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DOENÇAS EXANTEMÁTICAS

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Importante saber por que é o que confunde na pediatria. DOENÇAS EXANTEMÁTICAS
Mancha é uma alteração circunscrita da cor da pele, apenas detectada através da visão, já que, como é plana e não possui qualquer relevo, não pode ser localizada através do tato. Todavia, o tamanho, a cor, a forma, a localização e a evolução das máculas variam de acordo com a origem de cada caso. 
Ex: Sarampo, rubéola, varicela, herpes. 
Manchas ou máculas: áreas circunscritas de coloração diferente, no mesmo plano do tegumento, sem elevações. 
Uma mácula é uma mancha ou alteração circunscrita da cor da pele, apenas detectada através da visão, já que, como é plana e não possui qualquer relevo, não pode ser localizada através do tacto. Todavia, o tamanho, a cor, a forma, a localização e a evolução das máculas variam de acordo com a origem de cada caso.
Dado que a cor da pele é essencialmente proporcionada pela presença de um pigmento escuro, a melanina, e pelo sangue que circula através dos capilares cutâneos, o aparecimento de máculas costuma estar relacionado com problemas que, de uma ou outra forma, perturbam a produção de melanina ou a circulação sanguínea cutânea.
Máculas pigmentares: São manchas provocadas pela acumulação circunscrita de melanina ou outros pigmentos na pele. Existem algumas lesões cutâneas muito frequentes, como os nevos (pinta), manchas de cor mais ou menos escura produzidas pela acumulação de melanina nas camadas superficiais da pele. A acumulação do pigmento nas camadas mais profundas da pele faz com que alguns dos nevos adotem uma cor azulada. (Acúmulo de melanina)
A cor da pele é essencialmente proporcionada pela presença de um pigmento mais escuro, a melanina, e pelo sangue que circula através dos capilares cutâneos. 
Manchas eritematosas ou hiperêmicas: São manchas de cor avermelhada, provocadas pela dilatação dos capilares sanguíneos de zonas circunscritas da pele. Algumas costumam desaparecer quando são pressionadas, já que a compressão dos capilares subjacentes trava o fluxo sanguíneo. 
Uma das causas mais frequentes de máculas eritematosas extensas é a excessiva exposição aos raios solares, ou eritema solar, já que o aquecimento da pele provoca a dilatação dos vasos sanguíneos subjacentes. As máculas eritematosas costumam ser passageiras, já que normalmente desaparecem quando a circulação sanguínea local recupera a sua normalidade. (Alterações vasculares). 
Mancha eritematosa ou 
hiperêmica
Manchas ou máculas pigmentares: manchas hemorrágicas não desaparecem à digitopressão. 
Extravasamento de conteúdo para a pele. Com sangue coagulado em determinado lócus na pele. 
Petéquias: até 
1
 cm. 
Equimoses: maior que 
1
 cm. Púrpuras: manchas hemorrágicas por discrasia sanguínea/vascular. 
Pápula: É uma elevação circunscrita da pele, de consistência sólida, na maioria dos casos com menos de 1 cm de diâmetro. AS PÁPULAS SÃO PERFEITAMENTE PERCEPTÍVEIS AO TATO, À PALPAÇÃO DA ZONA AFETADA. Ao contrário das máculas, as pápulas são perfeitamente perceptíveis ao tacto, caso se proceda à palpação da zona afetada. As pápulas são provocadas pela acumulação de vários tipos de elementos nas camadas superficiais da pele, podendo tratar-se, por exemplo, de células defensivas, como acontece em alguns processos inflamatórios.
