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Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária UTILIZAÇÃO DE LEGUMINOSAS Campo Grande - MS Ademir Hugo Zimmer Pesquisador da Embrapa Gado de corte • Introdução Pouco uso de leguminosas • Causas diversas – Insucessos do passado – Expectativa muito grande • Atuação da pesquisa selecionando novos cultivares Fonte: ZIMMER et al. 2008 UTILIZAÇÃO DE LEGUMINOSAS EM PASTAGEM 1º ano 5º ano 10º ano FOME DE N NAS PASTAGENS BRASILEIRAS Déficit anual de N 60 a 125 kg/ha Caminho da Degradação da Pastagem Andrade - 2012 ALTERNATIVAS PARA SUPRIMENTO DE N Pastos Consorciados com Leguminosas Adubação Nitrogenada de Manutenção + N Andrade - 2012 FBN EM PASTOS CONSORCIADOS Potencial Superior a 300 kg/ha/ano de N Maioria dos resultados Até 180 kg/ha/ano de N Depende, principalmente, da produtividade da leguminosa • Thomas et al. (1997) Arachis pintoi • FBN de 15 a 25 kg de N para cada tonelada de MS produzida Andrade - 2012 0% 10% 20% 30% 40% Média = 549 kg/ha/ano Produtividade (kg/ha/ano de peso vivo) Andrade - 2012 PRODUTIVIDADE ANIMAL Pasto consorciado • Capacidade de suporte na chuva de até 4 UA/ha • Produtividade de peso vivo até 1.000 kg/ha/ano • Equivalente a pastos de gramíneas adubados com 50-150 kg/ha/ano de N A nd ra de - 2 01 2 EFICIÊNCIA BIOLÓGICA DAS TECNOLOGIAS Capim adubado • Capacidade de suporte na chuva de até 8-10 UA/ha • Produtividade de peso vivo até 1.500 – 1.800 kg/ha/ano CICLO DE NITROGÊNIO • Nódulos em raízes de trevo branco LEGUMINOSAS HERBÁCEAS • Características gerais: – 44 espécies (25 no Brasil) – Maior número de cultivares • 29 cultivares das espécies S. guianensis, S. capitata, S. macrocephala, S. scabra, S. hamata, S. humilis e S. seabrana – Austrália, Tailândia, China e Índia – Brasil - 6 cultivares + 2 em lançamento • Stylosanthes Fonte: ZIMMER et al. 2008 Nitrogênio fixado (kg/ha) por plantas de estilosantes Campo Grande, estilosantes cv. Mineirão e estilosantes cv. Pioneiro (Adaptado de Miranda et al., 1999). Mineirão 14,0 Calopogônio 6,3 t/ha 71,4 P2O5 (kg/ha) Espécies Aumento % 50 100 200 17,1 17,2 9,0 10,8 22,8 • Efeito de fósforo na produção de matéria seca de estilosantes Mineirão e calopogônio. STYLOSANTHES ADUBAÇÃO • PARA O ESTILOSANTES CAMPO GRANDE Saturação por bases = Fósforo = Potássio = Enxofre = Micronutrientes = 30 a 35 % 3 mg/dm³ a 9 mg/dm³ > 50 mg/dm³ 40 a 50 kg/ha Zn: 2 kg/ ha, Cu: 2 kg/ ha, Bo 1 kg/ ha e Mo: 0,4 kg/ ha Manutenção = 100 a 200 kg/ha/ano da fórmula 0 - 20-20 Fonte: ZIMMER et al. 2008 MÉTODOS DE PLANTIO • Renovação de pastagens • Formação da consorciação - Com preparo do solo - Com preparo mínimo Fonte: ZIMMER et al. 2008 Profundidade 05/12/02 26/11/03 13/02/04 Média 0 cm < 1 5 < 1 2 2 cm 7 32 10 16 4 cm 7 42 10 20 6 cm 3 41 6 17 8 cm 3 28 < 1 11 10 cm < 1 2 0 1 Média 4 25 4 11 2 a 6 cm 