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3732822 LITISCONSORCIO

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LITISCONSÓRCIO
A lide pode ser entre diversos sujeitos, ou, 
ainda, várias lides entre diversos sujeitos podem 
cumular-se no mesmo processo com pluralidade 
de partes, sejam vários autores e um réu, ou um 
autor e vários réus, ou vários autores e vários 
réus. Ao fenômeno da existência de várias 
partes, como autores ou réus, no mesmo 
processo, dá-se o nome de litisconsórcio.
Moacyr Amaral dos Santos
ESPÉCIES DE LITISCONSÓRCIO
▪ Conforme a posição processual em que se 
forma:
1. LITISCONSÓRCIO ATIVO: mais de um 
autor
2. LITISCONSÓRCIO PASSIVO: mais de um 
réu
3. LITISCONSÓRCIO MISTO OU RECÍPROCO:
o cúmulo ocorre em ambos os pólos da 
relação processual
ESPÉCIES DE LITISCONSÓRCIO
▪ Conforme o momento de sua formação:
1. LITISCONSÓRCIO INICIAL: formulado na 
fase postulatória; ocorre já no início do 
processo
2. LITISCONSÓRCIO ULTERIOR: ocorre 
posteriormente, como em alguns casos de 
intervenção de terceiros (chamamento ao 
processo e assistência litisconsorcial)
ESPÉCIES DE LITISCONSÓRCIO
▪ Conforme a obrigatoriedade de sua 
formação:
1. LITISCONSÓRCIO NECESSÁRIO: forma-se 
por determinação legal, e não pela vontade 
das partes.
2. LITISCONSÓRCIO FACULTATIVO: dá-se 
por iniciativa e vontade das partes. Deve 
estar de acordo com os limites legais.
ESPÉCIES DE LITISCONSÓRCIO
▪ Conforme a interdependência dos litisconsortes e o
modo de solução da causa:
1. LITISCONSÓRCIO SIMPLES: a atuação entre os
litisconsortes é independente, uma em relação às
outras. O juiz poderá julgar de modo distinto para cada
litisconsorte.
2. LITISCONSÓRCIO UNITÁRIO: a demanda tem que
ser julgada de maneira uniforme para todos os
litisconsortes. A atuação dos litisconsortes se dá de
maneira dependente uma em relação às outras.
CABIMENTO DO LITISCONSÓRCIO
(art. 46)
1. Quando entre as pessoas houver comunhão
de direitos ou de obrigações relativamente à
lide;
2. Quando os direitos ou as obrigações
derivarem do mesmo fundamento de fato
ou de direito;
3. Quando entre as causas houver conexão
pelo objeto ou a causa de pedir;
4. Quando ocorrer afinidade de questões por
um ponto comum de fato ou de direito.
CABIMENTO DO LITISCONSÓRCIO
▪ Quando entre as pessoas houver comunhão
de direitos ou de obrigações relativamente à
lide.
▪ Diz respeito ao interesse de agir comum
entre pessoas.
Ex.: Ação de cobrança de aluguéis contra o
devedor e seu fiador. Há subrogação pelo
segundo em relação à obrigação principal.
CABIMENTO DO LITISCONSÓRCIO
▪ Quando os direitos ou as obrigações
derivarem do mesmo fundamento de fato ou
de direito.
▪ OBS: Mesmo fato!
Ex.: duas vítimas de um mesmo acidente
pleiteiam, juntas, a indenização pelo dano
sofrido.
CABIMENTO DO LITISCONSÓRCIO
▪ Quando entre as causas houver conexão pelo
objeto ou a causa de pedir (no mínimo um
dos pontos é comum à pretensão de todos).
Ex.: caso haja a contratação de uma empresa e,
simultaneamente, da empresária por parte
do mesmo contratante, mas em contratos
diversos.
CABIMENTO DO LITISCONSÓRCIO
▪ Quando ocorrer afinidade de questões por
um ponto comum de fato ou de direito.
▪ QUESTÃO: ponto controvertido nos autos.
▪ PONTO: ou razão, é cada um dos
sustentáculos (de fato ou de direito) que
embasa a pretensão da parte.
Ex.: Contribuintes que pleiteiam declaratória de
inexigibilidade de débito tributário idêntico
em face da prescrição.
LITISCONSÓRCIO NECESSÁRIO
Art. 47. Há litisconsórcio necessário, quando, por
disposição de lei ou pela natureza da relação
jurídica, o juiz tiver de decidir a lide de modo
uniforme para todas as partes; caso em que a
eficácia da sentença dependerá da citação de
todos os litisconsortes no processo.
