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Farmacologia: Estudo de Substâncias em Seres Vivos

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FARMACOLOGIA 
É a ciência que estuda as substâncias que interagem com os seres vivos; estuda os efeitos das substâncias químicas sobre os sistemas biológicos.
 Absorção
 Distribuição
FARMACOCINÉTICA: possui 4 etapas Metabolismo
 Excreção
É aquilo que o organismo faz com o fármaco.
FARMACODINÂMICA: efeitos bioquímicos e mecanismos de ação dos fármacos. É o que o fármaco faz no organismo. Compreende o estudo da ação das drogas.
FARMACOTERAPIA: uso de medicamentos para prevenir e tratar doenças.
FARMACOGNOSIA: estudo de substâncias naturais (animais e vegetais).
FARMACOTÉCNICA: arte do preparo e conservação do medicamento em formas farmacêuticas.
FARMACOVIGILÂNCIA: controla a validade, concentração, apresentação, eficácia, custo, comercialização, controle de qualidade de medicamentos aprovados e licenciados pelo Ministério da Saúde.
OMS: FÁRMACO – DROGA – MEDICAMENTO toda substância contida em um produto farmacêutico empregado para modificar ou explorar sistemas fisiológicos ou estados patológicos em benefício do paciente.
FÁRMACO: são drogas dotadas de ações farmacológicas (efeito benéfico), capaz de modificar uma função fisiológica já existente.
MEDICAMENTO: é toda preparação farmacêutica contendo um ou mais fármacos, capazes de curar, prevenir ou diagnosticar uma enfermidade.
REMÉDIO: é toda substância ou medida utilizada para curar uma determinada enfermidade
TÓXICO: é toda droga que ingerida ou aplicada externamente, que sendo absorvida, determina a morte do indivíduo ou coloca a sua vida em risco.
POSOLOGIA: estuda a dosagem dos medicamentos e a frequência com que estes devem ser administrados.
 Para a farmacologia, DROGA é qualquer substância química capaz de produzir efeito farmacológico, isto é, provocar alterações somáticas ou funcionais benéficas (droga – medicamento) ou maléficas (droga – tóxico).
Primeiro fármaco sintético: Ácido acetilsalicílico (aspirina) – oriundo de produto natural.
MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS: são medicamentos dinamizados preparados com base nos fundamentos da homeopatia, cujos métodos de preparação e controle estejam descritos na Farmacopeia Homeopática Brasileira, edição em vigor, outras farmacopeias homeopáticas, ou compêndios oficias reconhecidos pela ANVISA, com comprovada ação terapêutica descrita nas matérias médicas homeopáticas ou nos compêndios oficiais reconhecidos pela ANVISA, estudos clínicos ou revistas científicas.
MEDICAMENTOS ALOPÁTICOS: consiste em medicamentos que vão produzir no organismo do doente reação contrária aos sintomas que ele apresenta, a fim de diminuí-los ou neutralizá-los.
Medicamentos fitoterápicos: são produtos industrializados obtidos a partir da plana medicinal.
Medicamentos Genéricos: medicamento similar a um produto de referência ou inovador, que se pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária.
Medicamento de Referência: produto inovador registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no país, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro.
Medicamento Magistral: é aquele preparado por manipulação em uma farmácia a partir de uma fórmula prescrita por um médico. O medicamento magistral recebe uma elaboração artesanal, personalizada e precisa de conferencia na preparação de qualidade, segurança e eficácia.
Medicamento Oficial: substância ou formulação identificada como padrão em uma farmacopeia.
Medicamentos de Venda Livre: medicamentos que podem ser vendidos sem receita médica, são chamados de medicamentos de venda livre ou medicamentos isentos de prescrição (MIP's). Em sua maioria são analgésicos, vitaminas, antiácidos, laxantes e descongestionantes nasais. Medicamentos para tratamento de sintomas leves, como febre, tosse, dor de cabeça, entre outros.
