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LOGÍSTICA REVERSA Correa, 2010 Produto novo Tempo Lançamento Descontinuação do produto Demora de re-estocagem $ Custo da demora Volta a prateleira Devolução Valor depois da re-manufatura Taxa mais baixa (curva menos inclinada) ou mais alta (mais inclinada) de perda de valor no tempo Valor do produto Remanufatura $ Custo da demora Demora de re-manufatura Custos devidos a re-manufatura Perda de valor no tempo – produtos devolvidos (Correa, 2010) 13 13 Centralização e Descentralização: Agilidade x Eficiência Opção Operação subseqüente Reuso direto Reestocagemdireta Retoque/reembalagem Limpeza Reparo leve Restauração do produto para ficar funcional novamente, troca ou conserto de componentes Reparo com troca de módulos Troca de módulos inteiros, possivelmente por versões mais avançadas ou melhoradas Remanufatura Manufatura de produto novo a partir do produto devolvido Canibalização Alguns componentes e módulos re-utilizados em outros produtos, outros refugados Refugo Destruição, seleção, reciclagem, disposição Configuração Logística de Cadeias Reversas (Correa, 2010) 14 14 Inadequado Adequado Inadequado Adequado Produtos com baixa taxa de perda de valor no tempo Cadeia reversa eficiente Cadeia reversa de resposta rápida Produto devolvido Unidade de teste e triagem centralizada Re-uso Retoque Refugo Rede eficiente Rede de resposta rápida Unidade de Teste e triagem detalhada Reparo leve Reparo com troca Re-uso/ Retoque Refugo Produtos com alta taxa de perda de valor no tempo …. Produto devolvido Teste e triagem preliminar descentralizados Canibalização …. Quando usar Cadeias Reversas Centralizadas ou Decentralizadas? (Correa, 2010) … 15 15 Modelo de SCM do GSCF – Global Supply Chain Forum Elementos e decisões chave do SCM http://fisher.osu.edu/centers/scm SCOR-Supply-Chain Operations Reference Model – Supply Chain Council http://supply-chain.org/resources/scor Fluxos Logísticos Logística Fluxos Diretos Com fornecedores (fornecimento de materiais e componentes) Com clientes (produtos, peças de reposição, materiais promocionais e de propaganda Fluxos Reversos Com fornecedores (embalagem e reparo) Com fabricantes (eliminação e reciclagem) Com clientes (excesso de estoque e reparos Fluxos Diretos 21 Fonte: Novaes (2007) Canais de Distribuição Diretos e Reversos Matéria-prima Virgem Fabricação Distribuição Varejo Consumidor Produtos de Pós-Consumo Produtos de Pós-Venda Coleta Remanufatura Industrial Disposição Final Varejo Reverso Distribuição Reversa Desmanche Reciclagem Mercado de peças usadas ou aterros sanitários Matérias-primas secundárias ou recicladas Reúso Mercado Secundário Seleção/Destino Distribuição Reversa Coleta Fonte: Leite (2003) CDR de Pós-Consumo CDR de Pós-Venda Segura Não Segura CD Direto Mercados Secundários Logística Direta X Logística Reversa Logística Reversa (LREC) Produto 1994 2006 Unidades Computadores 0,6 8,6 Milhões de unidades Internet 4 866 Milhões de dólares Telefone celular 0,12 80 Milhões de unidades GarrafasPet Início 9 Bilhões de unidades Latasde alumínio Início 14 Bilhões de unidades Lâmpadasde Hg - 80 Milhões de unidades Embalagens longa vida - 9 Bilhões de unidades Pneus 25 55 Milhões de unidades Automóveis 1100 2600 Milhões de unidades Coleta de lixo em SP 5000 16000 Tonelada/dia Tabela 1: Transações de produtos entre os anos de 1994 e 2006 no Brasil Fonte: Leite (2009) Logística Reversa (LREC) Eixos de Sustentabilidade Fonte: Leite (2009) Logística Reversa (LREC) “LR é o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo