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Cirurgia Odontológica 2 AV 1 – Cirurgia Parendodôntica Cirurgia Parendodôtica Solucionar a maioria dos insucessos da endo Procedimentos que visam corrigir complicações ou insucessos da endo, eliminando lesão e conservando o dente Objetivos Remoção de tecidos necróticos e infectados Obliterar sistema de canais Impedir que microorganismos e toxinas atinjam ápice Cirurgia Parendodôtica Indicações Obturação defeituosa Lesões periapicais acompanhadas de sinais e sintomas Quando esgotadas as possibilidades pelo método convencional Presença de núcleos volumosos e grandes reabilitações protéticas Iatrogenia ou acidentes durante endo Fraturas, perfurações, sub e sobre instrumentação, patologia periapical persistente Perfurações radiculares que não respondem ao tratamento convencional Dificuldades anatômicas Lesões refratárias Fratura no 1/3 apical, associada a rarefação óssea Reabsorção apical incontrolável ou pericementite aguda Desconforto no pós operatório endo Anomalias anatômicas – dens in dente Conduto obliterado por dentina Ápice aberto Ápice calcificado Cirurgia Parendodôtica Insucesso Sintomatologia Radiolucidez por 1 a 2 anos Contra indicações Dentes com doença periodontal sem suporte Presença de processo séptico agudo Oclusão traumática Ápices de difícil acesso cirúrgico Raízes curtas Risco de lesar estruturas anatômicas nobres Comprometimento sistêmico ou doença debilitante Imuno, diálise, discrasias sanguíneas, diabetes... Radioterapia em menos de 5 anos Cirurgia Parendodôtica Considerações biológicas Nutrição sanguínea Osso descoberto = reabsorção Suturar sobre osso sadio Buscar cicatrização por primeira intenção Não existe cura na presença de tecido patológico Considerações periodontais Cuidado com bolsas Evitar incisão gengival Tratamento simultâneo Considerações protéticas Cuidado com a margem subgengival Evitar incisões gengivais sulculares Considerações estéticas Cicatriz Tatuagem por amálgama Cirurgia Parendodôtica Técnica Anestesia Incisão e retalho Descolamento Osteotomia Curetagem apical Apcectomia e preparo da retrocavidade Obturação retrógrada Limpeza irrigação e remodelagem óssea Sutura Cirurgia Parendodôtica Técnica Anestesia Proporcionar maior tempo possível Possibilitar analgesia no pós operatório Apresentar bom efeito hemostático local Sugestões Bupivacaína 0,5% + adrenalina 1:100.000 Lidocaína 2% + adrenalina 1:100.000 Mepivacaína 2% + adrenalina 1: 100.000 Retalhos cirúrgicos Princípios básicos Livre acesso e visibilidade Expor por inteiro lesão sem distender ou rasgar Proporcionar margem óssea sólida ao redor do tecido Feito em tecido sadio para evitar complicações periodontais na cicatrização Incisões verticais não devem ser feitas sobre a eminência radicular, tecido fino rasga muito fácil Base do mesmo tamanho ou maior que o ápice incisões devem abranger o periósteo e a divulsão deve evitar dilacerações do mesmo Cirurgia Parendodôtica Técnica Tipos de retalho Semilunar ou Partsch Forma de meia lua com convexidade voltada para coroa do dente Abrange no mínimo um dente de cada lado do alvo Executado acima da gengiva inserida Previne recessão gengival Vantagem = desenho simples Desvantagens Visibilidade Impossibilidade de ampliação Realização sobre a eminência das raízes Pode causar uma cicatriz hipertrófica Cirurgia Parendodôtica Técnica Tipos de retalho Trapezoidal ou retangular – Newman modificado Preferido para cirurgia parendodôntica Três incisões – uma H e duas V Horizontal no sulco Verticais próximas a mucosa vestibular, terminando na margem gengival, dividindo a papila gengival Vantagens Acesso Sem tensão Fácil reposição Suprimento sanguíneo