Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AULA 4 ELETRICIDADE E ELETRÔNICA BÁSICA Prof. Alvaro Crovador 2 INTRODUÇÃO Tudo o que estudamos até agora (tensão elétrica, corrente, potência) será aplicado na confecção de circuitos utilizados no controle e operação de robôs. Circuitos elétricos são associações de vários componentes eletrônicos, como geradores (pilhas, baterias, uma fonte de corrente alternada ou contínua), resistores, capacitores, indutores, transistores, circuitos integrados e outros tipos de sensores que podem captar luz, sons e movimentos, por exemplo. Esses circuitos têm a finalidade de analisar entradas de sinais, controlar a intensidade de corrente em motores, transformar a energia em movimentos, sons e calor. TEMA 1 – CIRCUITOS ELÉTRICOS: RESISTORES Vários componentes podem fazer parte de um circuito elétrico. Iniciaremos pelos componentes mais simples, os resistores, os quais se opõem à passagem da corrente elétrica. 1.1 Resistores: simbologia e valores Resistores comerciais podem ser encontrados em vários formatos e valores de resistência. Exemplos de resistências são aquelas encontras nos chuveiros elétricos e nos ferros de passar roupa, nos quais a energia elétrica é transformada em energia térmica. Outros exemplos seriam as lâmpadas incandescentes, que transformam energia elétrica em luminosa. Aliás, a baixa eficiência destas lâmpadas deve-se ao fato de que, para gerar energia luminosa, seu filamento ( resistência) aquece e depois emite energia luminosa. Alguns resistores comerciais apresentam seus valores inscritos; em outros, aparecem no formato de código de cores (Figura 1). Figura 1 – Modelos de resistores comerciais Créditos: Sergiy Kuzmin / Shutterstock. 3 A identificação do valor de resistores em código de cores é feita da seguinte forma: deixamos o lado com mais faixas à esquerda; as duas primeiras faixas indicam o valor (conforme a cor); a terceira faixa é um multiplicador (potência de 10); a última faixa representa a tolerância do resistor. Resistores de precisão possuem uma faixa a mais. As três primeiras indicam o valor do resistor, e as demais permanecem com a mesma função. Para facilitar essa leitura, existem alguns sites que trazem os valores de resistores comercializáveis, ou, ainda, podemos inserir o código de cores de um resistor que possuímos e ele nos retorna seu valor. Um exemplo é o site: <http://www.novaeletronica.com.br/ferramentas_online/cores-de-resistor- online.php>. Crédito: paperglede/Shutterstock. 1.3 Associação de resistores Às vezes, necessitamos dividir o potencial aplicado nos circuitos e limitar uma corrente, mas, quando calculamos o valor da resistência necessária, não encontramos este valor de resistor no comércio. Quando isso acontece, podemos lançar mão de um artifício para encontrar uma resistência equivalente: a associação de resistores. Essa associação pode ser feita de três formas, as quais veremos a seguir. 1.3.1 Associação em série Uma associação em série é aquela em que a corrente elétrica passa obrigatoriamente por todos os resistores em sequência. 