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DIREITO PENAL II - CIRCUNSTÂNCIAS

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�Circunstâncias 
CIRCUNSTÂNCIAS
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS
	As circunstâncias judiciais permitem estabelecer os critérios necessários a fixação da “pena base”, observados os limites estabelecidos no preceito secundário dos tipos penais.
	 O juiz deve buscar na fixação da pena o necessário e suficiente para a reprovação e prevenção do crime.
	São compostos por dois blocos:
Biografia moral do condenado;
Particularidades do fato criminoso.
BIOGRAFIA MORAL DO CONDENADO
“Culpabilidade” – Na sua apreciação deve preocupar-se o julgador com a intensidade do dolo (mais intenso = maior punição). Quando o dolo é direto a punição deve ser mais grave do que a existente para o dolo eventual.
Deve preocupar-se ainda, com os elementos da culpabilidade.
“Antecedentes do agente” – Observar a vida pregressa do agente (bons ou maus antecedentes). Art. 6º, VIII e IX do CPP.
“Conduta Social” – As atividades relativas ao trabalho, à vida familiar etc.
“Personalidade” – qualidades morais do agente (Boa ou má índole etc.).
PARTICULARIDADES DO FATO CRIMINOSO
“Motivos do crime” – Cuida das causas do crime. Ex.: Aquele praticado por paixões sociais ou anti-sociais.
“Circunstâncias e consequências do crime” – Tratam de um caráter geral. Exs.: Duração do tempo do crime (maior sofrimento da vítima); local do crime (maior periculosidade); atitude durante ou após a conduta criminosa.
“Comportamento da vítima” – Podendo resultar uma provocação ou estímulo à conduta criminosa. Exs.: Mulheres megeras (mulher de mau gênio, cruel); maridos verdugos (indivíduo que inflige maus-tratos); a jovem de menor pudor no crime de estupro.
CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES
	Circunstâncias agravantes nos arts. 61 e 62, quando não constituem ou qualificam o crime.
	Observa-se o “non bis in idem”.
	Só cabem em crime doloso (exceção reincidência), pois exigem conhecimento do agente.
	I – “Reincidência” - O tema será tratado em texto específico.
	II, alínea “a” 
“MOTIVO FÚTIL” – É aquele sem importância, em que existe desproporção exagerada entre o motivo e o crime, insignificante, mesquinho etc. 
	Ex.: Matar o garçom porque havia uma mosca no feijão.
	
“MOTIVO TORPE” – É o repugnante; que causa repulsa; imoral; indigno etc. 
	Ex.: Espancar a prostituta porque não quer ser explorada.
	
II, alínea “b”
	“FACILITAR OU ASSEGURAR A EXECUÇÃO, A OCULTAÇÃO, A IMPUNIDADE OU A VANTAGEM DO OUTRO CRIME” – refere-se às hipóteses de conexão teleológica ou consequencial.
	Conexão Teleológica – que visa o fim pretendido – “assegurar a execução”.
	Conexão Consequencial – para assegurar a ocultação do crime; a impunidade do agente; ou a vantagem do crime.
	II, alínea “c”
	TRAIÇÃO – ocorre com a quebra da confiança, como o ataque inesperado à vítima. Viola deveres de lealdade.
	EMBOSCADA – o agente espera oculto para praticar o delito.
	DISSIMULAÇÃO – É o encobrimento do intuito criminoso. Ex.: Disfarce.
	
OU OUTRO RECURSO QUE DIFICULTOU...
	Trata-se de interpretação analógica. O legislador estabelece hipóteses casuísticas e depois utiliza uma fórmula genérica. 
Outro recurso como os já mencionados, traição, emboscada e dissimulação. Na doutrina encontramos citação da surpresa.
	Outro exemplo é o da prostituta que leva o homem a local ermo onde o co-autor irá roubá-lo (suadouro), no caso temos a “fraude”.
	
II, alínea “d”
VENENO – meio insidioso. Toda substância mineral, vegetal ou animal que introduzida no organismo é capaz de mediante ação química, bioquímica ou mecânica, lesar a saúde ou destruir a vida. 
FOGO / EXPLOSIVO – causam perigo comum e demonstram a periculosidade do agente. 
TORTURA – inflige-se à vítima um sofrimento maior que o necessário. 
Tortura – crime autônomo (Lei nº 9455/97).
“OUTROS MEIOS INSIDIOSOS, CRUÉIS OU DE QUE POSSA RESULTAR PERIGO COMUM.”
INSIDIOSOS – atingem a vítima sub-repticiamente, por meio de um estratagema etc.
CRUÉIS – fazem sofrer além do necessário.
PERIGO COMUM – atingem número indeterminado de pessoas.
 
