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Unidade_3-_Macroeconomia

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4) ASPECTOS MACROECONÔMICOS 
 
4.1) Contabilidade Nacional 
A Macroeconomia estuda o funcionamento da economia como um todo e seu 
objetivo é identificar e medir as variáveis que determinam o volume da produção total de 
bens e serviços, o nível de emprego e o nível geral de preços do sistema econômico. 
A Contabilidade Nacional é o ramo da Macroeconomia que tem por objeto de 
estudo as técnicas de mensuração da atividade econômica como um todo, ou seja, a 
mensuração dos Agregados. 
4.1.1.) Produto, Renda e Despesa: 
Três Agregados Macroeconômicos são muito importantes: o Produto, a Renda e a 
Despesa. 
O Produto corresponde ao valor total de bens e serviços finais que foram 
produzidos pela sociedade num determinado intervalo de tempo. 
 A Renda corresponde ao somatório das remunerações recebidas pelos proprietários 
dos fatores de produção como retribuição pela utilização de seus serviços nas atividades 
produtivas. 
 A Despesa é o total dos gatos efetuados pelos agentes econômicos na aquisição de 
bens e serviços finais produzidos pela sociedade. 
 
 4.1.2) Diferentes Conceitos de Produto: 
 
 ♦Produto Bruto: corresponde ao somatório do valor da produção de bens e serviços 
finais da economia, sem que se deduza deste total nenhuma parcela a título de depreciação. 
 ♦Produto Líquido: corresponde ao somatório do valor da produção de bens e 
serviços finais da economia, com a dedução da depreciação.Ou seja, corresponde ao 
Produto Bruto menos a Depreciação. 
 ♦Produto Interno: corresponde ao valor de bens e serviços finais produzidos 
dentro das fronteiras geográficas do País. No seu valor estão computadas as exportações 
e não estão incluídas as importações. Para sua efetivação, foram utilizados fatores de 
produção pertencente a residentes no país e a residentes no exterior. 
 ♦Produto Nacional: corresponde ao valor de bens e serviços finais produzidos 
exclusivamente com o uso de fatores de produção de propriedade de residentes no país. Ou 
seja, o Produto Nacional possui uma parcela que é produzida no país e uma parcela que é 
produzida no exterior, ambas correspondentes à produção com o uso de fatores de 
propriedade de residentes. 
 Desse modo, pode-se definir que: 
 
Produto Nacional=Produto Interno menos a Renda Enviada para o exterior mais a Receita 
recebida do exterior. 
 
 ♦Produto Interno Bruto(PIB): é o somatório do valor dos bens e serviços finais 
produzidos dentro das fronteiras geográficas do País e sem que se exclua desse total o 
desgaste do estoque de capital verificado no período de apuração. 
 ♦Produto Interno Líquido: é o PIB menos a Depreciação 
 1
 A agregação de bens e serviços de natureza heterogênea para se encontrar o 
valor do Produto só é possível porque se usam preços como medida do valor da produção. 
 ♦Se os preços utilizados para mensurar o Produto são os preços correntes praticados 
no mercado de bens e serviços, ter-se-á o Produto a preços de mercado. 
 ♦Produto a custo de fatores: é o preço que cobre os custos de produção dos bens e 
serviços, inclusive o lucro empresarial. Corresponde ao preço que seria cobrado pelo 
produtor se não existissem os Impostos Indiretos e os Subsídios. 
 
Produto a preços de mercado= produto a custo de fatores mais os Impostos Indiretos e 
menos os Subsídios. 
 
 ♦Produto Nominal: corresponde ao valor do Produto medido em termos da moeda 
corrente no país. É obtido pelo somatório do valor da produção de todos os bens e serviços 
finais de uma economia. (∑=Preço x Quantidade). 
 
 ♦Produto Real: corresponde ao quantum físico de bens e serviços finais produzidos 
pela economia. Ou seja, o Produto Real somente varia em função de modificações nas 
quantidades efetivamente produzidas. 
 
 4.1.3) Renda Pessoal e Renda Pessoal Disponível. 
 
A renda com que as famílias contam para poderem consumir bens e serviços é 
denominada Renda Pessoal Disponível. Ela é obtida da seguinte forma: 
 
RENDA NACIONAL 
(-) Impostos Diretos e Contribuições previdenciárias pagos pelas empresas 
(-) Lucros Retidos pelas empresas (não distribuídos) 
(-) Outras Receitas Correntes do Governo 
(+) Transferências às Famílias (Governo e Resto do Mundo) 
(=) RENDA PESSOAL 
(-) Impostos Diretos e Contribuições Previdenciárias pagos pelos indivíduos 
(=) RENDA PESSOAL DISPONÍVEL 
 
