RESTAURAÇÃO EM AMÁLGAMA.docx

Prévia do material em texto

DENTÍSTICA 10/04/2017
Restauração em amálgama
Reação galvâmica/galvanização (corrente galvamica): quando o amálgama entra em contato com algum outro metal diferente (ex.: garfo, metal da ppr) e a diferença de potencial elétrico que produz uma carga, causa um choque entre os metais = quando mistura a liga de prata e mistura com o mercúrio.
Reage e endurece (esse é o preparo retentivo).
A diferença da Classe I para a Classe II vai ser o preparo, pois na Classe II o preparo é feito com o sistema matriz-cunha (utiliza matriz metálica – faces interproximais).
Sequência: anestesia, isola, remove a dentina afetada e faz o preparo.
Para romper esmalte (inclina a broca à 45º): Carbide 2, 4, 6 e 8 ou diamantadas e tenho o acesso à lesão; Para remover a dentina cariada, usa-se as formas mecânicas (baixa rotação com as brocas carbide esférica para baixa rotação: 2, 4, 6 e 8) e manual (com cureta ou colher de dentina 5, 11, 17 e 20). Após a remoção da dentina afetada, faz-se o preparo cavitário (com brocas carbide para alta rotação 245, 330, 329, 56); usa-se os recortantes (cortantes de margem cervical 28/29) para retirar os restos de prismas de esmalte; e para a paredes axiais, usa-se o machado (14/15) ou a enxada.
O amálgama é um material metálico (usa liga metálica [liga de prata] e reage com o mercúrio).
Se a cavidade for cilíndrica, deve-se fazer retenções adicionais (ou deixar as paredes relativamente divergentes [porém se a parede for muito fina, não pode fazer retenções, pois ao paciente mastigar, a cúspide quebra. Essa retenção pode ser feita em apenas uma parede, ao invés de duas]) – com broca 1035/1045 (ponta tronco-cônica invertida).
O dente não pode sofrer desidratação, mas não pode estar encharcado, deve-se sempre manter a dentina úmida para que a restauração de amálgama “na” dentina desidratada não cause dor ao paciente. Desinfeta a cavidade com clorexidina ou hipoclorito de sódio (no caso do amálgama).
A inserção do amálgama é feita com o porta-amálgama (seringa); a condensação com os Condensadores de Ward (do menor para o maior, ou seja, 1 e 2 ou 2 e 3 ou 1 e 3); a brunidura com os brunidores (número 29 e 33) e para retirar os excessos; para esculpir os sulcos (quando o amálgama estiver com uma certa resistência ao instrumental) usa-se o hollemback, discoide e cleoide e instrumentos de Frahn (a ponta apontada para os sulcos principais e a lateral do hollemback apoiando na estrutura dentária); brunidura pós escultura (com os brunidores 29 e 33) – quando estiver dando brilho, se estiver mole, não brunir; o polimento e acabamento só pode ser feito após 48 horas (o acabamento é feito com o kit de brocas multilaminadas para amálgama. O polimento é feito com as borrachas abrasivas: na ordem (da mais escura para a mais clara) marrom, verde e azul). Para brilho final pode usar a pedra pomes ou amalglós com um pouco de água e a escova de Robinson.
O preparo para amálgama é retentivo e não adere à estrutura dentária.
Quando aperta o êmbolo da cápsula de amálgama, a limalha de prata junta com o mercúrio e vira uma esfera homogênea.
O que vai permitir que uma porção do amálgama se ligue à outra porção do amálgama depois é o mercúrio.