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Petição Inicial
- ato postulatório parte
- art. 5° XXXV da CF
- Inaugura o processo
- Pressuposto processual – existência; validade
- Principio da ação; Inércia ou demanda
- Necessidade de preenchimento requisitos mínimos (arts. 319 e 320 CPC)
1° ato do processo é a petição inicial quando, por exemplo, você recebe uma ameaça, sofre uma lesão, tem algum direito violado. É uma prevenção.
Inércia: o poder judiciário ser manifestado, fica a disposição da parte, esperando manifesta-lo.
Postulatório- representa um pedido do autor legitimado.
Pressuposto processual- antecede ao processo, não existe processo sem petição inicial. Precisa existir e ser apta.
Requisitos mínimos- sentença fundamentada, forma do processo...
Requisitos da Petição Inicial: Art. 319 CPC
I - O juízo a que é dirigido: ex: ação rescisória.
- Endereçamento para o juízo competente( Excelentíssimo Senhor Juiz de Direito): critérios relativos se não observados pelas partes, e no caso de vício, se convalida e o juízo que não era competente passa a ser compatível. Precisa sempre ver o valor e o território.
Critérios Absolutos: matéria, hierarquia (função), pessoa.
Depois do endereçamento, que é o primeiro requisito da petição inicial, deixa um espaço de 10 linhas.
II - Qualificação das partes (autor e réu): em caso de não ter nenhum item de
qualificação, deve-se analisar a causa, se é algo essencial ou não, se a causa pode continuar sem ela ou não. Ex: petição de alimentos, a profissão é essencial.
Na falta de requisitos de aplica o principio da fungibilidade, para ver se pode ou não ser flexível. 
O réu é aquele que se submete a pretensão do autor. Pode ser reconhecido por suas características, apelidos. Ex: entrar com ação contra pessoas que estão invadindo o seu terreno, descreve as características dos ocupantes, de que grupo eles são, o endereço da sua terra, e as características do local.
Em caso de réu desconhecido, a citação se faz por edital.
Autor é aquele que se apresenta como titular do direito.
III - Causa de Pedir: é o fato + direito.
Fato: o que levou o autor a buscar o judiciário, se faz uma narrativa com começo, meio e fim.
Direito ou fundamentos jurídicos: coloca tudo que se fundamenta a ação, argumentações.
IV- Causa de Pedir: correlação entre o pedido e a sentença, se chama princípio da
Adstrição ou da congruência.
O pedido pode ser imediato ou mediato:
Imediato: é a tutela jurisdicional pretendida pelo autor, podendo ela ser Declaratória, Condenatória, Constitutiva, Mandamental ou Executivo Lato Sensu.
- Declaratória: o autor pede para o juiz reconhecer uma relação jurídica. Ex: paternidade, união estável.
- Condenatória: o juiz pede que o juiz obrigue que o réu cumpra uma obrigação em favos do autor.
- Constitutiva: é a modificação de uma relação jurídica. Ex: divórcio, ação dissolusória, entre sócios de uma sociedade.
- Mandamental: se caracteriza por ser uma emissão de ordem, se descumprida pode gerar uma prisão por desobediência. Art. 330 CP ex: mandados de segurança.
- Executivo lato sensu: eles geram sentenças auto executáveis.
Mediato: é o bem da vida pretendido pelo autor, o mérito do processo, CPC.
Ex: a dívida, o dinheiro que emprestei, no caso do condenatório.
V - Valor da Causa: arts. 291, 292, 293 CPC. É quando se tem o valor da causa.
Fixa critérios de competência. As custas do processo que não são recolhidas conforme o valor da causa. Deve fixar honorários advocatícios em casos de sucumbência. Expressa o conteúdo econômico da ação pretendida pelo autor.
Quando não houver conteúdo será fixado um valor certo.
Art. 292 CPC: 
I – na ação de cobrança de dívida, será cobrado a soma monetária da divida, os juros e moras se vencida, mais algumas penalidades se tiver, até a data da propositura da ação.
II- na ação que tiver por objeto a existência, a validade, o cumprimento, a modificação, a resolução, a resilição ou a rescisão de ato jurídico, será cobrado o valor do ato ou o de sua parte controvertida.
