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Aula 7 - Proteínas na nutrição animal

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Proteínas 
Instituto Federal de Rondônia - IFRO
Campus Jaru
Profa.: Dra. Marilene Maciel
Curso: Nutrição Animal
Jaru, 2023
Proteínas 
❑Proteínas – (Protos = Primeiro) – 
Biomolécula mais importante
❑São as macromoléculas orgânicas mais 
abundantes das células, fundamentais para 
a estrutura e função celular. 
❑Elas são formadas por aminoácidos ligados 
entre si e unidos através de ligações 
peptídicas.
Aminoácidos – constituição 
❑Os aminoácidos são moléculas orgânicas que possuem, pelo menos, 
um grupo amina (NH2) e um grupo carboxila (COOH) em sua 
estrutura.
Grupamento amina
Ácido carboxílico 
Cadeia lateral
20 tipos de radicais
Aminoácidos – constituição 
❑20 tipos de radicais (aminoácidos padrão)
Classificação 
❑Quanto a natureza dos radicais
Alifático (cadeia carbônica aberta)
Aromático (cadeia carbônica fechada)
Neutro
Ácido (Negativo)
Básico (Básico)
✓ Apolar
✓ Polar
Classificação Apolar
Hidrofóbicos – Promovem interações hidrofóbicas importantes na manutenção da 
estrutura das proteínas.
Apolares - grupo R Afilático Apolares - grupo R Aromático
Classificação Polar 
Polares - grupo R sem carga
Polares - grupo R carga 
positiva
Polares - grupo R carga 
negativa
Hidrofílicos – Formam ligações de hidrogênio e 
interações eletrostáticas com a água.
Classificação 
❑Quanto à origem
➢O organismo animal é incapaz de produzir endogenamente os vinte 
aminoácidos necessários a construção das proteínas, alguns devem 
obrigatoriamente fazer parte da dieta alimentar
✓ Essenciais – Organismo não sintetiza
✓ Não-essenciais – Organismo sintetiza
Todos são metabolicamente essenciais
Aminoácidos essenciais 
Essenciais Aminoácidos exigidos Não essenciais
Metionina Arginina (aves e peixes) Ácido glutâmico
Lisina Taurina (gatos) Glutamina
Treonina Cistina
Triptofano Glicina
Valina Condicionalmente Serina
Fenialanina Glicina - Pintinhos Alanina
Leucina Arginina - Leitões Aspartato
Isoleucina Prolina - Pintinhos Asparagina
Histidina
Tabela 1. Classificação de acordo com a essencialidade ou não dos aminoácidos
Aminoácidos limitantes 
O que limita no organismo do animal um aminoácido LIMITANTE?
Limitante por deficiência
Limitante por excesso
A suplementação de aminoácidos limitantes deverá ser realizada na 
sequência da sua limitação. 
Aminoácidos limitantes 
❑São aas presentes na dieta em uma concentração menor do que a 
exigida pelo animal
❑Podem ser limitantes na ração um ou mais aminoácidos
❑Os três aminoácidos mais limitantes são: lisina, metionina e treonina
Funções das proteínas 
Proteínas 
Hormonal
Insulina
Glucagon 
Estrutural 
Colágeno
Queratina 
Transportadora 
Albumina
Hemoglobina Catalizadora 
Enzimas 
Protetora 
Anticorpos 
Fibrinogênio 
Contrátil 
Actina
Miosina 
Propriedades gerais das proteínas
❑Sequências de aminoácidos
A – B – C – D - A – B – C – D 
A – B – C – D - D – A – C – D 
Alteração na sequência de aminoácidos (Mutação)
Anemia falciforme
Leite Tipo A2A2 
Leite Tipo A2
A beta-caseína representa cerca de 25 a 30% do total de proteína do leite.
O leite de búfala contém apenas a beta-caseína A2.
A β-caseína do leite possui 209 aminoácidos, sendo 
que as variações A1 e A2 diferem apenas por um 
aminoácido na posição 67.
Tipos de leite dependem da genética
Propriedades gerais das proteínas
❑Presença de radicais ou moléculas que não são aminoácidos (grupos 
prostéticos)
❑Pequenas moléculas que se ligam covalentemente ou não a cadeia 
de aminoácidos
Proteína Grupo prostético
Glicoproteína Glicídio
Lipoproteína Lipídeo
Fosfoproteína Ácido fosfórico 
Cromoproteína Metal
Núcleoproteína Ácido nucléico
Classificação das proteínas 
❑Quanto à composição:
➢Proteínas Simples ou homoproteínas – formadas 
exclusivamente por aminoácidos;
▪ Exemplo: albumina 
➢Compostas, conjugadas ou heteroproteínas – são 
formadas por cadeias de aminoácidos ligadas a 
grupos diferentes, denominados grupos prostéticos.