Percebe-se que, da Renda Nacional, uma parcela não chega às famílias, porque é 
capturada pelo Governo através da cobrança de Impostos diretos e contribuições 
previdenciárias, bem como de outras receitas de natureza não-tributária que o Governo 
arrecada do setor privado (Outras Receitas Correntes do Governo). 
Também não compõem a Renda Pessoal Disponível os lucros não distribuídos 
(retidos) pelas empresas, já que estes recursos não estão efetivamente á disposição das 
famílias para consumir ou poupar. 
Por outro lado, as famílias recebem Transferências do Governo, que são 
pagamentos a título de pensões, aposentadorias, seguro-desemprego, etc. Estes pagamentos 
são denominados transferências porque não correspondem à remuneração por serviços 
prestados por fatores de produção. Incluem-se também, entre as transferências, os donativos 
líquidos recebidos do exterior. 
 2
A parcela da Renda Pessoal Disponível não utilizada para adquirir bens de consumo 
é denominada de POUPANÇA. Logo, pode-se afirmar que: 
 
RENDA PESSOAL DISPONÍVEL= CONSUMO DAS FAMÍLIAS (+) POUPANÇA 
DAS FAMÍLIAS 
 
4.2- METAS DE POLÍTICAS MACROECONÔMICAS 
 
A política macroeconômica é integrada pelo conjunto de medidas 
governamentais destinadas a influir sobre a marcha da economia no seu conjunto. 
 
Os objetivos da política econômica são: inflação, o desemprego, distribuição 
eqüitativa de renda e o crescimento. 
 
A INFLAÇÃO: A macroeconomia ocupa-se das causas e dos custos para a 
sociedade do crescimento do nível geral de preços, isto é, da inflação, bem como das 
possíveis soluções e conseqüências das políticas a serem tomadas. 
Por que a inflação é um problema? A inflação acarreta distorções, principalmente 
sobre a distribuição da renda, sobre as expectativas dos agentes econômicos e sobre o 
balanço de pagamentos. 
Costuma-se aceitar que um pouco de inflação faz parte dos ajustes de uma 
sociedade dinâmica, em crescimento. Efetivamente, a experiência mostra que existem 
algumas condições inflacionárias que são inerentes ao próprio processo de crescimento 
econômico. As tentativas dos países em via de desenvolvimento de alcançar estágios mais 
avançados de crescimento econômico dificilmente se realizam sem que também ocorram 
concomitantemente, elevações no nível geral de preços. 
Mesmo em países mais desenvolvidos, o controle da inflação também é uma 
preocupação sempre presente, dado que, quanto maior o nível de atividade econômica, mais 
próxima permanece a utilização dos recursos produtivos de seu limite máximo, gerando 
tensões inflacionárias. (ex: EUA). 
 
O DESEMPREGO: A macroeconomia ocupa-se do motivo pelo qual o mercado de 
trabalho, às vezes, apresenta porcentagens muito elevadas de desemprego e estudas as 
possíveis medidas a serem tomadas para tentar reduzi-lo, uma vez que, além dos custos 
pessoais sobre os indivíduos afetados, o desemprego supõe um desperdício de recursos. 
Pode-se dizer que as discussões sobre desemprego, a partir de 1930, permitiram um 
aprofundamento da análise macroeconômica. E o livro de John Maynard Keynes, Teoria 
geral do emprego, juros e da moeda, de 1936, forneceu aos governantes os instrumentos 
necessários para que a economia recuperasse seu nível de emprego potencial ao longo do 
tempo. 
 
DISTRIBUIÇÃO EQÜITATIVA DE RENDA: a economia brasileira cresceu 
razoavelmente entre o fim dos anos 1960 e maior parte da década de 1970. Apesar disso, 
verificou-se uma disparidade muito acentuada de nível de renda, tanto entre diferentes 
grupos socioeconômicos comoentre as regiões brasileiras. Tal situação fere, 
evidentemente, o sentido de eqüidade ou justiça social. 
 3
No Brasil, os críticos do “milagre econômico” argumentam que a concentração de 
renda no país piorou entre os anos de 1967 e 1973 devido a uma política deliberada do 
governo de primeiro crescer para depois distribuir (a chamada teoria do bolo). 
 Deve ser observado que, embora tenha ocorrido no Brasil uma concentração de 
renda naquele período, o padrão de vida de toda a população melhorou, o que é 
aparentemente contraditório. O que ocorreu é que a renda média por habitante (renda per 
capita) de todas as classes aumentou, mas a renda das classes mais ricas aumentou mais que 
a renda das classes mais pobres. A renda dos pobres aumentou, melhorou seu padrão de 
vida no período, mas a participação deles na renda do país diminuiu. 
 
O CRESCIMENTO: A macroeconomia estuda as causas do crescimento da 
produção. Quando uma economia experimenta um crescimento notável, criam-se muitos 
empregos novos e o bem-estar geral dos indivíduos cresce. O contrário ocorre quando a 
economia não cresce de forma suficiente, ou mesmo decresce. 
Se existe desemprego e capacidade ociosa, pode-se aumentar o produto nacional por 
meio de políticas econômicas que estimulem a atividade produtiva. Porém, feito isso, há um 
limite à quantidade que se pode produzir com os recursos disponíveis. 
Aumentar o produto além desse limite exigirá: 
a) ou um aumento nos recursos disponíveis; 
b) ou um avanço tecnológico, ou seja, melhoria tecnológica, novas maneiras de 
organizar a produção, qualificação da mão-de-obra. 
 
