela que coloniza as camadas mais profundas ou flora residente. - Desinfecção: é o processo pelo qual se destroem particularmente os germes patogênicos e/ou se inativa sua toxina ou se inibe o seu desenvolvimento. Os esporos não são destruídos. - Descontaminação: é o processo pelo qual um objeto tem removidos os microosrganismos patológicos, tornando-se seguro para ser manuseado pelos profissionais competentes. - - Descolonização: Empregado em pacientes colonizados por MRSA. O Processo de Descolonização terá duração de 5 dias e consiste de: banho diário com clorexidina degermante e administração de mupirocina tópica a 2% nas narinas e lesões de pele 3 vezes ao dia. Nas lesões cutâneas, aplicar mupirocina a cada troca de cutarivo. MRSA Lesões de pele colonizadas -Esterilização: é processo de destruição de todas as formas de vida microbiana (bactérias nas formas vegetativas e esporuladas, fungos e vírus) mediante a aplicação de agentes físicos e ou químicos, Toda esterilização deve ser precedida de lavagem e enxaguadura do artigo para remoção de detritos. Bactérias esporuladas Autoclave -Antissépticos / Desinfetantes: Na rotina, os termos antissépticos, desinfetantes e germicidas são empregados como sinônimos, fazendo que não haja diferenças absolutas entre desinfetantes e antissépticos. Entretanto, caracterizamos como antisséptico quando a empregamos em tecidos vivo e desinfetante quando a utilizamos em objetos inanimados. Um antisséptico adequado deve exercer a atividade germicida sobre a flora cutâneo-mucosa em presença de sangue, soro, muco ou pus, sem irritar a pele ou as mucosas. Clorexidina degermante Clorexidina alcóolica Álcool 70% Álcool gel -Infecção Cruzada: é um termo utilizado para referir-se à transferência de microorganismos de uma pessoa (ou objeto) para outra pessoa, resultando necessariamente em uma infecção. - Infecção Oportunista: São doenças que se aproveitam do estado de debilidade das defesas do organismo para causar dano, que em indivíduos em estado normal, ao contrário, não aconteceriam. - Infecção Hospitalar: Infecção hospitalar ou infecção nosocomial é qualquer tipo de infecção adquirida após a entrada do paciente em um hospital (pós 72 horas ) ou após a sua alta quando essa infecção estiver diretamente relacionada com a internação ou procedimento hospitalar, como, por exemplo, uma cirurgia. - Precaução Universal: Precauções Básicas em Biossegurança (PBB) são medidas de prevenção que devem ser utilizadas na assistência a todos os pacientes na manipulação de sangue, secreções e excreções e contato com mucosas e pele não-íntegra. Isso independe do diagnóstico definido ou presumido de doença infecciosa . Todo o paciente deve ser considerado com potencialmente contaminado. - Colonização: presença de microorganismos com multiplicação no hospedeiro sem manifestações clínicas ou resposta imunológica. -Contaminação: presença de microorganismos em cultura sem que signifique colonização ou infecção. - Infecção: fenômeno causado pela replicação de microorganismos no hospedeiro, levando à uma resposta imunológica. Descarte de Material Infectado • São acondicionados em sacos plásticos, impermeáveis e resistentes, de cor branca leitosa, com simbologia de resíduo infectante. • Os sacos brancos devem ser desprezados em recipientes de paredes rígidas com tampa, de preferência com pedal, e sinalizadas com “INFECTANTE”. Resíduos do Grupo A e E: • E no acondicionamento dos perfurantes e cortantes são usados previamente recipientes rígidos, estanque, vedado, impermeável e identificado com inscrição de perfuro-cortantante. FIM
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