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DIREITO TRABALHO I Aula 1 à 4

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DIREITO TRABALHO I 
 
ANTECEDENTES HISTÓRICOS 
 
 ESCRAVIDÃO – Foi o primeiro método de trabalho, e sua evolução foi para servidão; 
 
 SERVIDÃO - É o status legal e econômico dos camponeses ("servos") no feudalismo, especialmente 
no âmbito do sistema econômico da "senhoria" (direitos feudais sobre a terra). Os servos são trabalhadores 
rurais que estão vinculados à terra, formando a classe social mais baixa da sociedade feudal, ou seja, os de 
condições precárias. À diferença dos escravos, os servos não eram propriedade de ninguém e não podiam 
ser vendidos, pois eram como escravos, que eram propriedade dos donos. A servidão implica o trabalho 
forçado dos servos nos campos dos senhores de terras, em troca de proteção e do direito de arrendar terras 
para subsistência. Ademais do trabalho na terra, os servos executavam diversos trabalhos relacionados com 
agricultura, como silvicultura, transporte (por terra e por rio), artesanato e mesmo manufatura. 
 
 CORPORAÇÃO DE OFÍCIO - As Corporações de Ofício eram ambientes também de aprendizado do 
ofício e de estabelecimento de uma hierarquia do trabalho. A própria organização interna das Corporações de 
Ofício era baseada em uma rígida hierarquia, composta por Mestres, Oficiais e Aprendizes. Nesta fase 
surge : 
 
Locatio Operis Faciendi – Considerava a obra com valor pré-fixado, pronta com preço fixo; 
 
Locatio Operario – Surgiu aqui o valor do trabalho por unidade de tempo, fixado por hora, dia e/ou 
mês. 
 
 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – Surgimento da máquina a vapor e tear mecânico. 
 
A mão de obra era muscular, mas com essas criações aconteceu a abertura do trabalho cerebral e o 
dependente a força muscular perde espaço que era único. 
A mulher entra no mercado de trabalho, junto com as crianças. 
ENTÃO ISSO FACILITOU? 
Não, pois os patronos passaram a exigir um número maior de atividade (16 / 18 horas de trabalho) e com isso 
o Estado entrou em ação com a primeira norma. 
 
 ENCÍCLICA PAPAL (RERUM NOVARUM) 1891 – Foi a primeira, mesmo que movimentar organizar a 
carga horária entre o patronos e trabalhadores; 
 
 Carta del lavovo (1929) - é o documento de 1927, onde o Partido Nacional Fascista de Benito 
Mussolini apresentou as linhas de orientação que deveriam guiar as relações de trabalho na sociedade, 
nomeadamente entre o patronato, os trabalhadores e o Estado, sendo uma das facetas do modelo político 
corporativista. 
Segundo este documento, todos deveriam seguir as orientações e o interesse do Estado. À sociedade 
permitia-se que se organizasse em corporações, isto é, entidades como associações patronais e sindicatos 
que representassem não a diversidade de interesses, mas a coletividade. 
 
 CONSTITUCIONALISMO SOCIAL – Começo com a Alemanha colocando no texto de sua constituição 
e depois diversos de países aderirão. 
 
 TRATADO DE VERSILLE – Que cria a OIT (Organização Internacional do Trabalho), ele é um braço 
da ONU, com uma finalidade de respeitar limites físicos e trabalhadores. 
 
OBS.: A China tem normas menos protetoras, e não fazem parte da OIT. São normas internacionais mais 
favorecidas e protetoras dos trabalhadores. 
 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: 
I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização 
compensatória, dentre outros direitos; 
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; 
III - fundo de garantia do tempo de serviço; 
IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, 
alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder 
aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; 
V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; 
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; 
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável; 
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; 
IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa; 
XI – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido 
em lei; 
XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; 
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da 
jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; (vide Decreto-Lei nº 5.452, de 1943) 
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva; 
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; 
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal; (Vide Del 5.452, art. 59 § 1º) 
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; 
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias; 
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; 
XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei; 
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei; 
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; 
XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; 
XXIV - aposentadoria; 
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 53, de 2006) 
XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho; 
XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei; 
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou 
culpa; 
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, 
até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000) 
XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; 
XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência; 
XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos; 
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na 
condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) 
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso. 
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, 
XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das 
obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suaspeculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e 
XXVIII, bem como a sua integração à previdência social. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 72, de 2013) 
 
 
CONCEITO E CARACTERÍSTICA 
 
Conceito de direito do trabalho – É o conjunto de princípios e regras jurídicas voltadas ao propósito de 
regulamentar as relações existentes entre trabalhadores e os tomadores de mão de obra que a remunera. 
 
 
INTERVENCIONISTA 
 
TUTELAR 
O Estado, através da lei, intervém nas relações 
privadas minimizando a liberdade de estipulação de 
condições e criando parâmetros mínimos a serem 
observados. 
 
Exemplo: Quero contratar 60h, meio salário, sem 
salário noturno. Posso? 
Resposta: Não, pois o Estado intervém banalizando 
o máximo 44h, mínimo de um valor a ser pago 
O direito do trabalho destina proteção jurídica a 
parte hipossuficiente da relação. 
 
DECRETO-LEI N.º 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943 
Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita 
a alteração das respectivas condições por mútuo 
consentimento, e ainda assim desde que não resultem, 
direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob 
pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia. 
Parágrafo único - Não se considera alteração unilateral a 
determinação do empregador para que o respectivo 
empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente 
ocupado, deixando o exercício de função de confiança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTES DO DIREITO DO TRABALHO 
 
Se classificam de duas maneiras, são as formais e materiais: 
 
 
FORMAIS (VINCULANTES) 
 
 
MATERIAIS (NÃO VINCULANTES) 
Todos devem cumprir, sem opção. 
 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO 
BRASIL DE 1988 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de 
outros que visem à melhoria de sua condição social: 
I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou 
sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá 
indenização compensatória, dentre outros direitos; 
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; 
III - fundo de garantia do tempo de serviço; 
IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, 
capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de 
sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, 
vestuário, higiene, transporte e previdência social, com 
reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, 
sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; 
V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do 
trabalho; 
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção 
ou acordo coletivo; 
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que 
percebem remuneração variável; 
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral 
ou no valor da aposentadoria; 
IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua 
retenção dolosa; 
XI – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da 
remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da 
empresa, conforme definido em lei; 
XII - salário-família pago em razão do dependente do 
trabalhador de baixa renda nos termos da lei; (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) 
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas 
diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação 
de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou 
convenção coletiva de trabalho; (vide Decreto-Lei nº 5.452, de 
1943) 
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos 
ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva; 
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos 
domingos; 
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no 
mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; (Vide Del 5.452, 
art. 59 § 1º) 
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um 
terço a mais do que o salário normal; 
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do 
salário, com a duração de cento e vinte dias; 
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; 
XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante 
incentivos específicos, nos termos da lei; 
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no 
mínimo de trinta dias, nos termos da lei; 
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de 
normas de saúde, higiene e segurança; 
XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, 
insalubres ou perigosas, na forma da lei; 
XXIV - aposentadoria; 
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o 
nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-
escolas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 
2006) 
XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de 
trabalho; 
XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei; 
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do 
Doutrina e jurisprudência. 
 
Súmulas TST e dos TRT`s, são piramidais: 
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) é a instância 
mais elevada de julgamento para temas envolvendo 
o direito do trabalho no Brasil. 
Consistindo na instância máxima da Justiça Federal 
especializada do Trabalho brasileiro que por sua vez 
organiza-se em Tribunais Regionais do 
Trabalho (TRT) e que por sua vez coordenam 
as Varas do Trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tribunal Superior Trabalho 
Tribunal Regional Trabalho 
Vara Trabalho 
 
TST - É a concepção dos 27 ministros, que analisam 
diferenças entre os tribunais em relação ao mesmo 
assunto. 
 
