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DIREITO DE FAMÍLIA



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DIREITO CIVIL V
Profª. Ana Carmem
09/02/2017
DIREITO DE FAMÍLIA
Art. 226, CF/88
 Base do Estado = sociedade
Fundamentos / garantir, proteger e recuperar (instituição)
Origem: casamento (ato solene)
 * casamento religioso.
 * união estável (converter em casamento)
Conceito: * Família é uma instituição social com base no Estado.
Família 2 tipos:
- Tradicional (institucionalista)- Objetivo prole
a) Religião cristianismo 
b) Econômico 
c) Segurança
- Inovador - Constitucionalismo
* Anuência dos sujeitos (dos gêneros).
* Objetivo (vida em comum: afeto, reciprocidade, cuidado).
* Princípios = Dignidade da pessoa humana.
Consequência jurídica - Bens
(União estável) - Filhos
 - Reciprocidade
Motivação
Publicidade
Pluralidade de tipos de família:
Patriarcal, mãe, homoafetiva, solteiro. Monopariental, 1 só cuidando.
Estado - Art. 18, CF/88 - Políticas e Públicas.
Sociedade conjugal: observar a teoria contratualista.
Para atender ao dinamismo socialArt. 226 §6º, CR/88 - Promover a modificação nos prazos para a dissolução do casamento.
Paternidade responsável - planejamento familiar.
- Princípios constitucionais e garantias art. 226 CR/88.
* Nome.
* 
Man
. da sociedade conjugal.
* Pacto Nupcial.
*Dir. de Terceiros Art. 227.
* regras de impedimentos - Art. 1521.
* regras para anular - Art. 1548.
* regras para suspender o casamento - Art. 1523.Casamento solene 
OBS 1: Direito de família.
O direito de família é um ramo do direito civil, cujas regras são destinadas a regular a relação jurídica entre os sujeitos que fixem por anuência, convivência em comum, afetividade, reciprocidade, zelo, segurança, alimentos entre outros.
De tal modo que o conteúdo de suas normas poderão ser de direito privado ou de direito público.
Para justificar o seu objeto de atuação o direito de família busca conceitos teóricos em 4 teorias específicas.
Nota-se também que advento da CR/88 permeou princípios constitucionais revestidos do neoconstitucionalismo, o que impactou diretamente a interpretação dos arts do CC vigentes com a utilização da hermenêutica constitucional.
O Direito de Família tem eficácia imediata e horizontal dos direitos fundamentais, 
Deve-se identificar:
a) Objeto
b) Conceito
c) Princípios
d) Reflexos jurídicos
OBS 2: Família
 A dinâmica social promoveu o acolhimento do direito para reconhecer a multiplicidade das diversas modalidades de família. 
 Convém esclarecer que a CR/88 no seu art. 226 ao utilizar a expressão família não limita o seu entendimento ou interpretação, de tal modo que ao determinar que a família é a base da sociedade e requer proteção do Estado, indica a preocupação do constituinte.
 É importante indicar a posição do STF à respeito do tema, quando analisou a ADPF 123/RJ: "A CR/88, ao utilizar-se da expressão "família, não limita sua formação a casais heteroafetivos, nem a formalidade cartorária, celebração civil ou liturgia religiosa, como família constituição privada que voluntariamente constituída entre pessoas adultas, mantém com o Estado e a sociedade civil uma necessária relação tricotômica. Núcleo familiar que é o principal locus institucional da realização de direitos fundamentais que a própria constituição designa por "intimidade e vida privada (Art. 5º, X, CR/88)".
16/02/2017
Família
- Sujeitos
- Finalidade
- Princípios
Casamento - Art. 1511, CC comunhão plena de vida = sentimento, bens (aspecto patrimonial) - Regime dos Bens, renda = despesas (planejamento familiar), educação dos filhos.
OBS: a falta de um dos requisitos acima, pode ensejar no pedido de extinção do casamento por uma das partes.
- Sujeitos
- Finalidade
- Princípios
- Requisitos
Art. 1512, CC.
Art. 1513, CC: a segunda parte combina com o art. 5º, CR/88.
Art. 1514, CC: é a materialização por ato público perante autoridade judicial, que irá concluir o procedimento de habilitação para o casamento.
Características:
*Art. 1511 - comunhão plena de vida - anuência das partes.
*Art. 1542 - pode ser feito através de procuração.
*Art. 1566, I e II - fidelidade recíproca e vida em comum. 
Finalidade:
* Filosófica (entre os filósofos como exemplo Aristóteles).
* Sociológica (pela dinâmica da sociedade contemporânea).
LINDB - Sistema jurídico = Ocidental, Oriental, Islâmico* e Hinduísmo*.* Jurídica (atender aos interesses do Estado).
* Religiosa (pela predominância da sociedade local)
Civil e Religioso
* Art. 1512 - civil e gratuito
* Art. 1516 - efeito civil ao casamento religioso.