Parágrafo único. O juiz ordenará ao autor que
promova a citação de todos os litisconsortes
necessários, dentro do prazo que assinar, sob pena
de declarar extinto o processo.
LITISCONSÓRCIO E COMPETÊNCIA
▪ STJ. Súmula 11. A presença da União ou de qualquer de 
seus entes, na ação de usucapião especial, não afasta a 
competência do foro da situação do imóvel.
▪ STJ. Súmula 224. Excluído do feito o ente federal, cuja 
presença levara o Juiz Estadual a declinar da 
competência, deve o Juiz Federal restituir os autos e não 
suscitar conflito.
▪ STF. Súmula 517. As sociedades de economia mista só 
têm foro na Justiça Federal, quando a União intervém 
como assistente ou oponente.
ASSISTÊNCIA LITISCONSORCIAL
Quando o terceiro assume a posição de
assistente na defesa direta de direito próprio
contra uma das partes o que se dá é a
assistência litisconsorcial. A posição do
interveniente passará a ser a de litisconsorte
(parte) e não mais de mero assistente (art. 54).
Humberto Theodoro Júnior
ASSISTÊNCIA LITISCONSORCIAL
▪ É figura híbrida, ficando entre a parte e o
terceiro.
▪ Exerce todos os poderes e submete-se a
todos os ônus e responsabilidades da própria
parte (art. 54).
▪ Ex.: o adquirente do bem litigioso.
▪ Ex.: condômino que ingressa em processo no
qual figura em litígio coisa comum do
condomínio.
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
Há terceiros que remanescem terceiros, apesar
de terem passado a integrar o processo
(assistentes), e outros que, no momento em que
passam a integrar o processo, assumem a
condição de parte, como, por exemplo, o
denunciado à lide ou o nomeado à autoria.
De qualquer maneira, para que terceiro possa
ingressar em processo alheio, há necessidade de
expressa previsão legal.
Wambier, Almeida e Talamini
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
▪ ASSISTÊNCIA (arts. 50 a 55)
▪ OPOSIÇÃO (arts. 56 a 61)
▪ NOMEAÇÃO À AUTORIA (arts. 62 a 69)
▪ DENUNCIAÇÃO DA LIDE (arts. 70 a 76)
▪ CHAMAMENTO AO PROCESSO (arts. 77 a 80)
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
ASSISTÊNCIA
▪ SIMPLES: o assistente apenas acompanha o
processo, sem praticar atos de parte. Refere-
se ao terceiro com interesse jurídico na causa
em face dos seus efeitos reflexos (art. 50).
Ex.: sublocatário nas ações de despejo.
▪ LITISCONSORCIAL: o assistente passa a
integrar o pólo da relação processual.
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
ASSISTÊNCIA SIMPLES
▪ O assistente exerce os mesmos poderes e
sujeita-se aos mesmos ônus processuais que
o assistido.
▪ A assistência não obsta que a parte principal
reconheça a procedência do pedido, desista
da ação ou transija.
▪ A decisão faz coisa julgada ao assistente.
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
OPOSIÇÃO
Art. 56. Quem pretender, no todo ou em parte, a
coisa ou o direito sobre que controvertem autor e
réu, poderá, até ser proferida a sentença,
oferecer oposição contra ambos.
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
OPOSIÇÃO
A participação do oponente, dessa forma, visa à 
exclusão (intervenção ad excludendum) das 
“pretensões” do autor e do réu sobre o objeto 
litigioso do processo. Trata-se do sujeito que 
entende que nenhum dos primitivos sujeitos da 
relação processual tem razão quanto à demanda, 
mas que o direito lhe pertence. [...] Trata-se de 
duas ações conexas.
Marinoni e Arenhardt
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
NOMEAÇÃO À AUTORIA
Art. 62. Aquele que detiver a coisa em nome alheio,
sendo-lhe demandada em nome próprio, deverá
nomear à autoria o proprietário ou possuidor.
Art. 63. Aplica-se também o disposto no artigo
antecedente à ação de indenização, intentada pelo
proprietário ou pelo titular de um direito sobre a coisa,
toda vez que o responsável pelos prejuízos alegar que
praticou o ato por ordem, ou em cumprimento de
instruções de terceiro.
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
NOMEAÇÃO À AUTORIA
▪CLÁSSICA (art. 62): o possuidor ou o detentor da
coisa demandada nomeia ao autor o proprietário ou
possuidor indireto da mesma, a fim de afastar de si
as conseqüências da demanda.