Quando se fala em crescimento econômico, estamos nos referindo ao crescimento 
da renda nacional per capita , ou seja, em colocar à disposição da coletividade uma 
quantidade de mercadorias e serviços que supere o crescimento populacional. A renda per 
capita é considerada um razoável indicador-o mais operacional-para se aferir a melhoria do 
padrão de vida da população, embora apresente falhas. 
 
4.3 INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MACROECONÔMICA 
 
A política macroeconômica envolve a atuação do governo sobre a capacidade 
produtiva (oferta agregada) e despesas planejadas (demanda agregada), com o objetivo de 
permitir que a economia opere a pleno emprego, com baixas taxas de inflação e com uma 
distribuição de renda justa. 
Os principais instrumentos para atingir tais objetivos são as políticas fiscal, 
monetária, cambial e comercial, e de rendas. 
 
4.3.1- Política Fiscal: refere-se a todos os instrumentos que o governo dispõe para 
arrecadar tributos (política tributária) e controlar suas despesas (política de gastos). A 
política tributária, além de influir sobre o nível de tributação, é utilizada, por meio da 
manipulação da estrutura e alíquotas de impostos, para estimular (ou inibir) os gastos de 
consumo do setor privado. 
Se o objetivo da política econômica é reduzir a taxa de inflação, as medidas fiscais 
normalmente adotadas são a diminuição de gastos públicos e/ou o aumento da carga 
tributária (o que inibe o consumo). Ou seja, visam diminuir os gastos da coletividade.Esta é 
a chamada Política Fiscal Restritiva, pois aumenta a carga tributária, diminuem os gastos 
 4
públicos, isto leva a uma diminuição na demanda agregada e no consumo respectivamente, 
e como conseqüência uma queda na produção e no nível de emprego. 
Se o objetivo é maior crescimento e emprego, os instrumentos fiscais são os 
mesmos, mas em sentido inverso, para elevar a demanda agregada. É a chamada Política 
Fiscal Expansionista, pois diminui a carga tributária, aumentam os gastos públicos, isto 
leva a um aumento na demanda agregada e no consumo respectivamente, e como 
conseqüência um aumento na produção e no nível de emprego. 
Para uma política que vise melhorar a distribuição de renda, esses instrumentos 
devem ser utilizados de forma seletiva, em benefício dos grupos menos favorecidos. Por 
exemplo, impostos progressivos, gastos do governo em regiões mais atrasadas, etc. 
Toda política tributária deve obedecer a um princípio constitucional, chamado 
princípio da anterioridade (antes conhecido como princípio da anualidade),segundo o 
qual a implementação de uma medida só pode ocorrer a partir do ano seguinte ao de sua 
aprovação pelo Congresso Nacional . 
 
4.3.2- Política Monetária: Refere-se à atuação do governo sobre a quantidade de 
moeda e títulos públicos.As alterações de política monetária seja em função dos objetivos 
mais gerais de política econômica, seja para correções de eventuais desvios na expansão ou 
contração dos meios de pagamento com relação à programação monetária, são feitas por 
meio dos seguintes instrumentos: 
acontrole das emissões: o Banco Central controla, por força de lei, o volume de 
moeda manual da economia, cabendo a ele as determinações das necessidades de novas 
emissões e respectivos volumes; 
adepósitos compulsórios ou reservas obrigatórias: os bancos comerciais, além de 
possuírem os chamados encaixes técnicos (o caixa dos bancos comerciais), são obrigados a 
depositar no Banco Central um percentual determinado por esse sobre os depósitos à vista e 
a prazo. Basta o Banco Central aumentar ou diminuir o percentual do depósito compulsório 
para influir no volume ofertado de empréstimos bancários (e, portanto, na criação de 
depósitos ou moeda escritural).Além de uma conta de depósitos compulsórios, os bancos 
comerciais mantêm no Banco Central uma conta de depósitos voluntários (ou reservas 
livres), em que são lançados os cheques de compensação entre os bancos. 
aoperações com mercado aberto (open market): consistem na compra e venda de 
títulos públicos ou obrigações pelo governo. O Banco Central mantém uma carteira de 
títulos para realizar operações reguladoras da oferta monetária. Quando o governo coloca 
seus títulos para o público, o efeito é o de reduzir os meios de pagamento (“enxuga” os 
meios de pagamento), já que parte da moeda em poder do público retorna ao governo como 
pagamento desses títulos. Ao contrário, quando o governo compra os títulos, efetua 
pagamento em moeda a seus portadores, o que aumenta a oferta de moeda (os meios de 
pagamento).Essas operações afetam e são afetadas pelas remunerações oferecidas por esses 
títulos, que é a taxa de juros básica da economia (no Brasil, a taxa SELIC): para vender os 
títulos públicos, o Banco Central normalmente deve elevar a taxa de juros. 
aoperações de redesconto: englobam a liberação de recursos pelo Banco Central 
aos bancos comerciais, que podem ser empréstimos ou redesconto de títulos. 
Hoje, no Brasil, existe o chamado SPB – Sistema de Pagamentos Brasileiros 
(pesquise sobre isto), visa dar mais transparência e liquidez no sistema financeiro. 
 