6 38 9 18 Nº de plantas estabelecidas por 100 SPV do capim-massai em diferentes profundidades de semeadura e três épocas de plantio. Zimmer et al.,2004 PROFUNDIDADE DE PLANTIO Nº de plantas estabelecidas por 100 SPV do capim-xaraés em diferentes profundidades de semeadura e três épocas de plantio. Zimmer et al.,2004 PROFUNDIDADE DE PLANTIO Profundidade 05/12/02 26/11/03 13/02/04 Média 0 cm 9 3 2 5 2 cm 49 67 33 50 4 cm 51 72 36 53 6 cm 39 69 34 48 8 cm 21 69 29 40 10 cm 10 33 7 17 Média 30 52 24 35 2 a 6 cm 46 69 34 50 Forrageira Data Profundidade de semeadura 0 cm 2cm 3cm 4cm 6 cm Média Stylosanthes capitata 28/11/2002 10/04/2003 Média 8 41 - 2 1 13 4 28 43 16 - 23 6 34 43 9 1 18 Stylosanthes macrocephala 28/11/2002 10/04/2003 Média 5 15 - 2 1 7 4 25 15 3 - 12 4 20 15 2 1 10 Média geral 5 27 29 6 1 14 Percentagem de plantas estabelecidas (%) dos componentes do estilosantes-campo- grande, obtidas de SPV, em diferentes profundidades, em LVE. Campo Grande, MS F on te : Z IM M E R e t a l. 20 08 PROFUNDIDADE DE PLANTIO ESTILOSANTES Número de plantas por metro quadrado (NP) de cinco gramíneas e uma leguminosa plantadas a quatro diferentes profundidades. Gramínea Sementes viaveis¹ (kg/ha) Profundidade de plantio (cm) 0 2 4 8 NP NP NP NP Andropogon 6 46 46 97 13 Braquíaria 8 14 73 50 21 Jaraguá 6 77 114 89 24 Estilosantes 10 61 68 9 1 Brizanta 10 25 42 45 27 Colonião 6 18 80 70 24 Fonte: ZIMMER et al. (1992) Número de Plantas das leguminosas Taxa de Semeadura da Gramínea Leguminosas Taxa d Semead. da Leg (SPV) 1,25 kg/ha 2,50 kg/ha Média 1 kg/ha 13 9 11 b Campo Grande 2 kg/ha 15 14 15 b 3 kg/ha 27 19 23 a Média 18 A 14 A 16 b 1 kg/ha 22 19 20 c Mineirão 2 kg/há 29 22 25 b 3 kg/há 31 31 31 a Média 27 A 24 26 a Média da taxa graminea 23 A 19 A 21 Campo Grande e Mineirão em duas taxas de semeadura da gramínea A. gayanus cv. Planaltina. Fonte: ZIMMER et al. 2008 NÚMERO DE PLANTAS LEGUMINOSAS (Nº/M²) SOB TRÊS TAXAS DE SEMEADURA (SPV) DOS ESTILOSANTES Grade Rolo Média B. decumbens Campo Grande 21 38 30 Mineirão 24 24 24 Média 23 31 27 B. brizantha Campo Grande 36 31 37 Mineirão 30 33 31 Média 33 32 34 A. Gayanus Campo Grande 14 19 17 Mineirão 26 25 26 Média 20 22 21 EFEITO DE MÉTODOS DE PLANTIO NO ESTABELECIMENTO DE ESTILOSANTES CAMPO GRANDE COM TRÊS GRAMÍNEAS Fonte: ZIMMER et al. 2008 MÉDIA DE TRÊS TAXAS DE SEMEADURA Fonte: ZIMMER et al. 2008 Fonte: ZIMMER et al. 2008 Fonte: ZIMMER et al. 2008 Fonte: ZIMMER et al. 2008 Fonte: ZIMMER et al. 2008 • Com baixa produtividade • Em degradação • Degradada • Degradação ambiental COMO RECUPERAR A PASTAGEM MÉTODOS DE PLANTIO DO ESTILOSANTES CAMPO GRANDE - 2,0 a 2,5 kg/ha da leguminosa; - Reduzir a semente da gramínea em 20 a 30%; - Semeadura a lanço ou em linhas, com compactação profundidade até 3,0 cm. • Formação da consorciação - Com preparo do solo 2,5 a 3,0 kg/ha