▪ Exemplo: glicoproteínas, o grupo prostético é um glicídio 
Desnaturação 
Forma natural Forma desnaturada
Perda da estrutura tridimensional
Perda da conformação de uma proteína = Perda da função e atividade biológica
Causas da desnaturação
❑Aumento de temperatura
❑Extremos de pH
❑Solventes orgânicos (etanol, acetona)
❑Agitação mecânica da solução proteica (espuma)
❑Sais minerais (Presença de solutos)
Proteínas no 
metabolismo 
animal
Degradação proteínas ruminantes 
❑As proteínas são os principais compostos nitrogenados presentes 
nos alimentos.
Maior teor proteico
Menor teor proteico
Gramíneas: Baracharia Leguminosas: Amendoim forrageiro 
Degradação proteínas – ruminantes 
Proteínas
(polipeptídeos) 
Oligopeptídeos
Aminoácidos
α – cetoácidos
Meio externo
Citoplasma 
Aminoácidos
Membrana celular bacteriana 
Proteína microbiana
AGVs
NH3
Metabolismo dos compostos nitrogenados
❑Normalmente, a maior parte do nitrogênio consumidos pelos animais 
é convertida em amônia pelas bactérias ruminais;
❑Cerca de 40 a 100% de nitrogênio bacteriano é derivado da amônia;
❑A maioria das espécies bacterianas ruminais (mais 90%) possam 
utilizar seus compostos nitrogenados.
➢Aquelas que degradam os carboidratos fibrosos, a amônia é essencial para 
seu crescimento.
Metabolismo dos compostos nitrogenados
❑Quanto à origem e forma de nitrogênio presente no rúmen, pode ser 
classificado como:
➢N endógeno – proveniente da ureia reciclada da descamação epitelial, 
da lise de células microbianas e da excreção de metabólitos dos 
microrganismos.
➢N dietético ou exógeno 
▪ Proteínas verdadeiras – as quais variam quanto à solubilidade e valor 
biológico; ácidos nucleicos contendo bases púricas e pirimídicas.
▪ Nitrogênio não proteico (NNP) – engloba aminoácidos livres, peptídeos, 
aminas, amidas, sais de amônia, nitritos, nitratos, ureia, biureto, ácido 
úrico.
Metabolismo dos 
compostos nitrogenados
❑A proteína bruta contida nos alimentos empregada em dietas para 
ruminantes é composta por:
➢Fração degradável no rúmen – pelas proteases microbianas, no caso da ureia 
ocorre pela ação da urease, levando a formação de amônia e gás carbônico;
➢Fração não degradável no rúmen – ação enzimática do organismo do animal
Metabolismo dos compostos nitrogenados
❑A degradação da proteína no rúmen fornece um suprimento 
continuo de peptídeos, aminoácidos, e amônia para o 
crescimento dos microrganismos e consequente síntese de 
proteína microbiana, sendo esta a principal fonte de proteína 
metabolizável (PM) para o ruminante. 
Metabolismo dos compostos nitrogenados
Segundo o NRC (1996) 50 a 100% da PM 
exigida pelo bovino de corte pode ser 
atendida Pmic. 
Santos (2006) relata que a Pmic pode 
representar ao redor de 45% a 55% da PM no 
intestino de vacas leiteiras de alta produção.
Reciclagem de nitrogênio 
É excretada na urina
Retorna para o trato digestivo via saliva ou via transepitelial
É excretada nas fezes
São reabsorvidos como amônia
São utilizados 
anabolicamente
Digestão e absorção intestinal
❑Os compostos nitrogenados que chegam ao abomaso e intestino 
delgado com a digesta são representados principalmente por:
➢Proteínas não degradadas no rúmen (normalmente entre 15 a 40% do N 
duodenal total);
➢Compostos nitrogenados microbianos (entre 55 a 80% do N duodenal total)
➢Nitrogênio amoniacal (em torno de até 5% do nitrogênio duodenal total);
➢Nitrogênio de origem endógena (presentes nas secreções gástricas e 
intestinais e células epiteliais descamadas).
Digestão e absorção intestinal
A digestão pós-ruminal das proteínas inicia já no 
abomaso pela atividade pepsinogênica.
O produto final das atividades das enzimas 
são os aminoácidos e oligopeptídeos.
Digestão e absorção intestinal
Os ácidos nucleicos representam a principal forma de nitrogênio não proteica presente 
na digesta que chega ao intestino delgado, e são basicamente de origem microbiana.