 5
4.3.3- Políticas cambial e comercial: São políticas que atuam sobre as variáveis 
relacionadas ao setor externo da economia. 
A política cambial refere-se à atuação do governo sobre a taxa de câmbio. O 
governo, por meio do Banco Central, pode fixar a taxa de câmbio (regime de taxas fixas de 
câmbio) ou permitir que ela seja flexível e determinada pelo mercado de divisas (regime de 
taxas flutuantes de câmbio). 
A política comercial diz respeito aos instrumentos de incentivos às exportações e/ou 
estímulo e desestímulo às importações, ou seja, refere-se a estímulos fiscais (crédito prêmio 
ICMS, IPI etc.) e creditícios (taxas de juros subsidiadas – ex Proex, caso Embraer) às 
exportações e ao controle das importações (via tarifas e barreiras quantitativas sobre 
importações). Esta política busca um equilíbrio no balanço de pagamentos. 
 
4.3.4- Política de rendas ou salarial: refere-se à intervenção direta do governo na 
formação de renda (salários, aluguéis), com o controle e congelamento de preços. 
Alguns tipos de controle exercidos pelas autoridades econômicas podem ser 
consideradosdentro do âmbito das políticas monetária, fiscal ou cambial.No Brasil, a 
fixação da política salarial, o salário mínimo, a atuação do Conselho Interministerial de 
Preços (CIP),depois da Secretaria Especial de Abastecimento e Preços (SEAP), e os 
congelamentos de preços e salários nos recentes planos econômicos situam-se no contexto 
de políticas antiinflacionárias. 
 
4.4 BALANÇO DE PAGAMENTOS E TAXAS DE CÂMBIO 
 
Atualmente, pelo menos do ponto de vista econômico, o mundo se apresenta 
crescentemente interligado, seja por fluxos comerciais, seja por fluxos financeiros. De 
modo geral, as relações econômicas internacionais têm posição fundamental para a maioria 
dos países, inclusive o Brasil.A teoria econômica defende que os países tenderão a 
especializar-se na produção daqueles bens nos quais tenham certa vantagem em relação aos 
demais, esta vantagem é ser relativamente mais eficiente ou que tenha um custo 
relativamente menor, é a chamada teoria das vantagens comparativas (David Ricardo). 
O que leva os países a comercializar entre si? 
Historicamente, os países têm mantido relações comerciais, fundamentalmente 
porque não poderiam produzir todos os bens de que necessitam: 
- Em determinados países não há matérias-primas para sua produção. 
- Certos países não possuem o conhecimento suficiente para produzir determinados 
bens . 
Com isso, o comércio internacional veio para facilitar a especialização, ao permitir 
que cada país possa colocar no resto do mundo os excedentes dos produtos em que se 
especializou. 
Ainda que as possibilidades tecnológicas e as dotações de recursos fossem idênticas, 
existem diferenças nos gostos dos consumidores de um mesmo país que justificam o 
aparecimento do comércio internacional. 
As transações econômicas entre países podem ser registradas contabilmente no 
balanço de pagamentos. 
 
 6
Definição segundo o FMI: “Balanço de Pagamentos é um documento contábil onde 
é efetuado o registro sistemático de todas as transações econômicas realizadas, durante um 
certo período, entre residentes do país e residentes de outros países ditos estrangeiros.” 
Cujo objetivo é :manter as autoridades devidamente informadas a respeito da 
posição internacional devedora – credora do país 
 
 
ESTRUTURA: 
 
1. BALANÇO DE TRANSAÇÕES CORRENTES (1.1 + 1.2 + 1.3) 
1.1. Balança Comercial 
- exportação 
- importação 
1.2. Serviços 
- viagens internacionais 
- transportes 
- seguros 
- rendas de capitais ( juros, lucros, dividendos) 
- serviços diversos 
1.3. Transferências Unilaterais 
- donativos 
- manutenção de residentes no país 
 
2. MOVIMENTO DE CAPITAIS 
2.1 Investimentos 
2.2 Financiamentos 
2.3 Amortizações 
2.4 Empréstimos 
 - curto prazo 
 - longo prazo 
2.5 Ouro Monetário 
 
3. ERROS E OMISSÕES 
4. SALDO (Superávit ou Déficit) (1 + 2 + 3) 
5. BALANÇO DE CAPITAIS COMPENSATÓRIOS. 
 
 
Balança Comercial: Registra as exportações e importações. As exportações são registradas 
como receitas e as importações como despesas. O critério é registrá-las pelo valor FOB. 
 
Serviços: Compõe-se de: viagens internacionais; transportes; seguros; rendas de capitais 
(juros, lucros e dividendos); serviços diversos (despesas bancárias, direitos autorais, cursos 
e congressos, aluguéis, despesas de comunicação, etc.). Essa conta é altamente deficitária, 
devido aos pagamentos de juros relativos a nossa dívida externa. 
 