de leguminosa após a incorporação dos fertilizantes, semear e passar o rolo compactador ou grade. • Renovação de pastagens Fonte: ZIMMER et al. 2008 • Renovação de pastagens com preparo mínimo - Rebaixar a pastagem, aplicar calcário e adubos , descompactar com grade, semear a leguminosa a lanço na superfície (2,5 - 3,5 kg/ ha) ou - Rebaixar, aplicar calcário e 1 a 2 litros/ha de Glifosato (supressão)e semear a leguminosa com equipamento de plantio direto, adubo na linha. Sem Glifosato???? Fonte: ZIMMER et al. 2008 MÉTODOS DE PLANTIO DO ESTILOSANTES CAMPO GRANDE Fonte: ZIMMER et al. 2008 Fonte: ZIMMER et al. 2008 Fonte: ZIMMER et al. 2008 Fonte: ZIMMER et al. 2008 Fonte: ZIMMER et al. 2008 Fonte: ZIMMER et al. 2008 Fonte: ZIMMER et al. 2008 Sem Glyphosate 1 L Glyphosate 2 L Glyphosate Fonte: ZIMMER 2005 ESTILOSANTES COM COLONIÃO ALTA FLORESTA - MT Fonte: ZIMMER et al. 2008 MANEJO X PRODUÇÃO ANIMAL Fonte: ZIMMER 2007 Fonte: ZIMMER 2007 Fonte: ZIMMER 2007 Fonte: ZIMMER 2007 Fonte: ZIMMER 2007 Efeito do estilosantes Mineirão no ganho de peso de novilhas nelore em pastagens recuperadas de B. decumbens em um solo argiloso (806 dias de pastejo). Mineirão Parâmetro Kg/ha/ano Com Sem 406 301 g/animal/dia Chuva Seca 622 (1,5)* 205 (0,8) 511 (1,2) 131 (0,8) * Taxa de lotação em UA/ha entre parêntesis Vilela et al., dados não publicados Diferença 105 kg Ganho de peso diário (g/animal/dia) de bovinos em pastagens de B. decumbens pura e consorciada com Estilosantes Campo Grande. Em três taxas de lotação (médias de 3 anos). Forragem Taxa de lotação (animal/ha) 1,00 1,75 2,50 Média ---------------------------g/animal/dia-------------------------- B. decumbens monocultura 584 536 461 527 B. decumbens consorciada 638 635 617 629 Diferença 54 99 156 102 A da pt ad o: S ilv a et a l. (2 00 7) Forragem Taxa de lotação (animal/ha) 1,00 1,75 2,50 Média ---------------------------kg/ha/ano-------------------------- B. decumbens monocultura 198 289 349 278 B. decumbens consorciada 217 342 469 343 Diferença 19 53 120 65 Ganho de peso vivo (kg/ha/ano) de bovinos em pastagens de B. decumbens pura e consorciada com Estilosantes Campo Grande. Em três taxas de lotação (médias de 3 anos). A da pt ad o: S ilv a et a l. (2 00 7) Forragem Ano 1 Ano 2 Ano 3 Média -------------g/animal/dia---------------- B. decumbens monocultura 533 506 541 526 B. decumbens consorciada 577 625 688 630 Média 555 566 614 --- Evolução dos ganhos de peso vivo (g/animal/dia) de bovinos em pastagens de B. decumbens pura e consorciada com Estilosantes Campo Grande. Média de três taxas de lotação. A da pt ad o: S ilv a et a l. (2 00 7) Ganho de peso em pastagens de b. decumbens e b. decumbens + estilosantes campo grande fazenda ribeirão ms, 1999/2000. Taxa de Lotação g/nov./dia kg/ha D nov*/ha B P B C B P B C % 1,25 627 676 245 260 6 1,75 557 660 300 256 