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Posições e contraposições em Bacon e Descartes

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INSTITUTO SÃO BOAVENTURA
	
	Disciplina: História da Filosofia Moderna
	
	Professor: Fr. Márcio
	
	Curso: Filosofia – 1.2017
	
	Estudante: Ricardo Rodrigues Lima
Posições e contraposições em Bacon e Descartes
Usando a razão como base de suas filosofias, Descartes e Bacon tiveram caminhos divergentes. Descartes fundamenta-se na razão e no inatismo; Já Bacon, além da razão, fundamenta-se no empirismo, acreditando que as experiências vindas das sensações não poderiam ser ignoradas e eram necessárias para a busca da verdade.
	Descartes idealizou o método de análise conhecido como dúvida metódica, e Bacon formulou a teoria crítica dos ídolos.
FRANCIS BACON
	Bacon acredita que para obter a aquisição do conhecimento correto da natureza e descobrir para torna-lo eficaz, seria necessário a libertação dos “ídolos” ou enganos que levasse, a quem investiga, à noções falsas. Para isso, ele idealiza quatro tipos de ídolos em sua teoria:
	Ídolos da Tribo: Estes são vícios que vem da própria natureza humana, ou da raça humana. Para exemplificar pode-se fazer alusão a quem baseia o conhecimento no senso comum, ou acreditar que os sentidos são a medida das coisas.
	Ídolos da caverna: estes são vícios característicos de cada indivíduo. Neste, pode-se dizer que cada pessoa faz sua interpretação de mundo: podendo ser supersticiosos, otimistas, pessimistas...
	Ídolos de foro: Estes são vícios concernente ao emprego da linguagem, a forma de usá-la e interpretá-la. Sabe-se que uma mesma palavra pode-se ter vários sentidos, dependendo do contexto ao qual está sendo empregada (para elucidar: manga pode tanto ser uma fruta, como uma parte de uma blusa). 
	Ídolo do teatro: para estes, pode-se dizer que são opiniões adquiridas por informações que o receptor pega de autoridades; várias pessoas se deixam levar por propagandas, afirmando e, quiçá, praticando as informações errôneas que são expostas.
DESCARTES
	Descartes é considerado RACIONALISTA (rejeitando qualquer autoridade, utilizando-se apenas da razão como único meio para buscar a verdade – aqui sendo divergente ao ídolo do teatro de Bacon), MECANICISTA (observando tudo como máquina) e INATISTA (acreditando que todo conhecimento já vinha com cada indivíduo, bastando apenas ser despertado – aqui se contrapondo ao empirismo de Bacon).
	Descartes acreditava que para se chegar até a verdade, seria possível apenas por meio de raciocínios corretos e, também, pelo princípio da dúvida.
	Para ele, os objetos e, também, os sentidos podem ser falhos ao transmitirem conhecimento, colocando, destarte, em tudo um ponto de interrogação, com exceção do fato que duvido.
	Para se buscar a verdade, o filósofo procura um método para obter respostas, constatando que a dúvida é um método para se buscar a verdade, emanando a dúvida metódica. Com esta, ele acredita que tudo é passível de dúvida, podendo comprovar sua existência caso seja provado.
Após duvidar, se faz necessário a análise, repartindo o objeto em várias parcelas, quantas fossem possíveis e necessárias para se chegar a solução.
Ulteriormente, se faz necessário organizar os pensamentos, iniciando dos mais simples e fáceis em conhecer, e aos poucos ir até os mais complicados.
E encerrando essa ordem do método (composta em quatro partes – duvidar, analisar, sintetizar e conferir), descartes coloca o conferir, “efetuar em toda parte relações metódicas tão complexas e revisões tão gerais nas quais eu tivesse a certeza de nada omitir”.[1: Texto 1, Segunda parte – As regras do Método (Texto entregue em sala de aula).]

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