 7
Transferências unilaterais: Registra as operações que não criam, em contrapartida, 
obrigações. Exemplos: donativos, remessas para manutenção de residentes no país, 
heranças, reparações de guerra, auxílios a instituições beneficentes ou religiosas. 
 
Transações Correntes: É a soma algébrica dos saldos contabilizados na Balança Comercial, 
nos Serviços e nas Transferências Unilaterais. 
 
Movimento de Capitais: Os capitais se movimentam em busca de lucros. No Balanço de 
Pagamentos eles são registrados como: 
Créditos: quando se referem a entradas de capitais; ou; 
Débitos: quando se referem a saídas de capitais. 
 
Investimentos e Reinvestimentos: É o capital de risco. As entradas (créditos) correspondem 
a ingressos de capitais estrangeiros ou retorno de capitais nacionais que estavam aplicados 
no exterior.As saídas (débitos) significam o inverso, isto é, retorno de capitais estrangeiros 
ou remessas de capitais nacionais para o exterior, onde serão aplicados. 
 
Financiamentos: São enquadradas as importações financiadas. É um empréstimo em 
mercadorias e não em moedas. 
 
Amortizações: São pagamentos parciais das dívidas que, podem ser entradas (quando a 
nação emprestou) ou saídas de capitais (quando a nação pediu emprestado). 
 
Empréstimos: O empréstimo é exigível. Deve retornar ao exterior em seu vencimento. 
Permanência superior de 360 dias é considerada longo prazo, como exemplo: bônus da 
dívida externa brasileira. 
Prazo inferior a 360 dias é considerado curto prazo, como exemplo: pré-export (governo 
brasileiro fornece recursos para financiar nossas exportações) e o hot money. (aplicações 
em bolsa com fim especulativo, especulação cambial, empréstimos a prazos curtos). 
 
Ouro monetário: O saldo negativo do Balanço de Pagamentos pode ser pago em ouro. O 
país registra a saída do metal a crédito do seu Balanço; a nação recebedora registra a débito. 
 
Erros e Omissões: Esta rubrica do Balanço de Pagamentos representa transações com o 
exterior que não foram corretamente contabilizadas, causando discrepância entre o saldo do 
BP com o balanço de capitais compensatórios. 
 
Saldo: corresponde à soma algébrica do saldo do Balanço de Transações Correntes, do 
Balanço de Capitais Autônomos e de Erros e Omissões. 
 
Balanço de Capitais Compensatórios: Nesta rubrica, que também é conhecida como 
Demonstrativo de Resultado, são registrados os empréstimos de regularização do Fundo 
Monetário Internacional, especificamente destinados a cobrir déficits do Balanço de 
Pagamentos (financiamento compensatório), bem como a variação das reservas 
internacionais. 
 
 
 8
Demonstrativo de um Balanço de Pagamentos. 
 
1. Balanço Comercial +2 
 Exportação de mercadorias (FOB) +40 
 Importação de Mercadorias (FOB) -38 
 
2. Balanço de Serviços -17 
 Fretes -2 
 Seguros -1 
 Lucros -5 
 Juros -9 
 
3. Transferências Unilaterais +1 
 Donativos +1 
 
4. Balanço de Transações Correntes -14 
 
5. Balanço de Capitais Autônomos +9 
 Investimentos líquidos recebidos +6 
 Empréstimos recebidos +11 
 Amortizações pagas -8 
 
6. Erros e Omissões 0 
 
7. Balanço de Pagamentos -5 
 
8. Balanço de Capitais Compensatórios +5 
 Empréstimo do FMI +3 
 Diminuição das Reservas Internacionais +2 
 
Observe que: 
a) O saldo do Balanço de Capitais Compensatórios iguala, com sinal trocado, o saldo 
do Balanço de Pagamentos. Quando isso não ocorre, é que houve um erro na 
contabilização das transações, que será lançado na rubrica Erros e Omissões para 
que ambos os saldos sejam iguais com o sinal trocado; 
b) Embora os empréstimos obtidos junto ao FMI sejam classificados no Balanço de 
Capitais Compensatórios, a sua amortização, por convenção, é classificada no 
Balanço ce Capitais Autônomos; 
c) Se o saldo de Erros e Omissões for zero, a soma dos saldos dos Balanços de Capital 
(Autônomos e Compensatórios) iguala, com o sinal trocado, o saldo do Balanço de 
Transações Correntes. 
 
 
SALDOS DOS BAL. PAGAMENTOS 
 
♦ Nivelado: quando o total dos débitos e dos créditos de transações autônomas são iguais. 
Esta é a situação ideal, pois não afeta a base monetária nem o nível de reservas cambiais. 
 9
 
♦ Superavitário: quando o total de créditos das transaçõesautônomas for superior ao total 
dos débitos dessas transações. Este pode ser de natureza conjuntural ou estrutural. 
 
Conjuntural: é aquele que ocorre eventualmente em determinado período e depois não se 
repete. 
Estrutural: é aquele que se torna constante, não decorrente de fato acidental, mas de 
condições de qualidade dos produtos ou dos preços. 
 