4 O valor da resistência equivalente do circuito é calculado pela soma dos resistores que compõem essa associação. Figura 2 – Exemplo de associação em série 𝑹_𝒆𝒒=𝑹_𝟏+ 𝑹_𝟐+ 𝑹_𝟑+ … 1.3.1.1 Exercício de associação em série Calcule o valor da resistência equivalente de um circuito com três resistores associados em série cujos valores são: 𝑹_𝟏=𝟏𝟎Ω 𝑹_𝟐= 𝟐𝟎 Ω 𝑹_𝟑= 𝟏𝟓 Ω 𝑹_𝒆𝒒=𝑹_𝟏+ 𝑹_𝟐+ 𝑹_𝟑+ =𝟏𝟎 Ω+𝟐𝟎 Ω+𝟏𝟓Ω= 𝟒𝟓 Ω 1.3.2 Associação em paralelo A associação em paralelo acontece quando a corrente elétrica possui vários caminhos a percorrer. Costumamos dizer que o elétron é um “ser” preguiçoso, portanto sempre busca o caminho de menor resistência para percorrer. Assim, quando tivermos uma associação de resistores em paralelo, o maior valor de corrente elétrica será por aquele resistor de menor valor. O valor da resistência equivalente nesse tipo de associação é calculado pelo soma dos inversos das resistências: 𝟏/𝑹_𝒆𝒒 = 𝟏/𝑹_𝟏 + 𝟏/𝑹_𝟐 + 𝟏/(𝑹_𝟑 )+… 5 Figura 3 – Exemplo de associação em paralelo 1.3.2.1 Exercício de associação em paralelo Calcule o valor da resistência equivalente do circuito a seguir cujos valores das resistências são: R_1=2 Ω R_2 = 8 Ω R_3=4 Ω 𝟏/𝑹_𝒆𝒒 = 𝟏/𝟐+ 𝟏/𝟖+ 𝟏/𝟒 𝟏/𝑹_𝒆𝒒 =𝟎, 𝟖𝟕𝟓 𝑹_(𝒆𝒒 =) 𝟏,𝟏𝟒 Ω 1.3.3 Associação mista É aquela em que temos tanto resistores associados em série quanto em paralelo. Para resolvermos esse tipo de associação, fazemos por partes mais simples, redesenhando o circuito até encontramos a resistência equivalente. 6 TEMA 2 – CAPACITORES Outros componentes bastante utilizados em circuitos elétricos/eletrônicos são os capacitores. Capacitores são dispositivos capazes de armazenar energia eletrostática (semelhante a uma mola que armazena energia potencial). O primeiro “capacitor” foi a garrafa de Leyden, inventada em 1746 por um professor da Universidade de Leyden, nos Países Baixos. Esse capacitor era basicamente uma garrafa de vidro, revestida de um metal por fora e por dentro, contendo água, tampada por uma rolha pela qual passava uma haste de metal que entrava em contado com a água. Segurava-se a garrafa com uma mão e aproximava a haste de metal de um gerador de cargas eletrostático. As cargas migravam para o interior da garrafa. Ao colocar a outra mão na haste, a pessoa que estava segurando a garrafa levava um choque devido ao movimento das cargas acumuladas. Figura 4 – Desenho esquemático da garrafa de Leyden Créditos: Sergey Merkulov / Shutterstock. Atualmente, um capacitor é constituído por dois condutores, que serão carregados com cargas positiva e negativa, separados por um dielétrico. Os tipos de capacitores mais utilizados são os eletrolíticos, de poliéster, cerâmico e o variável. 7 Créditos: Designua/Shutterstock. 2.1 Capacitância Valores de capacitores são expressos em capacitância: a capacidade de armazenamento de cargas elétricas, expressa pela seguinte equação: 𝑪= 𝑸/𝑽 em que: 𝑪 – capacitância (F – Faraday) 𝑸 – quantidade de cargas (C – Coulomb) V – diferença de potencial (V – Volt) ou ainda: 𝑪= (ε𝟎 𝑨)/𝒅 𝑪 – capacitância (F) ε𝟎 – permissividade do meio isolante (F/m) A – área (m2) d – distância entre as placas (m) A partir da expressão anterior, podemos perceber que o valor de um capacitor somente depende de suas características construtivas serem definidas como o material escolhido e a distância entre as placas que o compõem. 