Lei nº 13.015 de 21 de Julho de 2014 
Altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), 
aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 
1943, para dispor sobre o processamento de recursos no 
âmbito da Justiça do Trabalho. 
 
Impôs que os tribunais coloquem as sentenças para 
consultas informando como é julgado nos tribunais 
regionais. Atualmente são minorias comparadas 
com os do Tribunal Superior Trabalho – TST 
 
ORIENTAÇÕES JURISPRUDÊNCIAIS (OJ) da SDI 
(Seção dissídios individuais). 
 
As orientações jurisprudenciais não têm caráter 
vinculante, ou seja, não têm obrigatoriamente de ser 
seguidas nas demais decisões da Justiça do 
Trabalho sobre o tema, mas refletem o 
posicionamento no Tribunal Superior do Trabalho, 
que tem como principal função a uniformização da 
jurisprudência. 
 
São editadas pelas seções de dissídios 
TST 
 
TRT 
 
VT`s 
empregador, sem excluir a indenização a que este está 
obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; 
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de 
trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os 
trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a 
extinção do contrato de trabalho; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 28, de 25/05/2000) 
a) (Revogada). (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 
28, de 25/05/2000) 
b) (Revogada). (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 
28, de 25/05/2000) 
XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de 
funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor 
ou estado civil; 
XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário 
e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência; 
XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e 
intelectual ou entre os profissionais respectivos; 
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a 
menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de 
dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 
quatorze anos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 
20, de 1998) 
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo 
empregatício permanente e o trabalhador avulso. 
Parágrafoúnico. São assegurados à categoria dos 
trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, 
VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, 
XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições 
estabelecidas em lei e observada a simplificação do 
cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, 
decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os 
previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a 
sua integração à previdência social. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 72, de 2013) 
 
NORMAS FEDERAIS (EM SENTIDO AMPLO) – Só 
este titularia assuntos trabalhistas, não existe 
normas estaduais e/ou municipais. 
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: 
I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, 
marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; 
II - desapropriação; 
III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e 
em tempo de guerra; 
IV - águas, energia, informática, telecomunicações e 
radiodifusão; 
V - serviço postal; 
VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos 
metais; 
VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de 
valores; 
VIII - comércio exterior e interestadual; 
IX - diretrizes da política nacional de transportes; 
X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, 
aérea e aeroespacial; 
XI - trânsito e transporte; 
XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia; 
XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização; 
XIV - populações indígenas; 
XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de 
estrangeiros; 
XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições 
para o exercício de profissões; 
XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito 
Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos 
Territórios, bem como organização administrativa destes; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012) 
(Produção de efeito) 
XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia 
nacionais; 
XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança 
popular; 
XX - sistemas de consórcios e sorteios; 
individuais, sempre que estes órgãos 
especializados proferir três julgamentos a respeito 
do tema, suja orientação seja controvertida. 
 
Súmula tem uma legitimidade, pois são realizados 
por 27 membros e a OJ, somente por 7. 
 
Aqui o juiz de primeira instancia pode proferir ao 
contrario da sumula, pois ele pode fundamentar pelo 
principio do livre consentimento e justificar. 
 
JURISPRUDÊNCIA 
Já é o coletivo de decisões judiciais, não existe no 
plural jurisprudenciais. 
 
DOUTRINA 
Estão disponíveis nos livros 
 
PRINCÍPIOS 
Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça 
do Trabalho, na falta de disposições legais ou 
contratuais, decidirão, conforme o caso, pela 
jurisprudência, por analogia, por equidade e outros 
princípios e normas gerais de direito, principalmente 
do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os 
usos e costumes, o direito comparado, mas sempre 
de maneira que nenhum interesse de classe ou 
particular prevaleça sobre o interesse público. 
Parágrafo único - O direito comum será fonte 
subsidiária do direito do trabalho, naquilo em que 
não for incompatível com os princípios fundamentais 
deste. 
 
DIREITO COMPARADO 
Olhar para outras normas de um país como fonte de 
inspiração. 
 
A FONTE MATERIAL É ÚTIL? 
RESPOSTA: Sim, pois ela que serve quando nas 
formais não contempla e se silencia a algum caso. 
 
 
 
XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, 
garantias, convocação e mobilização das polícias militares e 
corpos de bombeiros militares; 
XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e 
ferroviária federais; 
XXIII - seguridade social; 
XXIV - diretrizes e bases da educação nacional; 
XXV - registros públicos; 
XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza; 
XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as 
modalidades, para as administrações públicas diretas, 
autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as 
empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos 
do art. 173, § 1°, III; (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 19, de 1998) 
XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, 
defesa civil e mobilização nacional; 
XXIX - propaganda comercial. 
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados 
a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas 
neste artigo. 
 
CONVENÇÕES INTERNACIONAIS O.I.T.; 
 
PORTARIA DO MTPS; 
 
ACORDO COLETIVO TRABALHO (ACT) e 
CONVENÇÕES COLETIVAS DO TRABALHO 
(CCT). 
 
 
 
 
 
DIFERENÇAS ENTRE ACORDO COLETIVO E CONVENÇÃO COLETIVA 
 
ACT – Acordo Coletivo Trabalho CCT – Convenção Coletiva Trabalho 
É o acordo que estipula condições de trabalho 
aplicáveis, no âmbito da empresa ou empresas 
acordantes, às respectivas relações de trabalho. A 
celebração dos acordos coletivos de trabalho é 
facultado aos sindicatos representativos das 
categorias profissionais, de acordo com o art. 611 § 
1º da CLT. 
O artigo 611 da CLT define Convenção Coletiva de 
Trabalho como o acordo de caráter normativo, pelo 
qual dois ou mais sindicatos representativos de 
categorias econômicas e profissionais estipulam 
condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das 
respectivas representações, às relações individuais 
de trabalho. 
Exemplo: O sindicato dos bancários fez um acordo 
com o Itaú e Bradesco. 
Esse acordo só será válido para os funcionários 
desses respectivos bancos (Itaú e Bradesco). 
É um acordo celebrado entre dois sindicatos, ou seja, 
é um acordo feito entre sindicato dos trabalhadores e 
o sindicato patronal. 
Este será para toda a categoria. 
ESPECÍFICO GENÉRICO 
DISSÍDIO COLETIVO 
Poderá ser ajuizada ação de Dissídio Coletivo, quando frustrada a auto-composição de interesses coletivos 
em negociação promovida diretamente pelos interessados, ou mediante intermediação administrativa do 
órgão competente do Ministério do Trabalho. 
A legitimidade para o ajuizamento é das entidades sindicais, ou quando não houver entidade sindical 
representativa ou os interesses em conflito sejam particularizados, cabe aos empregadores fazer o 
ajuizamento. 
 
 
DECRETO-LEI N.º 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943 - CLT 
Art. 611 - Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais Sindicatos 
representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das 
respectivas representações, às relações individuais de trabalho. 
§ 1º É facultado aos Sindicatos representativos de categorias profissionais celebrar Acordos Coletivos com uma ou mais 
empresas da correspondente categoria econômica, que estipulem condições de trabalho, aplicáveis no âmbito da 
empresa ou das acordantes respectivas relações de trabalho. 
§ 2º As Federações e, na falta desta, as Confederações representativas de categorias econômicas ou profissionais 
poderão celebrar convenções coletivas de trabalho para reger as relações das categorias a elas vinculadas, 
inorganizadas em Sindicatos, no âmbito de suas representações. 
 