♦ Deficitário: quando o total dos débitos das transações autônomas for superior ao total dos 
créditos dessas transações. Este pode ser de natureza conjuntural ou estrutural. 
 
Solução para os déficits 
 
• Conjunturais: 
O país possui reservas cambiais depositadas em bancos do exterior. Nesse caso, paga o 
déficit com as divisas disponíveis em suas contas; 
O país não dispõe de saldos bancários no exterior, mas possui ouro. Nesse caso, troca o 
metal por divisas ou entrega o ouro diretamente aos credores; 
O país não dispõe de reservas cambiais nem de ouro. Nesse caso, solicita um empréstimo a 
um banqueiro no exterior e paga o déficit. Esse empréstimo é denominado “empréstimo 
compensatório”. Quando voltar à normalidade, paga o empréstimo. 
 
• Estruturais: é bem mais difícil, pois exige mudanças nas estruturas econômicas e até 
sociais. Exemplo: mudança de hábitos do povo, alteração nas taxas de câmbio e em último 
caso declarar a moratória unilateral. 
 
Reservas Cambiais 
 
 As reservas cambiais, nada mais são do que fundos de reservas dos países, ou seja, um 
saldo de divisas para enfrentar dificuldades conjunturais e até estruturais. 
 As reservas geralmente são compostas por divisas, ouro, ECU e DES. 
 
 
4.5.INFLAÇÃO: 
 
A inflação é definida como sendo uma alta persistente e generalizada dos preços 
da economia. 
A alta de preços deve ser generalizada, ou seja, todos os produtos da 
economia devem sofrer acréscimos em seus preços. Se apenas alguns dos bens e serviços 
produzidos na economia apresentam elevações de preços, enquanto outros apresentam 
redução, este fenômeno pode decorrer simplesmente do mecanismo de ajuste dos 
respectivos mercados em virtude de alterações da demanda ou da oferta. 
Como o nível de preços reflete as flutuações de todos os bens e serviços 
produzidos pela economia, a inflação também pode ser definida como sendo uma elevação 
persistente do nível geral de preços ao longo do tempo. 
 10
 
 
4.5.1.INCOVENIENTES: 
• perda do poder aquisitivo (os assalariados que não sofrerem 
reajustes nominais em seus vencimentos perderão com a inflação, pois a 
elevação continuada dos preços reduzirá paulatinamente seu salário real, ou 
seja, a quantidade de bens e serviços que eles podem adquirir com seu 
salário); 
 • desorganização do mercado de capitais (o mercado de 
intermediação financeira fica seriamente abalado em inflações prolongadas, devido à 
profunda diferença que passa a existir entre taxas nominais e reais(taxa nominal descontada 
a inflação) de juros ,fato que inclusive pode comprometer a restituição do principal 
emprestado); 
 • surgimento de déficits no balanço de pagamentos (se o país adotar o 
regime de taxas de câmbio fixas, o efeito de uma inflação interna será o de desestimular as 
exportações e baratear as importações, o que poderá provocar a ocorrência de déficits 
sucessivos no balanço de pagamentos); 
 • dificuldades para o financiamento do setor público(o setor público 
da economia tem as receitas tributárias como principal fonte de financiamento de seus 
gastos. Normalmente, como existe um intervalo de tempo entre a ocorrência do fato 
gerador do imposto e seu recolhimento ao Poder Público pelo contribuinte, a receita dos 
tributos diminui bastante em termos reais.Esta erosão da receita tributária é denominada de 
Efeito – Tanzi e contribui para que surjam déficits nos orçamentos governamentais quando 
a inflação é crônica). 
 • a indexação (consiste em se corrigir as rendas recebidas pelos 
agentes econômicos e o valor dos ativos de sua propriedade com base na variação de um 
índice de preços que reflita a taxa de inflação no período de tempo entre os reajustes). 
 
4.5.2 TIPOS: 
 
a) Custos: pode ser associada a uma inflação tipicamente de oferta. O nível de 
demanda permanece o mesmo, mas os custos de certos insumos importantes 
aumentam e eles são repassados aos preços dos produtos.Principais causas da 
inflação de custos; aumentos de salários acima de aumentos da produtividade; 
aumentos autônomos das margens de lucros das empresas em mercados 
monopolistas ou oligopolistas; aumentos de preços agrícolas em função de 
intempéries climáticas; elevação autônoma de preços de produtos importados que 
sejam matérias-primas importantes na produção de bens na economia; 
desvalorização real da taxa de câmbio, de modo que todos insumos importados 
aumentem de preço em termos reais. 
 
b) Demanda: considerada o tipo mais “clássico” de inflação, diz respeito ao excesso de 
demanda agregada em relação à produção disponível de bens e serviços.Pode ser 
entendida como “dinheiro demais à procura de poucos bens”.Principais causas do 
aumento da demanda agregada: aumento dos investimentos; aumento dos gastos do 
 11
governo,aumento das exportações,redução dos tributos,redução das importações e 
aumento da oferta de moeda. 
 