SOMENTE CABE NAS AÇÕES REAIS
Ex.: ação reivindicatória movida em face do
locatário; estenomeará o locador ao autor da ação.
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
NOMEAÇÃO À AUTORIA
▪POR ANALOGIA (art. 63): aplica-se quando o
detentor da coisa não é o responsável pela
reparação do dano, mas sim o proprietário.
▪SOMENTE CABE NAS INDENIZATÓRIAS
Ex.: o dono do prédio, e não o habitante, é
responsável por sua ruína (art. 937 do CC)
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
NOMEAÇÃO À AUTORIA
▪ É ato exclusivo do réu.
▪ Deve ser requerido no prazo para a defesa.
▪ Deve haver aceitação do autor.
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
DENUNCIAÇÃO DA LIDE
O CPC de 1939 chamava de chamamento à 
autoria. Significa chamamento do garante.
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
DENUNCIAÇÃO DA LIDE
Art. 70. A denunciação da lide é obrigatória:
I – ao alienante, na ação em que terceiro reivindica
a coisa, cujo domínio foi transferido à parte, a fim
de que esta possa exercer o direito que da evicção
lhe resulta.
Nos contratos onerosos, o alienante responde pela
evicção (art. 447 do CC).
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
DENUNCIAÇÃO DA LIDE
Art. 70. A denunciação da lide é obrigatória:
II – ao proprietário ou ao possuidor indireto quando,
por força de obrigação ou direito, em casos como o do
usufrutuário, do credor pignoratício, do locatário, o
réu, citado em nome próprio, exerça a posse direta da
coisa demandada.
Garante daquela posse direta, pois fundada numa
relação jurídica, é o proprietário ou o possuidor
indireto, que responde pelos vícios que vier a sofrer o
possuidor direto.
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
DENUNCIAÇÃO DA LIDE
Art. 70. A denunciação da lide é obrigatória:
III – àquele que estiver obrigado, pela lei ou pelo
contrato, a indenizar, em ação regressiva, o
prejuízo do que perder a demanda.
Ex.: relação seguradora e segurado.
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
DENUNCIAÇÃO DA LIDE
▪ FEITA PELO AUTOR (art. 74): o denunciado
assume a posição de litisconsorte do
denunciante e poderá aditar a inicial.
▪ FEITA PELO RÉU (art. 75): o denunciado
assume a posição de litisconsorte do réu.
▪ Em ambos os casos, deverá haver citação do
denunciado.
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
CHAMAMENTO AO PROCESSO
Sua finalidade primeira é alargar o campo de defesa dos 
fiadores e dos devedores solidários, possibilitando-lhes, 
diretamente no processo em que um ou alguns deles forem 
demandados, chamar o responsável principal, ou os co-
responsáveis ou coobrigados, a vire responder pelas suas 
respectivas obrigações. Em segundo lugar, reside sua 
finalidade em fazer atuar o princípio da economia 
processual, permitindo num mesmo processo se 
cumularem a ação proposta com as ações regressivas que o 
réu teria contra os co-responsáveis ou coobrigados.
Moacyr Amaral dos Santos
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
CHAMAMENTO AO PROCESSO
▪ Do devedor, na ação em que o fiador for réu;
▪ Dos outros fiadores, quando para a ação for 
citado apenas um deles;
▪ De todos os devedores solidários, quando o 
credor exigir de um ou de alguns deles, 
parcial ou totalmente, a dívida comum.
RESPOSTA DO RÉU
▪ CONTESTAÇÃO (15 dias – art. 297)
▪ RECONVENÇÃO (15 dias – deve ser oferecida junto 
com a contestação – art. 299)
▪ EXCEÇÕES (15 dias)
▪ IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA CAUSA (15 dias – art. 
261)
▪ INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
RESPOSTA DO RÉU
CONTESTAÇÃO▪ Prazo: 15 dias da juntada do mandado de 
citação aos autos; do acesso à plataforma do 
sistema ou do prazo do edital.
▪ Obrigatoriedade de qualificação completa do 
réu (art. 238, parágrafo único).
▪ Defesa processual (preliminares de mérito):
elementos capazes de ocasionar a extinção do 
processo sem resolução de mérito.
▪ Defesa de mérito: resistência ao pedido 
mediato do autor.
