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ANÁLISE DE CIRCUITOS - KIRCHHOFF - TEOREMAS Elementos de Circuitos Para analisarmos circuitos por Kirchhoff, utiliza-se conceitos básicos para resolução de circuitos elétricos, tanto em Corrente Contínua (C.C.) e em Corrente Alternada (C.A.). Para tanto temos que conhecer os elementos de formação de um circuito elétrico. I. Ramo II. Nó III. Malha Elementos de Circuitos I. Ramo É qualquer parte do circuito elétrico composta por um ou mais dispositivos ligado em série . Elementos de Circuitos II. Nó É qualquer ponto de um circuito elétrico no qual há uma conexão de três ou mais ramos. Elementos de Circuitos III. Malha É qualquer parte do circuito elétrico cujos ramos formam um caminho fechado para a corrente elétrica. Análise de Circuitos por Kirchhoff Um circuito admite um único sentido de corrente com um único valor para cada ramo. Uma vez conhecido os sentidos e as intensidades das correntes em todos os ramos de um circuito, todas as tensões também podem ser determinadas. A compreensão e a análise de um circuito elétrico dependem de duas Leis básicas da eletricidade: - Lei de Kirchhoff para Correntes – Leis dos Nós (LKC); - Lei de Kirchhoff para Tensões – Leis das Malhas (LKT). Análise de Circuitos por Kirchhoff LKC – Leis dos Nós Definindo arbitrariamente as correntes que chegam ao nó como positivas e as que saem do nó como negativas, a Lei de Kirchhoff para Correntes pode ser enunciada como: “A soma algébrica das correntes em nó é igual a zero”, Ou “A soma das correntes que chegam a um nó é igual a soma das correntes que saem desse mesmo nó”. Análise de Circuitos por Kirchhoff LKC – Leis dos Nós Análise de Circuitos por Kirchhoff LKT – Leis das Malhas Adotando o sentido arbitrário de corrente para analise de uma malha, e considerando as tensões que elevam o potencial do circuito como positivos (geradores), e as tensões que causam queda de potencial como negativos (receptores), a Lei de Kirchhoff para Tensões pode ser enunciada como: “A soma algébrica das tensões numa malha é igual a zero”, Ou “A soma das tensões que elevam o potencial é igual a soma das tensões que causam queda de potencial”. Análise de Circuitos por Kirchhoff LKT – Leis das Malhas Análise de Circuitos por Kirchhoff Exemplo: No circuito são conhecidos os valores de E1, E2, V3 e V4. Determine V1 e V2 por meio da Lei de Kirchhoff das Tensões (LKT). Análise de Circuitos por Kirchhoff Exemplo: No circuito são conhecidos os valores de I1, I2 e I4. Determine I3, I5 e I6 por meio da Lei de Kirchhoff para Correntes (LKC). Análise de Circuitos por Kirchhoff Exemplo: No circuito são conhecidos os valores de E1, E3, V1 , V2 e V4. Determine E2 e V3 por meio da Lei de Kirchhoff das Tensões (LKT). Obs: As polaridades de V1, V2 e V4 não são conhecidas Análise de Circuitos por Kirchhoff Exemplo: Considere o circuito, que foram inseridos voltímetros e amperímetros digitais ideais, com as polaridades indicadas nos seus terminais. Os instrumentos indicam valores positivos e negativos, dependendo das ligações nos circuitos estarem corretas ou não. Descubra que valores devem estar marcando os voltímetros V1, V2 e V3 e o amperímetro A1. Análise de Circuitos por Kirchhoff Análise de Circuitos por Kirchhoff Exemplo: Um estudante calculou a corrente e a tensão em cada resistor do circuito mostrado abaixo. Porém, ao analisar os resultados, observa-se dois erro gritantes. Identifique esses erros. Análise de Circuitos por Kirchhoff Exercícios: Dado o circuito, determine os valores das correntes nas malhas usando as Leis de Kirchhoff. Análise de Circuitos por Kirchhoff Exercícios: Determinar a leitura dos instrumentos indicados no circuito abaixo, e suas polaridades. Análise de Circuitos por Teoremas TEOREMA DE THÉVENIN O método de Thévenin aplica-se nos casos em que desejamos simplificar um circuito complexo por mais simples equivalente. É muito útil quando precisamos