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Nome: DANILO DOS SANTOS MARQUES Professor: Leandro Barreto Curso: MANUTENÇÃO INDUSTRIAL Data: 17/04/2017 Disciplina: ESTUDO DE CASO EM MEIO AMBIENTE Trabalho apresentado no curso de Tecnologia em Manutenção industrial da faculdade Área1 como requisito de nota da disciplina de Estudo de caso em Meio ambiente sob orientação do docente Leandro Barreto. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Meio ambiente e desenvolvimento sustentável no Brasil “Laura Mendes Serrano e Alisson Flávio Barbieri”. A ética do consumo “Dennis Henrique Vicário Olívio” RESUMO DAS OBRAS O texto apresenta os resultados de pesquisa e dados, sobre “Meio ambiente e desenvolvimento sustentável no Brasil “ trabalhos realizado por Laura Mendes Serrano e Alisson Flávio Barbieri também “A ética do consumo”, elaborado por Dennis Henrique Vicário Olívio no qual o retrata Diferentemente sobre estudos voltado a sustentabilidade e os impactos gerados pelo desenvolvimento da sociedade. PRINCIPAIS IDEIAS DESENVOLVIDAS NA OBRA Uso de ferramentas com finalidade de um controle mais eficiente da biodiversidade. Criação de propostas e desafios sobre às necessidades básicas de todos os cidadãos em termos de água, alimentos, abrigo, saúde e energia. Principais responsáveis pela degradação do sistema. Fatores que levam ao consumismo e solução. Consumismo. Meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Crise ambiental no contexto urbano-industrial brasileiro A evolução da questão ambiental no Brasil Principais indicadores de sustentabilidade ambiental Resumo dos textos Meio ambiente e Desenvolvimento sustentável Em 1972, foi realizada, em Estocolmo, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano ,o que identificaram primeira preocupação voltada ao tema em 1973 foi fundada a primeira Secretaria Especial do Meio Ambiente, sendo criado o princípio de socialização dos custos, que orientaria o estabelecimento de sistemas de licenciamento ambiental e o controle de poluição; um passo muito importante para época que começava a gerar polemicas quando tratava de assuntos econômicos principalmente quando tratava dos padrões de consumo da sociedade e impactos gerados , O conceito de desenvolvimento sustentável mais aceito atualmente foi difundido pelo Relatório da Comissão Brundtland, também conhecido como Nosso futuro comum, de 1988 e, depois, dessa se destacaram pelo bom desempenho dos países , o texto fala que os impactos sobre o meio ambiente, como a emissão de gases poluentes, a erosão, a desertificação, o desmatamento, a poluição de recursos hídricos, a disposição de resíduos tóxicos, etc, afetam a biodiversidade da flora e da fauna. O conceito de biodiversidade é bastante amplo, envolvendo a diversidade genética, a diversidade de espécies e a diversidade de ecossistemas. Sendo que esses fatores afetam diretamente nossa qualidade de vida e também afeta diretamente o planeta o estudo analisou o processo sobre evolução da questão ambiental no Brasil, principalmente no que tange aos tipos de políticas ambientais realizadas e discussão a respeito da biodiversidade presente no espaço brasileiro, levando-se em consideração, principalmente, a área rural, e a questão do desmatamento em território nacional, com base em estudo realizado, o texto é bastante amplo, é realizada a descrição de três dos principais indicadores de sustentabilidade ambiental utilizados atualmente para a avaliação do desenvolvimento sustentável praticado desde uma localidade mais pontual até nações inteiras, a operacionalização do indicador e as vantagens e desvantagens mais relevantes. As três fermentas refere-se a (Método da Pegada Ecológica), (Painel de Controle de Sustentabilidade) e Sustainability Index (Índice de Sustentabilidade Ambiental) essa característica é bastante importante, pois possibilita atingir de forma mais precisa a opinião pública e os tomadores de decisão governamental, na medida em que a compreensão dos resultados é do alcance de todos e não só de especialistas da área ambiental. Apesar da pouca citação podemos dizer e citar como responsáveis pelo avanço dos problemas ambientais as grandes multinacionais que gastam milhares com propagandas induzindo a população a respeito de um consumo inconsciente não podemos deixar de citar os órgãos governamentais sobre a conscientização da ética do consumo e questão ambiental , a existência de condições sustentável possibilita , a valorização e a ampliação do tempo de vida da sociedade bem como uma mudança fundamental para o avanço de uma sociedade para o futuro. A evolução da questão ambiental no Brasil Bissetorialismo preservacionista e movimento ambientalista e o ambientalismo são termos usados no texto com um sentido amplo e sem restrições. Algumas instituições