Medicamentos controlados: são produtos especiais elaborados com a finalidade de diagnosticar, prevenir, curar doenças ou aliviar seus sintomas, sendo produzidos com rigoroso controle técnico para atender às especificações determinadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. São medicamentos que necessitam de prescrição médica.
Medicamentos Essenciais: são aqueles que devem estar disponíveis e em quantidades adequadas e nas formas farmacêuticas apropriadas- comprimidos, xaropes ou supositórios - com qualidade e a um preço acessível pelo indivíduo e pela sociedade.
Medicamento Similar: aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica, do medicamento de referência registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca.
Medicamentos de Baixos Índices Terapêuticos: são aqueles que têm um risco potencial de causar danos graves ou até mesmo fatais, quando um erro ocorre no curso de sua utilização.
Medicamentos Dinamizados: São medicamentos preparados a partir de substâncias que são submetidas a triturações sucessivas ou diluições seguidas de sucessão, ou outra forma de agitação ritmada, com finalidade preventiva ou curativa a serem administrados conforme a terapêutica homeopática, homotoxicológica ou antroposófica.
Medicamento Fracionado: é aquele fabricado pela indústria, que pode ser dividido em doses unitárias, facilitando a administração do medicamento na quantidade estabelecida na prescrição médica. Somente embalagens primárias, ou seja, aquelas em contato com o medicamento, que serão especialmente produzidas pela indústria farmacêutica com este fim e regulamentadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária para este fim. O acondicionamento de fracionados na farmácia é realizado através de uma embalagem externa, chamada de embalagem especial para fracionados, com os dizeres embalagem fracionável.
BIOEQUIVALÊNCIA: consiste na demonstração de equivalência farmacêutica entre produtos apresentados sob a mesma forma farmacêutica, contendo a idêntica composição qualitativa e quantitativa de princípio(s) ativo(s) e que tenham comparável biodisponibilidade, quando estudados sob um mesmo desenho experimental. 
BIODISPONIBILIDADE: indica a velocidade e a extensão de absorção de um princípio ativo em forma de uma dosagem, a partir de sua curva concentração/tempo na circulação sistêmica ou sua excreção na urina.
EMPREGO DOS MEDICAMENTOS
Fornecimento de elementos carentes ao organismo: 
–Vitaminas, sais minerais e hormônios; 
Prevenção de uma doença ou infecção: 
–Soros e vacinas; 
Combate a uma infecção: 
–Quimioterápicos e antimicrobianos; 
Destoxificação do organismo: 
–Antídotos; 
Agentes auxiliares de diagnósticos: 
–Contrastes radiopacos 
Bloqueio temporário de uma função normal: 
– anestésicos gerais e locais; 
– anticoncepcionais; 
Correção de uma função orgânica desregulada: 
– cardiotônicos; 
– anti-hipertensivos; 
– antitérmicos; 
–hipoglicemiantes; 
–anti-inflamatórios; 
FASES DE AÇÃO DE UM FÁRMACO: farmacêutica, farmacocinética, farmacodinâmica.
LIBERAÇÃO DO PRINCÍPIO ATIVO:
	Soluções
	Suspensões
	PósVELOCIDADE DECRESCENTE
	Cápsulas
	Comprimidos
	Drágeas
FASE FARMACÊUTICA
Fase de exposição.
Ocorre a desintegração do fármaco durante sua passagem na corrente sanguínea.
FASE FARMACOCINÉTICA
Transporte de fármacos através das membranas. É dividida em fases de absorção, de distribuição, de metabolismo e de excreção. A fração da doseque chega à circulação é medida da disponibilidade biológica.
FASE FARMACODINÂMICA
Processo de interação do fármaco com seu receptor.
 Explique quais os testes exigidos em compêndio oficial que avaliam esta capacidade (pelo menos dois).
