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Resumo de Avaliacao Morfofuncional

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Objetivo: Conhecer e aplicar as principais técnicas e métodos de avaliação corporal como ponto de partida para organizar e planejar um programa de treinamento respeitando as particularidades que envolvem os diferentes esportes e modalidades.
O grande objetivo é ter ferramentas, dados e elementos pra organizar e planejar um treino respeitando as particularidades, ou seja, a individualidade biológica, o esporte e a própria modalidade específica. 
Por que fazer a Avaliação Morfofuncional? Para verificar a condição inicial do aluno, atleta ou cliente; Para obter dados para a prescrição adequada da atividade; Para obter dados para incluir, excluir e indicar uma atividade física; Para programar o treinamento; Para acompanhar a progressão do aluno durante o treinamento (reavaliações); Para verificar se os resultados estão sendo atingidos.
Aplicabilidade da avaliação morfofuncional: Desenvolvimento – o processo de desenvolvimento biológico desde a maturação. Estética – Verificação de gordura e massa muscular, para melhorar algo no corpo. Performance e Rendimento – fundamental pra avaliação de atletas, se investiga tudo no atleta. Ex: avaliação de um atleta pra verificar se há lesão antes da contratação. Saúde, Fisiologia do exercício clínico – avaliar o aluno, monitorando o processo saúde-doença (hipertenso, hérnia de disco, etc..)
CINEANTROPOMETRIA: “Estudo do corpo humano, de forma estática e dinâmica, em relação a estrutura, funções gerais e todas suas relações internas e externas, com o objetivo de análise do desempenho, em especial de aspectos de condição física, seguimento de crescimento/desenvolvimento e análise de fatores intervenientes, inclusive os nutricionais”
MORFOLÓGICO: considera a estrutura física, analisada pelas diferentes medidas somáticas de rotina, como massa, estatura, perímetros, diâmetros e comprimentos, associadas a proporcionalidade, somatotipo, composição corporal e maturação sexual. FUNCIONAL: variáveis condicionais, como resistência aeróbia (potência e capacidade aeróbia), resistência anaeróbia (potência e capacidade lática e alática) e velocidade, bem como, força/potência muscular e flexibilidade.
Avaliação morfofuncional – verifica-se a estrutura como ela é formada e como essa estrutura funciona ou como ela deveria funcionar. Avaliação morfofuncional é sinônimo de cineantropometria. 
ANTROPOMETRIA: “Procedimento utilizado para medir o tamanho, as dimensões e as proporções do corpo humano”. Ou seja, é uma “técnica sistemática utilizada para medir dimensões corporais do homem”.
Medidas Antropométricas: Dentre as medidas antropométricas mais utilizadas pelos profissionais de educação física estão a estatura, comprimentos, massa corporal (peso), perímetros (circunferências), diâmetros ósseos, bem como, medidas da espessura das dobras cutâneas. Tais medidas apresentam relação tanto com o desempenho atlético como com a saúde. As medidas antropométricas devem ser realizadas com instrumentos específicos e procedimentos rigorosamente padronizados.
Medida: É a determinação da grandeza; classicamente, medir é comparar com grandezas conhecidas e preestabelecidas. É a forma numérica, quantitativa. Obs: para a perfeita aplicação da medida deve-se conhecer a resposta para 3 questões básicas: 1- O que medir? 2- Por que medir? 3- Como medir? Teste: É um instrumento de medida q se usa pra coletar os dados. Ex.: esteira, balança, teste de Cooper (qtos metros corridos num espaço de tempo) Avaliação: É a interpretação dos resultados obtidos pelas medidas clássicas, ou comparação de qualidade do aluno ou atleta, com alguns critérios também preestabelecidos. Classifica os testados. Ex: O testado é classificado como sendo de estatura alta, média ou baixa. Medida: Abrange um aspecto quantitativo. Avaliação: Abrange um aspecto qualitativo.
