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Contabilidade Intermediária Professor Rodrigo Miranda Depreciação De acordo com o CPC 27- Ativo Imobilizado em seu item 6 o conceito de ativo imobilizado é: Ativo imobilizado é o item tangível que: (a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e (b) se espera utilizar por mais de um período. Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle desses bens. Depreciação Valor mínimo A Lei nº 12.973/2014 atualizou o valor mínimo para ser considerado imobilizado, era de R$ 326,61 até 31.12.2014 e passou para R$1.200,00 a partir de 01.01.2015, utilizado para fins fiscais, ou seja, apuração do IRPJ e CSLL. Art. 15 do Decreto-Lei nº 1.598/1977 ; Art. 301 do RIR/1999 Depreciação • Depreciação contábil: correspondente à diminuição do valor dos bens do ativo resultante do desgaste pelo uso, ação da natureza e obsolescência normal, permitindo deduzir como custo ou despesa de depreciação a partir da época em que o bem é instalado, colocado em serviço ou em condições de produzir, não podendo ultrapassar o custo de aquisição do bem. • Depreciação fiscal: A taxa anual de depreciação é fixada em função do prazo durante o qual possa esperar a utilização de um determinado bem na produção de rendimentos para a pessoa jurídica que o possuir (Instrução Normativa RFB nº 1.700/2017). Depreciação ITEM DEFINIÇÃO VALOR CONTÁBIL É o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas. CUSTO É o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outro recurso dado para adquirir um ativo na data de sua aquisição ou construção, ou ainda, se for o caso, o valor atribuído ao ativo quando inicialmente reconhecido de acordo com as disposições de outros CPCs. Depreciação ITEM DEFINIÇÃO VALOR DEPRECIÁVEL É o custo de um ativo ou outro valor quesubstitua o custo menos o valor residual. DEPRECIAÇÃO É a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. VALOR ESPECÍFICO PARA A ENTIDADE (VALOR EM USO) É o valor presente dos fluxos de caixa que a entidade espera (i) obter com o uso contínuo de um ativo e com a alienação ao final da sua vida útil ou (ii) incorrer para a liquidação de um passivo. Depreciação ITEM DEFINIÇÃO VALOR JUSTO É o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração PERDA POR REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL É o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável VALOR RECUPERÁVEL É o maior valor entre o valor justo menos os custos de venda de um ativo e seu valor em uso. Depreciação ITEM DEFINIÇÃO VALOR RESIDUAL E o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil. VIDA ÚTIL (a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou (b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo.. Depreciação • O custo de um ativo imobilizado deve ser reconhecido como ativo se, e apenas se: – For provável que os futuros benefícios econômicos associados aos item fluirão para a entidade; – O custo do item puder ser mensurado com confiança; • Sobressalentes, peças de reposição, ferramentas e equipamentos de uso interno são classificados como imobilizado quando a entidade espera usá-los por mais e um período. • Itens que só podem ser utilizados em conexão com ativos, também são contabilizados como ativo imobilizado. Depreciação • O custo de um item do ativo imobilizado compreende: (a) Seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; (b) Quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração; (c) A estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período. Depreciação • Exemplos de custos diretamente atribuíveis: – Custos dos benefícios a empregados (CPC 33 – Benefícios a Empregados) decorrentes diretamente da construção ou aquisição do item imobilizado; – Custos de preparação do local; – Custos de fretes e manuseios; – Custos de instalações e montagens; – Custos de testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente; – Honorários profissionais. Depreciação • Exemplos que não são custos de um item de ativo imobilizado: – Custos de abertura de uma nova instalação; – Custos incorridos na introdução de um novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais); – Custos de transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo custos de treinamentos); – Custos administrativos e outros custos indiretos; Depreciação Depreciação • Uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção física esperado do ativo; • Desgaste físico normal esperado; • Obsolescência técnica ou comercial; • Limites legais ou semelhantes no uso do ativo. Depreciação Linear: A depreciação pelo método linear resulta em despesa constante durante a vida útil do bem, caso o valor residual não se altere. Fórmula: C - VR Dep = ------------------ VUe Onde: Dep = Depreciação C = Custo de aquisição do bem VR = Valor residual Vue = Vida util estimada Depreciação Soma dos dígitos: A depreciação pelo método da soma dos dígitos dos anos resulta em despesa crescentes ou decrescentes durante a vida útil do bem, caso o valor residual não se altere. Fórmula: N Dep = ---------- Ʃ AVU Onde: Dep = Depreciação N = Período a ser depreciado ƩAVU = Somatório dos anos de vida útil Depreciação Unidades produzidas: A depreciação pelo método das unidades produzidas resulta em despesa de depreciação variável durante a vida útil do bem, caso o valor residual não se altere. Fórmula: QdP Dep = ------------- ETP Onde: Dep = Depreciação QdP = Quantidade produzida ETP = Estimativa total de produção Depreciação Horas de trabalho: A depreciação pelo método de horas de trabalho resulta em despesa de depreciação variável durante a vida útil do bem, caso o valor residual não se altere. Fórmula: HTP Dep = ---------------- ETH Onde: Dep = Depreciação HTP = Horas de trabalho do período ETH = Estimativa total de horas Depreciação Depreciação Bens adquiridos por contratos de Arrendamento (Leasing) • Essência deve prevalecer sobre a forma. Estes contratos devem originar registros no Imobilizado em contrapartida com as Exigibilidades (total das obrigações futuras) – CPC 06. Depreciação Classificação Leasing financeiro: • Aquele em que há transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo. • O título de propriedade pode ou não vir a ser transferido. Leasing operacional: • Arrendamento mercantil diferente de um arrendamento mercantil financeiro DepreciaçãoReconhecimento contábil Leasing financeiro: tratado com o um financiamento: • o arrendatário registra o ativo no imobilizado e o valor presente das prestações a pagar no passivo; • o arrendador registra o valor presente das prestações a receber no ativo. Leasing operacional: tratado como um aluguel: • O arrendatário registra as prestações como despesa, pelo regime de competência; • O arrendador mantém o ativo no imobilizado e registra o valor das prestações recebidas como receita, pelo regime de competência. Depreciação • A entidade deve avaliar, no mínimo ao fim de cada exercício social, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo. (CPC 01, item 9) • Se, e somente se, o valor recuperável de um ativo for menor do que seu valor contábil, o valor contábil do ativo deve ser reduzido ao seu valor recuperável. Essa redução representa uma perda por desvalorização do ativo. (CPC 01, item 59) Depreciação • Valor recuperável de um ativo é o maior valor entre o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo e seu valor em uso. (CPC 01, item 74) • Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros estimados, que devem resultar do uso de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa. (CPC 01, item 6) • Unidade geradora de caixa é menor grupo de ativos identificáveis que gera entradas de caixa que são, em grande parte, independentes de entradas de caixa de outros ativos ou grupos de ativos. Rodrigo Miranda rodrigo.miranda@fametro.com.br OBRIGADO! Número do slide 1 Número do slide 2 Número do slide 3 Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Número do slide 11 Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25
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