II, alínea “e”
CÔNJUGE, ASCENDENTE, DESCENDENTE, IRMÃO. 
Relações de parentesco e casamento - Atinge pessoas que deveria proteger.
Consangüíneos ou adotivos. 
Legítimo – resultante de casamento;
Ilegítimo – união livre ou extralegal.
Não cabe para os divorciados ou separados de fato, porque não existem mais laços de proteção e apoio mútuo.
II, alínea “f”
ABUSO DE AUTORIDADE – apenas às relações privadas (face ao contexto).
Ex.: tutor – tutelado;
 curador – curatelado;
patrão – empregado.
RELAÇÕES DOMÉSTICAS 
Existentes entre membros da família, empregados que trabalham em residência etc.
RELAÇÕES DE COABITAÇÃO – pessoas que vivem sobre o mesmo teto. 
Ex.: - padrasto – enteado;
- companheiros de quarto em pensão; 
- amásios.
RELAÇÕES DE HOSPITALIDADE 
Coabitação por prazo diminuto.
Ex.: - Hóspede – hospedeiro;
- Hospedeiro – hóspede.
É necessário que a presença tenha se estabelecido no mínimo por razões de cortesia social.
Acrescido – Crime praticado com VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER – Lei nº 11.340/2006.
II, alínea “g”
Relação de confiança profissional.
ABUSO DE PODER – realizado por agente público que se excede no desempenho de suas funções.
VIOLAÇÃO DE DEVER – inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão. 
Ofício – atividade remunerada. 
Exs.: motorista, serralheiro, vigia etc.
Ministério – atividades religiosas ou sociais. 
Ex: sacerdote, “pai de santo”, assistentes sociais voluntários etc.
Profissão – atividade remunerada ou liberal. 
	Ex: médico, advogado etc.
II, alínea “h”
	Nos casos em que as vítimas são crianças, maiores de 60 anos, enfermos ou mulheres grávidas – merecem maior respeito e tem menores oportunidades de defesa.
CRIANÇA
Para o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA considera-se quando não completos os 12 anos.
Existem divergências:
- Entre 7 e 8 anos – pouco desenvolvimento físico e mental;
- até os 14 anos – caso de presunção legal de violência.
MAIOR DE 60 ANOS
Lei nº 10741/2003 – Estatuto do Idoso.
Considera-se a idade quando do fato.
Não considerar a agravante quando a situação for elementar (art. 244) ou causa específica de aumento de pena (art. 121, § 4º ou art. 141, IV).
ENFERMO
Os que padecem de moléstia física ou mental e são considerados também os deficientes físicos (ex.: paraplégicos, cegos etc.).
MULHER GRÁVIDA
Fundamento – não tem condições de resistir ao crime.
O agente tem que ter ciência da gravidez ou pelo menos ter dúvida a respeito de seu estado.
II, alínea “i”
“O OFENDIDO ESTAVA SOB A IMEDIATA PROTEÇÃO DO ESTADO”
O Estado tinha uma situação especial de proteção sobre o individuo. Ex.: Preso, menores infratores etc.
II, alínea “J”
“INCÊNCIO, NAUFRÁGIO, INUNDAÇÃO OU QUALQUER CALAMIDADE PÚBLICA OU DESGRAÇA PARTICULAR DO OFENDIDO”
Situações não causadas pelo agente que só se aproveita delas para o crime.
Outros exs.:
- Calamidade Pública - seca, maremotos etc.
- Desgraça Particular – enfermidade de familiares, velório, acidente etc.
II, alínea “l”
EMBRIAGUEZ PREORDENADA
O agente cria condições psíquicas favoráveis para o crime, liberando seus freios inibitórios.
A “actio libera in causa” – indica maior periculosidade do agente.
Art. 62 – PENA AGRAVADA NO CONCURSO DE AGENTES.
I - O ORGANIZADOR:
- O chefe;
- O líder;
- A cabeça pensante etc.
O agente é mais perigoso, pois é o dono da iniciativa criminosa.
Coordenador das atividades criminosas.
II - “COAGE OU INDUZ OUTREM A EXECUÇÃO MATERIAL DO CRIME”
Induzir – Criar a idéia.
Coação – Obriga alguém mediante violência ou grave ameaça.
III – AUTORIDADE PÚBLICA OU PRIVADA
Uso de poder sobre o executor para levar este à prática do delito.
IV – EXECUTA O CRIME,OU NELE PARTICIPA, MEDIANTE PAGA OU PROMESSA DE RECOMPENSA.
O agente é mais perigoso, insensível e tem baixa condição moral.
Ex.: A cupidez (àvido de dinheiro ou bens materiais), paixão anti-social etc.

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