Tipos de avaliação: Avaliação Diagnóstica • É realizada para conhecermos a situação em que se encontra determinado indivíduo ou grupo, em relação a uma ou diferentes variáveis. • Esse tipo de avaliação, comumente efetuado no início do programa ajuda o profissional a calcular as necessidades dos indivíduos e, elaborar o seu planejamento de atividades, tendo como base essas características ou, então, a dividir a turma em grupos (homogêneos ou heterogêneos) visando facilitar o processo de assimilação da tarefa proposta. Avaliação Formativa (Compara o indivíduo com ele mesmo) • Procura, durante todo decorrer do processo, saber e informar ao objeto de estudo o que está ocorrendo, a fim de dinamizar ao máximo o processo ensino aprendizagem. Avaliação Somativa • É a soma de todas as avaliações realizadas no fim de cada unidade do planejamento, com o objetivo de obter um quadro geral da evolução do indivíduo. É qd se encerra um ciclo de treinamento, mapeando todas as avaliações formativas e analisa o processo. Os testes utilizados na diagnóstica tem q ser os mesmos q serão usados na formativa e somativa. 
A avaliação deve ser feita antes, durante e após o treinamento esportivo. No início tem função diagnóstica da condição física (capacidades condicionais), técnica (capacidades coordenativas) e psicológica. Durante o treinamento, tem função formativa, ou seja, acompanhamento do treinamento a médio e longo prazo e, após o treinamento, tem função somativa, ou em outras palavras, verificar se os objetivos previstos foram alcançados.
Para se avaliar, efetivamente, todas as medidas devem ser conduzidas com os objetivos do programa pré-estabelecido; Deve-se lembrar sempre a relação existente entre teste, medida e avaliação; Devem ser conduzidos e supervisionados por pessoas treinadas; Os resultados devem ser interpretados considerando toda sua abrangência: social, mental, física e psicologicamente; Nenhum teste ou medida é perfeito; Deve sempre existir o re-teste para se observar o desempenho; Usar os testes que mais se aproximam da situação da atividade.
Critérios de Autenticidade Científica: Validade - É a determinação do grau em que o teste mede aquilo que se propõe a medir. Ou seja, é a confiabilidade do instrumento, do teste. Coeficiente de correlação – é a “calibração” da balança. É qd tb usa um teste pra avaliar o outro, a sua confiabilidade. Confiabilidade e fidedignidade - É o grau em que esperamos que os resultados sejam consistentes, ou reprodutivos, quando examinados pelo mesmo observador, em diferentes dias, geralmente próximos entre si (erro intrateste, ou seja, o erro entre o mesmo avaliador, ou seja, eu mesmo errei). Avalia o grau em que esperamos que o resultado seja constante e reprodutível. É qd o avaliador mantem a técnica perfeita pra ñ errar nas avaliações e dar erro nas próximas. Objetividade - É o grau em que esperamos consistência nos resultados, quando o teste é aplicado ou anotado simultaneamente por diferentes indivíduos nos mesmos alunos ou atletas (erro interteste, ou seja, o erro entre avaliadores diferentes). É o grau de consistência dos resultados quando medidos por dois ou mais avaliadores. Os avaliadores precisam usar a técnica da mesma forma. Padronização - É a descrição detalhada dos instrumentos e procedimentos empregados no teste, sendo necessária para comparações futuras. 
Precisão das Medidas - A precisão das medidas depende, em primeiro lugar, da exatidão dos instrumentos. Quanto mais refinado ele for, melhor será o resultado da medida. Dois erros comuns: Erro de Medida - Nos erros de medida encontram-se inserido: a) Erro de Equipamento: quando o equipamento não é aferido previamente; b) Erro de Medidor: quando o medidor erra ao fazer uma leitura do cronômetro, na leitura da trena, na contagem do número de repetições de execução, etc; c) Erro Administrativo: quando existe algo errado na administração do teste; por exemplo, aquecimento prévio para a execução do teste, quando não estava contido no protocolo do teste, etc. Erro Sistemático - pode-se citar as diferenças biológicas; por exemplo, se a medida da estatura de um indivíduo for realizada nas primeiras horas da manhã ter-se-á uma medida diferente de outrafeita à tarde. 