Doença Exantemática: Patologia infecto-contagiosa que se acompanha de quadro cutâneo determinado pela ação direta do microorganismo (sarampo) ou por seus produtos tóxicos (escarlatina). Surgimento de lesões cutâneas disseminadas. 
EXANTEMA: afecção cutânea caracterizada por erupção avermelhada, não pustulosa, que pode ser sinal de numerosas doenças infecciosas (p.ex. rubéola). Erupção cutânea. 
Classificados como: 1) Maculo-Papulosa e 2) Vesico Crostosas
ENANTEMA: erupção eritematosa de uma mucosa que surge no decurso de uma doença exantemática (p.ex. Síndrome de Steven-Jhonson, reação medicamentosa; Gastrite Enantematosa). 
GENERALIDADES: QUATRO FASES.
Fase de incubação (infecção sem desencadear sinais e sintomas, podendo ou não ser transmissível neste período) 
Fase Prodrômica (em geral, marcada por febre, com variação de temperatura diferente para cada doença)
Fase Exantemática 
Fase Convalescença
CLASSIFICAÇÃO
Máculo – papulosa.Ex: Sarampo manchas são mais vivas, avermelhadas, quando comparadas às manchas da rubéola. A rubéola e o sarampo, em geral, têm desenvolvimento céfalo-caudal. 
Vesico Crostosas. Ex: catapora, varicela. 
Morbiliforme
: pequenas 
máculo-pápulas
 eritematosas (3 a 10 mm), avermelhadas. Ex: 
sarampo
, mononucleose infecciosa, exantema súbito, exantema 
urticariforme
. 
Escarlatiniforme: 
eritema difuso, puntiforme, vermelho vivo, sem solução de continuidade. Ex: escarlatina. Máculo Papulosa: Manifestação cutânea mais comum nas doenças infecciosas sistêmicas. Pode ser caracterizado por diversos tipos:
Morbiliforme
Escarlatiniforme
Rubeoliforme
Urticariforme
: 
erupção 
papuloeritematosa
 de contornos irregulares. Típico de reações medicamentosas, alergias, mononucleose e malária. 
Rubeoliforme: 
semelhante ao morbiliforme, porém de coloração rósea, com pápulas um pouco menores. Ex: rubéola, escarlatina, eritema solar, mononucleose. Urticariforme.
Vesico Crostosas
Exantema papulovesicular: Presença de pápulas e lesões elementares de conteúdo liquido (vesicular). É comum a transformação de maculo-pápulas em vesículas, vesico-pústulas, pústulas e crostas. Podendo ser localizado (herpes simples e zoster) ou generalizado (varicela, varíola, impetigo, estrófulo).
Exantemas papulovesiculares, afebris. Exemplos: herpes simples, herpes zoster, impetigo, molusco contagioso, estrófulo. 
Exantemas papulovesiculares, geralmente febris. Exemplos: varicela; Coxsackie (síndrome mão-pé-boca). 
Exantema petequial ou purpúrico: Alterações vasculares com ou sem distúrbio de plaquetas e de coagulação. Pode estar associado a infecções graves como meningococcemia, septicemia bacteriana, febre purpúrica brasileira, febre maculosa. Presente também em outra infecções como citomegalovirose, dengue e em reações por drogas (síndrome de steven-jhonsons). Exemplos: dengue hemorrágica, mononucleose, enterovirose, meningococcemia. 
EXANTEMA MACULOPAPULAR
SARAMPO