 Dissolução: O teste de dissolução é utilizado para medir o tempo necessário para que uma determinada porcentagem da substância medicamentosa de uma forma farmacêutica fique contida numa solução, sob um conjunto determinado de condições, é um teste in vitro. Ele pretende determinar a velocidade de dissolução desta substância ativa, sendo considerado um fator de grande importância por orientar melhor sobre a biodisponibilidade de um medicamento do que o conhecimento da velocidade de desintegração, uma vez que a desintegração é um mau indicador de biodisponibilidade, e mais, vários fatores, tais como solubilidade, tamanho da partícula e estrutura cristalina, dentre outros afetam a dissolução da substância química, mas não tem relevância frente à desintegração. 
Desintegração: O teste de desintegração in vitro tem por finalidade determinar se um comprimido ou cápsula se desintegra dentro do limite de tempo determinado em monografia específica do produto medicamentoso. Este ensaio fornece uma medida do tempo necessário sob um determinado conjunto de condições para que um grupo de comprimidos ou cápsulas se desintegrar em partículas. O teste desintegração para este fim a que se aplica é definido como o estado no qual nenhum resíduo das unidades testadas (cápsulas ou comprimidos) permanece na tela metálica do aparelho de desintegração, exclui-se as seguintes exceções: fragmentos insolúveis de revestimentos de comprimidos ou invólucros de cápsulas obedecendo ao tempo determinado pela monografia de cada produto. São consideradas também, como desintegradas as unidades que no decorrer do teste se transformam em massa pastosa, porém, não devem apresentar núcleo palpável.
Forma Farmacêutica: é a apresentação de um medicamento que contém uma dose determinada e permite sua administração ao paciente.
Uso interno 
Sólidos: pílula, pastilha, comprimido, cápsula, drágea, pó e granulado.
Líquidos: solução, xarope e suspensão. 
Uso externo 
Tópico: pomada, creme, gel, loção, solução e suspensões. 
Retal: supositório e enema. 
Vaginal: óvulo, comprimido, semi sólido (gel, creme, pomada). 
Uso parenteral 
Grande volume: nutrição parenteral – soro fisiológico, glicosado. 
Pequeno volume: embalagens com menos de 100ml.
A rapidez da ação da droga depende: da velocidade de absorção;
 das vias de administração;
Influência da FF + RÁPIDO
Solução aquosa
Emulsão O/A 
Suspensão 
Pó 
Cápsula 
Comprimido
Drágeas + LENTA
Comprimidos rev. 
Mecanismos de Transporte/passagem dos fármacos: 
Processos passivos: A força que move o formato é o gradiente de concentração. Difusão simples: Pequenas moléculas com caráter lipofílico e não ionizáveis. 
Difusão por poros ou filtração: Moléculas hidrossolúveis de pequenos tamanhos que podem transpor a membrana através de poros formados entre as proteínas.
Processos especializados 
Difusão facilitada: Utiliza um carreador que transporta o fármaco a favor do gradiente de concentração, com velocidade superior a difusão simples. 
Difusão por troca: O carreador após transportar o fármaco, retorna ao lado original. 
Transporte ativo: Movimento contra o gradiente de concentração, com gasto energético pela célula, são passíveis de competição. 
Processos de endocitose e exocitose: Gasto de energia. 
Endocitose: partículas são englobadas pela membrana. 
Exocitose: liberação do conteúdo vacuolar para o exterior.
Características de Difusão de Fármacos:
 A capacidade e a velocidade de um fármaco para atravessar barreiras dependem de: 
Tamanho molecular: ↓ peso molecular, ↑ difusão
Lipossolubilidade: ↓ polaridade, ↑ difusão 
Coeficiente de Partição (CP); 
Constante de Dissociação (Ka);
Concentração Hidrogeniônica (pH) do meio; 
Coeficiente de Partição (CP): 
• Medida da afinidade relativa de uma droga pelas fases lipídicas e aquosas: 
CP = [ ] da substância na fase orgânica [ ] da substância na fase aquosa 
• Os fármacos que apresentam maior CP, tem maior afinidade pela fase orgânica e, portanto, tendem a ultrapassar com maior facilidade as biomembranas hidrofóbicas.