de matérias-primas, estoque em processo e produtos acabados (e seu fluxo de informação) do ponto de consumo até o ponto de origem, com o objetivo de recapturar valor ou realizar um descarte adequado” Rogers e Tibben-Lemke (1999) Processo Logística Reversa Logística Reversa (LREC) Leite, 2003 Logística Reversa (LREC) Fluxos na Logística Reversa Canais de Distribuição Reversos de Bens de Pós-Venda (CDR-PV): Canal de fluxo reverso dos bens industriais que são comercializados e processados de diversas formas por motivos: Término de validade; Excesso de estoque; Consignação; Problemas de qualidade, defeitos; Avarias no transporte; Erros de pedido; Fim de estações; Fim da vida comercial do produto; Estoques obsoletos e etc. Canais de Distribuição Reversos de Bens de Pós-Consumo (CDR-PC) Após os bens atingirem seu fim de vida útil efetivo, os mesmos passam um por um fluxo reverso por meio de dois grandes sistemas de canais reversos de revalorização: “reuso” e o de “reciclagem”; Na impossibilidade dessas revalorizações, os bens de pós-consumo encontram a “disposição final” em aterros sanitários ou são incinerados. Canais de Distribuição Reversos de Bens de Pós-Consumo (CDR-PC) Desmanche É um processo industrial no qual um produto durável de pós-consumo é desmontado em seus componentes. Os componentes em condições de uso ou de remanufatura são separados e destinados à remanufatura industrial e os materiais para os quais não existem condições de revalorização são enviados para a reciclagem industrial. Canais de Distribuição Reversos de Bens de Pós-Consumo (CDR-PC) Remanufatura Industrial (Reuso) Canal reverso no qual os produtos podem ser reaproveitados em suas partes essenciais, mediante a substituição de alguns componentes complementares, reconstituindo-se um produto com a mesma finalidade e natureza do original. Canais de Distribuição Reversos de Bens de Pós-Consumo (CDR-PC): Reciclagem Canal reverso de revalorização em que os materiais constituintes dos produtos descartados são extraídos industrialmente, transformando-se em matérias-primas secundárias ou recicladas, que serão reincorporadas à fabricação de novos produtos. Canais de Distribuição Reversos de Bens de Pós-Consumo (CDR-PC) Disposição final Segura Em aterros sanitários tecnicamente controlados; Resíduos sólidos de diversas naturezas são “estocados” entre camadas de terra”; Ocorre a absorção natural pela terra; Também podem ser incinerados, obtendo-se a revalorização pela queima e extração de sua energia residual. Canais de Distribuição Reversos de Bens de Pós-Consumo (CDR-PC) Disposição final Não Segura Disposição dos resíduos em lixões não controlados; Despejo em córregos, rios, terrenos e etc; Resulta em poluição ambiental. Logística Reversa Em uma perspectiva de negócios, o termo refere-se ao papel da logística no retorno de produtos, redução na fonte, reciclagem, substituição de materiais, reuso de materiais, disposição de resíduos, reforma, reparação e remanufatura. STOCK (1998) Fluxos Logística Reversa Processos na Logística Reversa 46 Diferenças entre Fluxo Direto e Reverso Fluxo Direto Métodos para Estimação da Demanda. Transporte de Um Ponto a Muitos Pontos. Preço uniforme. Custos Claros e Monitorados por Sistemas de Contabilidade. Gestão de Estoques Tradicional. Métodos de Marketing bem Conhecidos. Fluxo Reverso Impossibilidade na Estimação da Demanda. Transporte de Vários Pontos a Um Ponto. Preço não uniforme. Custos Menos Visíveis e poucas vezes contabilizados. Gestão de Estoques mais Complexa. Métodos de