Variáveis de Performance: Variável Psíquica - Ansiedade, motivação, inteligência e personalidade. Variável Metabólica -Sistema Aeróbico e Sistema Anaeróbico. Variável Neuromuscular- Força, Resistência, Velocidade, Flexibilidade e Coordenação. Variável Morfológica - Composição Corporal, Somatotipo, Proporcionalidade, crescimento e desenvolvimento.
Estatística Inferencial: estima as características de uma população a partir de uma amostra, extraída daquela população. Essa amostra precisa ser representativa. Estatística inferenciada é qd a partir de uma amostra, retirando seus dados, verifica-se a possibilidade de acertar essa inferência, ou seja esta estimativa, isto é, a partir uma pequena quantitativa, vc está dizendo q toda população segue essa tendência. 
Estatística Descritiva: é a parte da estatística cujo objetivo é a coleta, a organização, classificação dos dados amostrais ou das populações, as apresentações gráficas e o cálculo de determinadas medidas. Descreve os dados, quanto à sua distribuição, frequência, valores extremos (mínimo e máximo), medidas de tendência central (média, mediana e moda) e de variabilidade (amplitude, desvio padrão e erro padrão). É qd vc pega os dados da inferencial e separa numa tabela por ordem de idade, sexo, analisando a inferencial. 
Qual ferramenta mais adequada pra avaliar um determinado aluno – Individualização de treino e avaliação . 
É importante escolher o teste mais adequado dentro da modalidade do atleta
Anamnese – recordar momentos, informações q podem interferir e fazer parte da segurança na prescrição de exercícios. 
Anamnese (avaliação física) – testes cardiovascular, de força . 
Massa magra = Massa livre de gordura q envolve água, tecidos e ossos. 
Objetivo x Necessidade – as vezes eles se diferem, pois as vezes pra chegar ao objetivo precisa-se passar por outras necessidades até q se possa atingir o objetivo do aluno. 
A Anamnese é composta pelos seguintes tópicos: 
Objetivos com a prática de atividade física; 
Histórico de atividade física; 
Hábitos alimentares; 
História de doença atual (HDA) 
História patológica pregressa (HPP). 
Históricos de atividade física – processo adaptativo, ou seja, pra saber se ele ta sedentário ou ñ. Se as atividades físicas q fazia antes de ficar parado foram as q levaram a parar devido a uma lesão. 
Hábitos alimentares – precisa haver equilíbrio entre a alimentação (nutrição), treino e descanso. 
Histórico de doença atual (HDA) – lesões q levaram a procurar o exercício 
História patológica pregressa (HPP) – inserir histórico genético, o q naturalmente a pessoa pode desenvolver como a causa da morte dos parentes de 1º grau (pai/mãe). 
A HPP tem grande importância na avaliação diagnóstica, pois nela está inserida a estratificação de risco cardíaco.
Principios básicos na obtenção dos dados da Anamnese – Dispor de tempo e Motivação pra ouvir o aluno, evitar interrupções e distrações, Evitar comentários – ñ desvalorizar ou expressar sentimentos desfavoráveis, possuir conhecimento teórico sobre todos os elementos da Anamnese. Na hr de coleta de dados da Anamnese deixar pra analisar e passar a avaliação pois o termino ou depois, pois isso pode causar constrangimento, irritação e as próximas informações podem ser omitidas. / Observar o comportamento do aluno – pois ele pode estar respondendo por responder. 
Técnicas pra realização – Facilitação; Reflexão; Esclarecimento; Confrontação; Interpretação; Respostas empáticas. 
Triagem de saúde – momento q se identifica complicações . ex.: problemas cardíaco, apontar complicações q podem gerar um mal súbito durante o exercício, por isso q a anamnese tem q ser ao máximo detalhada pra evitar um mal súbito. 
 Os futuros participantes de um programa de exercícios devem obter exame físico e autorização assinada por um médico, especialmente se eles forem: 
Homens com idade ≥ 45 anos; 
Mulheres com idade ≥ 55 anos; 
Indivíduos de qualquer idade com dois ou mais fatores de risco; 
Indivíduos de qualquer idade com um ou mais sinais/sintomas de doença cardiovascular ou pulmonar; 
Indivíduos de qualquer idade com doenças cardíaca, pulmonar ou metabólica conhecidas. 