Constante de Dissociação (Ka): 
• O grau de ionização de uma substância é função de sua constante de dissociação (Ka) e do pH do meio onde se encontra; 
• Como os valores de Ka são pequenos, é comum utilizar-se o cologaritmo da Ka, ou seja, o pKa:
 – Quanto mais forte for o ácido, mais baixo o seu valor de pKa;
 – Quanto mais forte for a base, maior será seu pKa;
• Substâncias na forma não carregada (não ionizadas ou não polares) atravessam membranas mais facilmente;
Concentração Hidrogeniônica (pH) do meio:
 - pH Ácido: - Ácidos fracos em meio ácido se dissociam pouco, ficando mais lipossolúveis e com melhor capacidade de difusão; 
- Bases fracas em meio ácido estão na forma ionizada, mais hidrossolúvel e, portanto, com maior dificuldade para transpor as membranas;
 - pH Básico: meio alcalino, os processo são inversos; 
O equilíbrio entre os dois lados da membrana na difusão passiva se dá entre as formas não ionizadas.
Bases Fracas: boa absorção em pH básico
Ácidos Fracos: boa absorção em pH ácido
Importância do pH 
• O pH é um índice fundamental para o estudo do transporte, distribuição, excreção, interações e reações adversas dos fármacos;
ABSORÇÃO
É a propagação de um fármaco desde o seu local de administração até a corrente sanguínea; A droga é absorvida através dos processos passivos e ativos de transporte; 
A fração da dose que chega à circulação é medida da disponibilidade biológica; biodisponibilidade.
Gabrielle Azambuja – ATM 2022/1
Fatores ligados ao medicamento: 
• Lipossolubilidade;
• Peso molecular; 
• Grau de ionização; 
• Concentração. 
Fatores ligados ao organismo: 
• Vascularização do local; 
• Superfície de absorção; 
• Permeabilidade capilar. 
Resultantes de interações: 
• Com outros fármacos;
• Com alimentos.
FATORES QUE DETERMINAM A ESCOLHA DA VIA DE ADMINISTRAÇÃO:
 • Tipo de ação desejada 
• Rapidez de ação desejada
 • Natureza do medicamento 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Via oral 
Vantagens: auto administração, econômica, fácil, indolor, efeitos locais e sistêmicos. Desvantagens: absorção variável (ineficiente), período de latência médio a longo, ação dos sucos digestivos, sabor, metabolismo de primeira passagem. 
Via intra-venosa
 Vantagens: efeitos farmacológicos imediatos, controle da dose, admite grandes volumes, permite substâncias com PH diferente da neutralidade.
Desvantagens: maior risco de efeitos adversos, drogas que precipitam elementos sanguíneo ou hemolisam eritrócitos. 
Inalatória
 Vantagens: ausência de metabolismo de primeira passagem.
Desvantagens: controle insatisfatório da dose, irritação do trato respiratório, possibilidade de efeitos sistêmicos. 
Dérmica 
Vantagens: efeitos locais.
Desvantagens: possibilidade de efeitos sistêmicos.
Via Sublingual
Vantagens: uso sistêmico (mucosa sub-lingual), fácil acesso e aplicação, cai direto na circulação sistêmica, latência curta – efeito rápido, emergência 
- Formas farmacêuticas: comprimidos, pastilhas, soluções, aerossois, etc...
Desvantagens: pacientes inconscientes, irritação da mucosa, dificuldade em pediatria.
Efeito de primeira passagem pelo fígado:
 • Este efeito pode ser responsável pela menor biodisponibilidade de algumas substâncias, quando estes são administradas por via oral. 
• A quantidade da droga que chega à circulação é muito menor do que a quantidade de droga absorvida.
• A maioria dos fármacos absorvidos no TGI (via oral e retal) entra na circulação porta e passa pelo fígado, antes de ser distribuído pela circulação geral.
Metabolismo de 1ª passagem:– No fígado;
 – Limita a eficácia de muitos fármacos tomados por via oral;
 – A quantidade da droga que chega à circulação é muito menor do que a quantidade de droga absorvida.
DISTRIBUIÇÃO
É a progressão da droga dos vasos para os tecidos até o local de ação.