Habilitação prévia - 
Habilitação posterior 
Habilitação - Cartório de Registro Civil, domicílio dos contraentes, art. 1525 e 1526.
Pressuposto de existência Pressuposto de regularidade
* Diversidade de sexo. * Capacidade.
* Consentimento dos nubentes. * Inexistência de impedimentos. Limitação feita pelo Estado.
* Celebração por autoridade competente (ratione materiae).
Nubentes aptos: certificado de casamento, prazo validade 90 dias para o casamento ser realizado, art. 1532, CC. Nubentes são os sujeitos que preenchem os pressupostos de existência e de regularidade.
Idade núbil, 16 anos, Art. 1.517, CC.
Não completou a idade mínima, art. 1520. Necessidade de suprimento judicial.
Menores de 18 anos, autorização.
Art. 1518, 1517, § único, 1519 e 1631.
Validade
*Condições naturais de aptidão física: idade núbil, aptidão para conjunção carnal e sanidade.
* Condições naturais de aptidão intelectual: consentimento.
* Condições de ordem moral e social: conteúdo e grau de parentesco entre nubentes, inexistência de casamento anterior e viuvez, prazo de 10 meses.
Diversidade de sexo - Art. 1517, CC.
Transexualidade
O transexual tem a sensação de que a biologia se equivocou com ele. Nutrindo um profundo inconformismo com o sexo anatômico. 
O transexual identidade psicossocial - cirurgia - característica masculino - passa a ser feminino, com nome e mudança de documentos. Tendo o direito de casar sem nenhum impedimento, quando este informar a real natureza física do sujeito.
OBS: Ele tem direito de casar? 
O resultado da cirurgia de transexualismo deriva em implicações jurídicas no tocante a identidade civil e a modificação dos demais documentos. 
Para a habilitação ao casamento não é identificado nenhum obstáculo, porém o sujeito transexual deverá dar ciência ao seu futuro cônjuge, de sua natureza biológica, para evitar futura arguição de erro de tipo e promover danos a terceiros (no aspecto da esterilidade e de casamento anterior).
PERGUNTAS - VALENDO 5H - MANUSCRITO PARA A PRÓXIMA AULA
1 - Há direito fundamental para alterar o nome?
RESP: A tendência nos tribunais parece indicar que sim, com base nos direitos de personalidade e de acordo com artigo 58 da Lei 6.015/73, que admite a substituição do prenome por “apelidos públicos e notórios” para proteger o indivíduo contra humilhações, constrangimentos e discriminações, deve possibilitar a troca de prenome aos transexuais.
2 - Mudança de sexo anterior ao casamento poderá o transexual contrair casamento se não obter alteração do seu gênero no registro?
RESP: Sim, com o conhecimento da parte nada muda, pois assim não haverá o erro essencial que no tocante ao direito é o que pode vir a anular o casamento.
3 - Mudança posterior ao casamento, dependendo do tempo decorrido após a celebração, pode levar a anulação por erro essencial quanto a pessoa ou a separação ou a divorcio? Sua existência será afetada?
RESP: Não, desde que não se trate de um erro essencial, não há que se falar em anulação. Pois na constância do casamento com a parte ciente, não deve afetar em nada, nem sua existência.
23/02/2017
Das Provas do Casamento - Art. 1543, 1544, CC. 
O casamento é um ato jurídico que em alguns sistemas será o único meio para o Estado conceder nacionalidade. De tal modo, que o sistema internacionalprevê a possibilidade do casamento ser celebrado na embaixada dos nubentes quando estiverem fora do seu país.
Art. 1548, CC.
Art. 1549, CC.
Art. 1550, CC.
Efeitos - patrimonial, social e de parentesco.
BOA-FÉ - Casamento nulo ou anulável. O CC identifica que para argui a nulidade deverá ser identificado primeiro se um dos cônjuges no momento da celebração estavam imbuídos ou revestidos da boa fé. Neste sentido, os impedimentos que viciam o casamento será o erro de fato ou o erro de direito.
* O cônjuge em boa-fé deverá requerer de modo expresso a anulação. Como dispõe o art. 1564, CC, quando o casamento for anulado por culpa de um dos cônjuges, terá como consequência: cumprimento do pacto antinupcial e a perda de todas as vantagens.
Sendo assim, é importante identificar que para o cônjuge de boa-fé será garantido: direito aos alimentos (até a sentença anulatória); exercer o poder parental sobre os filhos, o direito da meação do outro cônjuge; poderá suceder aos filhos.
* O cônjuge de má-fé deverá: pagar alimentos para a família até a data da sentença anulatória, perderá o poder parental sobre os filhos; perde o sobrenome de casado (salvo, se prejudicar a sua identificação).
Parentesco 
* Parte genética = vocação hereditária, tem direito a meação em caso de falecimento. 
* Afetivo = afilhado - não tem direito a meação, a não ser por testamento.