Quais das duas prevalecem? 
Art. 620 CLT. As condições estabelecidas em Convenção quando mais favoráveis, prevalecerão 
sobre as estipuladas em Acordo. 
Em face do Direito do trabalhador, a que mais for benéfica será aplicada. 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS FONTES 
 
AUTÔNOMAS HETERÔNOMAS 
Produzidas pelas próprias partes não relações 
jurídicas. 
Exemplo os acordos coletivos, convenção coletivas, 
regulamento das empresas internas. 
São produzidos por quem não faz parteda relação. 
Exemplo: Estado, jurisprudência. 
 
FONTES DAS NORMAS TRABALHISTAS NO TEMPO E NO ESPAÇO 
 
NO TEMPO – Prevalece a regra das eficácias imediata, isto é, ao entrarem em vigor as normas trabalhistas 
afetam os contratos de trabalho em curso, sem, toda via, retroagir. 
 
NO ESPAÇO - Trabalhador brasileiro, empresa EUA (Americana), contrato Bélgica e prestação de serviço 
na Austrália. 
Qual o contrato de trabalho irá redigir essa prestação de serviço? 
RESPOSTA: Principio da territorialidade. Os contratos de trabalho são redigidos, EM REGRA, pela lei do local 
da prestação do serviço, sendo irrelevante verificar onde o contrato foi celebrado ou a nacionalidade dos 
contratantes. 
No exemplo citado, valerá as leis australianas. 
 
LEI MENDES JUNIOR (LEI 7064/82 – art. 3º) 
Tornaram extraterritoriais: 
1 – FGTS (OJ 232,SDI) 
2 – INSS 
3 – PIS 
 
Lei nº 7.064 de 06 de Dezembro de 1982 
Dispõe sobre a situação de trabalhadores contratados ou transferidos para prestar serviços no exterior. 
Art. 3º - A empresa responsável pelo contrato de trabalho do empregado transferido assegurar-lhe-á, 
independentemente da observância da legislação do local da execução dos serviços: 
I - os direitos previstos nesta Lei; 
II - a aplicação da legislação brasileira de proteção ao trabalho, naquilo que não for incompatível com o disposto nesta 
Lei, quando mais favorável do que a legislação territorial, no conjunto de normas e em relação a cada matéria. 
Parágrafo único. Respeitadas as disposições especiais desta Lei, aplicar-se-á a legislação brasileira sobre Previdência 
Social, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS e Programa de Integração Social - PIS /PASEP . 
 
OBS.: Caso uma empresa contratar um trabalhador aqui (Brasil) e o encaminhe para o exterior, ela terá que 
depositar todos os depósitos no Brasil. 
 
PRINCIPIO DOS DIREITOS DO TRABALHO 
 
Conceito: São regras geralmente doutrinárias, que embora não necessite de positivação na lei, influência na 
elaboração dele e na sua aplicação aos casos concretos. 
 
1º - PRINCIPIO DA PROTEÇÃO – Diante de qualquer fonte do direito do trabalho, cuja redação seja 
ambígua, deve prevalecer a interpretação mais vantajosa ao trabalhador. 
 
2º PRINCIPIO CONDIÇÃO MAIS BENÉFICA – Ao longo do contrato de trabalho, podem ocorrer 
modificações nas condições ajustadas, mas esta só serão validas quando decorrentes do mutuo 
consentimento, e ainda assim, desde que não insultem prejuízo ao trabalhador. 
 
DECRETO-LEI N.º 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943 - CLT 
Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo 
consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de 
nulidade da cláusula infringente desta garantia. 
Parágrafo único - Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo 
empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança. 
 
 
 
 
3º PRINCIPIO NORMA MAIS FAVORÁVEL – Se determinada relação jurídica sofrer incidência de duas ou 
mais normas ao mesmo tempo, prevalecerá à norma mais favorável ao trabalhador. 
 
Acordo CT Convenção CT 
 
 
 
 
 
 
 
QUAL A MAIS BENÉFICA? 
Pode ser usada a TEORIA DA ACUMULAÇÃO, com um “Frankenstein” normativo, aplicando as melhores 
regras. 
 
 
4º PRINCIPIO TEORIA ACUMULATIVA – Sugere a comparação item por item e a aplicação pontual do que 
for mais benéfica. 
 
5º PRINCIPIO TEORIA CONGLOBAMENTO (CONJUNTO) – Ela critica a anterior, pois gera instabilidade na 
relação jurídica. Recomenda que a comparação das normas ocorra de modo conjunto, englobadamente, 
fazendo prevalecer a normas com mais quantidade de cláusulas benéficas. 
 
6º PRINCIPIO DA IRRENUCIABILIDADE – Torna nula qualquer manifestação de vontade do empregado, 
contra os seus próprios interesses. 
 
7º PRINCIPIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE – Havendo divergência entre informações contidas em 
documentos e a realidade dos fatos, esta última sempre prevalecerá, ainda que sua revelação depende da 
prova testemunhal. 
 
Súmula nº 12 do TST 
CARTEIRA PROFISSIONAL (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
As anotações apostas pelo empregador na carteira profissional do empregado não geram presunção "juris et de jure", 
mas apenas "juris tantum". 
 
Presunção: 
1. Absolutas: não admitem prova em contrário - presunção juris et de jure; 
2. Relativas: admitem prova em contrário que pode limitá-la - presunção juris tantum. A presunção juris tantum ou 
iuris tantum é a verdade meramente declarada pela parte; por exemplo, a solicitação de assistência judiciária gratuita em 
função da condição de pobreza da parte pode ser alegada, ou comprovada, ilegítima pela parte contrária por meio da 
demonstração das suas posses ou rendimentos. 
 
8º PRINCIPIO DA CONTINUIDADE – Pressupõe que a relação de emprego foi concebida para vigorar sem 
prazo determinado. 
Exatamente por isso, qualquer modalidade de contrato se junto a prazo precisará de formalidade, sob pena 
de ser interpretado como contrato sem prazo. 
 
NATUREZA JURÍDICA DO NEGÓCIO DO TRABALHO 
+ Regulamento - / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / 
Piso R$1.000 
Plano 100% 
Vr R$15,00 ao dia 
PLR 
Aux. Creche 
Piso R$2.500 
Plano 70% 
Vr R$25,00 ao dia 
Não PLR 
Est. Pré aposentadoria 
 
1ª TEORIA DO DIREITO PRIVADO 
A relação trabalhista é contratual. A origem do trabalho assalariado está na locação, instituto do Direito Civil 
(Privado). 
 
2ª TEORIA DO DIREITO PÚBLICO 
O Estado, através da lei, limita a vontade dos particulares. 
 
3ª TEORIA DO DIREITO MISTO (Majoritária) 
Aduz que estas normas imperativas e dispositivas, sendo possível identifica-las. 
 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: 
V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; 
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a 
compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; 
 
4ª TEORIA DO DIRIETO UNITÁRIO 
Quase idêntica à teoria anterior, salvo pelo fato de não admitir que as normas possam ser identificadas como 
imperativas ou dispositivas. 
A mescla gerou uma unidade indivisível. 
 
5ª TEORIA DO DIREITO SOCIAL 
Como a mais empregados que empregadores, ao tutelar os interesses daqueles, se estará protegendo a própria 
sociedade, em sua maioria. 
 
RELAÇÃO DE TRABALHO E RELAÇÃO DE EMPREGO 
 
DECRETO-LEI N.º 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943 - CLT 
Art. 3º - Considera-se empregado toda PESSOA FÍSICA que prestar serviços de natureza NÃO EVENTUAL a 
empregador, sob a DEPENDÊNCIA deste e mediante SALÁRIO. 
 
REQUISITOS CUMULATIVOS - Vínculo de emprego: 
 
PESSOALIDADE: Expressa: Trabalho fornecido por pessoa física (art.9º CLT), 
Implícita: Impossibilidade de se fazer substituir o seu próprio critério, sem consultar superior. 
 