19 2,25 587 764 407 529 30 Média 590 700 317 382 20 * novilhos de 240 kg A da pt ad o: S ilv a et a l. (2 00 7) Taxa de Lotação g/nov./dia kg/ha nov*/ha B P B C B P B C 1,25 54 281 8 39 1,75 -8 155 -2 30 2,25 - 285 - 72 Média 15 240 2 39 * novilhos de 240 kg Ganho de peso em pastagens de b. decumbens e b. decumbens + estilosantes campo grande fazenda ribeirão ms, seca de 1999. A da pt ad o: S ilv a et a l. (2 00 7) Componente Braquiária pura Braquiária consorciada Taxa de lotação (animal/ha) Taxa de lotação (animal/ha) 1,00 1,75 2,50 1,00 1,75 2,50 Disponibilidade de forragem (kg de MS/ha) Graminea 3878 2887 1776 3860 2980 1877 Leguminosa -- -- -- 951 1317 1578 Total 3878 2887 1776 4811 4297 3455 Disponibilidade de forragem (kg de MS/ha) de B. decumbens pura e consorciada com Estilosantes Campo Grande, sob três taxas de lotação (médias de 3 anos). A da pt ad o: S ilv a et a l. (2 00 7) Componente Braquiária pura Braquiária consorciada Taxa de lotação (animal/ha) Taxa de lotação (animal/ha) 1,00 1,75 2,50 1,00 1,75 2,50 Proteina bruta na forragem (% na MS) Graminea 5,6 6,4 7,0 6,1 6,5 8,5 Leguminosa -- -- -- 11,1 11,9 12,8 Teores de proteina bruta de B. decumbens pura e consorciada com Estilosantes Campo Grande, sob três taxas de lotação (médias de 3 anos). A da pt ad o: S ilv a et a l. (2 00 7) DISPONIBILIDADE DE FORRAGEM FAZENDA RIBEIRÃO - MS A da pt ad o: S ilv a et a l. (2 00 7) A da pt ad o: S ilv a et a l. (2 00 7) PORCENTAGEM DE ESTILOSANTES - CAMPO GRANDE NA PASTAGEM - FAZENDA RIBEIRÃO - MS ADUBAÇÃO E CICLAGEM DE NUTRIENTES Efeito dos Níveis de Adubção sobre Pastagens Consorciadas de Capim-guiné com Estilosantes Gracilis, Siratro e Soja Perene Alto São Francisco MG Níveis de manutenção de P2O5 e K2O 0 20 kg / ha / ano, de cada 40 kg / ha / ano, de cada Ano 1 Ano 7 Ano 1 Ano 7 Ano 1 Ano 7 Gramínea (%) 53 15 58 58 59 74 Leguminosa (%) 11 2 15 10 15 25 Lotação UA / ha 1,0 0,3 1,2 1,2 1,4 2,0 PV kg / ha / ano 229 70 360 360 376 500 ADUBAÇÃO E CICLAGEM DE NUTRIENTES Deposição de Palha Sobre d Solo e Ciclagem de Nitrogênio em Pastagens de Brachiaria Decumbens e de Brachiaria Decumbens + Estilosantes Campo Grande* Fazenda Ribeirão, MS. BP BC Palha depositada - t/ha 4,9 6,4 Nitrogênio na palha - kg/ha 48 130 Crescimento da braquiária (70 dias) - kg/ha 2,6 4,2 Nitrogênio da braquiária - g/kg 11 14 Adaptado: Silva et al. (2007) *média das três lotações período: setembro/99 a março/00 SISTEMAS DE UTILIZAÇÃO DE COSORCIAÇÕES Disponibilidade de forragem no tempo(março/2002 a dezembro/2004) S ch un ke e S ilv a 20 07 P as te jo R otac ionado C ons orc iado N S P as te jo R otac ionado M onoc u lt ivo N S P as te jo C ont inuo C ons orc iado N S P as te jo C ont inuo M onoc u lt ivo P M S (k g/ha) = 3435,9 - 280,59x R 2 = 0 ,79 0 1000 2000 3000 4000 5000 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 A va lia çã o Pr od uç ão de M S kg /ha Tratamentos Ganho de peso Animais /ha Manejo Braquiária g/cabeça/dia Kg/ha Contínuo Monocult. 