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MODULO – A FASE 2 – G.P.I. (Gestão da Produção Industrial) Matéria: Logística empresarial (110695). (Ciclo 2 UTA Gerência da produção – A 2017 – Fase 2) Resumo aula teórica 4: Tema 1: Embalagens industriais. A importância da embalagem para logística: A embalagem ideal para as empresas devem atender as três funções básicas que conforme Banzato (2008, p.1) são: Proteção, Utilidade e Comunicação. Sendo que os dois primeiros fatores atendem as prerrogativas da logística e o terceiro, o aspecto mercadológico. A visão do Marketing é: A embalagem é o primeiro contato que o cliente tem com o produto. Partindo desse pressuposto a mesma precisa ser estética, ou seja, bonita e sedutora para influenciar a venda do mesmo. A visão da Logística é: Como não se sabe qual o percurso do produto desde a sua fabricação até o seu consumo por parte do cliente final, a embalagem deve protegê- lo pelo tempo necessário e garantir suas características originais. O texto abaixo foi adaptado e simplificado a partir dos conceitos de Moura e Banzato, (1997 págs. 20-21): Para atender as necessidades logísticas as embalagens possuem como principais objetivos: Reduzir o custo unitário do produto; Ser resistente e leve; Propiciar a unitização de uma carga; Facilitar a identificação externa da natureza do produto (frágil, urgente…); Preservar o produto durante a armazenagem, transporte e ponto de venda; Atender as regulamentações governamentais quanto a segurança e saúde do consumidor; Facilitar o manuseio, estocagem e o transporte. E para atingir esses objetivos o ideal é que a embalagem seja desenvolvida com o projeto do produto, para que possa atender as necessidades de proteção e facilitar o transporte. O gestor de Logística Empresarial deve conhecer o ciclo do sistema logístico do produto para que possa avaliar se a embalagem conseguirá atender as prerrogativas do mesmo. Alguns conceitos em relação a embalagem que o gestor da Logística Empresarial precisa conhecer são: (Adaptação simplificada dos conceitos de Moura e Banzato (1997, págs. 12-18) As embalagens podem ser classificadas: 1 – Quanto a sua Função: Primária, Secundária, Terciária, quaternária e de quinto nível. Sendo a primária como a embalagem que está em contato com o produto. Vidro do perfume, por exemplo. Secundária, a caixinha onde o vidro do perfume está acondicionado e assim por diante. O gestor da Logística deve saber que quanto mais embalagens o produto tiver, mais caro ele será. 2 – Quanto a sua Finalidade: De consumo: para venda ou apresentação (é a embalagem mercadológica); Expositora: Utilizada durante o transporte mais também utilizada para expor o produto; De distribuição física: Utilizada para proteger o produto principalmente durante o transporte; De transporte e exportação: Projetada para ser utilizada na multimodalidade; Industrial ou de movimentação: Protege o produto durante a estocagem e movimentação dentro de uma planta industrial ou um Armazém; De armazenagem: Protege o produto dos agentes externos como choques, odores, insetos, roedores e outros. 3 – Quanto a sua Movimentação: Movimentada manualmente: Não possível de ser movimentada com equipamentos, dessa forma não pode exceder trinta quilos e ainda, deve ter formato que permita que o homem a manuseie.; Movimentada Mecanicamente: Produtos pesados e de grande volume o que requer a utilização dos equipamentos de movimentação. Dessa forma a embalagem deve estar preparada para distâncias maiores e movimentação aérea. 4 – Quanto a sua Utilidade: Retornáveis ou Não Retornáveis: São as embalagens que podem ou não retornar a indústria. Normalmente custam mais, entretanto a vida útil é maior o que pode compensar o investimento. Tema 2: Noções básicas de armazenagem. Para a Logística Empresarial a Armazenagem é um assunto complexo e relevante, o que exige planejamento e ação para que essa área não se torne um problema para o gestor. Moura, (1997, págs. 6-7) o qual é uma referência nacional nos estudos da logística, reconhece essa complexidade e cita quatro pontos essenciais: Compensar as diferentes capacidades das fases da produção: uma empresa pode ter linhas de produção com capacidades diferentes e a opção de manter certa quantidade armazenada é uma solução utilizada. Equilibrar a sazonalidade: principalmente se a empresa utiliza