Marketing mais Complexos. Diferenças entre a Logística Direta e Reversa Rogers e Tibben Lembke, 1999 MOTIVOS DE RETORNO ERROS DE EXPEDIÇÃO PRODUTOS CONSIGNADOS EXCESSO DE ESTOQUE GIRO BAIXO PRODUTOS SAZONAIS DEFEITUOSOS RECALL DE PRODUTOS VALIDADE EXPIRADA DANIFICADOS TRÂNSITO DESTINOS DOS PRODUTOS MERCADO PRIMÁRIO CONSERTO REMANUFATURA MERCADO SECUNDÁRIO DOAÇÃO EM CARIDADE DESMANCHE REMANUFATURA RECICLAGEM DISPOSIÇÃO FINAL Logística Reversa de Pós-venda MOTIVO DO RETORNO FIM DE UTILIDADE AO PRIMEIRO UTILIZADOR FIM DE VIDA ÚTIL COMPONENTES RESÍDUOS INDUSTRIAIS DESTINOS DOS PRODUTOS MERCADO SECUNDÁRIO REMANUFATURA DESMANCHE RECICLAGEM ATERRO SANITÁRIO INCINERAÇÃO Logística Reversa de Pós-consumo Canais de Distribuição Reversos de Bens de Pós-Venda (CDR-PV): É o canal de fluxo reverso dos bens industriais que são comercializados e processados de diversas formas por motivos: Término de validade; Excesso de estoque; Consignação; Problemas de qualidade, defeitos; Avarias no transporte; Erros de pedido; Fim de estações; Fim da vida comercial do produto; Estoques obsoletos e etc. Canais de Distribuição Reversos de Bens de Pós-Venda (CDR-PV): Importância crescente: 35 bilhões de dólares no EUA, ou, 0,5% do PNB; Níveis de devolução médio nos EUA, Reino Unido e Brasil de 5 a 60%. Exemplos de Canais de Distribuição Reversos de Pós-Venda REVISTAS E JORNAIS LIVROS RETORNO DO E- COMMERCE RETORNO DO VAREJO EMBALAGENS RETORNÁVEIS A K-mart cadeia varejista nos EUA com duas mil lojas tem 4 centros de distribuição reversos 52 Exemplos de Canais de Distribuição Reversos de Pós-Consumo AUTOMÓVEIS ; ELETRODOMÉSTICOS; COMPUTADORES E PERIFÉRICOS; BATERIAS DE AUTOMÓVEIS; EMBALAGENS DESCARTÁVEIS; RESÍDUOS INDUSTRIAIS e etc. Produtos que retornam sem uma destinação adequada no Brasil 80% de plásticos 98% celulares 94% lâmpadas de mércúrio 80% embalagens longa vida Fonte: CLRB ,2012 Embalagens PET - Brasil 62 Logística Reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada; Objetivos o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania; Instrumentos a coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e outras ferramentas relacionadas à implementação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; Disposições Gerais Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. Lei Nº 12.305 - 2 /08/ 2010. Política Nacional de Resíduos Sólidos Realmente Acontece ? Logística Reversa X Logística Ambiental ESTRATÉGIAS P + L ‘ ESTRATÉGIA 2 ESTRATÉGIAS AMBIENTAIS REATIVAS OS RESÍDUOS E OS POLUENTES SÃO RECOLHIDOS APÓS SEREM PRODUZIDOS A ESTRATÉGIA P+L reduz ou elimina a geração de impactos ambientais através de boas práticas, da conservação e uso mais eficaz dos recursos, da minimização na fonte da geração de resíduos, do reuso, da reciclagem, pela utilização de substâncias menos agressivas ao meio, pela fabricação de produtos com maior durabilidade e mais facilmente reprocessáveis (SPRINGER & MOREIRA, 2007). ESTRATÉGIAS P + L PRODUÇÃO MAIS LIMPA Projetos REDD REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal) O sistema de REDD é um mecanismo que tem como objetivo reduzir as emissões dos gases do efeito estufa (GEEs) provenientes do desmatamento e da degradação florestal em países em desenvolvimento. A ideia de incluir a conservação de florestas tropicais como parte de um acordo internacional de clima surgiu nas negociações que resultaram no Protocolo de Quioto em 1998. DESMATAMENTO EVITADO !!!! REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal)
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