2.2 Cálculo de associação de capacitores Capacitores podem ser associados em série ou em paralelo, como fizemos no caso dos resistores. No entanto, o cálculo é o inverso dos resistores: 8 Capacitores em série: 𝟏/𝑪_𝒆𝒒 = 𝟏/𝑪_𝟏 + 𝟏/𝑪_𝟐 + 𝟏/𝑪_𝟑 + …. Resistores em paralelo: 𝑪_𝒆𝒒=𝑪_𝟏+𝑪_𝟐+𝑪_𝟑+ … TEMA 3 – LEIS DE KIRCHHOFF Quando temos circuitos mais complexos, com várias fontes de alimentação, por exemplo, e que não conseguimos resolver facilmente com as associações vistas anteriormente, recorremos às Leis de Kirchhoff. São duas leis que nos ajudam a analisar o circuito em partes (malhas) e nós por onde as correntes circulam. Primeira Lei de Kirchhoff ou Lei das Malhas: “A soma das tensões em uma malha deve ser igual a zero”. Para aplicarmos esta lei, arbitramos um sentido para a malha. Iniciamos em um ponto e fazemos a soma das tensões. Quando encontramos um polo negativo, colocamos o valor da tensão com o sinal negativo; quando encontramos um polo positivo, colocamos com o sinal positivo. Fazemos isso até retornar ao ponto inicial e igualarmos a soma a zero. Segunda Lei ou Lei dos Nós: “A soma das correntesque entram em um nó deve ser igual à soma das correntes que saem do nó”. Ou seja, sempre que tivermos um ponto de encontro de conexão, o valor de corrente elétrica que entra nessa conexão deve ser igual ao valor da corrente elétrica que sai. Isso nada mais é do que o princípio de conservação de cargas, semelhante ao princípio de conservação de energia, pois a quantidade de cargas que entra deve ser igual à quantidade de cargas que sai. O sentido das malhas e das correntes é arbitrado por quem vai resolver o problema. Ao final do cálculo, caso algum valor dê negativo, é sinal que erramos ao arbitrar o sentido. Não é necessário refazer os cálculos caso isso aconteça. Basta inverter o sentido arbitrado, e os valores permanecem os mesmos. 9 Crédito: Fouad A. Saad/Shutterstock. 3.1 Exercício de Leis de Kirchhoff Calcule as correntes em cada resistor do circuito a seguir: Inicialmente, determinamos o sentido das malhas. Por exemplo, a malha da esquerda no sentido horário e a da direita no sentido anti-horário e usamos a primeira lei. Malha 1: 𝑹𝟏. 𝒊𝟏+𝑹𝟑 . 𝒊𝟑 −𝟏𝟎𝑽=𝟎𝑽 10 i1 + 40 i3 = 10 (eq. 1) Malha 2: 𝑹𝟐. 𝒊𝟐+𝑹𝟑 . 𝒊𝟑 −𝟐𝟎𝑽=𝟎𝑽 20 i2 + 40 i3 = 20 (eq. 2) Pela segunda lei, obtemos uma terceira equação: 𝒊𝟏+ 𝒊𝟐=𝒊𝟑 (eq. 3) Substituindo a equação 3 em 1 e 2: 𝟏𝟎 𝒊𝟏+𝟒𝟎 (𝒊𝟏+𝒊𝟐)=𝟏𝟎 (eq. 1) 10 𝟐𝟎 𝒊𝟐+𝟒𝟎 (𝒊𝟏+𝒊𝟐)=𝟐𝟎 (eq. 2) 𝟏𝟎 𝒊𝟏+𝟒𝟎 𝒊𝟏+𝟒𝟎 𝒊𝟐=𝟏𝟎 (eq. 1) 𝟐𝟎 𝒊𝟐+𝟒𝟎 𝒊𝟏+𝟒𝟎 𝒊𝟐=𝟐𝟎 (eq. 2) Reagrupando os termos: 𝟏𝟎 𝒊𝟏+𝟒𝟎 𝒊𝟏+𝟒𝟎 𝒊𝟐=𝟏𝟎 (eq. 1) 𝟐𝟎 𝒊𝟐+𝟒𝟎 𝒊𝟏+𝟒𝟎 𝒊𝟐=𝟐𝟎 (eq. 2) 𝟓𝟎 𝒊𝟏+𝟒𝟎 𝒊𝟐=𝟏𝟎 (eq. 1) 𝟒𝟎 𝒊𝟏+𝟔𝟎 𝒊𝟐=𝟐𝟎 (eq. 2) Multiplicamos as equações por termos que facilitem a simplificação: 𝟓𝟎 𝒊𝟏+𝟒𝟎 𝒊𝟐=𝟏𝟎 (eq. 1) x (4) 𝟒𝟎 𝒊𝟏+𝟔𝟎 𝒊𝟐=𝟐𝟎 (eq. 2) x (-5) 𝟐𝟎𝟎 𝒊𝟏+𝟏𝟔𝟎 𝒊𝟐=𝟒𝟎 (eq. 1) −𝟐𝟎𝟎 𝒊𝟏 −𝟑𝟎𝟎 𝒊𝟐=−𝟏𝟎𝟎 (eq. 2) Somamos as duas equações: 𝟎 𝒊𝟏 −𝟏𝟒𝟎 𝒊𝟐=−𝟔𝟎 (eq. 1) x (4) Finalmente: 𝒊𝟐=𝟎,𝟒𝟑𝑨 Retornamos com o valor de i2 na equação 1, por exemplo, e determinamos o valor de i1: 𝟐𝟎𝟎 𝒊𝟏+𝟏𝟔𝟎 𝒊𝟐=𝟒𝟎 (eq. 1) 𝟐𝟎𝟎 𝒊𝟏+𝟏𝟔𝟎 (𝟎,𝟒𝟑)=𝟒𝟎 (eq. 1) 𝒊𝟏=−𝟎,𝟏𝟒𝟒 𝑨 Agora, com a equação 3, já conhecendo i1 e i2, podemos calcular i3: 𝒊𝟏+ 𝒊𝟐=𝒊𝟑" (eq. 3)" −𝟎.