produtos que dependem de safra ou são influenciados pelas tendências de moda. Garantir a continuidade da produção: pois uma linha de fabricação parada por falta de matérias primas acarretam custos altos para a empresa. Prevenir aumento de custos e especulação: em fases de aumento de preços, algumas empresas optam por adquirir um volume maior de mercadoria, o que necessitará de espaço para armazenagem com certeza. As razões que a empresa tem para armazenar são: Segundo Bowersox e Closs, (, págs. 326-329) podem ser de ordem econômica ou de nível de serviços tais como: Econômicas: Operações de consolidação e desmembramento; de transporte; de produção; descontos nas quantidades adquiridas e através das atividades de postergação. Serviços: Manter origem de oferta; cobrir diferenças de tempo e espaço entre produtores e consumidores; atender as sazonalidades e propiciar a entrega em tempo reduzido, entre outros. Observa-se pelos pressupostos apresentados que a armazenagem tem sua importância no contexto produtivo de uma companhia, entretanto alguns fatores afetam o desempenho das atividades inerentes. Segundo Moura (1997, págs. 11-13) são eles: 1 – O Material, o qual é o objetivo da armazenagem. 2 – A Espera, é a causa da armazenagem. 3 – O Estoque, é a quantidade e a localização física do material. 4 – O Fluxo, é a combinação de rotas, frequências e informações. É importante entender que para os Varejistas (hipermercados, lojas de departamentos e outros) a Armazenagem é essencial, pois os mesmos comercializam produtos adquiridos de diversos fornecedores em grandes quantidades, mas expõem quantidades menores nas áreas de vendas. Tema 3; Estrutura do armazém (recursos físicos, tecnológicas e pessoas). Um armazém tem como foco auxiliar os gestores, principalmente os de Logística, a otimizarem a utilização dos espaços. Pense que cada pequeno espaço dentro de um depósito tem um custo para a organização, dessa forma, é importante definir com responsabilidade quais itens, quais as quantidades e por quanto tempo os mesmos ficarão armazenados. Se o objetivo de uma empresa possuir um armazém é diminuir o tempo de entrega do produto para o cliente, é natural que a mesma mantenha em estoque, os produtos que os clientes desejam comprar. Esse é o grande desafio para o gestor da Armazenagem: Identificar o mix de interesse do seu público consumidor e manter uma quantidade em equilíbrio: que não falte e não sobre produtos. E é nesse contexto que percebe-se quão importante é a estrutura do Armazém para suportar as ações da logística, principalmente de distribuição. Para identificar a estrutura física e tecnológica necessária, a empresa deve determinar no primeiro momento, se a estocagem será interna ou externa e também qual política será utilizada: fixa, livre ou mista. Essas informações são importantes porque impactam diretamente na formatação do depósito ideal para empresa. A partir disso, as principais decisões serão: Determinar a Localização do depósito: É uma das decisões mais importantes para a empresa porque vai impactar diretamente no valor do investimento e também no nível de serviço que será entregue ao cliente. Identificar o Tipo de construção ideal: Diversos tipos de estruturas físicas estão disponíveis atualmente para a construção de barracões de armazenagem, tais como estrutura pré-moldadas, estruturas metálicas, estruturas temporárias como: tendascircenses, infláveis e outros. O mais importante nesse quesito é a questão da segurança que o prédio deve oferecer para os usuários e também para os produtos. Conhecer e escolher a Estrutura para armazenagem: O mercado oferece vários tipos de estruturas para estocagem e compete a empresa definir o que é realmente necessário para o melhor desempenho do depósito, para não correr o risco de fazer investimentos desnecessários. As mais utilizadas são: Empilhamento simples (sobre pallets, porém no piso); Sistema Porta pallets (simples, duplos, dinâmicos); Sistemas drive-in e drive-through; Cantilever; Flowracks. Conhecer e escolher a Tecnologia da informação aplicada aos depósitos: Os avanços tecnológicos voltados para a logística são notáveis, mas novamente vale ressaltar que a empresa deve evitar investimentos que não atendam as necessidades da operação de armazenagem. Para isso é necessário mapear como as operações acontecem (ou acontecerão) no