Art. 1591, CC. Relação de parentesco:
a) o vínculo de parentesco advém da consanguinidade ou de outra origem (natural ou civil).
b) são classificados por linha reta, colateral.
c) na linha reta consideram-se os ascendentes e os descendentes.
d) linha colateral, pessoas provenientes de um só tronco (não descendem umas das outras). 
* O direito identifica ainda o vínculo por afinidade.
Relação de parentesco: O conhecimento da relação de parentesco, revela-se de grande importância prática, pois a lei lhe atribuí efeitos relevantes, criando direitos e obrigações recíprocas entre os parentes, de ordem pessoal e patrimonial, fixando vedações com fundamentos em sua existência. O vínculo de parentesco é a relação das pessoas unidas pelo sangue, que se originam pela ascendência direta ou de um tronco comum, ou por outra origem em conformidade com os artigos 1593, CC. Trata-se de relações humanas que assumem as mais diferenciadas formas, assumindo caráter pluralista.
 natural (laços de sangue)
Parentesco 
 civil ( outra origem) - criação da Lei.
OBS: Apesar do art. 1593, CC prever essa divisão sob o prisma legal, não pode haver diferença quanto a igualdade de direitos, pois em virtude dos princípios constitucionais a classificação em ... ou civil perdeu sua utilidade, devendo todos igualmente serem considerados parentes.
O parentesco pode ser classificado em 3 ordens:
* Consanguinidade ou natural: é a relação de parentesco que vincula uma pessoa a outra que descende do mesmo tronco ancestral. É também denominado parentesco típico;
* Afinidade: é a relação que aproxima o cônjuge ou companheiro aos parentes do outro na forma do art. 1591, CC. Portanto, o vínculo é de origem jurídica.
* Civil ou socioafetivo: é o parentesco constituído por decisão judicial ou buraco voluntário, resultante da afetividade.
Parentesco em linha reta ou direta/ colateral, transversal ou oblíqua e parentesco em grau.
* Reta ou direta: são as pessoas que descendem uma das outras de acordo com o art. 1591, CC. Será descendente quando se parte em direção aos parentes da pessoa considerada. Será ascendente quando se parte na direção do genitor. A linha reta é infinita, não havendo qualquer limitação para o parentesco.
* Linha colateral: quando as pessoas são ligadas a um tronco comum, sem descenderem um do outro em conformidade com o art. 1592, CC. Para fins jurídicos a linha colateral inicia-se no 2º grau e vai até o 4º grau. EX: Irmãos (2º grau), tios e sobrinhos (3º grau), primo (4º grau).
* Grau: é a distância em gerações que separam os parentes. O grau de parentesco no direito brasileiro conta-se conforme o sistema romano.
Na Linha reta enumeram-se o nº de gerações na forma do art. 1594, CC, e na linha colateral, mede-se o parentesco subindo-se por uma das linhas até se encontrar o ascendente comum e, em seguida, desce pela outra linha até encontrar o parentesco cujo grau se pretenda encontrar.
Parentesco por afinidade: em linha reta será sempre mantido (não se extingue) em conformidade com o art. 1595, § 2º, mas o parentesco por afinidade na linha colateral (extingue-se) com o rompimento do vínculo matrimonial ou com dissolução da união estável, assem, divorciando, dissolvendo a união ou nos casos de falecimento, o sobrevivente não poderá formar entidade familiar com os parentes afins em linha reta, de acordo com o art. 1521, II com o art. 1723, § 1º, CC.
IMPEDIMENTOS
a) Pessoas casadas - Quem porta o estado civil de casado não pode casar-se com mais ninguém, somente após o divórcio, esse poderá contrair novo matrimônio.
b) Ascendentes com descendentes - Pais e filhos, avós e netos não podem casar-se.
c) Irmãos e adotado com o filho do adotante - Os irmãos estão impedidos de se casarem, independentemente do vínculo de parentesco existente entre eles.Sejam eles biológicos ou adotados.
d) Cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte.
* Impedimentos: Momento de oposição - No processo de habilitação e até o momento da celebração. Legitimados - Juiz e oficial do registro, MP e qualquer interessado.
* Causas suspensivas: Momento de oposição - Só no processo de habilitação, até 15 dias após os proclamas. Legitimados - Parentes em linha reta e colateral ate 2º grau (consanguíneos e afins).
EFEITOS SOCIAIS DO CASAMENTO
a) Efeitos sociais;
b) Efeitos pessoais;
c) Deveres do casamento - art. 1566.
Instituição casamento é diferente de sociedade conjugal
OBS: O CC no seu art. 1566, relaciona os deveres conjugais, de tal modo, que o descumprimento dos mesmos acarretará consequências jurídicas negativas para o cônjuge que incorreu na desobediência.
É importante esclarecer, o estabelecimento do termo sociedade conjugal que impõe aos cônjuges direitos e deveres com suas devidas consequências.