c) Inercial: é o processo automático de realimentação de preços, ou seja, a inflação 
corrente decorre da inflação passada, perpetuando-se uma inércia ou memória 
inflacionária. Ela é provocada, fundamentalmente, pelos mecanismos de indexação 
formal (salários, aluguéis, contratos financeiros) e indexação informal (preços em 
geral e impostos, preços e tarifas públicas).Ou seja, os aumentos de preços passados 
são automaticamente repassados para todos os demais preços da economia, por 
meio dos mecanismos de correção monetária, cambial e salarial, gerando um 
processo auto-realimentador de inflação. 
 
d) Galopante: surto inflacionário em que os preços sobem rapidamente, a inflação se 
mantém alta e se torna crônica, tendendo a se realimentar. O Brasil sofreu esta 
inflação em 1958/64 e a partir de 1978. 
 
e) Reprimida: é aquela que se caracteriza por uma taxa de elevação dos preços inferior 
à taxa do de expansão do meio circulante. Essa não elevação dos preços, em geral, é 
conseqüência de bem-sucedidos controles governamentais sob os preços. 
 
f) Hiperinflação: processo inflacionário muito intenso, em que os preços aumentam 
tanto que as pessoas não procuram reter dinheiro, mesmo por poucos dias, em razão 
da rapidez com que cai seu poder de compra. O mais famoso caso de hiperinflação 
ocorreu na Alemanha, após a primeira guerra mundial, um trilhão por cento, entre 
ag/1922 a nov/1923. 
 
g) Deflação: queda persistente do nível geral de preços, o oposto da inflação. 
Caracteriza-se pela baixa oferta de moeda em relação à oferta de bens ou serviços (a 
população está sem dinheiro- Brasil), ou pela queda na demanda agregada, 
associada por exemplo a um maior índice de poupança (E.U.A. depressão 
econômica de 1929, e Japão). 
 
 
4.5.3 POLÍTICAS DE COMBATE À INFLAÇÃO: (Comentado item 4.3) 
 
- Política Monetária; 
- Política Fiscal; 
- Política Salarial; 
- Política Cambial; 
 
4.6. ÍNDICES DE INFLAÇÃO 
 
SIGLA IPCA INPC IPC-FIPE IGP-M 
 
DENOMINAÇÃO 
Índice Nacional 
de Preços ao 
Consumidor 
Amplo 
Índice Nacional 
de Preços ao 
Consumidor 
Índice de Preços ao 
Consumidor 
Índice Geral de 
Preços do 
Mercado 
 12
DIVULGAÇÃO Aproximadamente 
8(oito) dias úteis 
após o término da 
coleta 
Aproximadamente 
8(oito) dias úteis 
após o término da 
coleta 
São apresentadas 3 
prévias durante o 
mês, sendo a 4ª 
quadrissemana o 
resultado definitivo 
do mês. 
Divulgado no 
último dia útil 
do mês de 
referência 
 
 
 
ÓRGÃO 
RESPONSÁVEL 
 
 
 
 
IBGE 
 
 
 
 
IBGE 
Fundação Instituto 
de PesquisasEconômicas-FIPE, 
órgão vinculado `a 
USP 
IBRE-Instituto 
Brasileiro de 
Economia da 
FGV- Fundação 
Getúlio Vargas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PÚBLICO ALVO 
 
 
 
 
 
 
 
Famílias com 
rendimentos 
mensais entre 1 e 
40 salários-
mínimos 
 
 
 
 
 
 
 
Famílias com 
rendimentos 
mensais entre 1 e 
8 salários-
mínimos 
 
 
 
 
 
 
 
Famílias com 
rendimentos mensais 
entre 1 e 20 salários-
mínimos 
Indicador com 
ampla cobertura 
que, além de 
refletir a 
evolução de 
preços de 
atividades 
produtivas, 
também 
representam o 
movimento das 
operações de 
comercialização 
no atacado, 
varejo e na 
construção civil.
 
 
 
 
 
 
 
VARIÁVEIS 
INVESTIGADAS 
Os preços obtidos 
são os 
efetivamente 
cobrados ao 
consumidor para 
pagamento à 
vista. A pesquisa 
é realizada em 
estabelecimentos 
comerciais, 
prestadores de 
serviços, 
domicílios e 
concessionárias 
de serviços 
públicos. 
Os preços obtidos 
são os 
efetivamente 
cobrados ao 
consumidor para 
pagamento à 
vista. A pesquisa 
é realizada em 
estabelecimentos 
comerciais, 
prestadores de 
serviços, 
domicílios e 
concessionárias 
de serviços 
públicos. 
Amostra de 
aproximadamente 
110.000 tomadas de 
preços.Componentes: 
alimentação, 
despesas pessoais, 
habitação, transporte, 
vestuário, saúde, 
educação. 
Média 
ponderada de 
três índices 
componentes, 
com a seguinte 
configuração: o 
IPA-DI (índice 
de preços por 
atacado -
disponibilidade 
interna) peso 6, 
o IPC (índice de 
preços ao 
consumidor) 
peso 3; e o 
INCC(índice 
nacional de 
custo da 
construção ), 
peso 1. 
 13
 
 
 
 
 
ABRANGÊNCIA 
GEOGRÁFICA 
Regiões 
metropolitanas do 
Rio de Janeiro, 
Porto Alegre, 
Belo Horizonte, 
Recife, São 
Paulo,Belém, 
Fortaleza, 
Salvador, Curitiba 
além do Distrito 
Federal e do 
município de 
Goiânia. 
Regiões 
metropolitanas do 
Rio de Janeiro, 
Porto Alegre, 
Belo Horizonte, 
Recife, São 
Paulo,Belém, 
Fortaleza, 
Salvador, Curitiba 
além do Distrito 
Federal e do 
município de 
Goiânia. 
 
