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rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br Analise Cinesiológica da Cintura Escapular e Ombro Professora ROSANE ANDRADE Disciplina TÓPICOS DE CINESIOLOGIA E ANATOMIA APLICADOS A ESCOLA rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br Objetivos Compreender a funcionalidade da cintura escapulo-umeral; Valorizar as características cinesiológicas da cintura escapulo-umeral. rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br PROCESSO CORACOIDE Estrutura da Cintura Escapular Ombro rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br Estrutura da Cintura Escapular Ombro ARTICULAÇÃO MAIS COMPLEXA DO CORPO HUMANO:REALIZA TODOS OS MOVIMENTOS DE UMA ARTICULAÇÃO DIARTROSICA: Circundunção, abdução, adução,flexão, extensão,rotações,elevação, depressão,protração,retração, básculas. COMPOSTA DE CINCO ARTICULAÇÕES: Esternoclavicular, Acromioclavicular, Coracoclavicular, Glenoumeral e Escapulotorácica. rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br Estrutura Articular Articulação Esternoclavicular: Articulação selar entre clavícula proximal e o manúbrio. Articulação Acromioclavicular: Articulação irregular do tipo deslizante entre o processo acromial da escapula e a clavícula distal. Articulação Coracoclavicular: Sindesmose com o processo coracóide da escápula ligada à clavícula inferior pelo ligamento coracoclavicular. rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br Estrutura Articular 4.Articulação Glenoumeral: Articulação esferoidal na qual a cabeça do úmero se articula com a cavidade glenóidea da escapula. 5. Aticulação Escapulotoracica: Dependendo da situação esta articulação irá surgir. rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * roandradeef@yahoo.com.br 1 roandradeef@yahoo.com.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br Estrutura da Cintura Escapular Ombro 2 3 rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br MÚSCULOS ENVOLVIDOS NOS MOVIMENTOS: Deltóide(Anterior,Médio e Posterior), peitoral maior(clavicular e esternal),supra e infra-espinal, coracobraquial, latíssimo do dorso,redondo maior e menor,subescapular, bíceps braquial(porção longa e curta)Tríceps braquial(porção longa e curta). BOLSAS OU BURSAS Estrutura da Cintura Escapular Ombro rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br Estrutura da Cintura Escapular Ombro BOLSAS OU BURSAS Sacos que secretam internamente líquido sinovial, amortecendo e reduzindo o atrito entre os tecidos moles ao redor das articulações. O ombro é circundado por várias bolsas, incluindo a subcoracóide, a subescapular e subacromial. rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br Os principais movimentos descritos como sendo da escapula são: Adução-abdução, elevação-depressão,báscula anterior e posterior ou retroversão-retropulsão, protação ou rotação interna e retração ou rotação externa. Movimentos e Músculos da Cintura Escapular rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br MOVIMENTOS DA CINTURA ESCAPULAR Em uma flexão de ombro( deltóide anterio,paeitoral maior,coracobraquial e bíceps braquial) a cintura escapular sofre uma anteroversão ou báscula anterior. rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br Em uma extensão de ombro (deltóide posterior,grande dorsal) a cintura escapular sofre uma retropulsão ou báscula posterior. Em uma abdução do ombro (deltóide medial e supra-espinhal) a escapula sofre uma abdução e na adução do ombro a cint esc. Sofre uma adução(peitoral maior e grande dorsal). MOVIMENTOS DA CINTURA ESCAPULAR rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br MOVIMENTOS DA CINTURA ESCAPULAR Em uma rotação interna do ombro (subescapular,grande dorsal,redondo maior e peitoral maior) a cintura escapular sofre uma protação ou rotação interna. Em uma rotação externa do ombro (Supra-espinhal,subespinhal e redondo menor) a cintura escapular sofre uma retração ou rotação externa. rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br Os seis músculos seguintes unem a cintura escapular ao esqueleto e executam os movimentos descritos acima:Elevador da escápula, romboides,peitoral menor,trapézio,serratil anterior e subclávio. Músculos da Cintura Escapular rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br Músculos da Cintura Escapular Elevador da escápula: Sinergistas com o trapézio e os romboides. inserção Prox: Processo transverso das vértebras cervicais ( C4 – C5 ). Inserção Distal: Borda medial da escapula. rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br Rombóides: Elevar e retrair a escapula. Inserção Prox: Processo espinhoso das últimas vértebras cervicais e até T4 – T5 Inserção Distal: Borda medial da escapula. Músculos da Cintura Escapular rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br Peitoral menor: sinergista nos mov de flexões do ombro, abduções e aduções