Identifica-se efeitos sociais, pessoais entre os cônjuges. Como efeito social do casamento por ex: legalização das relações sexuais (fidelidade), proteção da sociedade conjugal, livre planejamento familiar, debitum conjugale, afinidade como parentesco (art. 1595), a proteção da comunhão plena de vida instituída pelo casamento, que proíbe qualquer pessoa de direito público ou privado interferir e a emancipação quando for menor.
Efeitos pessoais como ex: possibilidade de ser adotado o patromínico do outro cônjuge (sobrenome), art. 1565, § 1º, estabilidade conjugal (diz respeito à limitação da voluntariedade do outro cônjuge, de modo que, possa ser estabelecido uma comunhão).
PROCESSO DE HABILITAÇÃO PARA O CASAMENTO - Art. 1525
O casamento é tido como negócio jurídico complexo, especial e formal.
O art. 1527, CC determina o prazo de 15 dias a publicidade do edital do casamento em todas as circunscrições do Cartório de Registro Civil do domicílio dos nubentes. 
A publicidade será realizada também pelo veículo da imprensa local.
Art. 1528 - O oficial do registro designado para completude do casamento tem responsabilidade profissional de esclarecer e tirar todas as dúvidas das partes, em particular apresentar as modalidades do regime de bens (neste ato os nubentes podem pedir para o oficial o pacto anti nupcial.
Art. 1529 - Se for identificado alguma causa suspensiva ou de impedimento (art. 1523 e 1521) este fato deverá ser declarado de modo escrito com assinatura de ciência dos nubentes e a data.
Art. 1530 - O artigo indica a responsabilidade do oficial do registro civil em apresentar "nota da oposição" (documento que indica os fundamentos com a devida comprovação para a não realização do ato).
Art. 1531 e 1532 - Cumpridas as formalidades será entregueo certificado de habilitação, que terá validade de 90 dias após a data da sua extração (elaboração e entrega do documento).
Art. 1533 e 1534 - Com o certificado de habilitação deverá ser apresentado petição dos nubentes para o oficial do cartório, com os dados para celebração indicados no art. 1533.
Importante destacar que o art. 1534 indica os itens que compõe a formalidade da solenidade, e determina a presença de testemunhas para ratificar o ato.
Art. 1535 - Determina o ato solene do consentimento com declaração verbal, república do texto definido por lei.
Art. 1536 e 1537 - Efeitos da celebração do casamento (atos notoriais).
Art. 1538, 1539 e 1540 - Indica os fatos que poderão suspender a celebração do casamento. Que terá a característica da declaração verbal do contraente do ato da celebração ou antes da mesma, na hipótese de moléstia grave; o terceiro fato, será o iminente risco de vida de um dos contraentes.
Art. 1541 - É relacionado os atos formais após a celebração do casamento com objetivo de ratificar a anuência do ato que foi realizado na hipótese de alteração do local da celebração pela hipótese do contraente enfermo ou em risco.
CASO CONCRETO 1
CASO CONCRETO 2
CASO CONCRETO 3
Resp: Capacidade civil dos nubentes, consentimento mútuo e habilitação (art. 1550, CC). No caso concreto os sujeitos já estabeleceram uma união estável (de fato), o que é compreendido na jurisprudência como requisito que substituirá o suprimento judicial. Sendo assim, com este fundamento deverá ser preparado uma apelação contra a decisão do juiz, cuja causa de pedir será o reconhecimento da maturidade psicológica dos nubentes, tendo em vista a situação fática.
CASO CONCRETO 4
Resp: a) O art. 1539, CC apresenta as formalidades da celebração e a possibilidade de fato que impeça o oficial (o responsável em conduzir a celebração pública) indicando a possibilidade e necessidade da substituição com nova nomeação do funcionário.
Resp: b) No caso em tela, identifica-se a ausência da declaração de autorização para a celebração do ato, como previsto no art. 1535, CC. E notório está no caso, a ausência de concordância entre os nubentes, o que foi sanado logo em seguida. No procedimento da celebração do casamento os nubentes expressaram a sua vontade e concordância (requisito essencial para o ato), porém a ausência da declaração (elemento formal do ato) invalida a celebração, fica sem efeito.
CASO CONCRETO 5
Resp: É importante entender que a identificação do grau de parentesco por afinidade é um critério de impedimento para o casamento, cuja a consequência será a NULIDADE do efeito. E este critério pode ser arguido a qualquer tempo, por qualquer pessoa e pelo MP, visto que o tema enquadra-se no conceito de ordem pública, seu resguardo promove no MP o exercício da sua função "custos legis".
O advogado deverá orientar sua cliente que entre ela e João, existe um vínculo de parentesco por afinidade (padrasto) que não termina com o evento morte, então, esse parentesco permanece e pode-se identificar que ele está em linha reta no 1º grau. Isto posto, apresenta-se o art. 1595, §2º, CC. 