A digestibilidade intestinal das proteínas de origem bacteriana érelativamente 
constante de 75 a 85%.
Características da atividade das principais enzimas digestivas proteolíticas.
Fonte Enzima Atividade 
Suco gástrico Pepsina 
Hidrolisa as ligações peptídicas formadas pelos grupos carbonila da 
fenil-alanina, tirosina, triptofano, aspartato e glutamato
Suco pancreático 
Tripsina 
Hidrolisa as ligações peptídicas formados pelo grupos carboxila da 
arginina e lisina.
Quimiotripsina
Hidrolisa as ligações peptídicas formados pelo grupos carboxila da 
fenil-alanina, triosina e triptofano.
Elastase 
Hidrolisa as ligações peptídicas formados pelo grupos carboxila da 
glicina, alanina, valina, leucina, isoleucina e prolina.
Carboxipeptidase A
Hidrolisa as ligações peptídicas dos aminoácidos carboxi-terminais, 
fenil-alanina, tirosina, triptofano, valina, leucina e isoleucina.
Carboxipeptidase A
Hidrolisa as ligações peptídicas dos aminoácidos carboxi-terminais 
lisina, arginina e histidina.
Mucosa intestinal
Aminopeptidases Hidrolisa as ligações peptídicas dos aminoácidos amino-terminais.
Dipeptidases Hidrolisa dipeptídeos
Digestão e absorção intestinal
Do nitrogênio que chega ao intestino grosso com a digesta, cerca de 40 a 60% são 
representados por aminoácidos, 15% de ureia, 4% de ácidos nucleicos e até 13% por 
amônia livre.
Digestão não-fermentativa
Estômago Intestino delgado
Proteína dietética
Estímulo a secreção: Gastrina
Ácido clorídrico (HCL)
Pepsinogênio - Pepsina
Desnaturação
Hidrólise
Enterócito
Polipeptídeos
Oligopeptídeos
Di e tripeptídeos
Aminoácidos livres
Peptidases
Pequenos peptídeos
Peptidases
Aminoácidos livres
Proteína da ração
Não digerida Digerida e absorvida 
Excreção urinária 
Proteína fecal 
Usado com energia
Microflora
CO2 + H2O
Proteína metabolizada 
Catabolismo / anabolismo / produtos 
Proteases
Proteína orgânica 
Energia
Digestão e absorção – Animais Ruminantes
Onde ocorre a digestão da maior parte dos nutrientes presentes
nos alimentos consumidos pelos ruminantes?
❑ Digestão Fermentativa: substratos ou 
nutrientes são digeridos “quebrados” pela ação 
de bactérias, fungos e protozoários
Digestão fermentativa
Líquido ruminal
Digestão fermentativa
Líquido ruminal
Enzimas
peptidases
Digestão Aminoácidos Livres Acetato 
Proprionato
Butirato
Proteína microbiana
Desaminado
Até a 
próxima 
aula!
	Slide 1: Proteínas 
	Slide 2: Proteínas 
	Slide 3: Aminoácidos – constituição 
	Slide 4: Aminoácidos – constituição 
	Slide 5: Classificação 
	Slide 6: Classificação 
	Slide 7: Classificação 
	Slide 8: Classificação 
	Slide 9: Aminoácidos essenciais 
	Slide 10: Aminoácidos limitantes 
	Slide 11: Aminoácidos limitantes 
	Slide 12: Funções das proteínas 
	Slide 13: Propriedades gerais das proteínas
	Slide 14
	Slide 15: Leite Tipo A2A2 
	Slide 16: Tipos de leite dependem da genética
	Slide 17: Propriedades gerais das proteínas
	Slide 18: Classificação das proteínas 
	Slide 19: Desnaturação 
	Slide 20: Causas da desnaturação
	Slide 21: Proteínas no metabolismo animal
	Slide 22: Degradação proteínas ruminantes 
	Slide 23: Degradação proteínas – ruminantes 
	Slide 24: Metabolismo dos compostos nitrogenados
	Slide 25: Metabolismo dos compostos nitrogenados
	Slide 26: Metabolismo dos compostos nitrogenados
	Slide 27: Metabolismo dos compostos nitrogenados
	Slide 28: Metabolismo dos compostos nitrogenados
	Slide 29: Reciclagem de nitrogênio 
	Slide 30: Digestão e absorção intestinal
	Slide 31: Digestão e absorção intestinal
	Slide 32: Digestão e absorção intestinal
	Slide 33
	Slide 34: Digestão e absorção intestinal
	Slide 35
	Slide 36
	Slide 37: Digestão e absorção – Animais Ruminantes
	Slide 38
	Slide 39
	Slide 40: Até a próxima aula!

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