Desvantagens Ângulo agudo entre incisões Elevação inicial difícil – aderência ao periósteo Leve reabsorção da crista óssea Cirurgia Parendodôtica Técnica Tipos de retalho Triangular ou Newman Preferido para posteriores Incisão vertical paralela ao longo eixo anterior ao dente que deverá ser operado, iniciando próximo à mucosa vestibular, até a margem Incisão horizontal deve ser intrasulcular Vantagens e desvantagens – as mesmas da retangular Cirurgia Parendodôtica Técnica Tipos de retalho Em concha – Luebke Ochsenbein ou wassmund Adaptação entre semilunar e trapezoidal Mais indicado para dentes com restaurações protéticas, principalmente na região anterior Incisão horizontal na altura da gengiva inserida Duas relaxantes verticais Necessário pelo menos 4mm de gengiva inserida de boa qualidade Desvantagem – pode deixar cicatriz hipertrófica Cirurgia Parendodôtica Técnica Tipos de retalho Palatino Cirurgias de 2º pré e molares Incisão horizontal intrasulcular palatina Pode-se fazer uma incisão relaxante entre canino e 1º pré Extensão deve permitir acesso Feixe vascular do forame palatino maior deve ser protegido Afastamento adequado = Minesota ou fio de sutura no dente contralateral Cirurgia Parendodôtica Técnica Manipulação dos retalhos Mais atraumático possível – retarda cicatrização Esmagamento Dilaceração Danos isquêmicos Reposicionamento incorreto Após deslocamento instalar retratores com cuidado, edema e equimose resultam de esmagamento Quando a lesão perfurar cortical, se unido ao periósteo, é necessária a dissecção do tecido com bisturi Reaproximação precisa dos bordos Prévio conhecimento da localização do ápice – RX Muitas vezes há um abaulamento ou reabsorção da cortical Instrumentos exploradores afiados podem ajudar na localização da cortical fina Osteotomia Cinzeis afiados e pressão manual Alta rotação e broca esférica de tamanho apropriado, movimentos leves de pincelamento Refrigeração com soro fisiológico ou água destilada Cirurgia Parendodôtica Modalidades cirúrgicas Curetagem apical Como forma única é bastante questionável Indicações mais claras Endo em dente vital com extravasamento de material Pericementite apical aguda Lesões refratárias estão associadas à permanência de microrganismos e suas toxinas nas ramificações e deltas apicais Deve ser acompanhado de uma plastia apical, com alisamento cuidadoso do ápice, devido às áreas de absorção Cirurgia Parendodôtica Modalidades cirúrgicas Apicectomia Ressecção da porção apical Insucesso relacionado a delta e ramificações Amputação promove eliminação de microrganismos Executada com broca de aço de haste longa ou tronco-cônica em alta, angulação 45° A 90° Ao longo eixo do dente Quanto maior angulação na raiz, maior a exposição de túbulos e maior a permeabilidade Durante este passo a irrigação deve ser abundante Indicações Reabsorção do periápice Perfuração do terço apical Fratura com necrose Instrumento endodôntico no terço apical do canal Curvaturas, calcificações ou variações anatômicas que impossibilitem o acesso ao ápice Rizogênese incompleta Cirurgia Parendodôtica Modalidades cirúrgicas Apicectomia Angulações 90° broca esférica – corte irregular 60° tronco cônica 45° cilíndrica Menor inclinação horizontal Menos túbulos dentinários expostos Infiltração reduzida Dentes anteriores Inclinação acentuada Mais exposição de túbulos Mais infiltração Dentes posteriores - visualização Cirurgia Parendodôtica Modalidades cirúrgicas Obturação retrógrada convencional Indicado quando da incerteza do selamento apical Preparo tipo classe I e não pode conter menos que 2 a 3 mm de profundidade Execução feita com contra ângulo e micro broca esférica ou tronco cônica invertida 