491 301 1,75 Consorc. 597 403 1,93 Rotacionado Monocult. 420 363 2,47 Consorc. 605 599 2,83 Schunke e Silva 2007 DESEMPENHO ANIMAL Ganho de peso durante a safra 2004-2005 (350 dias) Lotação, Ganho animal e Margem liquida em diversos sistemas de recuperação de pastagens. Média de três anos. Coxim – MS. Métodos de recuperação Lotação UA/ha Peso vivo Kg/ha Marg. Liquida R$/ha T 1 - Pasto degradado B. decumbens 0,76 54 19,30 T 2 – B.B. sem adub.,sem terraço, M. manejo. 1,76 238 231,80 T 3 – B.B. com adub.; com terr. B. manejo 1,50 287 347,00 T 4 – B.B. com adub.; com terr. B. manejo 2,60 580 418,00 T 5 – B.B. sem adub.; com terr. B. manejo 1,50 299 354,00 T 6 – B.B. com adub. com terraço;+ 90 N 2,60 560 363,00 T 7 – B.B. com adub. terr. + estilosantes. 2,19 483 367,00 Lotação, Ganho animal e Margem liquida em diversos sistemas de recuperação de pastagens. Média de três anos. Coxim – MS. Métodos de recuperação Lotação UA/ha Pesovivo Kg/ha Marg. Liquida R$/ha T 1 - Pasto degradado B. decumbens 0,76 54 19,30 T 2 – B.B. sem adub.,sem terraço, M. manejo. 1,76 238 231,80 T 3 – B.B. com adub.; com terr. B. manejo 1,50 287 347,00 T 4 – B.B. com adub.; com terr. B. manejo 2,60 580 418,00 T 5 – B.B. sem adub.; com terr. B. manejo 1,50 299 354,00 T 6 – B.B. com adub. com terraço;+ 90 N 2,60 560 363,00 T 7 – B.B. com adub. terr. + estilosantes. 2,19 483 367,00 Lotação, Ganho animal e Margem liquida em diversos sistemas de recuperação de pastagens. Primeiro ano. Coxim – MS. Métodos de recuperação Lotação UA/ha Peso vivo Kg/ha Marg. Liquida R$/ha T 1 - Pasto degradado B. decumbens 0,94 42 -10,00 T 2 – B.B. sem adub.,sem terraço, M. manejo 2,48 329 235,00 T 3 – B.B. sem adub.; com terr. B. manejo 1,77 336 308,00 T 4 – B.B. com adub.; com terr. B. manejo 2,84 732 332,00 T 5 – B.B. sem adub.; com terr. B. manejo 1,77 336 270,00 T 6 – B.B. com adub. com terraço;+ 90 N 2,84 710 238,00 T 7 – B.B. com adub.comTerr. + estilosantes 2,84 540 -19,00 Lotação, Ganho animal e Margem liquida em diversos sistemas de recuperação de pastagens. Terceiro ano. Coxim – MS. Métodos de recuperação Lotação UA/ha Peso vivo Kg/ha Marg. Liquida R$/ha T 1 - Pasto degradado B. decumbens 0,70 70 63,00 T 2 – B.B. sem adub., sem terraço, M. manejo. 1,40 180 194,00 T 3 – B.B. sem adub., sem terraço, B. manejo. 1,40 278 347,00 T 4 – B.B. com adub., sem terraço, M. manejo. 