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Resumo AV1 Psicologia Aplicada ao Direito 
 (Bruno Mozer de Azevedo) 
 
Psicologia é a ciência que estuda os processos mentais e o comportamento. Ela estuda o 
homem em toda a sua integralidade e humanidade, enquanto um ser social, histórico e 
seu agir, seus pensamentos. 
Primeiro laboratório Psicoloógico – Wundt – 1879 - Inaugura a psicologia científica. 
 
Linhas Teóricas: 
Psicanálise: Os fatores inconscientes são essenciais a boa saúde mental bem como as 
experiências vividas nos primeiros anos de vida. 
Behaviorismo/comportamentalismo: Estudo dos comportamentos, o comportamento 
pode ser controlado e modificado a partir de estímulos positivos e negativos: 
Gestalt: Foca na percepção. Estímulos e experiências passadas e características da 
personalidade contribuem para o processo de percepção. O todo é maior que a soma das 
partes. 
Humanismo: Carl Rogers e Maslow. Motivação atrelada a hierarquia de necessidades 
(Pirâmide de Maslow). A aceitação incondicional do indivíduo é fundamental, a pessoa 
tem que se aceitar como é. 
Sócio-histórica: Considera o homem como um ser social, histórico, ativo e estabelece 
relações com claras marcas sociais. 
 
Em 1962 a profissão do psicólogo foi regulamentada com a finalidade de adaptar e ajustar 
o indivíduo ao mundo moderno. Com o decorrer do tempo ela também se expandiu para 
o social. 
Em 1967 foi considerada importante ferramenta no campo do direito, com função 
avaliativa. 
 
Psicologia do Desenvolvimento 
O ser humano é um ser social, viver com outros é condição para se humanizar e 
individualizar, a sociedade nos insere no contexto cultural. E por meio da sociedade 
construímos nossa identidade e identificando nosso lugar no meio social, o meio me 
influencia e eu influencio o meio. 
O desenvolvimento é um processo que começa na concepção e só termina com a morte. 
Esse estudo visa entender o que ocorre em cada fase da vida. Estuda-se a interação entre 
os padrões biologicamente determinados e o ambiente dinâmico em constante mudança. 
Questões jurídicas se utilizam desses estudos como o ECA e o Estatuto do Idoso. 
 
Personalidade 
Pode ser definida como um conjunto de características duradouras que produzem 
consistência nas atitudes, comportamentos e individualidade. É um conjunto 
biopsicossocial que dinâmico que possibilita a adaptação do homem consigo mesmo e 
com o meio numa equação de fatores hereditários e vivenciais. – Trindade 
Teoria Psicanalítica: Id, ligado a processos inconscientes, Ego, ligado a realidade e 
Superego, ligado a aspectos morais. 
Teorias Sócio-cognitivas: Enfatizam a influência da cognição (pensamentos, sentimentos, 
expectativas e valores) e da observação do comportamento de outras pessoas na 
determinação da personalidade. A base da personalidade está na habilidade da pessoa de 
conscientemente e automotivada de mudar, aprimorar. 
Teorias biológicas e evolucionistas: A personalidade é determinada por fatores genéticos 
que tiveram sucesso entre nossos antepassados. 
Teoria dos traços: Para os teóricos dessa abordagem, seriam características do 
comportamento consistentes, que aparecem em diferentes situações. 
 
O psicólogo avalia a personalidade com diversos instrumentos como entrevista, escalas 
de avaliação gráfica, inventários de personalidade, testes projetivos e testes situacionais. 
As avaliações psicológicas são feitas em entrevista e testes que devem embasar uma 
entrevista final e um relatório por escrito. 
Psicologia social é o estudo das condutas humanas que são influenciadas por outras 
pessoas. 
Atitude é predisposição para a ação. Seus componentes são a cognição o afeto e o 
comportamentos. 
Estereótipos, preconceito, discriminação e estigma são Atitudes sociais. 
O conceito de normal e patológico é relativo. O conceito de saúde mental é mais amplo 
do que a ausência de transtornos mentais. O que uma sociedade acha normal e aceito outra 
comunidade pode achar anormal e não aceito. 
Lei Antimanicomial: garante direitos e reinserção social de pessoas portadoras de 
transtornos mentais. 
 
Família: 
Primeiro grupo que a pessoa pertence, é uma construção sócio-histórica. A família é 
responsável pelo processo inicial de socialização do indivíduo. 
A família tradicional burguesa surge com o advento do individualismo. 
A família patriarcal dá espaço a família que é caracterizada por um grupo vinculado pelo 
afeto. 
Tipos de família: nuclear (pai, mãe e filhos biológicos), monoparental (apenas um dos 
pais é responsável pela criança), recomposta(um casal com filhos de outros casamentos), 
homoafetivas e opção por não constituir família. 
 
Melhor Interesse da Criança: Substitui a vontade dos pais pelo que é melhor da criança. 
O direito da criança a sua identidade, inclui elementos básicos da identidade de um 
indivíduo, nacionalidade, mome e relações familiares. 
A família tem caráter sócio-afetivo, para ser pai, não basta o material genético, mas o 
afeto dispensado a criança. 
O fracasso conjugal não pode romper os laços parentais. 
A guarda compartilhada é a forma de não romper bruscamente como os laços parentais. 
Alienação parental é um distúrbio provocado em menores expostos a disputais judiciais 
entre pais, há uma interferência na formação psicológica da criança promovida por um 
dos genitores.

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