III – alimentos, o valor é de 12 prestações mensais pretendidas pelo autor. Pouco importa se o juiz vai aceitar ou não. Utilizada para fixar os alimentos.
ATENÇÃO: na ação de execução o réu já foi condenado a pagar, vai ser feito a soma de juros e correção monetária.
IV – bem imóvel, usada por exemplo na ação de divórcio onde demarca os limites, e o valor do imóvel.
V- ação indenizatória pode ser Material: ex: bateram no meu carro. 
Ou Moral, que precisa provar a dor moral seguindo critérios, capacidade de quem paga e quem recebe, a profissão, e a culpa. O dano moral é subjetivo.
VI- vários pedidos em uma ação, o valor da causa e a soma de todas as ações.
VII- pedidos alterativos, prevalece o objeto de maior valor. O réu escolhe qual vai entregar.
VIII- quando for ação subsidiária, o pedido é o valor do objeto mais a multa ou o carro, por exemplo, da uma opção. Valor da causa é a do pedido principal.
§1° para fixar o valor da causa, leva em conta as vencidas, mais juros e correção monetária e as vincendas.
§2° obrigação por tempo indeterminado é de 12X, e se superior a um ano o limite será de 12X, se inferior a 1 ano, só será somado o que faltar.
§3°o juiz fixa de ofício quando o valor estiver errado, fundamenta decisão equilibrada. Matéria de ondem pública, pois o juiz pode arbitrar.
Art. 293 CPC: no prazo da contestação de 15 dias, o réu poderá impugnar o valor da diferença, o juiz decide e interpõe se necessário, sob pena de preclusão. O réu pode fazer em prazo determinado a impugnação do valor da causa, fazendo o autor recolher as custas, mas se o réu perder ele paga tudo e não o autor. Prazo de 15 dias.
VI - Provas: valor genérico das provas, a parte autora só saberá o que vai precisar provar depois da contestação.
VII- Conciliação: o autor declara no inicio da petição inicial que quer fazer um acordo. Se as partes não se manifestarem, pedindo acordo, o juiz se manifesta e tem duas opções: marcar uma data para audiência de conciliação, ou perguntar se o autor quer marcar.
§1° Principio da Colaboração: caso não tenha a qualificação das partes adequada para a lide, e a parte autora não estiver conseguindo dados para qualificar, pode ser solicitado ao juízo.
1-Preveção; 2- Esclarecimento; 3- Consulta; 2- Auxílio
§2° Princípio da Primazia do Mérito: evitar sempre que possível a extinção do mérito. 
§3° quando o pedido para as informações do inciso II tiver custas altas, poderá ser indeferido.
Art. 320 CPC: Dos Indispensáveis à propositura da ação: precisa fazer com que a petição inicial passe pela aprovação, precisa de documentos indispensáveis a sua propositura. Sob pena de não recebimento.
- Teoria da Asserção: quando a parte autora apresenta afirmativas importantes na causa de pedir, são importantes na petição inicial.
Documentos: - Essenciais: precisam ter documentos pessoais, procuração do advogado, comprovante de endereço, declaração de hipossuficiência.
		- Úteis (provas dos fatos): é um meio de prova, são para as provas de fato, ajudam a parte na decisão de mérito favorável.
		- Substanciais (prova legal): é um meio de prova, são para as provas de fato, documento da substância do ato. Uma prova legal elegida pela lei como sendo o único documento que irá provar o fato (caindo em desuso).
		- Fundamentais (prova de pedir): documentos que provas a causa de pedir. Ex: certidão de óbito para inventário; certidão de casamento para o divórcio; certidão de nascimento para paternidade.
-Se não conseguir provas acontece à improcedência (mérito).
Art. 321 CPC: Ementa à inicial sob pena de indeferimento (art.330)
Juiz vai indicar para o autor que em 15 dias pode ser feito a correção da petição inicial.
- na decisão do juiz de emenda deve ser clara “dever de esclarecimento”, para a parte que está errada. 
p. ú.: se o autor não corrigir nos 15 dias, a petição será indeferida. 
- impossibilidade de reconhecer o mérito.
- fica a critério do juiz quantas vezes deve ser feita a emenda, mas se o autorficar inerte ela é extinta. 