NÃO EVENTUAL OU HABITUALIDADE: Previsibilidade de frequência com o que o trabalho é realizado; 
 
SUBORDINAÇÃO – Sujeição do trabalhador aos poderes do empregador (Diretivo, Fiscalização e/ou 
controle, disciplinar e/ou punitivo) 
 
ONEROSIDADE – É a contraprestação ou promessa dela. 
 
TRABALHADORES QUE NÃO OSTENTAM OS REQUISITOS DO VÍNCULO DE EMPREGO 
 
EVENTUAL – Presta o serviço de curta duração, após o término do serviço ele deixará o local sem data para 
retorno, neste se configura a ausência de habitualidade. 
Serviço de curta duração 
Ausência de previsibilidade 
Exemplo: O técnico que vai a um local limpar o ar condicionado. 
 
AUTÔNOMO – É aquele que, assumindo os riscos,executa o serviço escolhendo seus próprios métodos. 
Exemplo: Contador. Não informo como fazer, os métodos utilizados e não existe subordinação. 
NIT (Número Inscrição do Trabalhador), a cada serviço executado é emitido um RPA. 
 
AVULSO – Mão de obra intermediada pelo Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO), acontecendo de forma 
tripartite. 
Exemplo: Trabalhador do porto (Estivadores) 
 
 
Quem se habilita é o trabalhador, ele opta o dia em que trabalha, sem pessoalidade, sem vínculo com 
ninguém. 
OGMO 
 $ / 
 Trabalhador avulso 
 
Tomador 
O OGMO faz uma retenção, pois na Constituição Federal 1988, artigo 7º, parágrafo XXIV, foi descrito pelo 
constituinte e o próprio trabalhador irá arcar com os valores relacionados à 13º, férias, FGTS. 
A justiça do trabalho que é responsável por julgar caso tenha algum problema como retenção errônea. 
 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: 
XXIV - aposentadoria; 
 
ESTAGIÁRIO (LEI 11.788/2008) 
 
LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008. 
A DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO 
Art. 3o O estágio, tanto na hipótese do § 1o do art. 2o desta Lei quanto na prevista no § 2o do mesmo dispositivo, não cria 
vínculo empregatício de qualquer natureza, observados os seguintes requisitos: 
I – matrícula e frequência regular do educando em curso de educação superior, de educação profissional, de ensino 
médio, da educação especial e nos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de 
jovens e adultos e atestados pela instituição de ensino; 
II – celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino; 
III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso. 
§ 1o O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento efetivo pelo professor 
orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios referidos 
no inciso IV do caput do art. 7o desta Lei e por menção de aprovação final. 
§ 2o O descumprimento de qualquer dos incisos deste artigo ou de qualquer obrigação contida no termo de 
compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da 
legislação trabalhista e previdenciária. 
 
Os requisitos para legalidade (licitude) do estágio são: 
 
 Matrícula e frequência a uma Instituição Ensino (IE); 
 Formalização da relação (Termo de compromisso); 
 Compatibilidade teórica X prática. 
 
As empresas como CIEE, MUDES e etc., tem um artigo que autoriza tal prática e não deve cobrar nenhum 
valor por este serviço. 
 
LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008. 
A DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO 
Art. 5o As instituições de ensino e as partes cedentes de estágio podem, a seu critério, recorrer a serviços de agentes 
de integração públicos e privados, mediante condições acordadas em instrumento jurídico apropriado, devendo ser 
observada, no caso de contratação com recursos públicos, a legislação que estabelece as normas gerais de licitação. 
§ 1o Cabe aos agentes de integração, como auxiliares no processo de aperfeiçoamento do instituto do estágio: 
I – identificar oportunidades de estágio; 
II – ajustar suas condições de realização; 
III – fazer o acompanhamento administrativo; 
IV – encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais; 
V – cadastrar os estudantes. 
§ 2o É vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes, a título de remuneração pelos serviços referidos nos 
incisos deste artigo. 
§ 3o Os agentes de integração serão responsabilizados civilmente se indicarem estagiários para a realização de 
atividades não compatíveis com a programação curricular estabelecida para cada curso, assim como estagiários 
matriculados em cursos ou instituições para as quais não há previsão de estágio curricular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As instituições de ensino estão dentro do artigo 7º da lei 11788/08 que descreve os seus pré requisitos: 
 
LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008. 
 Instituição Ensino 
 
 
 Concedente Estagiário 
A DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO 
Art. 7o São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de seus educandos: 
I – celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente legal, quando ele for 
absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à 
proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário 
escolar; 
II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do 
educando; 
III – indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo acompanhamento e 
avaliação das atividades do estagiário; 
IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades; 
V – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de 
descumprimento de suas normas; 
VI – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos; 
VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações 
escolares ou acadêmicas. 
Parágrafo único. O plano de atividades do estagiário, elaborado em acordo das 3 (três) partes a que se refere o inciso II 
do caput do art. 3o desta Lei, será incorporado ao termo de compromisso por meio de aditivos à medida que for avaliado, 
progressivamente, o desempenho do estudante. 
 
Obrigações da concedente: 
1- Termo de compromisso (Formalização); 
2- Ofertar instalações adequadas; 
3- Indicar supervisor para até 10 estagiários (Formação na mesma área do estagiário); 
4- Contratar seguro contra acidentes (art. 12 §2); 
5- Declaração a realização do estágio, no final; 
6- Fotocópia termo compromisso; 
7- Enviar relatório semestral; 
8- Respeitar limite de carga horária (art. 10) e urgência (2 dias, art. 11); 
9 – Bolsa (remuneração); 
10- Auxílio transporte; 
11- Recesso anual de 30 dias, assegurada a proporcionalidade; (art 13) 
12- Observar o percentual máximo de estagiários comparado com o mínimo de empregados. 
 
LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008. 
A DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO 
Art. 9o As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de 
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais de 
nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional, podem oferecer 
estágio, observadas as seguintes obrigações: 
I – celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando por seu cumprimento; 
II – ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de aprendizagem social, 
profissional e cultural; 
III – indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento 
desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente; 
IV – contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de 
mercado, conforme fique estabelecido no termo de compromisso; 
V – por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio com indicaçãoresumida das 
atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho; 
VI – manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio; 
VII – enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses, relatório de atividades, com vista 
obrigatória ao estagiário. 
Parágrafo único. No caso de estágio obrigatório, a responsabilidade pela contratação do seguro de que trata o inciso IV 
do caput deste artigo poderá, alternativamente, ser assumida pela instituição de ensino. 
 
Art. 10. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a instituição de ensino, a parte 
concedente e o aluno estagiário ou seu representante legal, devendo constar do termo de compromisso ser compatível 
com as atividades escolares e não ultrapassar: 
I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de educação especial e dos anos finais 
do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos; 
II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da educação 
profissional de nível médio e do ensino médio regular. 
§ 1o O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão programadas aulas 
presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta) horas semanais, desde que isso esteja previsto no projeto 
pedagógico do curso e da instituição de ensino. 
§ 2o Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais, nos períodos de avaliação, a 
carga horária do estágio será reduzida pelo menos à metade, segundo estipulado no termo de compromisso, para 
garantir o bom desempenho do estudante. 
Art. 11. A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar 
de estagiário portador de deficiência. 
Art. 12. O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada, sendo 
compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório. 
§ 1o A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza 
vínculo empregatício. 
§ 2o Poderá o educando inscrever-se e contribuir como segurado facultativo do Regime Geral de Previdência Social. 
Art. 13. É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano, período de 
recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares. 
§ 1o O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado quando o estagiário receber bolsa ou outra forma de 
contraprestação. 
§ 2o Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira proporcional, nos casos de o estágio ter 
duração inferior a 1 (um) ano. 
Art. 17. O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das entidades concedentes de estágio 
deverá atender às seguintes proporções: 
I – de 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1 (um) estagiário; 
II – de 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários; 
III – de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados: até 5 (cinco) estagiários; 
IV – acima de 25 (vinte e cinco) empregados: até 20% (vinte por cento) de estagiários. 
§ 1o Para efeito desta Lei, considera-se quadro de pessoal o conjunto de trabalhadores empregados existentes no 
estabelecimento do estágio. 
§ 2o Na hipótese de a parte concedente contar com várias filiais ou estabelecimentos, os quantitativos previstos nos 
incisos deste artigo serão aplicados a cada um deles. 
§ 3o Quando o cálculo do percentual disposto no inciso IV do caput deste artigo resultar em fração, poderá ser 
arredondado para o número inteiro imediatamente superior. 
§ 4o Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos estágios de nível superior e de nível médio profissional. 
§ 5o Fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o percentual de 10% (dez por cento) das vagas oferecidas 
pela parte concedente do estágio. 
 