Evolução em 3 períodos: Prodrômico, exantemático e período de covalescença. 
Período de incubação: geralmente 10 dias, mas pode variar entre 7-18 dias, desde a data de exposição até o aparecimento da febre. Os exantemas aparecem cerca de 14 dias após a infecção. 
Período de prodômico: 3-4 dias 
Período de transmissão da doença: 4-6 dias antes do aparecimento do exantema, até 4 dias após o aparecimento. 
Febre alta > 38.5º C
Tosse 
Corisa 
Conjuntivite 
Mancha de Koplik, em geral ocorre no 3º dia de infecção;
Exantema 2-4 dias após o início dos sintomas 
ETIOLOGIA DO SARAMPO
É um vírus RNA. Pertence ao gêneto morbillivirus, da família Paramyxoviridae. 
RESERVA|TÓRIO E FONTE DE INFECÇÃO DO SARAMPO
O Homem 
MODO DE TRANSMISSÃO
É transmitido diretamente de pessoa para pessoa, através das secreções nasofaríngeas, espirros, fala, respiração ou secreções expelidas ao tossir. O sarampo é tão pequeno quanto o bacilo da tuberculose. Isso quer dizer que o próprio turbilhonamento de ar pode propulsionar as partículas virais. 
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Geralmente dura 10 dias (variando de 7 a 18 dias), desde a data da exposição até o aparecimento da febre, e cerca de 14 dias até o início do exantema.
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE DO SARAMPO
É de 4 a 6 dias antes do aparecimento do exantema, até 4 dias após. O período de maior transmissibilidade ocorre 2 dias antes e 2 dias após o início do exantema. O vírus vacinal não é transmissível.
A viremia decorrente da infecção provoca uma vasculite generalizada, responsável pelo aparecimento das diversas manifestações clínicas. A evolução apresenta três períodos bem definidos:
Período Prodrômico;
Período Exantemático;
Período Convalescença.Sarampo:
Período prodrômico ou catarral: tem duração de 6 dias. No início da doença surge febre, acompanhada de tosse produtiva, corrimento seromucoso do nariz e dor nor olhos, conjuntivite e fotofobia. Os linfonodos estão pouco aumentados na região cervical e, algumas vezes, os intra-abdominais dão reações dolorosas no abdome. Nas últimas 24h do período, surge na altura dos pré-molares, na região gemiana, o sinal de KOPLIK, pequenas manchas brancas com halo-eritematoso, consideradas sinal Patognomônico do sarampo. 
- Criança de “carinha suja”
Período exantemático: acentuação dos sinais e sintomas, acrescido de prostração importante do paciente e surgimento do exantema característico. 
O rash exantemática é máculo-papular, de cor avermelhada, com distribuição em sentido céfalo-caudal. 
 No primeiro dia, surge na região retro-auricular e face; no Segundo dia, no tronco e no terceiro dia, nas extremidades, persistindo por 5-6 dias. 
c) Período de convalescença ou de descamação: as manchas tornam-se escurecidas e surge descamação fina, lembrando farinha (daí o nome de furfurácea). 
Febril: até 37,7ºC
Febre: a partir 37,8ºCSinal de KOPLIK: Patognomônico do sarampo pontos brancos-azulados localizados na mucosa bucal próximo aos molares, são máculas como grãos de areia rodeados por halo vermelho com fundo eritematoso difuso, desaparecem 24 a 48 h após início da erupção. 
DIAGNÓSTICO DO SARAMPO:
 