que se preocupam com a temática referente ao meio ambiente, possuindo um caráter simultâneo de conflito e cooperação entre si, A atuação destas associações e agências está baseada em denúncias e na conscientização pública sobre a degradação ambiental. Objetiva-se, principalmente, o controle da poluição urbano-industrial e agrária e a preservação dos ecossistemas naturais, Uma grande problema desses setores está exatamente na falta de preocupação dos governo principalmente na parte de incentivos e cobrança mais rígida sobre a política de algumas organizações Que se preocupa mais com o lucro capital que com questões ambientais ,ainda há uma questão que é a interferência de outros órgão e o atrito gerado com o governo que não colabora com a política sustentável buscando retorno financeiro Crise ambiental no contexto urbano-industrial brasileiro Os temas de preservação da vida selvagem e poluição atmosférica que se colocam como as temáticas ambientais globais, impedem uma maior apreciação da real situação sanitária das cidades do Terceiro Mundo, como a cidade de São Paulo no Brasil. Isso faz com que aspectos extremamente relevantes, ao analisar os aspectos que podem ter contribuído para o progresso em tese a urbanização desenfreada é um fator a ser mais preocupante que problemas na Amazônia, segundo (HOGAN e VIEIRA, 1995, p.8) “problemas ambientais tendem a ser veiculados junto à opinião pública como desafios que se colocam acima das especificidades socioculturais, econômicas e político-institucionais de cada nação”. Outra variável considerada foi o tamanho da população , Assim, deve ser dada ênfase não só às consequências diretas da urbanização que provocam a degradação ambiental, mas também aos fatores indiretos gerados por esta urbanização, e que afetam de forma mais efetiva a população, possuindo uma forte ligação com a questão social ,dessa para ter um desenvolvimento sustentável é preciso avançar e buscar um meio eficaz não só os problemas mostrado na mídia alcançar todos os lugares para uma mudança positiva é o método mais eficaz . Para organizara e enfrentaram o desafio. Principais indicadores de sustentabilidade ambiental O Método da Pegada Ecológica (Ecological Footprint Method) busca mensurar e analisar a capacidade de suporte de determinado sistema, a qual pode ser caracterizada como a magnitude máxima de população que este sistema consegue manter e suportar indefinidamente. Esse método circula uma fronteira limitada de padrões de consumo ao invés de priorizar toda carga de consumo relevante ao sistema o que torna o método um pouco ineficaz quando se trata de uma análise profunda de um método que busca melhorar os padrões de consumo. O Painel de Controle de Sustentabilidade (Dashboard of Sustainability), por sua vez, surgiu com o objetivo de harmonizar os estudos internacionais relacionados a indicadores de sustentabilidade ambiental, criando um sistema simples, mas que não perdesse o compromisso com a realidade. Apesar de estar fornecendo informações quantitativas e qualitativas sobre o progresso em direção à sustentabilidade esse sistema pode ser usado por especialistas e por pessoas sem um determinado conhecimento, tambémé um sistema universal usado em escala nacional e internacional O ISA, ou Índice de Sustentabilidade Ambiental (Environment Sustainability Index), objetiva, principalmente, mensurar a sustentabilidade ambiental com o intuito de comparar a capacidade dos vários países de proteger e perpetuar seu meio ambiente, não somente durante os períodos atuais, mas também no futuro. O Isa tornou-se sistema mais eficaz dentre os outros levando em consideração os seguintes argumentos segundo o texto Talvez o fato que mais facilite este processo de compreensão mais apurada e imediata é o de que, apesar da ferramenta possuir uma operacionalização mais complexa, a interpretação de seus resultados é similar à de outros Indicadores com os quais o público já está mais acostumado a lidar, como é o caso do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A ética do consumo O conceito de “desenvolvimento sustentável” ao longo dos anos será muito discutido o crescimento da espécie humana, aliado a elevação nos padrões de consumo, com todas as consequências imagináveis sobre o ritmo de exploração dos recursos naturais, fez com que surgisse a preocupação em torno dos hábitos humanos e desenvolvimento econômico e social. Este artigo traz reflexões sobre as definições de desenvolvimento sustentável Analisando o segundo texto “A ética do consumo” o processo de produção e de consumo em massa no mundo é um fator decorrentes deste processo, como industrialização, concentração espacial, modernização agrícola quando se discute o processo de consumismo é preciso levar em conta vários fatores principalmente os