Termo de consentimento – é a afirmação de q td q ele informou na anamnese é verídico, pois se acontecer algo q levou a um mal súbito, e ñ informado na anamese, a coisa complica. 
Atestado e Laudo – Resguardar e orientar nos exercícios + adequados elaborados pelo profissional de Ed. Física. São informações complementares na hora da prescrição de exercícios. Atestado deve ser de cardiologista ou clínico geral. 
Fatores de risco para doença coronariana: 
Por que avaliar a composição corporal – a composição desajustada trará problemas de saúde, estético, problemas de rendimento e performance. Estabelece um peso ótimo pra saúde do atleta. Formular as diretrizes dietéticas e prescrição dos exercícios com finalidade de modificar a composição corporal e avaliar a eficácia. Monitorar as mudanças na composição corporal que ocorrem com o crescimento, maturação e envelhecimento a fim de distinguir modificações normais dos estados patológicos; Tb pra avaliar o progresso durante o processo de treino, se a composição corporal irá impactar estrutura, levando a uma lesão. 3 Elementos básicos q modificam a composição corporal – músculos, gordura, e ossos. 
Análise da Composição Corporal é a quantificação dos principais componentes estruturais do corpo humano - 
Peso Corporal = Massa magra + Massa Gorda
 Massa Magra: - músculos *em maior proporção , * principal responsável pelo gasto calórico em repouso e em exercício , - ossos , - órgãos vitais / 
Massa Gorda: gordura -Funções orgânicas essenciais: -Proteção de órgãos; -Isolamento térmico; -Síntese hormonal; -Em excesso pode ser prejudicial à saúde: diabetes, hipertensão arterial 
Técnicas de medida de composição corporal: Direta – dissecação de cadáver (separando gordura, músculos e ossos). Indireta – técnica + importante, merulha o peso corporal fora e dentro é modificado, é uma pesagem hidrostática, a densidade de massa gorda e magra são diferentes e esse teste trabalha assim. Tb há a pletismografia de deslocamento de ar e outros. Duplamente indiretos – testes de campos, do dia a dia e de fácil acesso, ex.: bioimpedância e dobras cutâneas . 
Dobras cutâneas – acesso a gordura abaixo da pele, fazendo o pincamento. A maior parte da gordura está no ABS. Este método baseia-se no princípio de que a quantidade de gordura subcutânea é proporcional à quantidade total de gordura corporal. 
Equações antropométricas pra análise da composição corporal - Inúmeras equações de dobras cutâneas foram desenvolvidas. No Brasil, destacam-se as seguintes equações: Jackson e Pollock (1978 e 1980) as quais foram desenvolvidas para homens com idade entre 18 e 61 anos e mulheres entre 18 e 55 anos. Ambas utilizam a idade e somatório de 3 ou 7 dobras. 
As equações de Siri (1956) e Brozek (1963) geralmente são utilizadas para converter a DC em % G. No Brasil alguns estudiosos como Guedes (1985) e Petroski (1995), desenvolveram e validaram equações para estimativa da DC através do método de DOC. 
Com relação a atletas, cabe ressaltar que existem equações para diversas modalidades esportivas. É necessário levar-se em consideração que estas equações normalmente vêm de outros países, o que também pode causar equívocos com relação aos resultados 
Bioimpedância - A impedância bioelétrica, também conhecida por bioimpedância, é uma técnica para calcular a adiposidade pela medição da condutividade elétrica no corpo. 
Circunferencias – tem como objetivo avaliar a composição corporal, avaliar as assimetrias musculares, e as modificações no volume muscular decorrente de exercícios (simetria, volume). A circunferencia pode avaliar a composicao com grau de erros baixos, na ausência de outros métodos. 
Qd avaliar as circunferências, a roupa q usar nas partes q ñ pode ser nu, usar a mesma roupa nas próximas avaliações. 