Clínico, epidemiológico e laboratorial. Este pode ser feito por:
 a) ELISA (
IgM
 e 
IgG
); Fixação do complemento; inibição de 
hemaglutinação
 ou 
imunofluorescência
 indireta;
 b) Isolamento do vírus em cultura de células, a partir de material colhido na orofaringe (até o 3º dia.
No Brasil, os laboratórios de referência para o diagnóstico do Sarampo, realizam de rotina, somente a pesquisa de anticorpos IgM, pelo método ELISA. 
 
SARAMPO: 
Erupção: Vermelho - acastanhada.
Inicio: face e pescoço.
SARAMPO: 
otite média aguda: 7 a 9%
pneumonia: 1 a 6%
diarréia: 8%
Na gestante: parto prematuro e recém-nascido de baixo peso. Progressão: craniocaudal.
Generalizada: 3º dia.
Ocorre leve descamação, exceto mãos e pés.
Fatores de risco :
Menores de 1 ano
Desnutridos
Deficiência de Vitamina A
Imunodeprimidos: leucemia, HIV
Complicações:
Encefalite aguda: grave, incapacitante e fatal. O curso é imprevisível e que pode levar a seqüelas neurológicas. 
Panencefalite esclerosante: subaguda. Caracterizada por deterioração comportamental e intelectual progressiva. 
Tratamento: 
O tratamento é sintomático, podendo ser utilizados antitérmicos, hidratação oral, terapia nutricional com incentivo ao aleitamento materno e higiene adequada dos olhos, da pele e das vias aéreas superiores. As complicações bacterianas do Sarampo são tratadas especificamente com antibióticos adequados para o quadro clínico e, se possível, com a identificação do agente bacteriano. 
Ver diagnóstico: 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: 
Doenças 
exantemáticas
 febris agudas: rubéola, exantema súbito, dengue, 
enteroviroses
, e sífilis secundária, evento adverso à vacina anti-Sarampo.
RUBÉOLA
Doença exantemática aguda, etiologia viral e alta contagiosidade, acomete principalmente crianças, de curso benigno (diferente do sarampo, que pode trazer complicações na gestação e para o próprio paciente).
Importância epidemiológica está relacionado ao risco de abortos, natimortos, e malformaçōes congênitas, como cardiopatias, catarata e surdez.
Etiologia
Rna-vírus da família Togaviridae e gênero Rubivirus 
Reservatório 
Homem 
Período de incubação 
Varia de 14 a 21 dias em média 17 dias
Período de transmissão
5 a 7 dias antes do início do exantema mantendo-se 5 a 7 dias após desaparecimento do exantema
Modo de transmissão:
TRANSMISSÃO DIRETA: 
Contato com as secreçōes nasofaríngeas de pessoas infectadas. A infecção se produz por gotículas ou através de contato direto com pacientes.
TRANSMISSÃO INDIRETA: 
É infrequente porém pode ocorrer por objetos contaminados com secreçōes nasofaringeanas, sangue e urina.
Sem sinais prodrômicos 
Febre 
Linfoadenopatia retro-auricular/cervical
Discreto exantema máculo-papular no 2 dia 
Exantema pode durar 5-10 dias e coincide com a ocorrência da febre 
Nos adultos artralgias e mialgias 
CARACTERÍSTICAS:
Erupção: rósea discreta.	
Inicio: face e pescoço.
Progressão: craniocaudal.
Generalizada: 24 a 48 hs.
Desaparecem no 3º dia.
RUBÉOLA CONGÊNITA:
SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA (SRC)
Causa surdez, cegueira, retardo mental. 
Modo de transmissão;
É transmitida pela via transplacentária, após a viremia materna 
Período de transmissibilidade:
O Rn pode excretar por longos períodos, 80% no primeiro mês de vida, 62% até o quarto mês de vida, chegando a 3% no segundo ano de vida. 
> 50% no primeiro mês gestação
Catarata
Retinopatia
Glaucoma
Doença cardíaca
Surdez
Problemas neurológicos
Baixo Peso
Hepatoesplenomegalia 
Trombocitopenia
As manifestações clínicas da SRC podem ser transitórias (púrpura, trombocitopenia, hepatoesplenomegalia, icterícia, meningoencefalite, osteopatia radioluscente), permanentes (deficiência auditiva, malformações cardíacas, catarata, glaucoma, retinopatia pigmentar), ou tardias (retardo do desenvolvimento, diabetes mellitus). As crianças com SRC frequentemente apresentam mais de um sinal ou sintoma, mas podem ter apenas uma malformação, das quais a deficiência auditiva é a mais comum. (Ministério da Saúde). 
DIAGNÓSTICO:
Hemograma leucopenia e neutropenia. 
Detecção de IGM específico para rubéola, até 28 dias do início do exantema. Método ELISA. Teste de avidez para IGG. 
MANEJO: 
Tratamento 
1- Analgésicos e antipiréticos
2- imunoglobulina e corticóide 
Profilaxia
1- Bloqueio vacinal
2- Triplice viral
ESCARLATINA
A escarlatina é uma infecção de origem bacteriana, que se manifesta habitualmente com os sintomas de dor de garganta, febre e erupções avermelhadas na pele (rash cutâneo), que começam na cabeça e vão se espalhando de forma descendente por todo o corpo.
Pródromo
 
