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DCA – Redes Industriais/ Julho de 2003 1 
 
 
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 
 
Foundation Fieldbus Versus ProfiBus 
 
Vanessa da Silva Cruz 
DCA-UFRN 
Vanessa_eng@yahoo.com.br 
LECA-DCA-UFRN 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo: Este artigo tem o objetivo de fazer um estudo 
sobre a tecnologia fieldbus e a profibus. Será mostrado 
características das duas tecnologias. 
Palavras Chaves: Automação Industrial, Fieldbus, 
Profibus. 
Abstract: This article has the objective of doing a study 
on the technology fieldbus and the profibus. It will be 
shown characteristics of the two technologies. 
Keywords: Industrial automation, Fieldbus, Profibus. 
1 INTRODUÇÃO 
Hoje em dia a automação tem englobado vários setores 
como: Petroquímico, predial, bebidas, alimentos, 
agrícolas entre outros. 
A automação industrial vem evoluindo ao longo dos anos 
possibilitando um aumento de qualidade no processo 
produtivo. 
O uso da microinformática e de computadores tem uma 
grande parcela de contribuição nesta evolução, 
diminuindo em grande parte os custos, complexidades e 
riscos nas tarefas de um processo de produção. 
Não se pode deixar de ressaltar a importância das redes 
de comunicação, as quais integram os processos 
produtivos desde o chão de fábrica até o mais alto nível 
de gerência da informação. 
Nisso será apresentado apenas dois tipo de redes que é 
a Foundation Fieldbus e a Profibus. 
 
2 FIELDBUS 
O Foundation Fieldbus é um sistema da comunicação 
totalmente digital, em série e bidirecional que conecta 
equipamentos “fieldbus” tais como sensores, atuadores e 
controladores. O fieldbus é uma rede local (LAN) para 
automação e instrumentação de controle de processos, 
com capacidade de distribuir o controle no campo. 
Ao contrário dos protocolos de rede proprietários, o 
Fieldbus não pertence à nenhuma empresa, ou é 
regulado por um único organismo ou nação. 
A tecnologia é controlada pela Fieldbus Foundation uma 
organização não lucrativa que consiste em mais de 100 
dos principais fornecedores e usuários de controle e 
instrumentação do mundo. O Foundation Fieldbus 
mantém muitas das características operacionais do 
sistema analógico 4-20 mA, tais como uma interface física 
padronizada da fiação, os dispositivos alimentados por um 
único par de fios e as opções de segurança intrínseca, 
mas oferece uma série de benefícios adicionais aos 
usuários. 
O “Fieldbus” não é apenas uma substituição do sinal de 
transmissão analógico de 4 a 20 mA por um digital, 
interligando os instrumentos de campo a sala de 
controle. Algumas vantagens desta nova tecnologia são: 
 
• Redução no custo de fiação, instalação, operação e 
manutenção de plantas industriais; 
• Informação imediata sobre diagnóstico de falhas nos 
equipamentos de campo. Os problemas podem ser 
detectados antes deles se tornarem sérios, 
reduzindo assim o tempo de inatividade da planta; 
• Distribuição das funções de controle nos 
equipamentos de campo - instrumentos de medição 
e elementos de controle final. Serão dispensados os 
equipamentos dedicados para tarefas de controle; 
• Aumento da robustez do sistema, visto que dados 
digitais são mais confiáveis que analógicos; 
• Melhoria na precisão do sistema de controle, visto 
que conversões D/A e A/D não são mais 
necessárias. Consequentemente a eficiência da 
planta será aperfeiçoada. 
 
 O “Fieldbus” não representa uma paixão típicas 
por novas tecnologias e sim a redução de 
aproximadamente 40 % nos custos de projeto, 
instalação, operação e manutenção de um processo 
industrial. 
 
DCA – Redes Industriais/ Julho de 2003 2 
Impacto nos novos sistemas de controle: 
 
♦ Redução de custo de engenharia; 
♦ Redução de cabos, bandejas, borneiras, etc; 
♦ Melhoria na qualidade das informações; 
♦ Os transmissores transmitem muito mais 
informações; 
♦ Os equipamentos indicam falha em tempo real; 
♦ Facilidade na manutenção; 
♦ entre outros. 
 
 A seguir temos a arquitetura de uma rede 
Fielbus, onde podemos observar a estação de 
supervisão, uma placa de interface com múltiplos canais, 
o barramento linear, terminador do barramento ( BT-302 
), fonte de alimentação (PS-302), impedância ( PSI-302 ) 
e diversos instrumentos, inclusive um CLP com placa de 
interface para o barramento. (Diagrama fornecido pela 
SMAR ). 
 
 Na figura seguinte podemos observar com mais 
detalhes a instalação de um barramento linear Fieldbus, 
também observamos a redundância das placas de 
interface. 
 