A consequência do descumprimento = Vínculo de emprego. 
Exceção: Se a concedente for a administração pública (art. 37, II,CF) OJ 366, SDI. 
Neste caso, o estagiário faz jus aos mesmos critérios devidos aos empregados com contratos nulos. 
Créditos 363 súmula – Salário e FGTS (Depósitos) 8% da remuneração 
 
OBS.: Gravidez não possui vínculo pelo art. 10, II, B, ADCT (Ato das Disposições Constitucionais 
Transitórias), mas nos casos a concedente descumprindo é plausível solicitar. Não ocorrendo qualquer 
problema, não há possibilidade. 
 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, 
ao seguinte: 
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de 
provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, 
ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; 
 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 
ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS 
Art. 10. Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da Constituição: 
II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa: 
b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. 
 
PARCEIRO (LEI 13.352/2016) – SALÃO DE CABELEIREIRO 
 
LEI Nº 13.352, DE 27 DE OUTUBRO DE 2016. 
Art. 1o A Lei no 12.592, de 18 de janeiro de 2012, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 1o-A, 1o-B, 1o-C e 1o-
D: 
“Art. 1º-A Os salões de beleza poderão celebrar contratos de parceria, por escrito, nos termos definidos nesta Lei, com 
os profissionais que desempenham as atividades de Cabeleireiro, Barbeiro, Esteticista, Manicure, Pedicure, Depilador e 
Maquiador. 
§ 1o Os estabelecimentos e os profissionais de que trata o caput, ao atuarem nos termos desta Lei, serão denominados 
salão-parceiro e profissional-parceiro, respectivamente, para todos os efeitos jurídicos. 
§ 2o O salão-parceiro será responsável pela centralização dos pagamentos e recebimentos decorrentes das atividades 
de prestação de serviços de beleza realizadas pelo profissional-parceiro na forma da parceria prevista no caput. 
§ 3o O salão-parceiro realizará a retenção de sua cota-parte percentual, fixada no contrato de parceria, bem como dos 
valores de recolhimento de tributos e contribuições sociais e previdenciárias devidos pelo profissional-parceiro incidentes 
sobre a cota-parte que a este couber na parceria. 
§ 4o A cota-parte retida pelo salão-parceiro ocorrerá a título de atividade de aluguel de bens móveis e de utensílios para 
o desempenho das atividades de serviços de beleza e/ou a título de serviços de gestão, de apoio administrativo, de 
escritório, de cobrança e de recebimentos de valores transitórios recebidos de clientes das atividades de serviços de 
beleza, e a cota-parte destinada ao profissional-parceiro ocorrerá a título de atividades de prestação de serviços de 
beleza. 
§ 5o A cota-parte destinada ao profissional-parceiro não será considerada para o cômputo da receita bruta do salão-
parceiro ainda que adotado sistema de emissão de nota fiscal unificada ao consumidor. 
§ 6o O profissional-parceiro não poderá assumir as responsabilidades e obrigações decorrentes da administração da 
pessoa jurídica do salão-parceiro, de ordem contábil, fiscal, trabalhista e previdenciária incidentes, ou quaisquer outras 
relativas ao funcionamento do negócio. 
§ 7o Os profissionais-parceiros poderão ser qualificados, perante as autoridades fazendárias, comopequenos 
empresários, microempresários ou microempreendedores individuais. 
§ 8o O contrato de parceria de que trata esta Lei será firmado entre as partes, mediante ato escrito, homologado pelo 
sindicato da categoria profissional e laboral e, na ausência desses, pelo órgão local competente do Ministério do 
Trabalho e Emprego, perante duas testemunhas. 
§ 9o O profissional-parceiro, mesmo que inscrito como pessoa jurídica, será assistido pelo seu sindicato de categoria 
profissional e, na ausência deste, pelo órgão local competente do Ministério do Trabalho e Emprego. 
§ 10. São cláusulas obrigatórias do contrato de parceria, de que trata esta Lei, as que estabeleçam: 
I - percentual das retenções pelo salão-parceiro dos valores recebidos por cada serviço prestado pelo profissional-
parceiro; 
II - obrigação, por parte do salão-parceiro, de retenção e de recolhimento dos tributos e contribuições sociais e 
previdenciárias devidos pelo profissional-parceiro em decorrência da atividade deste na parceria; 
III - condições e periodicidade do pagamento do profissional-parceiro, por tipo de serviço oferecido; 
IV - direitos do profissional-parceiro quanto ao uso de bens materiais necessários ao desempenho das atividades 
profissionais, bem como sobre o acesso e circulação nas dependências do estabelecimento; 
V - possibilidade de rescisão unilateral do contrato, no caso de não subsistir interesse na sua continuidade, mediante 
aviso prévio de, no mínimo, trinta dias; 
VI - responsabilidades de ambas as partes com a manutenção e higiene de materiais e equipamentos, das condições de 
funcionamento do negócio e do bom atendimento dos clientes; 
VII - obrigação, por parte do profissional-parceiro, de manutenção da regularidade de sua inscrição perante as 
autoridades fazendárias. 
§ 11. O profissional-parceiro não terá relação de emprego ou de sociedade com o salão-parceiro enquanto perdurar a 
relação de parceria tratada nesta Lei.” 
“Art. 1º-B Cabem ao salão-parceiro a preservação e a manutenção das adequadas condições de trabalho do 
profissional-parceiro, especialmente quanto aos seus equipamentos e instalações, possibilitando as condições 
adequadas ao cumprimento das normas de segurança e saúde estabelecidas no art. 4o desta Lei.” 
“Art. 1º-C Configurar-se-á vínculo empregatício entre a pessoa jurídica do salão-parceiro e o profissional-parceiro 
quando: 
I - não existir contrato de parceria formalizado na forma descrita nesta Lei; e 
II – o profissional-parceiro desempenhar funções diferentes das descritas no contrato de parceria.” 
“Art. 1º-D O processo de fiscalização, de autuação e de imposição de multas reger-se-á pelo disposto no Título VII da 
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no5.452, de 1o de maio de 1943.” 
Art. 2o Esta Lei entra em vigor após decorridos noventa dias de sua publicação oficial. 
Brasília, 27 de outubro de 2016; 195o da Independência e 128o da República. 
 
 
Para desvincular fraude, deve aguardar no mínimo 6 meses para uma novo contrato em caso de demissão do 
funcionário e uma nova contratação como parceiro. 
As obrigações contratuais são: 
- Definir a cota do salão parceiro e profissional parceiro; 
- Reter o percentual INSS e recolher; 
- Definir periodicidade de pagamentos; 
- Definir locais de circulação permitida do parceiro; 
- Possibilidade de recisão, desde que pré-avisada com duração de 30 dias; 
- Regras de conduta para o parceiro; 
- Obrigação de regularidade do CNPJ do profissional parceiro. 
 
 
 
CATEGORIA DE PROFISSIONAIS DIFERENCIADAS 
 
CONCEITO: São aquelas que, em razão da peculiaridade do trabalho ou do local da prestação do serviço, 
são regulamentadas por uma lei especial que prevalecerá sobre o disposto na CLT (Consolidação das Leis do 
Trabalho) e uma representação sindical específica. 
 