é um sinal ou grupo de
 
sintomas
 
que pode indicar o início de uma
 
doença
 
antes que sintomas específicos surjam. A escarlatina é uma infecção que ocorre mais frequentemente em crianças na idade escolar, mas pode acometer também adultos, comum dos 5 anos até 15 anos. 
Etiologia 
Streptoccocus beta hemolitico do grupo A
Transmissão 
Transmitido: direto (via oral) ou indireto (objetos contaminado, ar, leite de vaca contaminado). 
Pródromos: 12 a 24 horas. 
Período de incubação: de 2 a 4 dias. 
Contagioso até 24 após início da antibioticoterapia. 
A escarlatina é uma reação do organismo a toxinas produzidas pela bactéria, Estreptococo beta hemolítico do grupo A, (Streptococcus pyogenes), geralmente durante um episódio de faringite ou amigdalite bacteriana. 
Toxinas produzidas pelo Estreptococo, desencadeiam uma reação inflamatória na pele, que manifesta-se tipicamente com exuberantes manchas vermelhas por todo o corpo, sinal mais típico da escarlatina. Para se manifestar depende da sensibilidade do indivíduo as toxinas liberadas pelo Streptococcus. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
Início abrupto 
Febre alta 
Mal estar 
Cefaléia 
Dor abdominal
Palidez peribucal face estapeada 
Amigdalas; hipertrofica, hiperemia, presença de exsudato, petequias no palato 
Linfadenomegalia cervical dolorosa
CARACTERÍSTICAS:
Erupção:exantema eritematoso puntiforme, esbranquece à pressão.
Inicia-se: no pescoço e tronco e dobras cutâneas mais intenso em axilas e região inguinal. Descamação laminar extensa, acometendotronco, mãos e pés.
SINAIS IMPORTANTES 
Palidez peribucal (sinal de FilatoV), e linhas nas dobras de flexão (sinal de Pastia) e língua em “framboesa”. 
ERITEMA CEFALO CAUDAL
SINAL DE FILATOV
SINAL DE PASTIA: 
exarcebação
 do exantema em dobras, como a axilar, inguinal e pregas cubital)DESCAMAÇÃO LAMINAR
LÍNGUA EM FRAMBOESA
TRATAMENTO: realizado com antibiótico penicilina endovenoso. 
CUIDADOS ESPECIAIS: Separar objetos pessoais como roupas , utensílios domésticos toalhas e sabonetes.
EXANTEMA MACULOPAPULAR
ERITEMA INFECCIOSO (PAVOVIROSE)
SINAIS E SINTOMAS
Cefaléia
, 
corisa
, 
febre
 
baixa
, 
faringite
,
 
mal 
estar
 7-10 
dias
 antes
. 
Eritema
 
sobre
 as 
bochechas
 
como
 
uma
 
queimadura
 de sol
Eritema
 
desvanece
 
após
 2-4 
dias
 
Poliartropatia
 
 
inflamação
 das 
articulações
.
 Etiologia: Parvovírus. Parvovírus B 19 , dna-virus da familia Parvoviridae: gênero erytrovírus é o único capaz de infectar humanos. 
Distribuição em todo o mundo
Frequente: Faixa etária 5 -15 anos
40 -60% dos adultos já tiveram a infecção
Transmissão:
Gotículas da nasofaringe do infectado
A transmissão atinge de 15 a 30% dos indivíduos susceptíveis
Período de incubação de 16 -17 dias
Transmissão antes das manifestações clínicas
Erupção: característica em 3 etapas:
1º Bochechas avermelhadas e palidez perioral.
2º Erupção maculopapulosa em membros superiores e inferiores e finalmente tronco.
3º Estágio evanescente.
	Exantema facial em forma de borboleta (“face esbofeteada”).
EXANTEMA SÚBITO (HHV 6) (ROSÉOLA INFANTUM)
Pródromos 3-4 dias 
Febre 3-4 dias 
Febre >39.5 ºC e calafrios 
Exantema tem início no tronco(eritematoso papular)que começa após o desaparecimento da febre 
Epidemiologia: 
Faixa etária: 6 meses aos 15 meses aos 3 anos 80% da população já foi exposta.
A maioria das crianças evolui como uma doença febril inespecífica
Etiopatogenia: 
Vírus herpes -6 e herpes -7 (HHV), mesma familia do CMV,EBV e herpes simplex
Tropismo pelos linfócitos T CD4, podendo infectar macrófagos, cél. Endoteliais 
Patogênese: 
Transmissão : saliva de adultos saudáveis portadores→pelas mucosas→liga-se às moléculas dos linfócitos t.
Latência: cél monomucleares, glând. Salivares, rins, pulmôes e SNC
Período de Incubação :10 dias 
Quadro clínico
Pródromos de Ivas(rinorréia, hiperemia conjuntival e dor de garganta)
Linfadenomegalia cervical e occipital discreta
Febre alta 39 a 40° período 3 a 5dias
Crises convulsivas febris em até 10% das crianças
Complicação: encefalite 
Erupção: maculopápulas rosa-avermelhadas discretas.
Inicio: no tronco, depois face e extremidades.
Desaparecimento:em 02 dias, ocasionalmente em horas.
A febre desaparece com o início do exantema.
DOENÇA MÃO- PÉ – BOCA
É a sindrome mais distinta e peculiar entre infecções por enterovírus 
Sorotipo responsável por manifestações Coxsackie A
São Rna-vírus pequenos pertencentes á família Picornaviridae: gênero Enterovirus 
Febre baixa
Vesículas em orofaringe: lábios gengivas, amígdalas e palato
Rash maculopapular, vesícular ou pústular localizados nas mãos , pés e boca levemente doloroso
As vesículas são típicas na face palmar e plantar
DOENÇA MÃO – PÉ BOCA
	