analisar, em detalhes, o comportamento de parte de um circuito elétrico. Enunciado: “Num circuito formado por vários bipolos lineares, todos os geradores e receptores que envolvem um bipolo ou ramo de interesse, podem ser substituído por um gerador de Tensão Thevenin formado por uma fonte de tensão (Eth) em série com uma resistência interna equivalente de Thevenin (Rth). Análise de Circuitos por Teoremas TEOREMA DE THÉVENIN Os valores de Eth e Rth são calculados da seguinte forma: Eth: tensão em aberto entre os pontos em que está localizado o bipolo ou ramo de interesse, causado por todos os geradores e receptores do circuito: Análise de Circuitos por Teoremas TEOREMA DE THÉVENIN Rth: é a resistência equivalente vista pelo bipolo ou ramo de interesse, quando todos os geradores de tensão são substituídos por curto-circuitos e todas as fontes de corrente são substituídos por circuitos abertos. Análise de Circuitos por Teoremas TEOREMA DE THÉVENIN Exemplo: No circuito abaixo determinaremos a tensão e a corrente em Rx: Análise de Circuitos por Teoremas TEOREMA DE NORTON O método de Norton é similar ao teorema de Thevenin, isto é, aplica-se para simplificar um circuito complexo por um equivalente, com diferença que o circuito simplificado é formado por um gerador de corrente no lugar do gerador de tensão. Enunciado: “Um circuito formado por bipolos lineares, todos os geradores e receptores que envolvem um bipolo ou ramo de interesse, podem ser substituído por um gerador de Corrente Norton, formado por uma fonte de corrente (IN) em paralelo com uma resistência interna equivalente de Norton (RN = Rth). Análise de Circuitos por Teoremas TEOREMA DE NORTON Os valores de IN e RN são calculados da seguinte forma: IN : é a corrente que passa pelos pontos em que está localizado o bipolo ou ramo de interesse, quando ele é colocado em curto-circuito: Análise de Circuitos por Teoremas TEOREMA DE NORTON RN : é a resistência equivalente vista pelo bipolo ou ramo de interesse, quando todos geradores de tensão são substituídos por um curto-circuito e todos os geradores de corrente são substituídos por um circuito aberto: Análise de Circuitos por Teoremas TEOREMA DE NORTON Exemplo: No circuito abaixo determinaremos a tensão e a corrente em Rx: Análise de Circuitos por Teoremas TEOREMA DE NORTON Exemplo: No circuito abaixo determinaremos a tensão e a corrente em Rx: Análise de Circuitos por Teoremas TEOREMA DA SUPERPOSIÇÃO DE EFEITOS O método da Superposição aplica-se nos casos em que desejamos analisar o comportamento elétrico (tensão e corrente) num único dispositivo ou ramo de um circuito, sem precisar determinar a tensão e corrente dos demais. Enunciado: “Num circuito formado por vários bipolos lineares, o efeito causado pelos geradores num determinado ramo ou bipolo é equivalente a soma algébrica dos efeitos causados por cada gerador individualmente, eliminado os efeitos dos demais”. Análise de Circuitos por Teoremas TEOREMA DA SUPERPOSIÇÃO DE EFEITOS Para eliminar o efeito causado num circuito por um gerador de tensão, deve ser substituído por um curto-circuito Para eliminar o efeito causado num circuito por um gerador de corrente, deve ser substituído por um circuito aberto. Análise de Circuitos por Teoremas TEOREMA DA SUPERPOSIÇÃO DE EFEITOS Exemplo: Determinar a corrente e a tensão no resistor Rx do circuito abaixo: Análise de Circuitos por Teoremas TEOREMA DA SUPERPOSIÇÃO DE EFEITOS1º passo - eliminar o efeito de E2: Análise de Circuitos por Teoremas TEOREMA DA SUPERPOSIÇÃO DE EFEITOS 2º passo - eliminar o efeito de E1: Análise de Circuitos por Teoremas TEOREMA DA SUPERPOSIÇÃO DE EFEITOS 3º passo – determinar a corrente e a tensão na resistência pela soma algébrica dos efeitos de E1 e E2: Análise de Circuitos por Teoremas TEOREMA DA SUPERPOSIÇÃO DE EFEITOS Exercício: Determinar a corrente e a tensão na resistência Rx.
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