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Função social da escola

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Função Social da Escola: qual o lugar do pedagógico, do político e do trabalho? Resumo. São Luís: Faculdade do Maranhão – FACAM. 2017.
Alex Sandro Silva Santos Júnior
Mostra-nos que a escola tem um papel fundamental na sociedade, assim como suma importância para o desenvolvimento das gerações futuras. Apesar desse fator estar intrinsecamente ligado ao profissional, ao desenvolvimento do trabalho e ao método utilizado dentro do ambiente, ainda é posto em cheque a grande transformação sofrida pela escola – que vista de um modo geral, não era considerada como uma educação básica pública. O papel que a instituição desenvolve é essencial para que propicie a todos o acesso a ela e aos instrumentos necessários para adquirir o saber. Esse conteúdo fundamental é desenvolvido e planejado conforme a função pedagógica é elaborada, isso tudo com base nas realidades do ambiente, ou seja, tendo como ponto de partida as necessidades sociais da comunidade. Neste sentido, nos é passado que, o pedagógico deve permitir a seleção de informações, que estas sejam selecionadas de forma crítica e que possam contribuir para uma formação do sujeito que desejamos, consciente de seus direitos e deveres, apto para viver em sociedade e atuar nela como um todo. No entanto, esse tipo de posição no campo social reflete uma tendência que se torna realidade - a participação dos indivíduos na política. Tal participação, em sua maioria, é estimulada pelos problemas advindos desse sistema ou eventuais situações no lugar onde moram. Com isso, o posicionamento político emerge constituindo um pensamento sobre o processo coletivo que visa a qualidade de vida e o indivíduo passa a cobrar do poder público uma certa satisfação das necessidades básicas para a sociedade ou para o meio em que está inserido. Mas, vale lembrar que também é necessário uma maior participação para que se possa caracterizar o exercício da cidadania e que não cabe somente cobrar, tem-se que participar, ter voz e vez nas discussões, nas elaborações e avaliações referentes a comunidade, fazendo com que não fique somente na vontade. Quando fala-se em trabalho, remete-se ao período pré-industrial, onde o indivíduo era obrigado, tão somente, a vender a sua força de trabalho em troca de sua sobrevivência. Por outro lado, nos é mostrado que o trabalho, no contexto escola, é colocado como uma relação às atividades educativas, pois é desenvolvido cotidianamente, e é considerado uma forma real de trabalho. Mas mesmo assim, não houve uma mudança no modelo educacional brasileiro, isso devido à grande influência da herança colonial, o que caracteriza-se como um atraso e um modelo diferente de escola secundária/média, que não possuía um modelo de formação para o trabalho. Trazendo-se para uma discussão atual, é o que aconteceu por muitos anos no Brasil, onde um ensino público era tido como “básico” aos olhos do Estado, mas pífio em relação aos olhos da população. Levando-se em consideração o método de ensino atual e a tentativa de troca por um modelo que era para ser adotado anteriormente – modelo técnico – há uma ideia positiva por trás disso: a de que se põe em prática o modelo interdisciplinar (modelo dos países desenvolvidos), onde o aluno pode optar pelo seguimento mais apropriado a sua formação futura, dando-lhe um caminho mais sólido e bastante opcional. Por outro lado, há uma imensa preocupação: a de que os profissionais recém formações não terão áreas de atuações suficientes, pois o país não possui o número mínimo de fábricas, indústrias ou polos necessários para suprir tal demanda, independentemente do tempo.
Palavras-chave: Escola. Trabalho. Instituição. Social. Indivíduo.

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