Indeferimento da Inicial
Momento: liminarmente, no recebimento da petição inicial, art. 331 CPC
O autor pode apelar, o juiz pode reformar a própria sentença.
Art. 330 CPC: Indeferimento (extinção sem mérito art. 485 – I)
I- Inépcia §1° 
I- problema no pedido ou na causa de pedir.
II- o pedido for indeterminado, salvo genéricos.
III- da narração dos fatos, não decorrer logicamente a conclusão.
IV- contiver pedidos incompatíveis entre si.
II- Ilegitimidade manifesta – o juiz precisa pegar a petição e perceber de plano que a parte é ilegítima.
Faltar condição da ação. A ilegitimidade deve ser manifesta.
III – Falta de interesse processual
IV – Falta defeito procuração ou defeito emenda
§§2° e 3°: Contratos Bancários – indicação do valor controvertido.
Pagamento do valor incontroverso. 
Certo e Determinado
O pedido deve ser sempre certo (o que a parte quer) e determinado (o que a parte pede R$).
Ocorre tanto no Mediato (pode ser indeterminado) quando no Imediato (sempre determinado)
Art.322 CPC: Pedidos Implícitos: ceder coisas que não tenham sido pedidas.
§1° juros e correção monetária: autorizam para a parte autora juros e correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive honorários advocatícios.
- efeito anexo/secundário, sentença: UH e custas
§2° Interpretação do Pedido- pedidos implícitos, mesmo que a parte autora não tenha pedido o juiz concede. 
Art. 323 CPC: Pedido de prestação sucessiva (periódicas)
- pedido implícito – mesmo que não esteja no processo, como prestações vencidas e não pagas, e as que vencerão estarão incluídas na condenação, enquanto durar a obrigação.
vincendas indeterminado ou mais de 12, soma somente as 12, se for menos que isso, soma a quantidade de for. 
- pedido condenatório para o futuro
- economia e celeridade
- valor da causa
Art. 324 CPC: Pedido Genérico – certo e indeterminado
§1° I – ações universais: ações que tem por objeto conjunto de bens, patrimônio.
- indeterminação (quantum): sentença genérica: não tem o quantum (submete a fase de liquidação), é ilíquida. 
- pedido do ilíquido- sentença ilíquida (liquidação para executar)
- rol taxativo
Art. 325 CPC: Pedido Alternativo: natureza do pedido.
- natureza da obrigação: as partes combinam que ela pode ser cumprida por mais de um modulo. Ex: carro azul ou vermelho.
- não há cumulação
p.ú.: juiz garantirá ao réu a alternatividade.
Art. 326 CPC: Pedido Subsidiário: é apresentado dois pedidos, o acolhimento de um exclui o outro. Se o juiz não aceitar o primeiro pedido ele analisa o segundo.
- cumulação eventual ou imprópria (doutrina)
- ordem, escala de interesse ou preferência: precisa seguir essa escala, escolher qual tem mais interesse.
p.ú: alternativo simples – juiz escolhe: (Vamber) não tem escala de interesse, e o juiz escolhe.
Pedido Sucessivo: juiz só escolhe o segundo, se ele não escolher o primeiro. (Magnole)
(Medina) diz que no caput tem a opção de recorrer e no p.ú. não, pois você não tem escala de interesse.
Art. 327 CPC: Cumulação Objetiva: possibilidade de ganhar tudo, é compatível porém, para fazer essa cumulação de pedidos precisa seguir requisitos.
- mesmo sem conexão
§1° Requisitos:- compatibilidade: os pedidos devem ser compatíveis, o acolhimento de um não interfere na exclusão do outro.
		- competência do juízo.
		- rito adequado: adequado para todos os pedidos.
§2° Rito Comum: pode abrir mão do rito especial, para acumular no rito comum, porque já esta garantido a cumulação e para o réu fica assegurado a ampla defesa e o contraditório.
- pedidos devem ser compatíveis
Art. 328 CPC: obrigação individual com pluralidade de credores.
Solidariedade ativa: obrigação indivisível com vários credores, só um pode cobrar a dívida toda.
Ex: 4 credores, um deles entra com a ação, é abatido dos outros 3 as despesas do processo, porque vai aproveitar todos, e todos vão receber caso ganhem a ação.