A síndrome 
mão-pé-boca
 é, na maioria dos casos, uma doença branda e benigna, que desaparece espontaneamente após alguns dias sem causar nenhum tipo de complicação.
 
FEBRE + MANCHAS VERMELHAS. 
TRANSMISSÃO
Beijar alguém infectado.
Ter contato com secreções respiratórias, geralmente através da tosse ou espirro.
Beber água contaminada.
Apertar a mão de alguém contaminado.
Ingerir alimentos preparados por alguém infectado, que não tenha feito a higienização adequada das mãos.
Contato com brinquedos ou objetos que possam ter sido contaminados por mãos sujas.
Contato com roupas contaminadas.
Trocar fraldas de crianças contaminadas.
HERPANGINA
A herpangina é o nome de uma infecção dolorosa da cavidade oral que, comumente, afeta crianças pequenas, especialmente durante o verão, mas que também pode afetar adolescentes e adultos.
CAUSAS: A herpangina normalmente é causada pelos vírus da variedade Coxsackie, embora outros enterovírus possam também estar implicados. A transmissão da herpangina se dá pela via fecal-oral ou por gotículas respiratórias expelidas durante espirros ou tosses de pessoas infectadas.
SINAIS E SINTOMAS: A herpangina algumas vezes pode ser assintomática, mas em geral se manifesta abruptamente com febre alta (cerca de 40°C), dificuldade para engolir (disfagia), anorexia, vômitos, diarreia, secreção abundante de saliva (sialorreia) e dor de garganta. O período febril dura entre um e quatro dias e neste tempo surgem na faringe e na cavidade oral (amígdalas, úvula e palato mole) vesículas de coloração branco-acinzentadas, rodeadas por um alo avermelhado que posteriormente podem apresentar uma ulceração central. As lesões passam de máculas para vesículas e então para ulcerações. Os gânglios do pescoço estão aumentados de volume e doloridos. Após dois a três dias, as lesões podem aparecer também nas palmas das mãos e solas dos pés.
DOENÇA DE KAWASAKI
Vasculite febril: inflamação vascular generalizada, mais frequente nos vasos médio calibre e artérias coronárias
Túnica
 
intíma
 :
endotélio
 
metabolicamente
 
ativa
 
atua
 
na
 
reação
 
inflamatória
.
Túnica
 
média
 :
adventícia
 
tecido
 
elástico
 
Túnica
 
externa
 :
 