CASO CONCRETO 6
Resp: O caso indica que a celebração do casamento (ato do sujeito) foi realizado sem nenhum critério ou requisito que configure nulidade ou impedimento, como previstos nos arts. 1521 e 1523. De tal modo, que a narrativa apresenta 3 fatores para serem analisados como requisito para dissolução da sociedade conjugal: a) a saída da mulher da residência; b) a reclamação da mulher que não recebia dinheiro, vestidos ou sapatos; c) e a condição de manter relação sexual por pagamento.
Entre as 3 citações, caracteriza o descumprimento do dever conjugal, a condicionante financeira do sexo, o que fundamentaria a propositura de uma ação de dissolução da sociedade conjugal. 
Porém, observado a modalidade do regime dos bens, busca melhor solução para o cliente. Com a analise da construção do ato jurídico no tocante aos sujeitos.
Necessário se faz estabelecer a motivação dos cônjuges para a constituição do vínculo. Em especial, o da mulher que de modo comprovado apresentou imagem diferente do real interesse econômico na celebração do casamento. Sendo assim, pode-se instruir ação de anulação com o argumento que o ato foi celebrado com vício de consentimento de erro quanto à pessoa da mulher (tal argumento tem sido estudado pelos tribunais podendo ser acolhido pela jurisprudência).
A ação com o argumento acima descrito, pode ser pleiteado, pois o prazo para buscar a nulidade do casamento são de 3 anos, a contar da data de celebração do mesmo.
CASO CONCRETO 7 - Tiago e Deise
O art. 1565, § 1º do CC, autoriza o acréscimo do sobrenome do cônjuge. Assim, não requerido no procedimento de habilitação, o acréscimo pode ser requerido a qualquer tempo, por meio de ação de retificação do nome, conforme o art. 57 e 109 da Lei. 6015/43, desde que fique demonstrado que o casal ainda está junto e que haja concordância do outro cônjuge.
16/03/2017
REGIME DE BENS
1- Efeitos patrimoniais do casamento.
1.1 - Conceito de regime de bens.
1.2 - Natureza jurídica dos regimes de bens.
OBS 1: O efeito patrimonial do casamento diz respeito aos bens que deverá ser regulamentado por um regime jurídico. Sendo assim, o regime de bens do casamento é o estatuto patrimonial das pessoas casadas destinado não só a regular os efeitos econômicos (ativos e passivos) do casamento entre os consortes, bem como destes em face de terceiros.
A natureza jurídica dos regimes de bens é de ordem pública, pois o regime matrimonial é um conjunto de normas de ordem pública que disciplina a organização econômica do casamento.
2 - Princípios aplicáveis aos regimes de bens.
a) Da liberalidade de escolha - art. 1.639, CC.
b) Da variedade de regimes - art. 1.639, CC.
Princípio da autonomia privada; indivisibilidade do regime; variedade do regime; mutabilidade justificada (art. 1639, § 2º, CC = alteração do regime mediante ação judicial + pedido de ambos + justo motivo.
3 - Das limitações patrimoniais.
a) Art. 1.641, CC - regime da separação obrigatória de bens.
b) Arts. 1.642 a 1.644, CC - Atos que impedem da anuência do consorte.
c) Arts. 1.647 a 1.670, CC - Atos que dependem da anuência do consorte.
d) Art. 1.651 - Administração dos bens por um dos cônjuges.
4 - Pacto antenupcial.
a) Art. 1.653, CC - conceito.
É o instrumento de formalização da vontade convergente dos contraentes relacionada aos aspectos patrimoniais de suas relações como casados. É a forma de acordarem sobre seus bens, não se limitando necessariamente à definição do regime matrimonial, mas podendo tratar também dos antifernais, que são os doados por um deles ao outro por ocasião do casamento, e os parafernais, isto é, os adquiridos pela mulher, na constância do casamento, por doação do marido.
O pacto antenupcial é celebrado necessariamente por escritura pública e, claro, antes da cerimônia do casamento. Nele, os nubentes podem contratar qualquer disposição acerca dos efeitos patrimoniais do matrimônio, desde que não contrariem disposição cogente da lei.
 A celebração do pacto antenupcial é obrigatória sempre que o regime de bens adotado não for o da comunhão parcial.
b) Art. 1.653 a 1.657, CC - características e efeitos.
5 - Doações antenupciais.
a) Art. 546, CC - conceito e efeitos.
*No art. 1664 é garantido para quitação das dívidas à apresentação dos bens da comunhão.
Fica garantida a execução. Observar o instituto do bem de família.
OBS 2: Regime de comunhão parcial
O CC indica o regime de comunhão parcial como aquele a ser aplicado na ausência de outro regime indicado pelos cônjuges. Isto é decorrente do princípio da variedade de regimes que o CC adotou; fica estabelecido o sistema que permite a livre escolha dos regimes, o que melhor se coaduna aos interesses dos cônjuges e as tendências da sociedade contemporânea por sua simplicidade, conferindo aos nubentes o direito de eleger o regramento econômico que melhor lhes aprouver.