Para verificaçãodas circunferências utiliza-se como instrumento a trena antropométrica: 
fita de aço inox com 7mm de largura e 2 metros de comprimento; 
rebubinação automática; 
área branca de 4 cm antes da linha zero. 
Precauções:
Medir sempre sobre a pele nua; 
Nunca utilizar uma fita elástica ou de baixa flexibilidade; 
Cuidado com a compressão exagerada, colocar a fita levemente na maior circunferência; 
Não deixar o dedo entre a fita e a pele; 
São feitas três medidas calculando-se a média; 
Não utilizar fita muito larga; 
Para algumas circunferências (ex.: ombro, peitoral, cintura, abdômen e quadril) a fita deve ser alinhada com o plano horizontal; 
A precisão das circunferências devem ser de: (a) 1cm para ombro, peito, abdômen, cintura e quadril; (b) 0,5cm para coxa e (c) 0,2cm para perna, tornozelo, pulso, braço e antebraço; 
O registro de dados antropométricos deverá seguir sempre o lado direito do avaliado, mesmo no caso em que este lado não corresponda ao lado dominante do avaliado; 
Recomenda-se a marcação dos pontos anatômicos de referência, com lápis dermográfico antes do registro dos dados. 
Medidas: 
Ombro – abaixo do acrômio, mede 10 cm e marca, passando a fita em linha horizontal
Tórax – Abaixo da linha da axila (M), na linha do mamilo, meso esternal (H). 
Cintura – no ponto + estreito, entre última costela e a crista ilíaca
Abdome – na linha do umbigo 
Quadril – extensão posterior máxima dos glúteos 
Coxa Proximal – abaixo da prega glútea 
Coxa Medial – dobra o quadril q acha a linha inguinal, entre dobra ilíaca até a borda superior da patela 
Coxa distal - 
Panturrilha – maior circunferência 
Braco Contraido - Medida tomada na área de maior circunferência com o braço posicionado no plano horizontal e antebraço fletido em supino num ângulo de 90°. Neste caso podemos utilizar o braço oposto para trazer oposições à contração. 
Braço relaxado – só descer o braço sem tirar a fita
Antebraço - Com o cotovelo estendido e com o antebraço supinado, passa-se a trena no ponto de maior volume muscular 
Dobras cutâneas – pessoas muito magras ou muito gordas ñ se adéquam aos protocolos. Ex.: medidas acima de 40 a 45mm, ñ consegue aferir, portanto pode usar o protocolo de Welton (circunferência de abdome), sempre vai ter um protocolo pra extremos. Puxa a dobra pra frente sem lateralizar, pinça 1cm abaixo do dedo e faz 3x. 
Além da escolha do compasso, da exata localização do ponto anatômico e da familiarização com a técnica de medida, alguns procedimentos devem ser adotados para padronizar a coleta das medidas das EDC. 
as medidas deverão ser realizadas no lado direito do corpo; 
a marcação dos pontos anatômicos de referência, com lápis dermográfico; 
destacar a pele adjacente ao tecido subcutâneo com o polegar e o indicador, delicadamente para separá-lo do tecido muscular; 
a prega deve ser pinçada no ponto determinado; 
o compasso ajustado perpendicularmente a 1 cm abaixo dos dedos; 
aguarda-se dois segundos antes de efetuar a leitura; 
três medidas de cada prega cutânea, para o cálculo do valor mediano; 
o resultado deverá ser lido e registrado em milímetros (mm). 
Triceps - ponto médio do braço entre acrômio e olécrano. A dobra é pinçada verticalmente na superfície mais posterior do braço, em cima do músculo tríceps 
Biceps – pega a mesma linha de marcação do tríceps 
Peitoral – M linha obliqua de 5cm abaixo da linha axilar. H média obliqua entre a linha axilar e o mamilo. 
Subescapular – 2 cm abaixo da borda inferior da escapula (dobrinha) . Pinça obliqua. 
Axilar média - é medida verticalmente no ponto de intersecção da linha axilar com uma linha imaginária horizontal do processo xifóide . Avaliado coloca a mão na cintura. 