São dois fatores que * Existência de uma lei própria 
Diferenciam * Existência de um sindicato específico 
 
 
Exemplo de categorias de profissionais diferenciados 
Advogado: LEI 8906/1994 
Marítimo: LEI 5.811/1972 
Aeronauta: LEI 7.183/1984 
 
RURAL- LEI 5889/1973 
CONCEITO: Trabalha para empregador rural, em propriedade rural ou prédio rústico. 
Quando falamos de prédio rústico, este se encontra em uma área urbana, mais desenvolve ações e/ou 
produções rurais. 
O empregador rural é quem desenvolve atividade AGROECONÔMICA. 
 
 
Horti Fim lucrativo = $$ 
Frut 
Granjeiro 
Pastoril 
 
O EMPREGADO RURAL É O QUE TRABALHA PARA EMPREGADOR RURAL COM FIM LUCRATIVO 
 
URBANO RURAL 
Trabalho Noturno: 22h até 5h 
Acréscimo: +20% por hora 
Duração hora: 52`30” 
Trabalho Noturno Pecuária: 20h até 4h 
Trabalho Noturno Lavoura: 21h até 5h 
Acréscimo: +25% por hora 
 
O legislador majorou o trabalhador noturno em comparativo ao trabalho rural. 
No artigo 66 CLT, está descrevendo as 11h de descanso entre um expediente e outro. 
 
CONTRATO SOFISTA (14ª – CLT) 
Pequeno produtor rural (Pessoa Física) pode contratar o sofista por até 2 meses sem a necessidade de 
anotação na CTPS (Carteira de trabalho e Previdência Social), embora traga um contrato escrito. 
É a única espécie que possui essa peculiaridade. 
Não é aceito pessoa jurídica ou MEI como contratante. 
 
DOMESTICO 
CONCEITO: LEI COMPLEMENTAR Nº 150, DE 1º DE JUNHO DE 2015 - Art. 1o Ao empregado doméstico, 
assim considerado aquele que presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de 
finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por 
semana, aplica-se o disposto nesta Lei. 
No caso de doméstico, a CLT é descartada, assegurando a classe pela Lei Complementar 150/2015 e com 
redação na Constituição Federal 1988, art. 7º-PU com redação da EC 72/2013. 
Os direitos aplicáveis estão descritos no art. 7 da Constituição Federal 1988. 
 
Direitos: 
1 – Salário mínimo: Existe o nacional e Estadual, em comparativo o Estadual é o usual como base por ser 
maior que o mínimo nacional (44h semanal / 8h-dia) Atenção a OJ 358, SDI-1; 
2 – Irredutibilidade salarial (art.7 §6º CRFB 88); 
3 - Garantias do salário, livre de desconto abusivo (art. 18, LC 150/2015); 
4 – 13º salário (1ª parcela entre fevereiro e novembro e 2ª parcela até 20 dezembro); 
5 – Repouso semanal remunerado (R.S.R.); 
6 – Hora Extra (Descrito no art. 7º, §16 CRFB e art.2º LC 150/2015) e registro do horário (art. 12º LC 
150/2015); 
7 – Férias anuais (art. 17 LC 150/2015); 
8 – Gestante: Licença maternidade 120 dias, estabilidade da concepção até 5 meses após o parto (art. 25º LC 
150/2015 e OJ 399, SDII-1). 
 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: 
I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que 
preverá indenização compensatória, dentre outros direitos; 
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; 
 III - fundo de garantia do tempo de serviço; 
IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de 
sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com 
reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; 
V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; 
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; 
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável; 
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; 
IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
X - proteçãodo salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa; 
XI - participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão 
da empresa, conforme definido em lei; 
XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 20, de 1998) 
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a 
compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; (vide Decreto-Lei 
nº 5.452, de 1943) 
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva; 
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; 
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal;(Vide Del 5.452, 
art. 59 § 1º) 
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; 
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias; 
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; 
XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei; 
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei; 
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; 
XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; 
XXIV - aposentadoria; 
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-
escolas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) 
XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho; 
XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei; 
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está 
obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; 
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os 
trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000) 
XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, 
cor ou estado civil; 
XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de 
deficiência; 
XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos; 
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de 
dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 20, de 1998) 
 XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso 
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, 
VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições 
estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, 
decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem 
como a sua integração à previdência social. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 72, de 2013) 
 
OJ 358. SALÁRIO MÍNIMO E PISO SALARIAL PROPORCIONAL À JORNADA REDUZIDA. EMPREGADO. SERVIDOR 
PÚBLICO (redação alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 16.02.2016) - Res. 202/2016, DEJT divulgado em 
19, 22 e 23.02.2016 
I - Havendo contratação para cumprimento de jornada reduzida, inferior à previsão constitucional de oito horas diárias ou 
quarenta e quatro semanais, é lícito o pagamento do piso salarial ou do salário mínimo proporcional ao tempo 
trabalhado. 
 
LEI COMPLEMENTAR Nº 150, DE 1º DE JUNHO DE 2015 
Art. 18. É vedado ao empregador doméstico efetuar descontos no salário do empregado por fornecimento de 
alimentação, vestuário, higiene ou moradia, bem como por despesas com transporte, hospedagem e alimentação em 
caso de acompanhamento em viagem. 
§ 1o É facultado ao empregador efetuar descontos no salário do empregado em caso de adiantamento salarial e, 
mediante acordo escrito entre as partes, para a inclusão do empregado em planos de assistência médico-hospitalar e 
odontológica, de seguro e de previdência privada, não podendo a dedução ultrapassar 20% (vinte por cento) do salário. 
§ 2o Poderão ser descontadas as despesas com moradia de que trata o caput deste artigo quando essa se referir a 
local diverso da residência em que ocorrer a prestação de serviço, desde que essa possibilidade tenha sido 
expressamente acordada entre as partes. 
§ 3o As despesas referidas no caput deste artigo não têm natureza salarial nem se incorporam à remuneração para 
quaisquer efeitos. 
§ 4o O fornecimento de moradia ao empregado doméstico na própria residência ou em morada anexa, de qualquer 
natureza, não gera ao empregado qualquer direito de posse ou de propriedade sobre a referida moradia. 
 
Art. 12. É obrigatório o registro do horário de trabalho do empregado doméstico por qualquer meio manual, mecânico ou 
eletrônico, desde que idôneo. 
 
Art. 17. O empregado doméstico terá direito a férias anuais remuneradas de 30 (trinta) dias, salvo o disposto no § 3o do 
art. 3o, com acréscimo de, pelo menos, um terço do salário normal, após cada período de 12 (doze) meses de trabalho 
prestado à mesma pessoa ou família. 
§ 1o Na cessação do contrato de trabalho, o empregado, desde que não tenha sido demitido por justa causa, terá direito 
à remuneração relativa ao período incompleto de férias, na proporção de um doze avos por mês de serviço ou fração 
superior a 14 (quatorze) dias. 
§ 2o O período de férias poderá, a critério do empregador, ser fracionado em até 2 (dois) períodos, sendo 1 (um) deles 
de, no mínimo, 14 (quatorze) dias corridos. 
§ 3o É facultado ao empregado doméstico converter um terço do período de férias a que tiver direito em abono 
pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes. 
§ 4o O abono de férias deverá ser requerido até 30 (trinta) dias antes do término do período aquisitivo. 
§ 5o É lícito ao empregado que reside no local de trabalho nele permanecer durante as férias. 
§ 6o As férias serão concedidas pelo empregador nos 12 (doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver 
adquirido o direito. 
 