2.80 550 481,00 T 5 – B.B. sem adub.; com terr.B. manejo 1,40 280 364,00 T 6 – B.B. com adub. com terraço;+ 90 N 2,80 530 447,00 T 7 – B.B. com adub. Terr. + estilosantes 2,10 520 609,00 LEGUMINOSA NO TERRAÇO T 1 T 2 LEGUMINOSA NO TERRAÇO T 7 T 7 – 3º ano T 1 - seca T 3 - seca T 6 - seca T 7 - seca B.B. sem adub.,Sem terraço, Mau manejo B.B. sem adub., sem terraço, Bom manejo B.B. sem adub., com terraço, Bom manejo + N B.B. com adub.,com terraço, Bom manejo + Leg. PERCEVEJO / ESTILOSANTES PERCEVEJO E ERVA QUENTE MALVA BRANCA ERVA QUENTE SECA Desempenho, sob pastejo, de seis leguminosas em consorciação com o capim Andropogon gayanus cv. Planaltina e com a B. decumbens cv. Basilisk, no CPAC, Planaltina - DF, 1979. Cultivares Produção de MS das leguminosas (kg/ha/ano) Conteúdo de leguminosa (% de MS) com braquiária com andropógon com braquiária com andropógon S. guyanensis cv. Cook 2.350 3.596 36 66 S. guyanensis CPAC 135 1.335 2.450 27 51 S. capitata CPAC 704 608 1.001 14 38 S. macrocephala CPAC 139 608 878 15 27 Zornia latifolia CPAC 894 891 1.476 19 39 Galactia striata (comercial) 835 1.283 18 31 Ganho animal em pastagens recuperadas e consorciadas em Chapada de Areia - TO (média de três anos) Lotação Ganho de peso animal g/an/dia kg/an/ano kg/ha/ano Marandú + N 2,1 553 350 732 Andropógon + Estilo. 1,9 629 351 678 Marandú Dreg. 0,7 584 353 258 ANDROPOGON GAYANUS BRASNORTE - MT MANEJO OBJETIVANDO A RESSEMEADURA NATURAL Banco de sementes no solo de Estilosantes Campo Grande em diferentes níveis de adubação de manutenção da pastagem, outubro de 1997. Níveis de adubação de manutenção SPV Kg/ha SPV Sem/m² Sem. normais % Sem. Duras % Sem adubo 10 376 45 55 100 kg/ha 10 376 47 53 200 kg/ha 21 790 33 67 400 kg/ha 26 978 31 69 Média 18 630 39 61 Milho / Estilosantes Milho / Soja Perene Milho / Guandú Milho / Mucuna ESTILO ANO I ESTILO ANO II Tratamento/Genótipo Fator de reprodução (F/R) M. javanica M.incognita P.brachyurus Brachiaria brizantha cv. Piatã 0,0 0,0 1,55 Brachiaria brizantha cv. Marandu 0,0 0,0 1,0 Brachiaria decumbens cv. Basilik 0,0 0,0 6,5 Brachiaria ruziziensis cv. Kennedy 0,0 0,0 1,1 Panicum maximum cv. Massai 0,0 0,0 6,5 Stylosanthes capitatacv. 0,0 0,0 0,15 Stylosanthes macrocephala 0,0 0,0 0,05 Soja BRSMT Pintado 14,5 Fator de reprodução (F/R = população inicial/população final) dos nematóides Meloidogyne javanica, M. incognita e Pratylenchus brachyurus em diferentes forrageiras. Adaptado: APROSMAT/UNIPASTO Ribeiro N.R. et al. ARACHIS PINTOI • Características gerais: - Perene, estolonífero - Perene, estolonífero - Alta produção de forragem de boa qualidade - Boa capacidade de fixar nitrogênio - Três cultivares liberadas: • cv. Amarillo (cvv. Maní forragero perene, Pico Bonito, MG 100) • cv. Mani Forragero • cv. Porvenir • cv. Belmonte • cv. Alqueire • cv. Mandobi ARACHIS PINTOI • Adaptação: - Regiões tropicais úmidas - Brasil Central – várzeas - Perde folhas na seca, mas tem rebrote veloz - Tolera geada e rebrota com vigor na primavera - Pequena resposta a calcário - Boa resposta a fósforo ARACHIS PINTOI • Estabelecimento - Por sementes • Taxa de semeadura de 10 a 15 kg/há • Necessidade de rizobio específico • Gasto com