depósito. Os recursos mais utilizados são: Sistema WMS (Warehouse Management System): É um sistema completo que gerencia todas as ações que ocorrem no depósito e são ofertados em várias configurações. Segundo Moura, (1997, p. 327) WMS é um sistema de gestão de armazéns que otimiza todas as atividades operacionais (Fluxo de Materiais) e administrativas (Fluxo de Informações) dentro do processo de armazenagem, incluindo recebimento, inspeção, endereçamento, estocagem, separação, embalagem, carregamento, expedição, emissão de documentos e inventário, entre outras. (utilizar corretamente todos os recursos que o sistema oferece, ela atinge redução de custos e melhoria de serviço ao cliente.) (Outras tecnologias podem ser observadas no quadro acima.) Investir no Capital humano: Para gerenciar e executar as operações de um armazém o capital humano é mais essencial do que a força física. As competências e os conhecimentos exigidos atualmente pelas atividades dos depósitos estão mais atrelados ao conhecimento intelectual, o raciocínio lógico e quantitativo e também a flexibilidade do indivíduo trabalhar em equipe. E a tendência é que cada vez mais as companhias invistam em equipamentos de movimentação interna que substituam o esforço físico humano. Todos os recursos citados acima são imprescindíveis para que as operações dos armazéns sejam executadas corretamente, onde as principais são: Todos os recursos citados acima são imprescindíveis para que as operações dos armazéns sejam executadas corretamente, onde as principais são: A empresa que planeja as atividades do Armazém e que acompanha o desempenho do setor identifica mais rapidamente os possíveis gargalos atuais e futuros. Isso permite agilidade na tomada das decisões de melhoria contínua, o que justifica a importância desse conhecimento para o gestor de logística. Tema 4: A importância do layout na logística industrial. Um assunto que impacta diretamente no desempenho do armazém e da armazenagem é o layout, principalmente do depósito. Por mais que os conceitos de layout foram desenvolvidos para atender as necessidades das fábricas, atualmente faz- se estudo do layout para toda e qualquer tipo de empresa, desde simples escritórios até complexos condomínios industriais. Isso sempre com o foco de reduzir custos, as movimentações desnecessárias e economizar tempo. Segundo Gaither e Frazier, (2002 p. 197) planejar o layout da instalação significa “planejar a localização de todas as máquinas, utilidades, estações de trabalho, áreas de atendimento ao cliente, áreas de armazenamento de materiais, corredores, banheiros, refeitórios, bebedouros, divisórias internas, escritórios e salas de computador, e ainda, os padrões de fluxo de materiais e de pessoas que circulam nos prédios”. E ainda segundo os autores, os principais objetivos que o layout das operações de armazenamento deve atingir são: Promover carga e descarga eficiente de veículos de transporte; Fornecer eficaz retirada dos estoques, atendimento de encomendas e carga unitizada; Permitir facilidade de contagem de estoques; Promover acurados registros dos estoques. Principais tipos de layout: Por Processo: Esse tipo de layout é utilizado para produções em lotes. É um layout flexível porque permite que a empresa fabrique quantidades menores que uma linha de produção em massa, permitindo a inserção de maior variedade de produtos. Nesse tipo de layout, normalmente o “produto se movimenta”, mas com o auxílio de equipamentos de movimentação interna como paleteiras manuais ou elétricas, empilhadeiras e outros. Por Produto (linear): São desenvolvidos para comportar apenas um tipo de produto e utilizam maquinários especializados os quais são configurados para executar a operação de grandes quantidades. Esse tipo de layout oferece rapidez na produção por isso é comumente utilizado para produtos massificados. Em relação a operação logística, o abastecimento das linhas é realizado continuamente porque se essa linha de produção parar por falta de materiais, o custo é bastante alto. Celular: Esse tipo de layout tem como característica um agrupamento de máquinas, equipamentos e pessoas que produzirão peças ou produtos de mesma família. Por exemplo, uma célula de montagem pode montar um lote de liquidificadores e em seguida, montar um lote de batedeiras e posteriormente e outro de sanduicheiras