Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DIREITO PROCESSUAL PENAL I – EMANUELLE FARRAPEIRA – 201401027172 UNESA – NOVA IGUAÇU/RJ CASO 1) Autoridade policial da 13 º Delegacia de policia da comarca da capital, que investiga o crime de lesão corporal de natureza grave, do qual foi vitima o segurança da boit theNight Agenor Silva, obtém elementos de informação que indica a suspeita de autoria dos fatos ao jovem de classe média Plininho de 19 anos. O Delegado então determina a intimação de Plininho para que o mesmo compareça em sede policial para prestar esclarecimentos, sob pena de incorrer no crime de desobediência, previsto no art: 330 do CP. Pergunta-se: Caso Plininho não compareça para prestar declarações, poderá responder pelo crime do ART: 330 do CP? R: A uma posição doutrinaria que defende a aplicação do art: 330 do CP, para o indiciado que regularmente intimado não comparece a delegacia porem predomina o entendimento de que o não comparecimento do réu seria uma extensão com direito de permanecer calado não devendo ele responder pelo referido crime. E se houvesse processo penal regularmente e o juiz da vera criminal intimasse Plininho para o interrogatório, poderá o mesmo responder pelo delito em questão? R: Nas hipóteses em que o réu é regularmente intimado para a audiência de instrução de julgamento AIJ, e não comparece ele será considerado revel de sua ausência poderá acarretar prejuízo para a auto defesa. OBJETIVAS: 2- Esse princípio refere-se aos fatos, já que implica ser ônus da acusação demonstrar a ocorrência do delito e demonstrar que o acusado é, efetivamente, autor do fato delituoso. Portanto, não é princípio absoluto. Também decorre desse princípio a excepcionalidade de qualquer modalidade de prisão processual. (...) Assim, a decretação da prisão sem a prova cabal da culpa somente será exigível quando estiverem presentes elementos que justifiquem a necessidade da prisão. Edilson Mougenot Bonfim. Curso de Processo Penal. O princípio específico de que trata o texto é o da(o) a- Livre convencimento motivado. b- Inocência. c- Contraditório e ampla defesa. d- Devido processo legal. 3- Relativamente ao princípio de vedação de autoincriminação, analise as afirmativas a seguir: I - O direito ao silêncio aplica-se a qualquer pessoa (acusado, indiciado, testemunha, etc.), diante de qualquer indagação por autoridade pública de cuja resposta possa advir imputação da prática de crime ao declarante. II - O indiciado em inquérito policial ou acusado em processo criminal pode ser instado pela autoridade a fornecer padrões vocais para realização de perícia sob pena de responder por crime de desobediência. III - O acusado em processo criminal tem o direito de permanecer em silêncio, sendo certo que o silêncio não importará em confissão, mas poderá ser valorado pelo juiz de forma desfavorável ao réu. IV - O Supremo Tribunal Federal já pacificou o entendimento de que não é lícito ao juiz aumentar a pena do condenado utilizado como justificativa o fato do réu ter mentido em juízo. Assinale: a- Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. b- Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. c- Se apenas as afirmativas I e IV estiverem corretas. d- Se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem corretas. e- Se todas as afirmativas estiverem corretas.
Compartilhar