tecido
 
conjuntivo
 e 
filetes
 
nervosos
 Faixa etária : abaixo de 5 anos e rara antes dos 3 meses. 
Etiopatogenia
1.agente desconhecido.
2. inflamação vascular atinge as 3 camadas dos vasos
3. Perda da integridade do vaso
4. formação de aneurisma.
CLÍNICA:
1. 
febre
 alta e remitente
2. 
congestão
 ocular bilateral
3.
alteração dos lábios e cavidade oral
4.
Exantema polimorfo
5. Alterações nas extremidades
6.
Linfadenopatia
 cervical aguda não supurativa5 Tromboses intra-murais
6. Estenose da parede das artérias
Período prodrômico: apresenta pródromos de 3-4 dias
Edema, Eritema, Descamação nas extremidades 
Conjutivite Bilateral 
Exantema polimorfo 
Adenopatia cervical
Alterações nos lábios e na cavidade oral (edema, aspecto de língua em framboesa)
Artrite, dor abdominal 
Edema duro de dedos de mãos e pés
Tratamento:
Imunoglobulina IV na fase febril
Salicilatos em dose anti-inflamatória até o desaparecimento da febre
Terapia trombolíticas quando alteraçōes das coronárias
EXANTEMA PAPULOVESICULAR
VARICELA
Vírus varicela-zoster (VVZ), responsável pela varicela e o herpes zoster
Primoinfecção=varicela
Termossensível 
Altamente contagioso
Período de incubação: 14 a 16 dias.
Período prodrômico: 1 a 2 dias com febre, mal-estar, cefaléia. Anorexia. Em crianças não há.
Transmissão: direta por gotículas de muco ou saliva; ou indireta através de objetos recentemente contaminados por secreções do individuo infectado.
As vesículas localizam-se principalmente nas partes cobertas do corpo podendo aparecer no couro cabeludo e nas mucosas das vias aéreas superiores.Contagioso: desde o 1º dia até que todas vesículas tenham secado (1 semana)
A mortalidade da varicela na população é baixa (6,7 / 100000)
taxas de letalidade variam de 1 / 10000, entre as crianças normais, a 25 / 10000 em adultos de 30 a 40 anos 
Taxa de letalidade em imunossuprimidos 7 a 28% dos pacientes 
COMPLICAÇÕES DA VARICELA: 
Idade
 
Gestação
 < 20 
semanas
 - 1% - 2%
Menores
 de um 
ano
 
Celulite
, 
abscesso
 
Adolescentes
 e 
adultos
 
Pneumonia 
Encefalite
 
Imunidade
 
Idosos
, HIV, 
transplantes
, 
câncer
 
Letalidade
 - 25 x 
maior
 
C
omplicaçōes
 neurológica mais 
frequente
 é a ataxia cerebelar aguda, que ocorre em 1 / 4000 crianças menores de 15 anos, geralmente, dentro de 1 a 2 
semanas após o início da doença. 
COMPLICAÇÕES DA VARICELA EM CRIANÇAS: 
5% a 10% dos 
casos
, 
em
 
crianças
 
Mais
 frequentes 
infecções
 
pele
 e 
tecidos
 moles
Agentes
: 
S. 
aureus
 e 
Streptococcus 
BHGA
> frequência 
em
 