Art. 329 CPC: alteração de pedido: ou editar, também a causa de pedir.
Antes da citação não precisa avisar o réu, porém depois da citação ele deve concordar.
A desistência do processo também deve ser concordada pelo réu.
Depois de sanear (estabilizar) o processo, ele se estabiliza, não podendo mais ser alterado. A não ser que haja um acordo processual.
O réu tem a chance de contestar o que foi aumentado.
Tutelas Provisórias Art. 294 CPC
Tutelas Provisórias: - Urgência: 	- Tutela antecipada – é satisfativa: antecipa o resultado do pedido, por isso satisfaz, quando o juiz concede já está dando o que a parte autora quer.
					- Tutela cautelar – não é satisfativa: não pode.
			- Evidência
Tutela Provisória: concedida de plano (urgência ou evidência), pelo juiz em medidas específicas, podendo ser revogada no decorrer do processo a qualquer tempo.
- ela vai durar o tempo do processo, o que for necessário.
- tanto para conceder quanto para revogar deve ser fundamentada pelo juiz.
- Juiz decide com uma circunstância que pode mudar no decorrer do processo. Ex: criança precisa de alimentos, e não pode esperar até o final do processo, ai o juiz fixa pela urgência, ai no decorrer do processo o cara prova que não é pai.
- recurso cabível é o AGRAVO DE INSTRUMENTO.
- deve ser sempre fundamentada a decisão.
- Unificação das tutelas de urgência no NCPC
* Contraditório postergado: fica para um momento posterior
- Possibilidade de concessão de liminar: decisão que o juiz da somente com a fundamentação do autor. Na dúvida concede pela urgência. 
- Inaudita altera parte
Art. 300 CPC: “A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo”.
*Requisitos: sem eles o juiz não pode conceder.
- probabilidade do pedido: parece que o que está se dizendo é verdade.
- perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo: quando há um risco de dano irreparável.
Precisa ter ambos os requisitos para antecipar e cautelar.
*Revogáveis e recorríveis
- mediante fundamentação da decisão
- podem ser concedidos por: - decisão interlocutória
				- sentenças
* Questões da SATISFATIVIDADE:
- coincidência com pedido principal: antecipada ex: alimentos
- dispensabilidade do pedido principal
- irreversibilidade dos efeitos da decisão: efeitos irreversíveis coloca na inicial, tutela de urgência. 
Podem ser concedidas em caráter antecedente (contemporânea) ou incidental (urgência no curso do processo)
Entrou em um dos requisitos já é satisfativa. 
§1° Possibilidade do juiz de exigir caução real, ou fidejussória para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer.
- questão do hipossuficiente
- é garantia para conceder a tutela, de que a parte autora diz a verdade, deixa ele seguro para decidir, o réu não será lesado indevidamente.
- Fidejussória: garantias que se eu não pagar, alguém assume a divida por mim.
§2° Tutela de Urgência pode ser concedida por liminar ou justificação prévia.
- a parte autora provou o perigo do dano, prova os requisitos já na petição inicial o juiz decide sem nem precisar ouvir a outra parte.
- o réu não pode arrolar testemunhas, mas pode levar testemunhas suspeitas: pai, mãe, amigo, para produzir uma contra prova.
§3° tutela de urgência quando for de natureza antecipada não será concedida quando houver irreversibilidade dos efeitos da decisão.
Ex: cirurgia, medicamentos, alimentos, são irreversíveis.
Art. 302 CPC: “Independentemente da reparação por dano processual, a parte responde pelo prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à parte adversa”.
dano processual + dano material ao requerido se cessar os efeitos da tutela provisória concedida.
- casos: disposto nos incisos I a IV
I - a sentença lhe for desfavorável;
II - obtida liminarmente a tutela em caráter antecedente, não fornecer os meios necessários para a citação do requerido no prazo de 5 (cinco) dias;
III - ocorrer a cessação da eficácia da medida emqualquer hipótese legal;
IV - o juiz acolher a alegação de decadência ou prescrição da pretensão do autor.
Parágrafo único. A indenização será liquidada nos autos em que a medida tiver sido concedida, sempre que possível.