horizontais do ombro. Inserção Prox: Da segunda a quinta costela; Inserção Distal: Processo coracoide da escapula. Músculos da Cintura Escapular rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br Trapézio: Elevação, adução da escapula Inserção Prox: Osso occipital e processos espinhosos C7 a T12. Inserção Distal: Extremidade acromial da clavícula acrômio e espinha da escapula. Músculos da Cintura Escapular rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br Músculos da Cintura Escapular SUPERIOR INTERMEDIARIA INFERIOR SUB DIVISÃO DO TRAPÉZIO rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br Serratil anterior: Sem ele o braço não poderia ser levado acima da cabeça.Abdução da escapula. Inserção Prox: Na superfície externa das primeiras 8 ou 9 costelas na parte lateral do tórax. Inserção Distal: Borda medial da escapula Músculos da Cintura Escapular rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br Subclávio: Auxilia na depressão da escapula. Inserção Prox: Superfície superior da primeira costela. Inserção Distal: Superfície inferior da clavícula. Músculos da Cintura Escapular rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br AÇÕES DO MÚSCULO DA ESCAPULA rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br AÇÕES DO MÚSCULO DA ESCAPULA rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br Movimentos e Músculos do Ombro É a mais móvel de todas as articulações e constituída de vários movimentos dentre eles: Flexão-extensão(hiperextensão), abdução-adução, rotação interna e externa,extensão ou abdução-horizontal e flexão ou adução-horizontal e circundunção. rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br Movimentos e Músculos do Ombro São 11 os músculos responsáveis por esses movimentos: Deltóide,Supraespinhal, Peitoral maior, Coracobraquial, Grande dorsal, Redondo maior, Infraespinhal, Redondo menor, Subescapular, Tríceps braquial e Bíceps braquial. rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br Movimentos e Músculos do Ombro Deltóide:Dividido em três porções onde cada uma terá função específica: Anterior:Flexão e flexão horizontal. Acessórios em rotação interna e abdução. Média: Abdução e extensão horizontal. Acessórios tanto para anterior e posterior. Posterior: Extensão, extensão horizontal e rotação externa. Acessórios adução e abdução para que não ocorra rotação interna e flexão horizontal. Inserção Prox: Borda anterior da clavícula, parte superior do acrômio e borda posterior da escápula Inserção Distal: Tuberosidade do úmero. rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br DELTOIDE rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br Movimentos e Músculos do Ombro Peitoral maior: Porção clavicular: flexão e acessório: abdução ate 90°. Porção esternal: extensão e adução. Ambas auxiliam na rotação interna e flexão hoizontal. Inserção Prox: Parte interna anterior da clavícula,toda a extensão do esterno e nas cartilagens das 6 primeiras costelas Inserção Distal: Borda externa da cabeça do úmero até próximo a inserção distal do deltóide rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br PEITORAL MAIOR rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br Coracobraquial:Flexão horizontal Inserção Prox: Processo coracoide da escapula; Inserção Distal: Superfície antero posterior ao úmero Movimentos e Músculos do Ombro rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br Movimentos e Músculos do Ombro Grande dorsal: Músculo muito extenso situado na metade inferior das costas e colocado imediatamente abaixo da pele. Adução, Extensão e hiperextensão. Acessório na extensão horizontal e rotação interna. Inserção Prox: Processo espinhoso da 6 vértebras torácicas inferiores e todas as lombares, parte posterior do sacro , crista ilíaca e as 3 costelas inferiores. Inserção Distal: Sulco intertubecular do úmero, pro meio de um tendão inserido paralelamente aos ter quartos superiores da inserção distal do peitoral maior rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br GRANDE DORSAL rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br Infra-espinal e Redondo menor: Tem funções idênticas, situados no dorso da escapula. Rotação externa e extensão horizontal e acessórios na abdução e flexão. Inserção Prox: dois terços mediais da fossa infra-espinhal Inserção Distal: centro do tubérculo maior do úmero. Movimentos e Músculos do Ombro rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br Redondo menor Inserção Prox: superfície dorsal da borda lateral da escapula Inserção Distal: porção interior do tubérculo maior na diáfise adjacente do úmero. Movimentos e Músculos do Ombro rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br MANGUITO ROTADOR INSERÇÃO DISTAL COMUM rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br Subescapular: Rotação interna do úmero. Junto com infra-espinhal e o redondo menor auxiliam na abdução