DEFESA PROCESSUAL 
(PRELIMINARES DE MÉRITO)
▪ Inexistência ou nulidade de citação: se o réu 
não foi validamente citado, não pode correr o 
prazo para contestação. Nulidade absoluta.
▪ Incompetência absoluta: é matéria para 
preliminares, sendo que a relativa é objeto de 
exceção (peça autônoma).
DEFESA PROCESSUAL 
(PRELIMINARES DE MÉRITO)
▪ Inépcia da petição inicial: em havendo 
contestação, qualquer possibilidade de 
emenda à inicial já precluiu.
▪ Perempção, litispendência e coisa julgada:
pressuposto processual negativo.
DEFESA PROCESSUAL 
(PRELIMINARES DE MÉRITO)
▪ Conexão: STJ - súmula 235. A conexão não 
determina a reunião dos processos, se um 
deles já foi julgado. 
▪ Incapacidade da parte, defeito de 
representação ou falta de autorização:
pressupostos processuais.
DEFESA PROCESSUAL 
(PRELIMINARES DE MÉRITO)
▪ Convenção de arbitragem: resulta em 
extinção do processo sem resolução de 
mérito.
▪ Carência de ação
▪ Falta de caução ou de outra prestação, que 
a lei exige como preliminar
DEFESA DE MÉRITO
Art. 300. Compete ao réu alegar, na 
contestação, toda a matéria de defesa, 
expondo as razões de fato e de direito, com 
que impugna o pedido do autor e 
especificando as provas que pretende 
produzir.
DEFESA DE MÉRITO
Art. 303. Depois da contestação, só é lícito 
deduzir novas alegações quando:
I – relativas a direito superveniente;
II – competir ao juiz conhecer delas de ofício;
III – por expressa autorização legal, 
puderem ser formuladas em qualquer tempo 
e juízo.
DEFESA DE MÉRITO
▪ O réu defende-se dos fatos. Fatos não 
impugnados são tidos por incontroversos.
▪ O réu deve pedir a improcedência do pedido 
do autor. Pedido condenatório somente 
referente aos efeitos secundários da 
sentença.
CONTESTAÇÃO
REVELIA
Revelia, em sentido estrito, é a situação em que 
se coloca o réu que não contesta. Pouco importa 
tenha ele se utilizado de outros modos de 
defesa (exceção ou reconvenção).
CONTESTAÇÃO
REVELIA
▪ REVELIA: os fatos alegados pelo autor são 
considerados verdadeiros por ausência de 
contestação.
▪ FATOS INCONTROVERSOS: mesmo 
havendo contestação, os fatos não são 
impugnados.
▪ CONFISSÃO: intimado a depor, a parte não 
comparece. Os fatos são tidos por 
verdadeiros.
CONTESTAÇÃO
REVELIA
Art. 322. [...]
Parágrafo único. O revel poderá intervir no 
processo em qualquer fase, recebendo-o no 
estado em que se encontrar.
RESPOSTA DO RÉU
RECONVENÇÃO
É uma ação dentro do mesmo processo, 
proposta pelo réu em face do autor.
O réu assume a posição de reconvinte, e o autor, 
de reconvindo.
Deve ser proposta simultaneamente com a 
contestação. Não substitui a defesa, e é 
faculdade do réu.
RESPOSTA DO RÉU
RECONVENÇÃO
A mesma sentença que julga a ação principal 
deverá julgar a reconvenção.
A reconvenção, porém, é autônoma em relação 
à ação principal. A desistência de uma não 
acarreta, necessariamente, a extinção da outra.
RESPOSTA DO RÉU
RECONVENÇÃO
PRESSUPOSTOS:
1. Conexão com a ação principal ou com o 
fundamento da defesa.
2. Mesma competência absoluta ou relativa 
para ambas.
3. Mesmo procedimento para ambos.
4. Não existe no procedimento sumário (é 
substituído por pedido contraposto).
RESPOSTA DO RÉU
EXCEÇÕES
▪ Aplica-se aos casos de incompetência 
relativa, impedimento ou suspeição do juiz.
▪ Mesmo prazo da contestação (15 dias – art. 
305), sendo que nos casos de impedimento e 
suspeição conta-se de quando houve ciência 
disso.
▪ Suspendem o processo (art. 306)
RESPOSTA DO RÉU
EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA
Art. 112. Argüi-se, por meio de exceção, a 
incompetência relativa.
Parágrafo único. A nulidade de cláusula de 
eleição de foro, em contrato de adesão, pode 
ser declarada de ofício pelo juiz, que 
declinará de competência para o juízo de 
domicílio do réu.