sementes - Por mudas • Estabelecimento mais lento CIAT e Andrade - 2012 GUANDU GUANDÚ MANDARIM + MILHO MANDARIM/PIATÃ + MILHO MANDARIM COM XARAÉS CONSÓRCIO COM LEGUMINOSAS CONSÓRCIO COM LEGUMINOSAS Zimmer (2011) Cultivos Grãos (kg/ha) Forragem (kg/ha) 1ºAvaliação (Colheita) Leguminosa Forragem Plantas daninhas BiomTotal F+L+D Milho + Guandu/ Mandarim 6.215 a 4.049 a ------- 8.076 a Millho + Guandu/Piatã 6.111 a 3.356 b ------- 7.681 a Milho + Estilosantes CGR 6.388 a 658 d 264 b 876 c Milho + Soja perene 5.894 a 2.110 c 305 b 2.304 b Millho Solteiro 5.972 a ------- 776 a 775 c Produção de grãos e de biomassa do milho solteiro e de suas consorciações com três leguminosas forrageiras. Safra de 2008/2009 Campo Grande – MS. F= forragem; L= material lenhoso guandu; D= plantas daninhas Produção de forragem do milho solteiro ou em consorciação com o Guandu Mandarim ou Capim Piatã. Ponto de silagem do milho. Safra 2010/2011. Campo Grande – MS. DINAPEC 2012 Sistema de cultivo MV - total MV- Milho MV-Guandu Guandu Kg/ha Kg/ha Kg/ha % 1- Milho solteiro 90 50.210 50.210 ----- ------ 2- Milho 90 1 L guandu 57.210 48.330 9380 16 3- Milho 90 2 L guandu 53.680 41.870 11.810 22 4- Guandu solteiro 90 27.500 ----- 27.500 100 5- Milho 45 1 L guandu 56.200 51.200 5.070 9 6- Guandu solteiro 45 30.830 ---- 30.830 100 Valor nutritivo das silagens de milho com níveis crescentes de guandu. Silagem pH PB (%) FDA (%) NDT (%) Guandu puro 5,0 A 19,4 A 48,9 A 49,9 D Sistema 3,9 C 14,8 B 33,9 C 55,4 C Milho puro 4,0 B 9,1 E 23,8 D 61,1 A Milho + 10% guandu 3,8 C 11,5 D 27,6 D 58,9 A Milho + 20% guandu 3,8 C 13,5 C 30,8 C 57,2 B Milho + 30% guandu 4,0 B 13,6 C 37,2 B 53,5 C Milho + 40% guandu 3,9 B 15,1 B 39,0 B 52,5 C RECUPERAÇÃO DE PASTAGEM COM MATABROTO E GUANDÚ Sistema Vacaria (2008 ) João K CNPAF SISTEMA VACARIA SISTEMA VACARIA LEUCENA/MASSAI CRATILIA/MASSAI CALOPOGÔNIO CALOPOGÔNIO CALOPOGÔNIO • Até 15% • Média de 6,4% A nd ra de - 2 01 2 0 5 10 15 20 25 30 35 40 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 % d e le gu m in os as Pastagem Calopogônio Puerária Amendoim forrageiroPUERÁRIA • Até 15% • Média de 6,9% A nd ra de - 2 01 2 0 5 10 15 20 25 30 35 40 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 % d e le g u m in o sa s Pastagem Calopogônio Puerária Amendoim forrageiro AMENDOIM FORRAGEIRO • Até 30% • Média de 10,5% A nd ra de - 2 01 2 0 5 10 15 20 25 30 35 40 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 % d e le gu m in os as Pastagem Calopogônio Puerária Amendoim forrageiro SOJA PERENE SOJA PERENE “Não herdamos a terra de nossos pais, mas sim tomamos emprestado de nossos filhos.” (SRD1991) “Conservação ambiental importante pensar globalmente, mas agir localmente” CONCLUSÃO Obrigado. Rodrigo Amorim Barbosa Pesquisador da Embrapa Gado de corte
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