A dinâmica do CC ilustradono art. 1639 demonstra outro princípio, o da mutabilidade motivada ou justificada do regime de bens que pode ser exercido a qualquer tempo na constância do casamento. Será necessário ação judicial cabível, que deverá demonstrar e comprovar a justificativa dos cônjuges, pois a pretensão de modificação do regime, é expressão de autonomia dos cônjuges, e por isso, o controle da motivação de sua vontade pelo juiz. No momento da alteração do regime o objetivo é preservado, os elemento fundamentais do negócio jurídico, ou seja, a motivação é para permitir o controle judicial formal, não substancial da alteração.
INVALIDADE DO CASAMENTO
* Casamento inexistente (doutrina) - Casamento entre pessoas do mesmo sexo; ausência de vontade e casamento celebrado por autoridade totalmente incompetente (ratione materia).
* Casamento nulo (art. 1548, CC) - Casamento contraído por enfermo mental sem discernimento para a prática dos atos da vida civil e, havendo infrigência a impedimento matrimonial (art. 1521, CC).
* Casamento anulável - De quem não completou a idade mínima para casar (16 anos); Do menor em idade núbil, não havendo autorização (16-18 anos); coação; erro essencial; incapaz de consentir e de manifestar de forma inequívoca a sua vontad; casamento por procuração, caso tenha sido revogado o mandato; casamento celebrado por autoridade relativamente incompetente (ratione loci ou ratione personae).
Regime Universal - Todos os bens se comunicam sejam eles anteriores ou presentes, quanto os posteriores à celebração do casamento, ou seja, há uma comunicação plena nos aquestos, incluindo as dívidas passivas de ambos. (art. 1667, CC). Exceto: os do rol do art. 1668, CC.
30/03/2017
DISSOLUÇÃO DO CASAMENTO E DA SOCIEDADE CONJUGAL
Art. 226, §6º, CR/88 - redação atual - "o casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio".
Art. 1.571 - Sociedade conjugal termina: pela morte de um dos cônjuges, nulidade ou anulação, separação judicial e divórcio.
a) Separação jurídica extrajudicial consensual - Lei 11.441/07.
b) Separação jurídica judicial consensual - Arts. 1.120 a 1.124, CPC, que tratam da ação de separação consensual.
c) Separação jurídica judicial litigiosa - não existindo qualquer das suas modalidades anteriores, a saber: a) separação-sanção, com análise de culpa, por grave violação dos deveres do casamento e insuportabilidade da vida em comum (art. 1572, caput, CC); b) separação-falência, diante da ruptura da vida em comum por mais de um ano e impossibilidade de sua reconstituição (art. 1572, § 1º, CC); c) separação-remédio, fundada em doença mental superveniente que acometesse um dos cônjuges, com duração de dois anos pelo menos, cura improvável e que tornasse impossível a vida em comum (art. 1572, §§ 2º e 3º, CC).
1 - Dissolução do casamento
1.1 - Causas de dissolução da sociedade conjugal e vínculo conjugal.
1.2 - Formas se separação e de divórcio no Brasil.
1.3 - Emenda Constitucional n. 66/10
Lei 6015/73 - art. 1º; art. 29, II; art. 32, LINDB art. 7º; §§ 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º e 8º, princípio da efetivação da jurisdição.	
Art. 7º, § 6º da LINDB - Divórcio de brasileiro feito no estrangeiro. 2 parte, será necessário após o cumprimento dos prazos, o requerimento da homologação de sentença estrangeira para conferir eficácia ao referido documento. c/c com o art. 32 da L. 6015.
Art. 32 - reconhece a jurisdição do ato de outro país.
Art. 57, somente por exceção e motivadamente. Art. 70 da L. 6015. Circular § 1º; art. 72, Art. 97 da averbação, art. 100 averbação da sentença de nulidade e anulação de casamento, desquite. Art. 109 das retificações; requererá em petição fundamentada.
Art. 1573, CC - Podem caracterizar: adultério, tentativa de morte, sevícia ou injúria, abandono voluntário do lar conjugal, durante um ano contínuo, condenação por crime infamante e conduta desonrosa.
Parágrafo único. O juiz poderá considerar outros fatos que tornem evidente a impossibilidade da vida em comum.
Art. 1.577. Seja qual for a causa da separação judicial e o modo como esta se faça, é lícito aos cônjuges restabelecer, a todo tempo, a sociedade conjugal, por ato regular em juízo.
Justificativas para separação judicial: promovia a separação de corpos do casal e a partilha de bens mediante a proposta dos mesmos; terminava com o dever de coabitação, da fidelidade recíproca e dos regimes de bens; indicava o cônjuge culpado pela não continuidade da sociedade conjugal, podendo-lhe condenar a perda do direito de usar sobrenome do outro; permitia a reconciliação entre os cônjuges do tramite da ação ou após, restabelecendo o vínculo conjugal.