e assim sucessivamente. Para o processo logístico de abastecimento isso requer bastante atenção na separação dos itens que serão levados para as células, uma vez que a variedade de produtos ou peças que serão montados pode ser grande. Por Posição Fixa: layout por posição fixa normalmente é utilizado para produtos de grande porte, pesados e volumosos. Nesse caso a variedade do produto é alta (pode-se fazer diversos tipos de produtos), mas o volume de produção é pequeno, muitas vezes unitário. As indústrias que costumeiramente utilizam esse tipo de layout são: construção civil, aeronáutica, naval, indústria pesada de bens de capital (grandes turbinas, grandes transformadores e afins). Para a logística esse layout exige que todos os recursos se desloquem até o ponto onde o produto está sendo montado e não apenas matérias-primas e componentes. Nesse caso, o cuidado maior deve ser com os desperdícios de recursos e com o conflito na movimentação, pois pessoas, componentes e peças, equipamentos de movimentação e veículos industriais dividem o mesmo espaço. Híbrido: A maioria das empresas utiliza a combinação de dois ou mais tipos de layout para garantir maior eficiência nas operações. O layout misto, como também é conhecido, é bastante útil quando a empresa tem a necessidade de alterar o arranjo físico atual e não deseja (ou não pode) fazer grandes investimentos em alterações no momento, então a oportunidade de apenas agregar mais um tipo de layout pode ser uma opção viável. Para os gestores é interessante entender as características de cada tipo de layout, suas vantagens e desvantagens para que suas decisões tenham respaldo técnico e que atenda a necessidade do maior número de setores ou atividades, como é o caso da logística interna. E para facilitar essas análises e até mesmo a escolha do layout mais apropriado, as consultorias especializadas oferecem soluções através de um estudo do layout e de simulações em softwares inteligentes, os quais possibilitam que a organização opte por formatações mais condizentes com sua realidade. Tema5: A determinação do layout adequado para um armazém (depósito, almoxarifado) Para determinar um layout que atenda as necessidades atuais e futuras, é necessário conhecer alguns princípios como os que serão apresentados a seguir. O texto abaixo foi desenvolvido através da simplificação dos conceitos de Banzato (2003 págs. 86-87): 1. Desenvolva o plant-layout do local considerandoas condições que o armazém possui hoje e que pode vir a apresentar no futuro. 2. Calcule a utilização da metragem quadrada e cúbica, mantendo espaçamentos adequados entre as colunas e visando uma movimentação ágil entre as ruas do depósito. 3. Trabalhe para reduzir e eliminar os gargalos das operações do armazém, principalmente minimizando a distância de viagem e o tempo. 4. Reduza as movimentações porque cada vez que um produto é manuseado o seu custo aumenta. 5. Minimize o congestionamento, evite atrasos e interferências nas operações. Construa docas de recebimento e expedição e largura suficiente entre os corredores. 6. Avalie criticamente o investimento nos equipamentos de movimentação interna, então cuidado com os modismos e busque investir naquilo que realmente a empresa precisa. 7. Considere o planejamento de expansão (avalie o planejamento estratégico e a visão da empresa). Você precisa saber o que a empresa é hoje e o que deseja ser no futuro para garantir que o depósito suportará mudanças de estratégias. 8. Busque montar um sistema de estocagem mais flexível possível, isso evitará grandes custos no futuro. 9. Considere a segurança do prédio em seu projeto final. Busque conhecer as necessidades das pessoas que trabalharão no depósito bem como a natureza dos produtos que serão acomodados ali. Ambos podem necessitar de cuidados especiais. Entretanto, além dessas análises, a determinação do layout mais apropriado para um armazém deve considerar uma atividade relevante que é o manuseio de materiais. Pense que nessa atividade os recursos vitais da organização são envolvidos, os quais são: as pessoas, os estoques e os equipamentos. Logo, o layout do armazém deve atender as necessidades dos três. De acordo com Gaither & Frazier (2002, p. 199), os princípios do manuseio de materiais, são: 1. Os materiais devem movimentar-se por entre a instalação em fluxos lineares, minimizando zigue-zagues ou recuos. 