𝟏𝟒𝟒+𝟎,𝟒𝟑=𝟎,𝟐𝟖𝟔𝐀 TEMA 4 – CAMPO MAGNÉTICO Até agora, falamos sobre cargas elétricas e como elas criam campo elétrico e interação entre cargas e circuitos. Neste tema, falaremos sobre eletromagnetismo, magnetismo e campo magnético e suas interações com cargas em movimento. 11 4.1 Magnetismo: histórico Grécia: na magnésia, encontraram pedras capazes de atrair ferro. Pierre de Maricourt (1269): descobriu que uma agulha imantada se orientava ao longo de linhas quando sobre um magneto, e que a ação era mais intensa nos polos desse magneto. Gilbert: em 1600, descobriu que a Terra era um enorme ímã. Oersted em 1820, verificou que uma bússola mudava de direção enquanto fazia experimentos com corrente elétrica e, dessa forma, correlacionou a eletricidade com o magnetismo. Crédito: Peter Hermes Furian / Shutterstock. 4.2 Propriedades do magnetismo Indivisibilidade: não podemos separar os polos norte e sul de um ímã, pois ao quebramos um ao meio estaremos gerando dois novos ímãs. Propriedades das linhas de campo: não são reais; não podem se cruzar. A intensidade de campo é proporcional à intensidade de linhas. Formam linhas fechadas entre os polos. No exterior de um ímã, vão do polo norte ao polo sul. No interior, vão do sul ao norte. 12 Crédito: Kicky_princess/Shutterstock. Como visto na experiência de Oersted, cargas elétricas em movimento são influenciadas por campos magnéticos (B). A unidade de campo magnético é Tesla (T) ou, ainda, Gauss (G): 𝟏 𝑮=10-𝟒 𝑻 Ao colocarmos uma carga em um campo magnético variável, este campo gera uma força magnética que será dada por: 𝑭=𝒒 (𝑽 𝒙 𝑩) q: carga V: velocidade B: campo magnético A simbologia para linhas de campo é a mesma de vetores, fazendo analogia com uma flecha. Um “x” no plano indica que o campo está entrando, e estamos vendo a flecha por trás (a pena da flecha). O círculo com o ponto no meio .indica que o campo está saindo, como se víssemos a ponta da flecha ” ּס“ Existe uma regra para determinar o sentido da força desta carga, conhecida como regra da mão direita. Supondo o desenho a seguir, uma carga “q” é lançada em um campo que está entrando no plano. Sabemos a direção do campo e a da velocidade. A regra diz o seguinte: colocamos os dedos da mão direita apontando no sentido da velocidade. Dobramos os dedos no sentido do vetor campo. O polegar irá indicar o sentido da força resultante. 13 TEMA 5 – O MAGNETISMO TERRESTRE Neste último tema, abordaremos o magnetismo terrestre conforme observado por Gilbert em 1600. Costumamos dividir a Terra nas seguintes camadas: crosta terrestre; manto; núcleo (3/4 do tamanho da Lua); núcleo externo: líquido e quente; núcleo interno: quase sólido e mais quente, capaz de ionizar os átomos de ferro e demais metais que o compõem. Crédito: Peter Hermes Furian/Shutterstock. Os átomos ionizados no núcleo, em movimento, criam o campo magnético. O detalhe é que o núcleo interno está sob tanta pressão que os átomos de ferro não têm liberdade para esse movimento e, assim, criam