RESPOSTA DO RÉU
EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA
Superior Tribunal de Justiça
Súmula 33. A incompetência relativa não pode 
ser declarada de ofício.
RESPOSTA DO RÉU
EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA
A petiçãopode ser protocolizada no juízo de 
domicílio do réu, com requerimento de sua 
imediata remessa ao juízo que determinou a 
citação.
A exceção tem o poder de suspender a ação 
principal.
NULIDADES PROCESSUAIS
▪ ABSOLUTA (parágrafo único do art. 245): atos 
absolutamente nulos não convalescem e nem 
são suscetíveis de confirmação. É questão de 
ordem pública, bastando uma declaração do 
juízo. Os efeitos dessa declaração são ex tunc.
▪ RELATIVA (art. 245, caput): atos relativamente 
nulos são passíveis de confirmação, pois 
dependem de iniciativa do interessado para 
serem desconstituídos. Os efeitos dessa 
desconstituição são ex nunc.
NULIDADES PROCESSUAIS 
ABSOLUTAS
▪ Incompetência absoluta.
▪ Falta de acompanhamento do MP quando a 
lei determinar (art. 246).
▪ Intimações que não obedecem cominações 
legais. Ex.: advogado falecido.
▪ Nulidade de citação. Ex.: feita a pessoa que 
não o réu.
DO JULGAMENTO CONFORME O 
ESTADO DO PROCESSO
Também conhecido como fase do saneamento 
do processo, ou fase do ordenamento.
Ocorre após o final da fase postulatória, após os 
articulados (inicial, contestação e réplica).
Tem por finalidade encerrar a fase postulatória e 
dar início à instrução e julgamento do feito.
DO JULGAMENTO CONFORME O 
ESTADO DO PROCESSO
HIPÓTESES
1. EXTINÇÃO (art. 329): ocorrendo alguma 
das hipóteses dos arts. 267 e 269, II a V.
2. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE 
(arts. 331)
3. AUDIÊNCIA PRELIMINAR (art. 331)
DO JULGAMENTO CONFORME O 
ESTADO DO PROCESSO
APÓS O SANEAMENTO DO PROCESSO, EM 
NENHUMA HIPÓTESE SERÁ PERMITIDA 
ALTERAÇÃO DO PEDIDO OU DA CAUSA DE 
PEDIR (art. 264, parágrafo único) 
DO JULGAMENTO CONFORME O 
ESTADO DO PROCESSO – ART. 329
▪ EXTINÇÃO:
1. Inexistência de pressupostos processuais ou 
condições da ação (art. 267); desistência pelo 
autor; abandono da causa pelas partes.
2. Resolução de mérito por reconhecimento da 
procedência do pedido pelo réu; transação; 
decadência ou prescrição; renúncia, pelo autor, 
ao direito sobre que se funda a ação.
DO JULGAMENTO CONFORME O 
ESTADO DO PROCESSO – ART. 330
▪JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE:
1.O pedido envolve somente direito e não fatos, 
não havendo, assim, necessidade de produção 
de provas além daquelas que já foram 
produzidas na fase postulatória.
2.Se o mérito envolver matéria de fato e de 
direito, mas não houver necessidade de serem 
produzidas provas em audiência.
3.Se ocorrer a revelia.
JULGAMENTO ANTECIPADO
DA LIDE
O julgamento antecipado da lide ocorrerá 
quando a fase postulatória já traz elementos 
suficientes para que o juiz se convença acerca 
dos fatos.
Ocorre da possibilidade de ser dispensada a fase 
instrutória.
JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE
JULGAMENTO CONFORME O ESTADO 
DO PROCESSO – ART. 331
▪ AUDIÊNCIA PRELIMINAR:
1. Direitos que admitam transação (art. 841 do 
CC).
2. Tentativa de conciliação.
3. Saneamento do processo, se não houver 
transação.
AUDIÊNCIA PRELIMINAR
SANEAMENTO
▪ O JUIZ FIXA OS PONTOS 
CONTROVERTIDOS
▪ O JUIZ DECIDE AS QUESTÕES 
PROCESSUAIS PENDENTES
▪ O JUIZ DETERMINA AS PROVAS QUE 
DEVERÃO SER PRODUZIDAS NA FASE 
INSTRUTÓRIA
▪ O JUIZ DESIGNA A DATA DA AUDIÊNCIA DE 
INSTRUÇÃO E JULGAMENTO.
FIM DA TERCEIRA PARTE

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