- liquidação e execução nos próprios autos.
- responsabilidade objetiva do autor.
Audiência de Conciliação: é um meio de dialogo onde as partes comparecem com seus advogados e tentam conversar para tentar chegar a um acordo. 
Transacionar: fazer um acordo, solução consensual do processo, conversarão para resolver a lide.
- Vertente conciliatória do NCPC, como mecanismo de solução dos conflitos.
Art. 334 CPC: designação de audiência de conciliação ou mediação
- citação do réu para comparecimento.
Princípios: imparcialidade (equidade com as partes), confidencialidade, oralidade/informalidade (diálogo), e decisão informada (efeitos, consequências).
- Conciliador ou mediador: §1° agente auxiliador da justiça, que é imparcial. Tem a tarefa de conciliar as partes para que aja um acordo antes da sentença. O acordo pode ser feito a qualquer momento do processo, até mesmo depois da sentença, por ser a vontade livre e espontânea das partes, procurando sempre, o melhor para os dois lados.
- se o acordo for total, deve conter os honorários advocatícios.
§2° Possibilidade de desdobramento em mais de uma sessão, desde que necessário à composição: Caso não aja acordo na primeira sessão, poderá ser marcada uma nova conciliação.
- não poderá exceder dois meses da primeiras.
§3° intimação do autor na pessoa do advogado, e do réu para ele mesmo.
§4° A audiência não se realizará:
I- manifestação expressa das partes: ambas não querem a audiência.
II- o litigio não admite auto composição: o direito discutido na lide não da para negociar, é um direito indisponível.
§5° o autor deverá demonstrar seu desinteresse em acordo na petição inicial, e o réu deverá fazer por petição com 10 dias se antecedência.
§6° quando houver litisconsórcio, deverá ser manifestado o desinteresse por todos.
§7° a possibilidade da audiência de conciliação ser realizada por meio eletrônico.
§8° o não comparecimento injustificado do réu ou do autor, gerará multa de até 2 % da vantagem pretendida no valor da causa.
§9° as partes devem estar acompanhadas de seus advogados ou defensores públicos.
§10 possibilidade de nomeação de representante com poderes (procuração).
§11 a auto composição que for obtida será reduzida a termo e homologada por sentença. Formação de título executivo judicial: é a sentença.
§ 12 organização da pauta 
- intervalo de 20 minutos 
Defesa do Réu: prazo de 15 dias após a contestação.
- Expressão dos princípios com contraditório e ampla defesa.
- corolário do ato de ação,
- principio da concentração dos atos de defesa.
DEFESAS E AÇÕES DO RÉU	 – Contestação: só pede a contestação da ação. Nenhum outro ato supre. É uma defesa por excelência. Contestação imposta as exceções e as impugnações.
					- Reconvenção: apresenta uma nova lide. Réu processa o autor.
					- Exceções: incompetência, suspensão, impedimento, pré executividade.
					- Impugnações: da assistência judiciária gratuita, valore da causa.
ATITUDES DO RÉU: 		- Contestar: art. 335 a 342 CPC
					- Reconvir: art. 343 CPC (pedidos contra o réu)
					- Inércia: art. 344 a 346 CPC (decretada sua revelia) fica inerte, ou reconhece.
					- Reconhecimento do Direito: reconhece o direito que se funda a ação, réu abre mão de contestar. É um ato dispositório.
CONTESTAÇÃO: defesa na sua essência. Efeito que torna controvertido os fatos alegados pelo autor “autor fala sim, réu fala não”. Ela é facultativa, não é sua obrigação é um ônus. Presumindo assim a verdade dos fatos alegados, tendo uma consequência negativa, prejudicial para o réu.
- Prazo de 15 dias para contestar. Art. 335 CPC
- Características da Contestação:
- Total (art. 336 e 342 CPC)
- Formal (art. 337 CPC)
- Específica (art. 341 CPC)
Deve ser escrita e seguir uma estrutura. 
Defesas preliminares e mérito
Precisa ter fatos coerentes.
PRINCIPIO DA EVENTUALIDADE art. 336 CPC
- preclusão consumativa
- toda defesa deve ser feita na contestação, somente lá, devendo ser especificada, e após a contestação ela preclui.

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