 
O texto seguinte foi traduzido do catálogo 
eletrônico de descrição de produtos Profibus ( 
fabricantes: ABB, Festo, AIXO, ASCO, ComSoft, 
Hartmann & Braun, Endress + Hauser, Matsushita, 
Mitsubishi, OMRON, Philips, Siemens, SISCO, SMAR, 
entre outros ) , que pode ser encontrado em 
www.profibus.com. 
 
3 A FAMÍLIA DO PROFIBUS 
 
 
Figure 1: PROFIBUS Área de aplicação. 
 
PROFIBUS é um padrão de fieldbus aberto para 
largas aplicações, processos contínuo, manufatura, 
elétrica, entre outras. Independência dos vendedores e 
abertura estão garantidas pelo padrão PROFIBUS EN 50 
170. Com o PROFIBUS, dispositivos de diferentes 
fabricantes podem comunicar entre si sem a 
necessidade de interface especiais. PROFIBUS pode ser 
usado onde necessitamos de alta velocidade 
transmissão de dados e tarefas de comunicação 
complexas e extensas. Veja figura 1. A família de 
PROFIBUS consiste em três versões compatíveis. 
 
 
♦ PROFIBUS-DP 
 
Aperfeiçoado para velocidade alta e montagem 
barata, esta versão de PROFIBUS é especialmente 
projetada para comunicação entre sistemas de controle 
de automatização e I/O distribuído ao nível de 
dispositivo. PROFIBUS-DP pode ser usado para 
substituir transmissão paralela em 24 V - 0 a 20 mA. ou 4 
a 20 mA. 
 
 
♦ PROFIBUS-PA 
 
PROFIBUS-PA é especialmente projetado para 
automatização de processo. Permite conectar sensor e 
atuadores até mesmo em um barramento comum em 
áreas intrinsecamente seguras. PROFIBUS-PA permite 
comunicação de dados e pode ser usado com tecnologia 
2 fios de acordo com o padrão internacional IEC 1158-2. 
 
 
Características Meio Físico de acordo 
com IEC1158-2, variante H1 
Taxa de comunicação 31.25 kbits/s 
Topologia Barramento, árvore/estrela, 
ponto a ponto 
Alimentação Via barramento ou externa 
Segurança Intrínseca Possível 
Número de equipamentos Máximo: 32(non-Ex) Explosion 
GroupIIC: 9 Explosion 
GroupIIB: 23 
DCA – Redes Industriais/ Julho de 2003 3 
Cabeamento Máximo 1900 m, expandível a 10Km 
com 4 repetidores 
Máximo comprimento de 
spur 
120m/spur 
Sinal de comunicação Codificação Manchester, com 
modulação de corrente. 
Tabela 1 – Características do meio físico 
 
 
♦ PROFIBUS-FMS 
 
PROFIBUS-FMS é a solução de propósito geral 
para comunicação de tarefa ao nível de célula. Serviços 
de FMS poderosos abrem um amplo alcance de 
aplicações e provêem grandes flexibilidades. 
PROFIBUS-FMS também pode ser usado para tarefas 
de comunicação extensas e complexas. 
 
 
 
 
Figure 2: A família de PROFIBUS 
 
 
PROTOCOLO DE ACESSO AO MEIO. 
 
PROFIBUS especifica as características técnicas 
e funcionais de um sistema de fieldbus serial, 
descentralizando os controladores digitais, agora 
trabalhando a nível de célula. Há uma distinção entre 
dispositivos mestre e dispositivos de escravo. 
♦ Dispositivos mestres determinam a comunicação 
de dados no barramento. Um mestre pode enviar 
mensagens sem um pedido externo quando segura os 
direitos de acesso do barramento (o token). Também são 
chamados os mestres estações ativas. 
♦ Dispositivos escravos são dispositivos 
periféricos. Dispositivos escravos típicos incluem 
dispositivos de I/O, válvulas, drivers e transmissores.Eles não têm direitos de acesso ao barramento e só 
podem reconhecer mensagens ou podem enviar 
mensagens ao mestre quando requisitados. Também 
são chamados os escravos estações passivas. Eles só 
requerem uma porção pequena do protocolo do 
barramento, o implementação deles é particularmente 
econômica 
 
 
 
PROFIBUS – protocolo de acesso ao meio. 
 
4 CONCLUSÃO 
Diante do exposto no artigo, podemos ver que é criado 
uma rede de comunicação e a parti dela e aperfeiçoado 
as parte que não estao adequada gerando uma nova 
rede. Com isso a cada tempo estamos com melhores 
redes o que não significa que as anteriores não prestem, 
pois dependendo do processo a ser automatizado pode-
se usar uma rede mais antiga, que dará resultado muito 
bom. 
O ideal é fazer um bom estudo da planta e analizar qual 
a melhor rede se incorpora ao processo. Podendo 
ocorrer o caso de ser usada mais de uma rede de 
comunicação 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 [1] smar – http://www.samr.com.br 
 [2] Viana, Willian S. Curso Pós Técnico em Automação. 
 [3] Revista Controle & Instrumentação – Edição nº 70 – 
Junho de 2002

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