crianças
 de 
creches
, 
onde
 
há
 
maiorrisco
 de 
infecção
 
por
 SBHGA
Otite
 
média
 - 5%
Trombocitopenia
 - 5 a 16%, 
geralmente
 
leve
 
Hepatite
 
leve
 - 20% a 50% (
transaminases
)
Ataxia - 1: 4.000
Encefalite
 - 1: 5.000 
	
Infecção cutânea escaldada
HERPES SIMPLES
Período de incubação:2 a 12 dias.
Período prodrômico:não há.
Transmissão:enquanto durar a lesão.
Erupções: vesículas de parede fina com conteúdo hialinosseroso sobre placa eritematosa. Cura + ou – 10 dias.
HERPES ZÓSTER
Período de incubação: 12 a 15 dias.
Período prodrômico: não há.
Transmissão: direto e indireto.
Infectividade: desde o 1º dia até que todas vesículas tenham secado (1 semana).
Aparecimento em um dermatómo. 
Erupção: vesículas ao longo das linhas dos nervos afetados e que tendem á confluência; adenopatia regional.
Desenvolve na terminação nervosa dermátomo 
ZOSTER EM IMUNOCOMPOMETIDOS
Crianças menores de 10 anos 
incidência = 0,74 / 1.000
recorrência = 1,7 a 5%
Imunocomprometidos 
Incidência ~ 70% 
recorrência = 53%
HIV risco é 7 a 20 vezes maior do que em leucêmicos 
IMPETIGO
Definição:Infecção bacteriana da pele, comum em crianças, causada pelos germes estafilococos e estreptococos. 
Erupção por drogas: Erupção maculopápulosa que se confunde com outras doenças.
Anamnese pode revelar ingestão ou contato tóxico e uso de medicamentos
Impetigo é uma infecção cutânea, altamente contagiosa, causada por dois diferentes germes: o
 
Staphylococcus
 
aureus
, uma bactéria gram-positiva, com o formato aproximado de um cacho de uva, que pode formar colônias na pele e nas narinas de pessoas saudáveis, e o
 
Streptococcus
 
pyogenes
 (
estreptococos beta-hemolíticos do grupo A) que habita normalmente nossa pele, boca e trato respiratório superior.
De maneira geral, essas bactérias não fazem 
mal
 nenhum ao hospedeiro. No entanto, uma queda no sistema de defesa do organismo, um ferimento superficial na pele (um pequeno corte, um arranhão, a picada de um inseto) ou mesmo lesões provocadas por outras doenças de pele que possam servir de porta de entrada para o micróbio, são fatores favoráveis para a manifestação da doença.
Impetigo comum ou não 
bolhoso
 – o agente infeccioso costuma ser a bactéria estreptococos. A principal manifestação da doença é o aparecimento de pequenas bolhas parecidas com espinhas cheias de pus (pápulas eritematosas), especialmente ao redor do nariz e da boca, mas que também podem surgir nos braços e nas pernas. Quando rompem e vazam, essas bolhinhas dão lugar a feridas avermelhadas que, depois, são cobertas por uma crosta cor de mel, que cai sem deixar cicatrizes.
Impetigo 
bolhoso
 – é causado pelo
 
Staphylococcus
 
aureus
, 
que produz toxinas que favorecem o aparecimento de vesículas maiores, cheias de líquido amarelado. Em geral, elas se instalam no peito, braços, abdômen e nádegas, principalmente de bebês e crianças na idade pré-escolar, e podem vir acompanhadas de febre e mal-estar. Quando rompem,  
deixam
 no lugar uma lesão 
vermelho-vivo
, inflamada e úmida, que não dói, mas pode coçar e desaparece sem deixar marcas. Segundo dados publicados pela 
Anvisa
, o impetigo 
bolhoso
 é responsável por 10% dos casos da doença.
Ectima
 – é considerada a forma mais grave do impetigo, porque acomete as camadas mais profundas da pele. Geralmente é causada pelo 
Streptococcus
 
pyogenes
, embora possa ocorrer uma infecção simultânea pelo 
Staphilococus
 
aureus
. 
As lesões (uma ou várias) – úlceras profundas, dolorosas e cheias de pus – aparecem
 sobretudo
 nas pernas e deixam cicatrizes depois de curadas. Outro sinal de 
ectima
 é a presença de linfonodos (gânglios linfáticos) aumentados na cadeia próximas das feridas, como resposta do sistema de defesa do organismo contra o agente agressor.
Os principais sinais e sintomas de impetigo são:
Uma ou mais pústulas com pus que facilmente estouram. Em crianças, a pele é avermelhada com aspecto machucado, principalmente onde houve rompimento da pústula
Pústulas que coçam, preenchidas com um líquido amarelado
Vazamento de pus e formação de crostas
Erupções cutâneas que pode começar com um único ponto, mas espalhar-se para outras áreas conforme a pessoa coça
Lesões de pele no rosto, lábios, braços ou pernas, que se espalham para outras áreas do corpo
Nódulos linfáticos inchados próximos ao local de infecção.

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