 
 
 
 
Município de São 
Paulo 
INCC: Aracaju, 
Bel´m, Belo 
Horizonte, 
Brasília, Campo 
Grande, 
Curitiba, 
Florianópolis, 
Fortaleza, 
Goiânia, João 
Pessoa, Maceió, 
Manaus, Porto 
Alegre, Recife, 
Rio de Janeiro, 
Salvador, São 
Paulo e Vitória. 
IPC: Rio de 
Janeiro e São 
Paulo. 
 
 
 
 
 
 
 
METODOLOGIA 
Os índices são 
calculados para 
cada região, 
através do cálculo 
da média 
aritmética simples 
de preços do 
produto que, 
comparadas em 
dois meses 
consecutivos, 
resultam no 
relativo das 
médias. A 
variável de 
ponderação do 
IPCA é o 
rendimento total 
urbano (Pesquisa 
Nacional por 
Amostra de 
Domicílios). 
Os índices são 
calculados para 
cada região, 
através do cálculo 
da média 
aritmética simples 
de preços do 
produto que, 
comparadas em 
dois meses 
consecutivos, 
resultam no 
relativo das 
médias. A 
variável de 
ponderação do 
INPC é a 
população 
residente urbana 
(Contagem 
Populacional). 
O sistema de cálculo 
sempre abrange um 
período total de 08 
SEMANAS e as 
variações são obtidas 
fazendo-se a divisão 
dos preços médios 
das 4 SEMANAS 
anteriores (base). São 
apresentadas, 3 
prévias durante o 
mês, sendo a 4ª 
quadrissemana o 
resultado definitivo 
do mês 
Os pesos 
convencionados, 
representam a 
importância 
relativa de cada 
um desses 
índices no 
cômputo da 
despesa interna 
bruta. 
PERIODICIDADE Mensal, o período 
de coleta do IPCA 
estende-se,em 
geral, do dia 01 a 
30 do mês de 
referência 
Mensal, o período 
de coleta do IPCA 
estende-se,em 
geral, do dia 01 a 
30 do mês de 
referência 
Mensal, 
considerando as 4 
semanas do mês 
Do sai 21 do 
mês anterior ao 
dia 20 do mês 
de referência. 
 
 14
 
4.7. ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 
 
- SEGMENTAÇÃO DO MERCADO: 
 
aMercado Financeiro: conjunto formado pelo mercado monetário, de capitais, cambial e 
de crédito. Abrange todas as transações com moedas e títulos e as instituições que as 
promovem. 
 
aMercado Monetário: características; operações de curto e curtíssimo prazo, suprir 
as necessidades de caixa dos agentes econômicos e dos próprios intermediários. 
 
aMercado de Crédito: função precípua de atender às necessidades de crédito no 
curto e médio prazo. Ex: crédito ao consumidor. 
 
 aMercado de Capitais: atende as necessidades de financiamento de médio e longo 
prazo. Fazem parte deste segmento as bolsas de valores. 
 
 aMercado Cambial: é onde se determina a taxa de câmbio, influenciada pela oferta 
e demanda de divisas e pela política cambial. 
 
- SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL: 
 
Subsistema Normativo: Conselho Monetário Nacional 
 Banco Central do Brasil 
 Comissão de Valores Mobiliários 
 
Subsistema Intermediário: Banco do Brasil 
 Bancos Comerciais 
 Sistema Financeiro de Habitação 
 Bancos de Desenvolvimento 
 Bancos de Investimentos 
 Companhias de Crédito, Financiamento e Investimento 
 Instituições Auxiliares. 
 
-FUNÇÕES: 
 
Conselho Monetário Nacional: 
a) adaptar o volume dos meios de pagamentos às reais necessidades da economia 
nacional e seu processo de desenvolvimento; 
b) zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras; 
c) autorizar a emissão de papel moeda e moeda metálica 
 
Banco Central do Brasil: 
a) emitir papel moeda e moeda metálica nas condições e limites autorizados pelo 
CMN; 
 15
b) exercer a fiscalização das instituições financeiras; 
c) controlar o fluxo de capitais estrangeiros garantindo o correto funcionamento do 
mercado cambial. 
 
Comissão de Valores Mobiliários: 
a) estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários; 
b) proteger os titulares de valores mobiliários e os investidores do mercado contra 
emissões irregulares e atos ilegais; 
c) assegurar o aceso do público às informações do mercado de capitais. 
 
 
 16

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