que levam ao consumo como “marketing” e “produtos descartáveis”, Ética e capital A palavra “ética” é oriunda da palavra grega ethos (com épsilon, “e” longo), que significa “morada”. Derivada da palavra latina mores, a palavra “moral” significa “costumes e hábitos”. Desta forma, os habitantes da umas moradas têm costumes, tradições, maneiras e jeitos de organizar as refeições, as reuniões, as festas etc. A partir dessa compreensão, seria possível ajuizar os vários conceitos de ética e moral existentes nas culturas mundiais. Porém, a fim de estudo, este trabalho se restringe, à ética e à moral capitalista. A ética capitalista diz: bom é o que permite acumular mais com menos investimentos e em menor tempo possível. A moral capitalista concreta reza: empregar menos gente possível, pagar menos salários e impostos e explorar melhor a natureza para acumular mais meios de vida e riqueza (GALLO, 2007). Neste caso, o que conhecemos como “bem comum” é descartado e, em seu lugar, entram as noções de rentabilidade, de flexibilização, de adaptação e de competitividade. “A liberdade do cidadão é substituída pela liberdade das forças do mercado; o bem comum, pelo bem particular e a cooperação, pela competitividade” A competitividade e as forças de mercado surgem como tentativas para entender as mudanças que vêm ocorrendo nas sociedades e refere-se à importância que o consumo tem recebido na construção das relações sociais e na formação e fortalecimento das nossas identidades a ética capital destaca principalmente pela busca de valores mercadológicos com pouca preocupação com o bem comum, tornando os meios de consumo como uma forma não transparente e inesgotável a população. O filósofo e ecólogo Hans Jona em seu livro princípio da responsabilidade destaca que não se trata de defender a natureza como autodefesa, para evitar apenas o sofrimento humano. É preciso pensar numa ética própria para a natureza. Desenvolvimento sustentável e sustentabilidade A necessidade de construir uma sociedade mais sustentável começou a se fortalecer principalmente a partir da crítica ao consumismo e da percepção de que os atuais padrões de consumo estão nas raízes da crise ambiental. O desenvolvimento sustentável não é um estado de harmonia permanente. Trata-se de um processo de mudança onde o uso dos recursos, a destinação dos investimentos, os caminhos do desenvolvimento da tecnologia e a mudança institucional devem estar de acordo com as necessidades do presente e do futuro. O desenvolvimento sustentável deve ser uma consequência do desenvolvimento social, econômico e da preservação ambiental deve se destacar que o termo desenvolvimento sustentável depende de comunidade e ética entre a população e empresas para ter um desenvolvimento econômico sustentável é preciso haver uma integração entre os principais fatores que levam ao consumo sendo que esse fator não deve afetar de maneira a degradar os meios ecológicos ,o desenvolvimento social depende muito dos meios de consumo falar em desenvolvimento econômico social sustentável é um tabu pois os maiores consumidores de produtos agropecuários é a população que vive em centros urbanos ,isso diretamente o meio ambiente ,desmatamento para criação de gados, poluição ambiental e desmatamento para ampliação de áreas para plantio de vegetais. O aumento da população urbana sem acompanhamento do órgão competente pode ser notado por todos a necessidade do desenvolvimento urbano sustentável, diferente do desenvolvimento atual, que é baseado no lucro e privilegia uma pequena parte da sociedade. Os direitos básicos devem ser proporcionados, tais como o direito à água, ao abrigo, à alimentação, à saúde, à educação, entre outros. A sustentabilidade consiste em encontrar meios de produção, distribuição e consumo dos recursos existentes de forma mais coesiva, economicamente eficaz e ecologicamente viável. Existe Alguns termos A ser aplicados a sustentabilidade “Sustentabilidade ecológica – refere-se à base física do processo de crescimento e tem como objetivo a manutenção de estoques dos recursos naturais, incorporados as atividades produtivas. Sustentabilidade ambiental – refere-se à manutenção da capacidade de sustentação dos ecossistemas, o que implica a capacidade de absorção e recomposição dos ecossistemas em face das agressões antrópicas. Sustentabilidade social – refere-se ao desenvolvimento e tem por objetivo a melhoria da qualidade de vida da população. Para o caso de países com problemas de desigualdade e de inclusão social, implica a adoção de políticas distributivas e a universalização de atendimento a questões como saúde, educação, habitação e seguridade social. Sustentabilidade política – refere-se ao processo de construção da cidadania para garantir a incorporação plena dos indivíduos ao processo de