e flexão. Inserção Prox: Toda a superfície costal da escapula Inserção Distal: Tubérculo menor do úmero. Movimentos e Músculos do Ombro rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br Supra-espinhal: Um músculo pequeno mas reativamente potente, abdução. Inserção Prox: Dois terços internos da fossa supra-espinhal. Inserção Distal: parte superior do tubérculo maio do úmero. Movimentos e Músculos do Ombro rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br Redondo maior: pequeno músculo disposto ao longo da borda axilar da escápula, atua na rotação interna e como um grande ajudante nas funções do grande dorsal. Inserção prox: superfície dorsal da escápula na extremidade inferior de sua borda lateral. Inserção distal: na crista que forma a borda interna da goteira biciptal do úmero, paralela à metade média da inserção do peitoral maior. Movimentos e Músculos do Ombro rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br DESVIOS POSTURAIS E LESÕES DA ESCAPULA E OMBRO rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br DESVIOS POSTURAIS CINTURA ESCAPULAR OMBROS CAÍDOS Trata-se em potencializar os músculos elevadores das escapulas e os músculos da nuca. rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br DESVIOS POSTURAIS CINTURA ESCAPULAR OMBROS DE CABIDE Trata-se em alongar os músculos retraídos (trapézio superior, esternocleidomastóideo), e potencializar os múscúlos fixadores da escápula rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br DESVIOS POSTURAIS CINTURA ESCAPULAR ESCÁPULAS ALADAS ADUZIAS Trata-se de um déficit dos músculos serráteis maiores, mesmos quando os músculos rombóides conservam sua eficiência. rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br DESVIOS POSTURAIS CINTURA ESCAPULAR ESCÁPULAS ALADAS ABDUZIDAS É determinada por uma retração, principalmente dos músculos peitorais menores. rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br LESÕES COMUNS DO OMBRO. O ombro é suscetível tanto aos tipos traumáticos quanto por uso excessivo(overuse) de lesões, incluindo 8 a 13% de todas as lesões relacionadas aos desportos. rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br LUXAÇÕES Apesar da ampla mobilidade, proporciona pouca estabilidade, podendo haver luxações nas direções posterior,anterior, inferior e superior. Fatores que influenciam: Tamanho insuficiente da cavidade glenóide, inclinação anterior dessa cavidade, retroversão inadequada da cabeça do úmero e déficits nos músculos do manguito rotador(subescapular,supra-espinhal,infra-espinhal e redondo menor). LESÕES COMUNS DO OMBRO. rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br SÍNDROME DO MANGUITO ROTADOR Causada por pressão progressiva sobre os tendões do manguito rotador por parte das estruturas ósseas e tecidos moles circundantes, comum em trabalhadores e atletas que utilizam movimentos vigorosos acima da cabeça envolvendo em geral abdução ou flexão juntamente com rotação medial. LESÕES COMUNS DO OMBRO. rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br LESÕES COMUNS DO OMBRO. LESÕES ROTACIONAIS Arremessos,saques no tênis e as cortadas no voleibol são exemplos de movimentos rotacionais forçados – Desgaste do lábio glenóide ao invés do movimento ocorres na cavidade glenóide. Também relacionadas ao mov. de arremesso são calcificações dos tecidos moles e alterações degenerativas nas superfícies articulares assim como as bursites – síndrome por uso excessivo causada geralmente por atrito dentro da bolsa. rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br NEUROPATIA SUBESCAPULAR Comum em jogadores de voleibol. Ocorre a desenervação do infra-espinhal, como conseqüência perda da força durante a rotação externa do úmero. Foi atribuída ao estiramento repetido do nervo durante o saque. LESÕES COMUNS DO OMBRO. rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br EXERCÍCIOS QUE PODERÃO SER TRABALHADOS EM MÁQUINAS NA ACADEMIA DE MUSCULAÇÃO rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br Conclusões Principais características e comportamentos anatomo-funcional e cinesiológica da cintura escapulo-umeral. rosane@fgf.edu.br rosane@fgf.edu.br * rosane@fgf.edu.br Referências Bibliográficas RASCH.Philip e BURKE, Roger. Cinesiologia e anatomia aplicada. 5ºed. Guanabara, 1977. HALL.Susan J. Biomecânica Básica. 4ºed. Guanabara, 2003. DANGELO.José Gerardo e FATINI.Carlos Américo. Anatomia humana sistêmica e seguimentar. 2ºed. Theneu, 2003. THOMPSON.Cleur e FLOYD. R.T. Manual de cinesiologia estrutural. 12ºed. Manole, 1977. HAMILL.Joseph e KNUTZEN. Kathleen. M. Bases biomecânicas do movimento humano. Manole, 1999. SMITH, Laura e LEHMKUHL. L. Don. Cinesiologia clinica de BRUSTROM. 4ºED. Manole, 1989. FLECK. Steven e KRAEMER William. Fundamentos do treinamento de força muscular. 2º. Artes Médicas Sul, 1999. rosane@fgf.edu.br
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