O divórcio como figura jurídica promove a extinção do casamento (vínculo jurídico).
A legislação civilista com o advento da lei do divórcio n. 6515/77, estabelecia a necessidade de ser configurada a separação judicial para após ser revertida em divórcio. Permitindo também que os indivíduos estabelecessem uma separação de fato para configurar a impossibilidade da vida em comum e ser um fato inicial da contagem de prazo para propositura da ação de divórcio.
Observa-se então, que a propositura do divórcio era condicionada à requisitos de prazos.
Porém, com advento da emenda n. 66/2010, a constituição alterou o art. 226, § 6º, determinando que o casamento será dissolvido pelo divórcio, de tal modo, que promoveu várias considerações doutrinárias para os artigos 1572 até 1578, CC, para alguns a EC revogou a figura da separação judicial.
Considerações doutrinárias a parte o fato é que vigora: divórcio direto, judicial (litigioso ou consensual) com as devidas indicações dos requisitos legais.
A ação de divórcio deverá contemplar a solução à respeito: dos motivos do pleito (para serem verificadas alguma violação de direito de terceiros ou a lisura dos argumentos); a identificação da continuidade ou não do sobrenome de casado pelas partes; a identificação dos bens, observando o regime de bens; identificação de filhos menores ou não; a necessidade do dever de alimentos para um dos cônjuges e para os filhos menores ou incapazes; a lei civil permite o art. 1581, que o divórcio seja concedido sem a partilha de bens, podendo está ser feita pelas partes, posteriormente. 
Neste sentido, a dissolução do casamento ocasionará:
 a) partilha dos bens, respeitando o regime proposto; 
b) o dever dos alimentos;
c) a jurisprudência tem considerado a possibilidade indenizatória para o cônjuge que for atingido em sua imagem, por um dos fatos que ensejou o rompimento do casamento (como ex: escândalo da amante no ambiente de trabalho da esposa, ou constrangimento pela rede social e outros).
06/04/2017
CASO CONCRETO - AULA 8
Aline + Carlos, Carlos tem 1 terreno, vendeu, e comprou o carro. Não averbado. 2005 R. B. Legal art. 1658, CC. (Patrimônio) 2 carros + 2 imóveis (-1 comprado não registrado no RG).
Resp: Assiste razão o pleito de Aline, tendo em vista que pela orientação do art. 1658, CC, o imóvel particular de Carlos foi adquirido antes do casamento. Porém, o referido imóvel foi vendido na constância do casamento e o valor destinado para a compra de outro imóvel. Ocorre que, Carlos ao celebrar a nova compra, não realizou a devida averbação na escritura de compra e venda no cartório de RGI. A averbação informando que o imóvel foi adquirido com valores da venda de um bem particular de Carlos é ato notorial obrigatório, para promover a incomunicabilidade do bem no patrimônio do casal, como previsto na Lei de registro público n. 6015/73, art. 70 e 245.
CASO CONCRETO - AULA 09
Lucas + Juliana, celebram casamento no Brasil em 2010. Em 2011 casal residindo na Espanha. Em 2014 casal quer divórcio.
Art. 7º da LINDB - Princípio Lex loc.
A regulamentação da relação jurídica dos direitos de família, quando as partes tiverem nacionalidades diferentes ou possuírem residências em países diferentes, será regulamentado com fundamento do princípio (lei do local). (o princípio do direito internacional). No ordenamento jurídico pátrio, tal princípio está presente no caput do art.7º da LINDB. 
No caso concreto, o divórcio será instruído pelas leis da Espanha, neste sentido o casal não poderá utilizar a lei que prevê o divórcio extrajudicial. 
O casal poderá arguir o direito dado pela Emenda Constitucional combinado com a lei do estrangeiro, solicitar a ação de divórcio no consulado brasileiro daquele país (do país que estiver residindo).
Sendo assim, com essa possibilidade o casal deverá preencher os seguintes requisitos:
a) estarem acompanhados por advogado;
b) a devida descrição da partilha de bens;
c) a disposição sobre a prestação de alimentos;
d) a informação se os cônjuges ou um deles voltará a usar o nome de solteiro;
e) obrigatoriamente deverá esta presente as autoridades consulares.
Essa possibilidade que da legitimidade a repartição consular para a celebração de divórcio entre brasileiros utilizando escritura pública, foi concedida pela L. 12.874/13.
CASO CONCRETO - AULA 10
Maria, divorciada - João, separação de fato = União estável em 2010 - art. 1.743, CC, sem escritura pública - Depois de 2015 adquiriram um imóvel em Saquarema, comprado por Maria com a herança recebida R$ 250.000,00 averbado no RGI. Em 2017 eles se separaram. 
OBS: A união estável está regulamentada no art. 1723, CC, que estabelece critérios objetivos para a sua configuração.
Porém, fica estabelecido por analogia os impedimentos previstos no art. 1521, CC, com exceção do seu inciso VI.