2. Processos de produção relacionados devem ser organizados a fim de proporcionar fluxos lineares de materiais. 3. Dispositivos mecânicos de manuseio de materiais devem ser projetados e localizados, e localizações de armazenamento de materiais devem ser escolhidas a fim de que o esforço humano dispendido em dobrar, alcançar, levantar e caminhar seja minimizado. 4. Materiais pesados ou volumosos devem ser movimentados na distância mais curta quando da localização dos processos que os usam próximo as áreas de recebimento e embarque. 5. O número de vezes que cada material é movimentado deve ser minimizado. 6. A flexibilidade do sistema deve prever situações inesperadas, como, por exemplo, quebras de equipamentos de manuseio de materiais, mudanças na tecnologia do sistema de produção e expansão futura de capacidades de produção. 7. O equipamento móvel deve transportar cargas completas todas as vezes; cargas vazias ou parciais devem ser evitadas. Mas esse conhecimento ainda não é suficiente, pois em busca do layout ideal é essencial reunir o maior número possível de informações. De acordo com Russo (2013, págs. 28-29) as mais relevantes são: Dimensões do produto, dimensões do pallet; Equipamentos mecânicos de movimentação: empilhadeiras, carrinhos paleteiros e outros; Localização e dimensionamento das portas de acesso; Localização do recebimento e da expedição; Dimensionamento da área de serviço e cuidado ao colaborador (base de dados, banheiros, lavadores, bebedouros e afins). Além disso, é importante considerar também: • Estoque máximo e médio que será acomodado; • Política de reposição dos estoques; • Unidade de estocagem; • Volume a receber e expedir por unidade de tempo; • Tipo de estocagem como: granel, porta-pallet, prateleira, estanteria, refrigeração ou outros; • Método de movimentação (existente ou previsto); • Características dos equipamentos de movimentação (existente ou previsto). Tema 6: Investimentos em equipamentos de movimentação interna. Escolher os equipamentos de movimentação interna é uma tarefa complexa porque normalmente um número considerável de variáveis envolvidas é grande e o valor do investimento é alto. O fato é que o mercado oferece uma infinidade de equipamentos, mas a escolha deve considerar a realidade e a necessidade das operações do depósito. Todos os equipamentos apresentam pontos fortes e fracos, então compete ao analista determinar o que atende o maior número de requisitos da companhia. Banzato (2000, págs. 1-3,) cita que as vantagens mais comuns dos equipamentos de movimentação de materiais são: • Redução do esforço físico do homem; • Movimentação mais segura, sem acidentes e danos aos materiais; • Redução do custo de movimentação; • Aumento da produção e capacidade de estocagem; • Redução de área. Informações imprescindíveis para determinar os prováveis equipamentos são: as características dos materiais, as exigências dos movimentos dentro do depósito e a capacidade do equipamento. Segundo o mesmo autor, entre os equipamentos mais conhecidos têm-se: Veículos industriais: equipamentos motorizados ou não, usados para movimentar cargas intermitentes em percursos variáveis, onde a função primária é manobrar e transportar. Equipamentos para elevação e transferência: dispositivos aéreos ou elevados utilizados para movimentar cargas variadas, dentro de dois pontos em uma área limitada pelos trilhos de apoio e guias, onde a função primária é a transferência. Transportadores contínuos: dispositivos mecânicos ou por gravidade comumente utilizados para transportar continuamente cargas uniformes de um ponto a outro. Sua trajetória é fixa e a função primária é o transporte. Embalagens, recipientes e unitizadores: dispositivos de uso repetitivos destinados a conter e proteger o material no ciclo de movimentação e armazenagem. Estruturas para estocagem: estruturas constituídas por perfis modulares dispostos de modo a formarem prateleiras, berços e outros dispositivos de sustentação de cargas. Naturalmente os equipamentos não são os únicos requisitos para o sucesso da movimentação em um depósito, pois são necessárias também metodologias adequadas de trabalho e colaboradores capacitados. Então é no resultado conjunto dessas variáveis que constata-se a eficiência de um armazém.
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