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Grasiele Freire Escapini 20140805995-9 Civil V – Semana 1 As bases principiológicas valorizadas de acordo com o artigo em análise são: Princípio da dignidade da pessoa humana (CRFB, Art. 1º, III), que para maioria da doutrina é a qualidade inerente a todo e qualquer ser humano, que o faz merecedor de respeito, de proteção pelo Estado e detentor de direitos de deveres, sendo-lhe resguardadas ainda condições mínimas existenciais para uma vida saudável e digna. Assim como o Princípio da pluralidade das entidades familiares (artigo 5º, inciso II, da Lei 11.340/2006 ou Lei Maria da Penha) que a considera família como “a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa”, sendo o casamento uma das formas de constituir entidade familiar, segundo o Art. 226, CRFB. E o Princípio da Intervenção Mínima no reconhecimento da socioafetividade como vínculo de parentesco. Tal princípio não está expressamente inscrito na Constituição Federal. É um princípio limitador, visa evitar interferências demasiadas em questões de relação familiar. Sobre a tese em análise, destaco o seguinte precedente judicial: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE ADOÇÃO. PADRASTO E ENTEADA. PEDIDO DE RECONHECIMENTO DA ADOÇÃO COM A MANUTENÇÃO DO PAI BIOLÓGICO. MULTIPARENTALIDADE. Observada a hipótese da existência de dois vínculos paternos, caracterizada está a possibilidade de reconhecimento da multiparentalidade. DERAM PROVIMENTO AO APELO. (Apelação Cível Nº 70064909864, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alzir Felippe Schmitz, Julgado em 16/07/2015). (TJ-RS - AC: 70064909864 RS, Relator: Alzir Felippe Schmitz, Data de Julgamento: 16/07/2015, Oitava Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 22/07/2015)
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