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Indicadores de saúde RESUMO

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Pablo Barbosa – FAMP – 2015/2
Indicadores de saúde 
Indicadores de saúde são medidas contadas ou calculadas e mesmo qualquer observação classificável capaz de revelar uma situação que não é aparente por si só. 
Um indicador de saúde revela a situação de saúde de um individuo ou população; avalia as condições de saúde/doença de coletividades humanas; planejamento de saúde e é uma medida indireta de saúde através dos coeficientes e índices.
Os objetivos são: conhecer as principais doenças e agravos que atingem uma população; acompanhar variações e tendências históricas; identificar grupos suscetíveis; identificar faixas etárias mais atingidas; identificar fatores de risco e criar mecanismos de controle.
Os critérios para avaliar indicadores de saúde são: validade; confiabilidade (reprodutibilidade e fidedignidade); representatividade (cobertura) e a questão ética.
Para se calcular os coeficientes ou taxas considera-se o numero de casos que está relacionado ao tamanho da população que lhes deu origem. NUMEROS DE CASOS/POPULACAO SOB RISCO.
Para que se utilize corretamente o coeficiente é necessário fazer: a escolha da constante; especificar o intervalo de tempo que se refere os coeficientes estudados; estabilidade dos coeficientes (a frequência calculada para períodos curtos ou para população de tamanho reduzido pode resultar em poucos casos).
Constante: a multiplicação da fração pode ser feita por qualquer múltiplo de 10, isso é utilizado para evitar que o resultado seja de difícil leitura (0,0009); a taxa de natalidade é sempre calculada por 1.000 habitantes e a de mortalidade é expressa por 1.000 nascidos vivos.
Coeficiente de incidência (CI): incidência se refere ao numero de casos novos em uma determinada área, em uma população definida em um período de tempo; a constante normalmente é 10.000 ou 100.000.
Coeficiente de prevalência (CP): número total de casos de uma doença (novos + antigos) em uma população definida em um tempo determinado; constante normalmente é 10.000 ou 100.000.
Coeficiente de mortalidade infantil (CMI): a mortalidade infantil se refere aos óbitos de menores de 1 ano de idade; normalmente é utilizada a constante 1.000; se os resultados derem >50 é considerada alta a mortalidade; 20-49 media; <20 baixa mortalidade.
Coeficiente de mortalidade neonatal (CMN): refere-se ao numero de óbitos de menores de 28 dias; a constante normalmente é 1.000.
Coeficiente de mortalidade infantil tardia (CMIT): refere-se ao numero de óbitos ocorridos entre 28 dia de vida até o 12 mês; a constante normalmente utilizada é 1.000.
Coeficiente de mortalidade materna (CMM): numero de óbitos de mulheres por causa e condições relacionadas ao parto, gravidez e puerpério; esse dado será comparado ao total de nascidos vivos nessa área durante o período vezes a constante (1.000).
Coeficiente de mortalidade geral (CMG): numero de casos de óbitos por todas as causas em uma população definida e em um tempo determinado; refere a toda uma população; constante usual 1.000.
Coeficiente de mortalidade por determinada doença (CMDD): numero de óbitos causadas pela doença estudada sobre o numero total de mortes daquele local; constante normalmente utilizada é 10.000 ou 100.000.
Coeficiente de mortalidade por doenças transmissíveis (CMDT): numero de óbitos por doenças parasitarias e infecciosas em determinada área e tempo; constante usual é 10.000 ou 100.000.
Coeficiente de letalidade (CL): mede a gravidade máxima de uma doença, é a propagação de casos de uma doença que termina com morte sendo que o resultado será expresso em porcentagem; constante utilizada 100.
Razão de mortalidade proporcional com 50 anos ou mais (RMP): pode ser chamada também de Indicador de Swaroop e Uemura ou então razão de mortalidade proporcional; é a proporção de óbitos de indivíduos com idade maior ou igual a 50 anos em relação ao total de óbitos; o resultado é expresso em porcentagem.
	≥75%
	Países desenvolvidos.
	50% - 75%
	País com certo desenvolvimento econômico e regular organização dos serviços de saúde.
	25% - 50%
	País com estágios atrasados de desenvolvimento das questões econômicas e da saúde.
	<25%
	País onde a maioria dos óbitos ocorre em pessoas com menos de 50 anos, característica de alto grau de subdesenvolvimento.
Mortalidade proporcional segundo causa: expressa em porcentagem; mede a proporção de óbitos por uma determinada causa ou grupo de causas em relação ao total de óbitos.
Mortalidade proporcional segundo o sexo: pode ser medida através da proporção de óbitos do sexo masculino ou feminino com relação aos óbitos totais; valor expresso em porcentagem.
Mortalidade proporcional segundo a idade: medida através da proporção de óbitos por determinada faixa etária com relação aos óbitos totais, resultado expresso em porcentagem. 
Anos potenciais de vida perdidos: expressa o efeito das mortes ocorridas precocemente em relação à duração durante a vida esperada para determinada população; quanto mais elevado o indicador pior é a situação. Para realizar o calculo deve-se estabelecer um limite de idade (normalmente 65 ou 70 anos), então N˚ DE CASOS x (IDADE LIMITE ESTABELECIDA – IDADE DO OBITO DO INDIVIDUO).
Endemia, Epidemia, Surto Epidêmico e Pandemia
Endemia: é “esperada”; é a ocorrência habitual ou esperada de uma doença entre os membros de uma população em época e espaço determinado; por exemplo doenças fúngicas no verão.
Epidemia: “ocorrência acima do esperado”; é a ocorrência de casos que ultrapassa nitidamente e de forma descontrolada a incidência habitual de uma determinada doença em época e população definida; por exemplo, as epidemias de dengue que se repetem todos os anos.
Surto epidêmico: “casos relacionados em uma área delimitada”; é a ocorrência epidêmica onde todos os casos estão relacionados entre si atingindo uma área geográfica pequena e delimitada, como escolas, asilos, vilas, quartéis; surtos de desenteria em cidades onde não há tratamento de água.
Pandemia: “ao citar continente esta relacionado a pandemia”; é a ocorrência epidêmica caracterizada por uma larga distribuição espacial atingindo varias nações.

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