desenvolvimento. Sustentabilidade econômica – refere-se a uma gestão eficiente dos recursos em geral e caracteriza-se pela regularidade de fluxos do investimento público e privado. Implica a avaliação da eficiência por processos macrossociais. ” Segundo (apud GALLO, 2007). Sustentabilidade é um relacionamento entre sistemas econômicos dinâmicos e sistemas ecológicos maiores e também dinâmicos, embora de mudança mais lenta, em que: 1- a vida humana pode continuar indefinidamente; 2- os indivíduos podem prosperar; 3- as culturas humanas podem desenvolver-se; 4- os resultados das atividades humanas obedecem a limites para não destruir a diversidade. Assim os temos sustentabilidade pode ser classificado como: Sustentabilidade social: que deve ser entendida como a construção de um processo de desenvolvimento baseado em outro tipo de crescimento. Sustentabilidade econômica: que é possibilitada pela alocação e gestão eficiente de recursos e por um fluxo regular de investimentos públicos e privados “Sustentabilidade ecológica – Depende do uso de fermentas o processo de crescimento e tem como objetivo a manutenção de estoques dos recursos naturais, incorporados as atividades produtivas. Sustentabilidade espacial: que prevê uma configuração rural urbana mais equilibrada e uma melhor distribuição geográfica da população e das atividades econômicas. Consumismo A abundância dos bens de consumo, produzidos pelo sistema industrial, é considerada, um símbolo do sucesso das economias capitalistas. O consumismo é tem a justificativa dada para o avanço técnico e industrialização. O consumo de energia, água, mineraise elementos da biodiversidade vem causando sérios problemas ambientais, como a poluição da água e do ar, a contaminação e o desgaste do solo, o desaparecimento de espécies animais e vegetais e as mudanças climáticas. A sociedade de consumo tem como principal propulsor o comercialismo, ou seja, o comércio extravagante e espúrio de bens tangíveis e valores simbólicos. Por sua vez, o comercialismo é resultante da intensificação das práticas de marketing, que induzem o consumo exagerado, provocando o aumento da extração de recursos naturais e a geração de resíduos de todo tipo. O consumo se transformou em uma compulsão e um vício, estimulados pelas forças do mercado, a exemplo o Market de produtos que não são necessárias ao consumo e por força de uma propaganda eficiente as pessoas são induzidas a comprar, o ambiente natural está sofrendo uma exploração excessiva que ameaça a estabilidade dos seus sistemas de sustentação (exaustão de recursos naturais renováveis e não renováveis, desfiguração do solo, perda de florestas, poluição da água e do ar, perda de biodiversidade, mudanças climáticas etc.). Por outro lado, o resultado dessa exploração excessiva não é repartido equitativamente e apenas uma minoria da população planetária se beneficia desta riqueza. Fátima Portilho (apud GALLO, 2007, p. 69) considera que, se as propostas de mudança nos padrões de consumo são partes constituintes da utopia de uma “sociedade sustentável”, Para Fritjof Capra, não é preciso “inventar as comunidades humanas sustentáveis a partir do zero”, pois é possível “moldá-las de acordo com os ecossistemas naturais, que são comunidades sustentáveis de plantas, animais e microrganismos”. O grande problema de moldar uma sociedade sustentável a parti de seus recursos naturais é que não existe um equilíbrio na divisão dos meios sustentáveis ainda há muita desigualdade na sociedade aplicar uma comunidade sustentável em meio a um ecossistema desequilibrado pode ser perigoso, contudo é uma alternativa torna a comunidade mais verde, a exemplo de consumidores que preferem produtos que não degradem o meio ambiente e cria um exemplo de sociedade ética , nesse caso também só mudar os hábitos de consumo de uma pequena fatia da população e Criar um clima de desigualdade social como já existe é preciso uma moldagem nos órgão governamentais em virtude desses fatos. Conclusão: A parti de uma análise crítica dos textos desenvolvimento sustentável e Ética do consumo foi possível observar que os impacto social e ambiental e a distribuição desigual dos acessos aos recursos naturais contribuem para o consumismo não ecológico, ao se definir desenvolvimento sustentável também está se discutindo o que é sustentabilidade ,Contudo, a estratégia de consumo sustentável baseada exclusivamente na redução do consumo das classes superiores baseada nos textos não garante que haverá uma melhor redistribuição dos recursos; é preciso um envolvimento dos órgãos governamentais para que haja um desenvolvimento ecológico sustentável eficiente conscientizando e legislando principalmente os principais causadores dos problemas ambientais .
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