o campo magnético. Todavia, no núcleo externo, com menos pressão, isso é possível. Além disso, temos a convecção entre os átomos de ferro mais quentes (interiores) e os mais frios (exterior), gerando uma corrente que, por sua vez, gera um campo magnético. O problema é que, por simetria (núcleo esférico), esses campos se anulariam. Os campos gerados por um lado da esfera seriam anulados pelos gerados do outro lado. 14 Devido ao efeito Coriolis1 e ao movimento de rotação da Terra, surgem redemoinhos desse ferro ionizado. Aí, teremos o campo magnético terrestre. Esse campo magnético é responsável pela proteção da vida na Terra. O Sol que nos provê energia necessária para a vida também emite radiações nocivas que são filtradas pela atmosfera terrestre. O campo magnético gerado pela Terra, embora fraco (entre 0,3 a 0,6 Gauss), é suficiente para nos proteger de partículas carregadas vindas do Sol. Partículas ionizadas (elétrons e prótons) vindas do Sol ficam aprisionadas nesse campo, formando o cinturão de Van Allen. Os prótons, por serem partículas mais pesadas, ficam mais próximas da Terra, formando o primeiro cinturão (entre 1.000 e 5.000 km). Os elétrons, mais leves, formam o segundo cinturão, um pouco mais afastado (entre 15.000 e 25.000km). Os cinturões levam este nome em homenagem a seu descobridor, o físico americano Alfred Van Allen, em 1958. As radiações, quando passam pelo campo magnético da Terra, podem ocasionar danos a satélites, a redes de energia elétrica e o aumento de incidência de radiação ionizante nos seres vivos. Os principais casos de danos causados por ejeção de massa coronal conhecidos são: 1972: pane nos sistemas elétricos no Winsconsin, Estados Unidos, e na Columbia Britânica no Canadá. 1989: pane no sistema elétrico em Quebec. 1994: queima de satélites de comunicação canadenses. 1998: queima do satélite Galaxy. 5.1 Aurora polar Quando explosões solares mais intensas ocorrem, partículas conseguem romper o cinturão e chegam nos polos formando a corrente de Birkeland. Nos polos, prótons e elétrons excitam átomos de hidrogênio e oxigênio presentes na atmosfera. Isso faz com que estes átomos liberem energia na forma de fótons que irradiam luz. Tal fenômeno recebe o nome de aurora boreal, quando acontece no Polo Norte (nome dado por Galileu Galilei em 1619) e aurora austral (nome dado porJames Cook), quando acontece no Polo Sul. As cores variam dependendo da 1 Força inercial que age sobre corpos que estão em movimento. 15 altitude e do tipo de átomo excitado. Mais próxima à superfície, a reação com o nitrogênio emite o roxo e o azul; mais acima, a reação com o oxigênio emite o verde. Em seguida temos o rosa e o amarelo, porém são cores mais raras. Figura 5 – Representação da formação das auroras Crédito: VectorMine/Shutterstock. 16 REFERÊNCIAS CAVALCANTI, P. J. M. Fundamento de eletrotécnica. 22. ed. Rio de Janeiro: Freitas de Bastos, 2015. GASPAR, A. Física: eletromagnetismo e física moderna. São Paulo: Ática, 2000. HALLIDAY, D; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física, volume 3: eletromagnetismo. Rio de Janeiro:, 2016.
Compartilhar