Supra ilíaca - é localizado na interseção do ponto mais superior e lateral da crista ilíaca com a linha axilar média, a dobra é tomada obliquamente aproximadamente 2cm acima do ponto iliocristal 
Abdome – dois dedos (5cm) verticalmente a lateral do umbigo, puxa dobra pra frente e pinça verticalmente. 
Coxa – mesmo da circunferência, perna direita fica a frente pra relaxar. Pinça na vertical. 
Panturrila – fica sentado , na parte mais volumosa, pinça na linha medial da panturrilha 
IMC – massa corporal entre sua idade e estatura. IMC= peso/estatura x estatura . O objetivo é identificar a massa corporal da população em geral. 60% da população ta de sobrepeso a obesidade mórbida. Pré obeso = Sobrepeso. 
De 5 em 5 muda de classificação de obesidade no quadro do IMC. Do sobrepeso pra baixo tem doenças ou problemas de saúde envolvido, e tb na faixa de baixo peso tem seus problemas. 
A proporcionalidade da taxa de gordura pra pessoa conforme idade é q importa, pois ele pode estar dentro da normalidade do IMC, porem estar com algum problema. A modalidade tb dita o ritmo de como o corpo se comporta, como na tabela de % de gordura ideal pra cada modalidade. 
Sua utilização se baseia no conceito de excesso de peso que segundo POLLOCK (1993, p.47) é simplesmente definido como aquela condição onde o peso do indivíduo excede ao da média da população, determinada segundo o sexo, altura e o tipo de compleição física.
Relação Cintura Quadril (RCQ) – Cintura é a menor circunferência do tronco e o quadril é a maior. Divide um pelo o outro. 
O índice de diferença da mulher é maior q do homem pela circunferência do quadril ser maior, ela tb tem concentração de gordura no quadril por questões hormonais, então esse método as vezes perde o valor. Quadril tanto homem qto mulher tem maior deposito de gordura na cintura, morando ai o problema por causa dos órgãos viscerais. Questões etinicas tb devem ser levadas em conta, quadril da mulher brasileira é avantajado, porem com pouca gordura na cintura. 
A proporção da cintura para o quadril (RCQ) é fortemente associada à gordura visceral e parece ser um índice aceitável de gordura intra-abdominal. 
Entretanto alguns pesquisadores mostram que a circunferência da cintura, sozinha, é um melhor preditor de depósito da gordura visceral que a RCQ. Esses achados sustentam a hipótese de que a deposição de gordura abdominal poderia aumentar a circunferência da cintura a despeito de o tecido se acumular em pontos profundos ou superficiais. 
A circunferência do quadril, porém, é influenciada apenas pela deposição de gordura subcutânea; assim, a precisão da RCQ em avaliar a gordura visceral diminui com o aumento dos níveis de gordura. 
A RCQ pode mudar na mulher, dependendo do estágio de menopausa no qual ela se encontra, ou seja, mulheres na pós-menopausa apresentam um padrão mais masculino de distribuição de gordura do que as que estão na pré-menopausa. 
A RCQ é simplesmente calculada dividindo a circunferência da cintura (medida em cm) pela do quadril (medida em cm), quanto a classificação dos valores podemos utilizar a tabela abaixo. 
Índice de conicidade (IC) – é baseado na ideia de que o corpo humano muda de formato de um cilindro para o de um cone duplo, com o acúmulo de gordura ao redor da cintura 
Circunferência da cintura - A circunferência ou perímetro da cintura é uma medida utilizada para avaliar a distribuição de gordura corporal no contexto de riscos cardiovasculares associados a adiposidade 
A circunferência da cintura é considerada uma boa medida de gordura abdominal em todos os indivíduos, estando fortemente relacionada com o tecido adiposo subcutâneo. 
Segundo o ACSM (2006) valores maiores ou iguais a 94-102 e 80-88 cm para homens e mulheres respectivamente, representam um risco aumentado e muito aumentado para desenvolver doenças cardíacas.

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