Art. 25. A empregada doméstica gestante tem direito a licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do 
emprego e do salário, nos termos da Seção V do Capítulo III do Título III da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), 
aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943. 
Parágrafo único. A confirmação do estado de gravidez durante o curso do contrato de trabalho, ainda que durante o 
prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na 
alínea “b” do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. 
 
OJ 399. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. AÇÃO TRABALHISTA AJUIZADA APÓS O TÉRMINO DO PERÍODO DE 
GARANTIA NO EMPREGO. ABUSO DO EXERCÍCIO DO DIREITO DE AÇÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO. INDENIZAÇÃO 
DEVIDA. (DEJT divulgado em 02, 03 e 04.08.2010) 
O ajuizamento de ação trabalhista após decorrido o período de garantia de emprego não configura abuso do exercício 
do direito de ação, pois este está submetido apenasao prazo prescricional inscrito no art. 7º, XXIX, da CF/1988, sendo 
devida a indenização desde a dispensa até a data do término do período estabilitário. 
 
FGTS – DOMÉSTICOS E DEMAIS EMPREGADOS 
 
 8% da remuneração com depósitos mensais (Empregador) 
Para saque os requisitos são: LEI Nº 8.036, DE 11 DE MAIO DE 1990; 
 Em caso de dispensa s/ justa causa, o empregado faz jus a 40% do FGTS. 
 
LEI Nº 8.036, DE 11 DE MAIO DE 1990. 
Art. 20. A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada nas seguintes situações: 
I - despedida sem justa causa, inclusive a indireta, de culpa recíproca e de força maior 
II - extinção total da empresa, fechamento de quaisquer de seus estabelecimentos, filiais ou agências, supressão de parte de suas 
atividades, declaração de nulidade do contrato de trabalho nas condições do art. 19-A, ou ainda falecimento do empregador individual 
sempre que qualquer dessas ocorrências implique rescisão de contrato de trabalho, comprovada por declaração escrita da empresa, 
suprida, quando for o caso, por decisão judicial transitada em julgado; 
III - aposentadoria concedida pela Previdência Social; 
IV - falecimento do trabalhador, sendo o saldo pago a seus dependentes, para esse fim habilitados perante a Previdência Social, 
segundo o critério adotado para a concessão de pensões por morte. Na falta de dependentes, farão jus ao recebimento do saldo da 
conta vinculada os seus sucessores previstos na lei civil, indicados em alvará judicial, expedido a requerimento do interessado, 
independente de inventário ou arrolamento; 
V - pagamento de parte das prestações decorrentes de financiamento habitacional concedido no âmbito do Sistema Financeiro da 
Habitação (SFH), desde que: 
a) o mutuário conte com o mínimo de 3 (três) anos de trabalho sob o regime do FGTS, na mesma empresa ou em empresas 
diferentes; 
b) o valor bloqueado seja utilizado, no mínimo, durante o prazo de 12 (doze) meses; 
c) o valor do abatimento atinja, no máximo, 80 (oitenta) por cento do montante da prestação; 
VI - liquidação ou amortização extraordinária do saldo devedor de financiamento imobiliário, observadas as condições estabelecidas 
pelo Conselho Curador, dentre elas a de que o financiamento seja concedido no âmbito do SFH e haja interstício mínimo de 2 (dois) 
anos para cada movimentação; 
VII – pagamento total ou parcial do preço de aquisição de moradia própria, ou lote urbanizado de interesse social não construído, 
observadas as seguintes condições: 
a) o mutuário deverá contar com o mínimo de 3 (três) anos de trabalho sob o regime do FGTS, na mesma empresa ou empresas 
diferentes; 
b) seja a operação financiável nas condições vigentes para o SFH; 
 VIII - quando o trabalhador permanecer três anos ininterruptos, a partir de 1º de junho de 1990, fora do regime do FGTS, podendo o 
saque, neste caso, ser efetuado a partir do mês de aniversário do titular da conta 
IX - extinção normal do contrato a termo, inclusive o dos trabalhadores temporários regidos pela 
X - suspensão total do trabalho avulso por período igual ou superior a 90 (noventa) dias, comprovada por declaração do sindicato 
representativo da categoria profissional. 
XI - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for acometido de neoplasia maligna 
XII - aplicação em quotas de Fundos Mútuos de Privatização, regidos pela Lei n° 6.385, de 7 de dezembro de 1976, permitida a 
utilização máxima de 50 % (cinqüenta por cento) do saldo existente e disponível em sua conta vinculada do Fundo de Garantia do 
Tempo de Serviço, na data em que exercer a opção 
XIII - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for portador do vírus HIV 
XIV - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes estiver em estágio terminal, em razão de doença grave, nos termos do 
regulamento; 
 XV - quando o trabalhador tiver idade igual ou superior a setenta anos. 
 XVI - necessidade pessoal, cuja urgência e gravidade decorra de desastre natural, conforme disposto em regulamento, observadas 
as seguintes condições: 
a) o trabalhador deverá ser residente em áreas comprovadamente atingidas de Município ou do Distrito Federal em situação de 
emergência ou em estado de calamidade pública, formalmente reconhecidos pelo Governo Federal; (Incluído pela Lei nº 10.878, de 
2004) 
b) a solicitação de movimentação da conta vinculada será admitida até 90 (noventa) dias após a publicação do ato de 
reconhecimento, pelo Governo Federal, da situação de emergência ou de estado de calamidade pública; e 
c) o valor máximo do saque da conta vinculada será definido na forma do regulamento. 
XVII - integralização de cotas do FI-FGTS, respeitado o disposto na alínea i do inciso XIII do art. 5o desta Lei, permitida a utilização 
máxima de 30% (trinta por cento) do saldo existente e disponível na data em que exercer a opção. (Redação dada pela Lei nº 
12.087, de 2009) 
XVIII - quando o trabalhador com deficiência, por prescrição, necessite adquirir órtese ou prótese para promoção de acessibilidade e 
de inclusão social. 
§ 1º A regulamentação das situações previstas nos incisos I e II assegurar que a retirada a que faz jus o trabalhador corresponda aos 
depósitos efetuados na conta vinculada durante o período de vigência do último contrato de trabalho, acrescida de juros e atualização 
monetária, deduzidos os saques. 
§ 2º O Conselho Curador disciplinará o disposto no inciso V, visando beneficiar os trabalhadores de baixa renda e preservar o 
equilíbrio financeiro do FGTS. 
§ 3º O direito de adquirir moradia com recursos do FGTS, pelo trabalhador, só poderá ser exercido para um único imóvel. 
§ 4º O imóvel objeto de utilização do FGTS somente poderá ser objeto de outra transação com recursos do fundo, na forma que vier a 
ser regulamentada pelo Conselho Curador. 
§ 5º O pagamento da retirada após o período previsto em regulamento, implicará atualização monetária dos valores devidos. 
§ 6o Os recursos aplicados em cotas de fundos Mútuos de Privatização, referidos no inciso XII, serão destinados, nas condições 
aprovadas pelo CND, a aquisições de valores mobiliários, no âmbito do Programa Nacional de Desestatização, de que trata a Lei 
no 9.491, de 1997, e de programas estaduais de desestatização, desde que, em ambos os casos, tais destinações sejam aprovadas 
pelo CND. (Redação dada pela Lei nº 9.635, de 1998) 
§ 7o Ressalvadas as alienações decorrentes das hipóteses de que trata o § 8o, os valores mobiliários a que se refere o parágrafo 
anterior só poderão ser integralmente vendidos, pelos respectivos Fundos, seis meses após a sua aquisição, podendo ser alienada 
em prazo inferior parcela equivalente a 10% (dez por cento) do valor adquirido, autorizada a livre aplicação do produto dessa 
alienação, nos termos da Lei no 6.385, de 7 de dezembro de 1976. 
§ 8o As aplicações em Fundos Mútuos de Privatização e no FI-FGTS são nominativas, impenhoráveis e, salvo as hipóteses previstas 
nos incisos I a XI e XIII a XVI do caput deste artigo, indisponíveis por seus titulares. 
 § 9° Decorrido o prazo mínimo de doze meses, contados da efetiva transferência das quotas para os Fundos Mútuos de Privatização, 
os titulares poderão optar pelo retorno para sua conta vinculada no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. (Incluído pela 
Lei nº 9.491, de 1997) 
 § 10. A cada período de seis meses, os titulares das aplicações em Fundos Mútuos de Privatização poderão transferi-las para outro 
fundo de mesma natureza. (Incluído pela Lei nº 9.491, de 1997) 
§ 11. O montante das aplicações de que trata o § 6° deste artigo ficará limitado ao valor dos créditos contra o Tesouro Nacional de 
que seja titular o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. 
§ 12. Desde que preservada a participação individual dos quotistas, será permitida a constituiçãode clubes de 
§ 13. A garantia a que alude o § 4o do art. 13 desta Lei não compreende as aplicações a que se referem os incisos XII e XVII 
do caput deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 11.491, de 2007) 
§ 14. Ficam isentos do imposto de renda: (Redação dada pela Lei nº 11.491, de 2007) 
I - a parcela dos ganhos nos Fundos Mútuos de Privatização até o limite da remuneração das contas vinculadas de que trata o art. 13 
desta Lei, no mesmo período; e (Incluído pela Lei nº 11.491, de 2007) 
II - os ganhos do FI-FGTS e do Fundo de Investimento em Cotas - FIC, de que trata o § 19 deste artigo. 
§ 15. A transferência de recursos da conta do titular no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço em razão da aquisição de ações, 
nos termos do inciso XII do caput deste artigo, ou de cotas do FI-FGTS não afetará a base de cálculo da multa rescisória de que 
tratam os §§ 1o e 2o do art. 18 desta Lei. 
§ 16. Os clubes de investimento a que se refere o § 12 poderão resgatar, durante os seis primeiros meses da sua constituição, parcela 
equivalente a 5% (cinco por cento) das cotas adquiridas, para atendimento de seus desembolsos, autorizada a livre aplicação do 
produto dessa venda, nos termos da Lei no 6.385, de 7 de dezembro de 1976. 
§ 17. Fica vedada a movimentação da conta vinculada do FGTS nas modalidades previstas nos incisos V, VI e VII deste artigo, nas 
operações firmadas, a partir de 25 de junho de 1998, no caso em que o adquirente já seja proprietário ou promitente comprador de 
imóvel localizado no Município onde resida, bem como no caso em que o adquirente já detenha, em qualquer parte do País, pelo 
menos um financiamento nas condições do SFH. § 18. É indispensável o comparecimento pessoal do titular da conta 
vinculada para o pagamento da retirada nas hipóteses previstas nos incisos I, II, III, VIII, IX e X deste artigo, salvo em caso de grave 
moléstia comprovada por perícia médica, quando será paga a procurador especialmente constituído para esse fim. 
§ 19. A integralização das cotas previstas no inciso XVII do caput deste artigo será realizada por meio de Fundo de Investimento em 
Cotas - FIC, constituído pela Caixa Econômica Federal especificamente para essa finalidade. 
§ 20. A Comissão de Valores Mobiliários estabelecerá os requisitos para a integralização das cotas referidas no § 19 deste artigo, 
devendo condicioná-la pelo menos ao atendimento das seguintes exigências: 
I - elaboração e entrega de prospecto ao trabalhador; e 
II - declaração por escrito, individual e específica, pelo trabalhador de sua ciência quanto aos riscos do investimento que está 
realizando. 
 