Após absorção, o fármaco entra na circulação geral e é amplamente distribuído no organismo; ele sai da corrente sanguínea e entra nas células; 
Apenas parte da droga estará no seu local de ação. O restante ficará distribuído no organismo.
Fatores que Influenciam a Distribuição:
 A velocidade e a extensão de distribuição dependem: da lipofilicidade relativa do fármaco; do fluxo sanguíneo local; da permeabilidade capilar; da sua ligação às proteínas plasmáticas.
Natureza química dos fármacos: 
-Fármacos lipossolúveis atravessam facilmente a membrana endotelial e quanto maior a taxa de perfusão, maior é a velocidade de distribuição;
-Fármacos polares e de alto peso molecular dificilmente atravessam a membrana e a velocidade de distribuição é limitada pela taxa de difusão.
Barreiras menos permeáveis aos fármacos:
- Barreira hematoencefálica: só passam fármacos muito lipossolúveis; 
- Barreira placentária: 6 camadas de células separando
• Forma Livre é a forma ativa
• Forma ligada é a forma inativa
BIOTRANSFORMAÇÃO
 É um conjunto de alterações maiores ou menores que uma substância sofre no organismo, visando aumentar sua polaridade e facilitar sua excreção. 
• Inativar compostos endógenos; 
• Detoxificar substâncias químicas estranhas; 
• pode ocorrer em qualquer órgão ou tecido orgânico: – Fígado, intestino, rins, pulmões, pele, etc. 
• Executada por enzimas – A maioria das enzimas são as existentes nos microssomas hepáticos, que são vesículas presentes no sistema retículo endotelial liso (REL).
Fases do Metabolismo 
• As diversas etapas do metabolismo têm por objetivo transformar o fármaco em metabólitos de polaridade crescente, para que possam ser excretados; 
• O processo normalmente é bifásico:
 FASE I : são catabólicas; alteram atividade metabólica (aumentando ou inibindo).
 Oxidação; redução; hidrólise; desmetilação .
FASE II: são anabólicas; resulta em compostos inativos.
Compreende reações de conjugação ou acetilação.
Indução enzimática: Alguns fármacos podem estimular a atividade e ou a síntese das enzimas microssomais (ex: o anticonvulsivante fenobarbital). A indução enzimática pode aumentar a velocidade de biotransformação hepática da droga, aumentar a depuração plasmática da droga e diminuir a meia-vida sérica da droga.
Inibição enzimática: A inibição de enzimas que participam na biotransformação resulta em níveis elevados do fármaco original, efeitos farmacológicos prolongados e maior incidência da de toxicidade do fármaco.
Inibidores competitivos: Ex: Dissulfiran e a aldeído desidrogenase.
Inibidores não competitivos: Fármaco se liga em outro local da enzima, inativando-a. Ex: Cetoconazol – cit. P450 
EXCREÇÃO
 As drogas são, na sua maior parte, removidas do corpo através da urina, na forma inalterada ou como metabólitos polares (ionizados). As substâncias lipofílicas (apolares) não são eliminadas suficientemente pelo rim. As drogas lipofílicas são metabolizadas, em sua maioria, em produtos mais polares, que são, então, excretados na urina.
Os principais órgãos de excreção de fármacos são:
 – Pulmões: é importante na eliminação dos gases e vapores anestésicos. 
– Suor: Substancias tais como iodo, bromo, ácido benzóico, ácido salicílico, chumbo, arsênio, álcool, etc.,
 – Glândulas lacrimais e salivares;
 – Leite materno: fármacos básicos; 
– Trato Disgestório:
 • Fezes: Fármacos não absorvidos e secretados pela bile 
• Via biliar: Fármacos de alto peso molecular, muito polares
 – Rins: Responsáveis pela a eliminação de fármacos hidrossolúveis - URINA
A excreção dos fármacos depende dos mecanismos compreendidos pelo funcionamento da unidade morfofisiológica do rim: néfrons 
 Os fármacos podem sofrer os processos de: 
• filtração glomerular (1) 
• secreção tubular ativa (2) 
• reabsorção tubular passiva (3)

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