331/2 ou pontas ultra sônicas sempre com irrigação abundante Secagem com cone de papel antes da inserção, condensação e brunidura Cirurgia Parendodôtica Modalidades cirúrgicas Tratamento endodôntico retrógrado Insucesso por delta apical e ramificações Indicado onde apicectomia não é suficiente Impossibilidade de retratamento Abrange desde o vértice do ápice até onde houver obstrução do canal, no sentido ápice->coroa Pode ser manual ou ultra sônico Segue os passos da técnica convencional – cone guta Cirurgia Parendodôtica Modalidades cirúrgicas Cirurgia com obturação simultânea e apicectomia Associação das técnicas anteriormente descritas Cuidados com o ápice Deve ser arredondado, bordos da loja arredondada e exaustivamente irrigada para remover espículas e resíduos Reposicionamento Adequadamente a fim de evitar recessões ou retardos no reparo Compressão com gaze pode ser feito para melhor adaptação dos retalhos e hemostasia Suturas com ponto interrompido – seda 3-0 e 4-0 Iniciar pelos ângulos, horizontal e vertical Papilas com pontos interrompidos Cirurgia Parendodôtica Materiais retro obturadores Características ideais Fácil manipulação Estabilidade dimensional Selamento hermético Adaptação às formas de contorno Biocompatibilidade Não poroso e impermeável Não reabsorvível Radiopaco Não carcinogênico Cirurgia Parendodôtica Materiais retro obturadores Amálgama Primeiro utilizado Fácil manipulação Relativa resistência aos fluidos Baixo custo Desvantagens Tempo de presa Corrosão Infiltração inicial Pobre selamento marginal Contração de presa Tatuagem Dispersão de partículas Infiltração Sucesso = 57% Cirurgia Parendodôtica Materiais retro obturadores Ionômero de vidro Alternativa ao amálgama Biocompatível Libera flúor Antimicrobiano Selamento compatível Difícil manipulação Sensível aos fluidos Cirurgia Parendodôtica Materiais retro obturadores Resina Em combinação com adesivos Técnica sensível Biocompatível Reinserção de fibras Cirurgia Parendodôtica Materiais retro obturadores Óxido de zinco e eugenol Pó 80% oxido de zinco – polimetacrilato Líquido – eugenol Alternativa ao amálgama Bom selamento Sucesso maior que 85% Baixo custo Fácil manipulação Presa 6 min Libera eugenol – tóxico Parcialmente solúvel Cirurgia Parendodôtica Materiais retro obturadores MTA Silicato tricálcico Silicato dicálcico Biocompatível Ph 10,2 a 12,5 Radiopaco Presa longa Baixa resistência à compressão Bom selamento Hidrofílico Ósteo condutor Presa por hidratação Neo formação cementária Indicações Capeamento Pulpotomia Apicificação Perfurações Cirurgia Parendodôtica Materiais retro obturadores Qualidade dos materiais ordem MTA Oxido de zinco e eugenol Ionômero de vidro/amálgama Cirurgia Parendodôtica Complicações Transoperatórias Hemorragia Lesões de dentes vizinhos Lesões do retalho Comunicação com seio ou fossa nasal Parestesia ou anestesia permanente Pós-operatórias Infecção Deiscência Sequestro ósseo Necrose pulpar nos dentes vizinhos Mobilidade progressiva Recidiva de patologia Cirurgia Parendodôtica Insucessos Má seleção do caso Avaliação pré-cirúrgica inadequada Dificuldade técnica do profissional Indicação incorreta Retalho mal planejado Remoção incompleto das lesões Angulação acentuada da apicectomia Falhas no preparo e secagem da cavidade Obturação retrógrada grande ou insuficiente Falha no remodelamento Fratura radicular não identificada Lesões em dentes vizinhos Recidiva de lesões Dentes com problemas periodontais severos Dentes com trauma oclusal Cirurgia Parendodôtica Controle pós-operatório Acompanhamento radiográfico 30 dias A cada 6 meses por 2 anos Cistos A cada ano por 5 anos
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