Ad Filosofia Contemporanêa

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Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul
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Unidade de Aprendizagem: A FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA
Curso: Filosofia
Professor: Dante C. Targa
Nome do aluno: Sandra Lúcia Aleixo da Silva
Data: 22/04/2017
Orientações:
Procure o professor sempre que tiver dúvidas.
Entregue a atividade no prazo estipulado.
Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.
Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA).
1. Considere o seguinte trecho de Husserl: 
Por consequência, é necessário alargar o conteúdo do Ego Cogito Transcendental, acrescentar-lhe um elemento novo e dizer que qualquer cogito ou ainda qualquer estado de consciência "visa" qualquer coisa, e que traz em si mesmo, enquanto "visado" (enquanto objeto de uma intenção) o seu cogitatum respectivo. Alias, cada cogito falo-à a sua maneira. A percepção da "casa"  "visa" (refere-se à) uma casa - ou, mais exatamente, tal caso individual - da maneira perceptiva; a recordação da casa "visa" a casa como recordação; a imaginação, como imagem; um juízo predicativo tendo como objeto a casa "posta perante mim" visa-a de modo próprio no juízo predicativo; um juízo de valor acrescentado, visá-la-ia a sua maneira e assim por diante. Estes estados de consciência são também chamados estados intencionais. A palavra Intencionalidade significa apenas  esta particularidade intrínseca e geral que a consciência tem de ser consciência de qualquer coisa, de trazer, na sua qualidade de cogito, o seu cogitatum em si próprio.(HUSSERL, Meditações Cartesianas,Segunda Meditação, §14): 
Nesta passagem Husserl chama atenção, entre outras coisas, para o fato de que os objetos são primeiramente intencionados, para depois serem experienciados. Sendo assim, explique o seguinte (2,0 cada questão):
A) O que é acrescentado ao Ego cogito Transcendental segundo Husserl?
 Para o filosofo a particularidade do comportamento espontâneo, não se define pela maneira que nos relacionamos, com o mundo exterior,assim como os atos da consciência, e o “eu” devem ser entendido como mundo externo.
0,5 – Mas isso não responde ao que foi perguntado. Afinal, o que é acrescentado? O que é acrescentado é o objeto intencional; o cogitatum específico de cada ação do cógito.
B) Qual a distinção elaborada no trecho acima entre cogito e cogitatum?
 A fenomenologia por ser um novo método de filosofia transcendental e sem duvida, neocartesiano. Husserl retorna ao cogito de Descartes, pontuando a idéia de intencionalidade da consciência, evitando duvida entre o “ego e a rescogitans (coisa pensantes), pois, se pensar de uma forma extensa, que demanda todas as operações da consciência, e sempre pensar em alguma coisa, correta não, será “cogito ergo sum (“ penso logo existo), mas ego cogitatum, (Eu reflito o refletido), é necessário refletir sobre refletido, pensar sobre o pensando, (REFLEXÃO TRANSCDENTAL),passando assim do ego cogito cartesiano, para, o ego cogito transcendental. 
1,0 -ok, mas, novamente, não ficou claro o que foi perguntado. O cogito é o ato de pensar ou de visar algo, enquanto que o cogitatum é o objeto visado, pensado naquele cogito. 
 
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C) O que Husserl quer dizer com a afirmação "A palavra intencionalidade significa apenas esta particularidade intrínseca e geral que a consciência tem de ser consciência de qualquer coisa” ?
 O conceito husserliano de intencionalidade traz no seu cerne, as noções de intenção, intuição.
 Husserl denomina de “intenção” o conteúdo significativo de alguma coisa, temos intenção de um objeto a “lua é velha” essa expressão só poderá, ser entendida, se entendermos o que significa a expressão “a lua é velha”, porem, para entendermos o significado será necessário termos consciência, de algo, na expressão a “Lua e velha”, existe apenas como objeto não- real-apenas intuído,é um objeto para consciência, porque tivemos a intenção de um objeto para consciência,possuímos apenas a intenção da”lua velha”,porem no momento da intenção não há efetivamente a”Lua Velha” existe somente uma “intenção significativa” ,pois significamos intencionalmente, o objeto sem considerar sua presença.
2,0 -ok, é uma resposta possível
 
2. A partir de sua interpretação de conceitos como liberdade e alteridade (o outro), Sartre elabora sua ética existencialista para nos explicar em que consiste a liberdade humana. Faça uma pesquisa em artigos filosóficos ou livros e escreva uma resposta dissertativa (mínimo 15 linhas) explicando o conceito saerrtreano de "liberdade como determinação do ser humano". Sua resposta deve trazer pelo menos uma citação dos textos pesquisados. (4,0 pontos)
. O homem é criado, um ser puro, é uma representação do seu futuro. O homem vai se transformando no que é o que vai ser na medida da sua existência.
 O homem se transforma e se transformando, transforma a humanidade é o próprio gênero humano, pois o que julga ser homem é a humanidade. Desta forma, o homem nasce sem determinação previas,quando começa fazer suas escolhas,vai adquirindo sua essência,caracterizando uma síntese de sua existência no mundo,mas uma síntese que está fora de nos, descolada.
 Sartre iniciou sua filosofia analisando as categorias de tipos de ser: O Ser – em-si (em si) e o ser- para-si (por-si) ,as categorias de não consciência e de consciência.
 
 A relação entre a existência e essência não e igual no homem e nas coisas do mundo, nossa liberdade precede essência, surge o pensamento do homem deste homem livre.
 A essência leva o homem ao comportamento emotivo, realizando mudanças físicas, numa tentativa quase mágica de mudar, o mundo, ao mudar ele mesmo. 
 
 .....Sartre conclui que nos somos sempre mais que nossa situação e que este “ser mais” é o fundamento Ontológica de nossa liberdade.Por outras palavras;somos condenados a ser livre.
 A partir do momento em que a consciência foi determinada segundo a formula da “presença a si”, passou ser tomada como um que é a própria volta para si. É por essa razão que Sartre pode estabelecer que “a lei do ser para si, como fundamento Ontológico da consciência , consiste em ser em si mesmo sob a forma de presença a si “ ( Sartre, 1997,P125).
 { ...}” é o ser ,enquanto no seu ser e por seu ser, e fundamento único do nada no coração do ser” (SARTRE,1997,P.128)
4,0 – ok, boa resposta
Referências:
Passei direto
Livro didático UNISUL
DANELOM Marcio O Conceito Sartreano de Liberdade
Dissertação de BUENO JOSÉ Isaquel. Mestrado PUC Rio Grande do Sul 
 O SER-PARA-SI: Presença Transcendente. VER. FILOS.AURORA. CURITIBA. V22 N31, 2010 
Sandra, valeu o esforço. Pude ver bastante empenho em suas respostas, apenas é preciso tentar responder mais diretamente ao que pedem o enunciado das questões.
Nota 7,5
Dante