As relações pessoais entre as partes será regida pelos mesmos princípios constitucionais da família, que devidamente expresso no art. 1724.
Deverá ser formalizada por escritura pública, considerando o regime de bens como da comunhão parcial, salvo disposição contrária por contrato particular das partes. 
A união estável é conceito jurídico predeterminado; cujas especificações foram equacionadas por súmulas do STF.
No caso em tela, João ainda é casado e Maria já encontra-se divorciada.
Porém, eles mantém relação contínua e duradoura, preenchendo os requisitos do art. 1723, CC (de caráter público), na primeira hipótese, com reconhecimento da união estável é identificado que não existe contrato entre eles, de tal modo, que o regime será da comunhão parcial de bens. Neste sentido, a casa adquirida em Saquarema será considerada patrimônio particular de Maria, pois a aquisição do imóvel é derivada de valor pecuniário de herança.
Sendo assim, nesta hipótese, João, se for realizada a dissolução da união estável não terá direito a meação do imóvel de Saquarema.
UNIÃO ESTÁVEL 
* Conceito
* Diferença entre concubinato e união estável.
* Elementos constitutivos.
* Direitos e deveres.
* Regime de bens.
* Conversão em casamento.
Conceito: é reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.
Elementos caracterizadores essenciais: publicidade, continuidade, estabilidade e o objetivo de constituição de família. Estes são subjetivos, a lei não exige que residam sob o mesmo teto, uma vez que continua em vigor a S.382 do STF
Elementos caracterizadores acidentais: o tempo, a prole e a coabitação
Concubinato (lato sensu)é diferente de união estável.
* Concubinato puro - união estável (entidade familiar), Vara de Família. Pessoa solteira, viúva, divorciada, separada de fato. Ação correspondente deve ser denominada ação de reconhecimento e dissolução
* Concubinato impuro - sociedade de fato (Súmula 380 STF; não é entidade familiar, Vara Cível. Impedimentos: pessoa casada não separada; havendo impedimento de parentesco; havendo impedimento de crime.
13/04/2017
1 - UNIÃO ESTÁVEL
Lei. 8971/94 
Art. 1º da L. 8971/94 - a identificação do estado civil indica o objetivo de distinguir a relação jurídica entre os sujeitos de outras relações de fato e parcialmente reconhecidas pela sociedades, como por exemplo, a figura do amante, o poliamor, entre outras.
Art. 2º - Marcar o Inc. III no Vade Mecum. \sublinhar colaboração do companheiro.
Lei. 9278/96.
Art. 1º - Circular; convivência
Art. 5º - sublinhar, fruto do trabalho... 
Art. 8º e 9º
Enunciados das jornadas de Direito Civil - STJ.
Nº. 346, 524, 526, 99.
Cód. Civil
Art. 1240-A.
Art. 1.240-A. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. (Incluído pela Lei nº 12.424, de 2011) 
Passa a ser somente de quem mora por usucapião, caso o outro fique inerte em relação ao direito de venda.
2 - ALIMENTOS
Lei. 5478/68
2.1 - Alimentos Gravídicos
Lei. 11.804/08.
Enunciados das Jornadas de Direito Civil - STJ
Nº. 342, 343, 344, 345, 522, 573 e 599
Art. 1º da L. 8971/94, a identificação do estado civil indica o objetivo de distinguir a relação jurídica entre os sujeitos de outras relações de fato e parcialmente reconhecidas pela sociedades, como por exemplo, a figura do amante, o poliamor, entre outras.
Art. 2º
Enunciados nº 498, 2 anos, L. 12.424/2011, nº. 500, 501, 502, 595.
Art. 1.694, CC.
OBS: Ele indica os legitimados e os critérios para propor a ação. §1º, indica o binômio necessidade x possibilidade.
A consequencia desse binômio é que o requerente não possua bens suficiente nem condição de manutenção do seu trabalho, porém a satisfação de sua necessidade não poderá onerar para promover prejuízo ao requerido.
A legitimidade para procuração advém do vínculo conjugal, ou da filiação, ou da convivência(união estável).
Como exemplo do critério para o requerimento dos alimentos, está a necessidade educacional. Para satisfação de tal necessidade, pressupõe a conclusão do ensino superior, que em regra só será alcançado quando o beneficiado alcançar a maioridade civil. Sendo assim, o STJ compreende que a obrigação alimentar é originada do poder familiar, e para atender a necessidade educacional os alimentos poderão ser prestados até o término dos estudos e não cessar com a maioridade (enunciado do STJ n. 344).
A respeito da garantia de requerimento de alimentos entre parentes, a relação da necessidade do neto requerer alimentos aos avós, está condicionada a comprovação da impossibilidade dos pais. Neste sentido, identifica-se que a obrigação alimentar dos avós tem caráter exclusivo, sucessivo, complementar, e não solidário.
Art. 1.696, CC.