DOMÉSTICO 
Tratado pelo art. 34 da Lei Complementar 150; o empregador se cadastra no E-social, que por sua vez, gera o 
documento único arrecadação. 
 
 8% a 11% de INSS (Empregado); 
 8% de INSS (Empregador e este pode reduzir no IR); 
 0,8% título de seguro (Empregador); 
 8% recolhimento do FGTS; 
 3,2% a título provisionamento da indenização por dispensa imotivada art. 34 combinado art. 22. 
 
OJ-SDI1-361 APOSENTADORIA ESPONTÂNEA. UNICIDADE DO CONTRATO DE TRABALHO. MULTA DE 40% DO 
FGTS SOBRE TODO O PERÍODO (DJ 20, 21 E 23.05.2008) 
A aposentadoria espontânea não é causa de extinção do contrato de trabalho se o empregado permanece prestando 
serviços ao empregador após a jubilação. Assim, por ocasião da sua dispensa imotivada, o empregado tem direito à 
multa de 40% do FGTS sobre a totalidade dos depósitos efetuados no curso do pacto laboral. 
 
EMPREGADOR 
Conceito: DECRETO-LEI N.º 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943 - CLT 
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, 
admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. 
§ 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as 
instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem 
trabalhadores como empregados. 
§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem 
sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade 
econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma 
das subordinadas. 
 
 Assume os riscos do negócio 
Características Admite 
 Assalaria A prestação pessoal dos serviços 
 Dirige 
 
ASSUNÇÃO DO RISCO 
Impossibilidade de descontos no salário do empregado, salvo autorização legal (art. 462 CLT que expõe as regras) 
 
Art. 462 - Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de 
adiantamentos, de dispositvos de lei ou de contrato coletivo. 
§ 1º - Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde de que esta possibilidade tenha sido 
acordada ou na ocorrência de dolo do empregado. 
§ 2º - É vedado à empresa que mantiver armazém para venda de mercadorias aos empregados ou serviços estimados 
a proporcionar-lhes prestações " in natura " exercer qualquer coação ou induzimento no sentido de que os empregados 
se utilizem do armazém ou dos serviços. 
§ 3º - Sempre que não fôr possível o acesso dos empregados a armazéns ou serviços não mantidos pela Emprêsa, é 
lícito à autoridade competente determinar a adoção de medidas adequadas, visando a que as mercadorias sejam 
vendidas e os serviços prestados a preços razoáveis, sem intuito de lucro e sempre em benefício das 
empregados. 
§ 4º - Observado o disposto neste Capítulo, é vedado às empresas limitar, por qualquer forma, a liberdade dos 
empregados de dispôr do seu salário. 
DESCONTOS 
1 – Adiantamento (Abono salarial); 
2 – Autorizado por lei (Previsão legal – IR, INSS, VT, Participação sindical); 
3 – Previsão em norma coletiva (ACT ou CCT); 
4 – Dolo (Dano causado pelo empregado dolosamente $1) 
 
OJ-SDI1-251 DESCONTOS. FRENTISTA. CHEQUES SEM FUNDOS (inserida em 13.03.2002) 
É lícito o desconto salarial referente à devolução de cheques sem fundos, quando o frentista não observar as 
recomendações previstas em instrumento coletivo. 
 
GRUPO ECONÔMICO 
Conceito: É um conjunto de empresas em que cada uma delas tem personalidade jurídica própria, composição societária 
própria, mas se submetem à administração uniformemente exercida por uma das integrantes do grupo, que será 
denominada empresa principal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Consequências: 
1 – Solidariedade passiva (art. 2º, $2 CLT); 
2- Possibilidade de compartilhamento de empregados (súmula 129 TST) Tese do empregador único 
3 – Obrigatoriedade de igualdade salarial. 
 
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO- DECRETO-LEI N.º 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943 
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, 
assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. 
§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, 
controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os 
efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas. 
 
OJ 129 SDI2 TST 
AÇÃO ANULATÓRIA. COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA. DJ 04.05.2004 
Em se tratando de ação anulatória, a competência originária se dá no mesmo juízo em que praticado o ato supostamente eivado de 
vício. 
 
SUCESSÃO TRABALHISTA (ART 10 E 448 CLT) 
Conceito: É a substituição de um trabalhador (empregado) por outros sem que haja a necessidade de rescisão do contrato de

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