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1 Introdução à Ciência e Tecnologia dos Materiais A estrutura dos sólidos cristalinos Cursos de Graduação em Engenharia de Produção e Engenharia Mecânica Amostra de estanho branco (TCC) à esquerda e de estanho cinza (cúbica com ligações covalentes) à direita, após ser resfriada abaixo de 13,2ºC. 2 Por que estudar? � As propriedades de alguns materiais estão diretamente relacionadas às suas estruturas cristalinas. Ex.: Mg e Be são muito mais frágeis do que Au e Ag. � Propriedades de materiais cristalinos e não cristalinos são extremamente diferentes. Ex.: cerâmicas e polímeros não-cristalinos são opticamente transparentes. Na forma cristalina tendem a ser opacos. Conceitos fundamentais Quando os átomos se ligam, eles ocupam posições no espaço. Dependendo do tipo da ligação, podem-se formar substâncias com tamanhos e formas diferentes. � Exemplo 1: A ligação covalente restringe a formação de compostos com muitos átomos, raramente formando cristais. A probabilidade maior é a formação de compostos em cadeias, como nos polímeros ou pequenas moléculas discretas, como nos líquidos e gases. � Exemplo 2: Os metais tendem a formar compostos de muitos átomos organizados espacialmente em um arranjo de átomos repetitivo. 3 Conceitos fundamentais � Material cristalino: é aquele em que os átomos estão posicionados em um arranjo periódico ou repetitivo ao longo de grandes distâncias atômicas. � Na solidificação, os átomos vão se posicionar em um padrão tridimensional repetitivo. � Todos os metais, muitos materiais cerâmicos e certos polímeros formam estruturas cristalinas sob condições normais de solidificação. Ordem x Longo alcance � Estrutura não ordenada: os átomos ou moléculas estão randomicamente distribuídos. Ex.: gases nobres. � Ordem de curto alcance: os átomos ou moléculas só estão ordenados com os vizinhos mais próximos. Ex.: materiais amorfos. � Ordem de longo alcance: átomos ou moléculas estão organizados em um arranjo repetitivo ou estrutura. Ex.: materiais cristalinos. 4 Conceitos fundamentais � Materiais que não se cristalizam: materiais não cristalinos ou amorfos (não existe ordem de longo alcance). � Algumas das propriedades dos sólidos cristalinos dependem da estrutura cristalina do material, ou seja, da maneira segundo a qual os átomos, moléculas ou íons estão arranjados. Estrutura cristalina � Utiliza o modelo atômico da esfera rígida: átomos são considerados como esferas sólidas com diâmetros bem definidos. Sólido metálico Sólido iônico Sólido covalente CCC Cloreto de sódio Diamante 5 Estrutura cristalina � Há um grande número de estruturas cristalinas, desde as mais simples (como nos metais) até as excessivamente complexas, como no caso de alguns materiais cerâmicos e poliméricos. � Algumas vezes usamos o termo rede cristalina: significa um arranjo tridimensional de pontos que coincidem com as posições dos átomos. Célula unitária � Consiste no menor arranjo de átomos possível que, através de sua repetição, representa a estrutura cristalina de um material. � Define, de acordo com sua geometria e a posição dos átomos em seu interior, a estrutura cristalina. Representação da célula unitária por meio de esferas rígidas 6 Célula unitária � Uma célula unitária é escolhida para representar a simetria da estrutura cristalina, onde todas as posições dos átomos no cristal podem ser geradas por translações de comprimentos inteiros da célula unitária ao longo de cada uma de suas arestas. Estrutura cristalina dos metais � Ligação não direcional: resulta em mínimas restrições em relação à quantidade e à posição dos átomos vizinhos mais próximos. � Resultado: números elevados de vizinhos e empacotamentos compactos dos átomos para a maioria das estruturas cristalinas dos metais. � Três estruturas cristalinas são encontradas para a maioria dos metais comuns: cúbica de corpo centrado, cúbica de faces centradas e hexagonal compacta. 7 Sistemas cristalinos � Apresentam as estruturas cristalinas divididas em grupos, de acordo com a geometria de suas células unitárias. � Nesse arranjo é estabelecido um sistema de coordenadas x, y e z que tem a sua origem localizada em um dos vértices da célula unitária. Sistemas cristalinos � Cada um dos eixos coincide com uma das três arestas da célula que se origina a partir desse vértice. Parâmetros de rede (definem a geometria da célula unitária) - a, b e c - α, β e γ � Existem 7 combinações diferentes dos parâmetros de rede, cada uma representando um sistema cristalino diferente. 8 Sistemas cristalinos Sistemas cristalinos 9 Sistemas cristalinos � Dos 7 sistemas cristalinos, podemos identificar 14 tipos diferentes de células unitárias, conhecidas com redes de Bravais. � Cada uma destas células unitárias tem certas características que ajudam a diferenciá-las das outras células unitárias. Além do mais, estas características também auxiliam na definição das propriedades de um material particular. Sistemas cristalinos 10 Sistemas cristalinos 90% dos metais se cristalizam em uma dessas 3 estruturas na solidificação: Cúbico de corpo centrado (CCC) Cúbico de face centrada (CFC) Hexagonal compacta (HC) 11 O sistema cúbico � a = b = c e α = β = γ = 90º � É o sistema com maior grau de simetria. � Os átomos podem se agrupar neste sistema de 3 formas diferentes: � Cúbico simples � Cúbico de corpo centrado � Cúbico de face centrada O Sistema cúbico Cúbico simples (CS) Cúbico de corpo centrado (CCC) Cúbico de face centrada (CFC) 12 Fator de empacotamento � O fator de empacotamento mede a fração de espaço da rede que é efetivamente ocupada pelos átomos. � É independente do tamanho do átomo, se apenas um tamanho está presente. � Volume da célula unitária: Vc = a3 � Volume do átomo: Número de coordenação � O número de coordenação corresponde ao número de vizinhos mais próximos, ou seja, corresponde ao número de átomos em contato. � Nos metais, cada átomo possui o mesmo número de vizinhos mais próximos. 13 Estrutura cúbica simples (CS) � Apenas 1/8 de cada átomo cai dentro da célula unitária, ou seja, a célula unitária contém apenas 1 átomo. � Essa é a razão pela qual os metais não cristalizam na estrutura CS (devido ao baixo empacotamento atômico). Modelo de esferas rígidas Modelo de esferas reduzidas Estrutura cúbica simples (CS) Os átomos se tocam ao longo das arestas a = 2r 14 Estrutura cúbica simples (CS) � Número de coordenação: 6 � Fator de empacotamento = 0,52 - Nº de átomos por célula: 1 - Volume dos átomos na célula: - Volume da célula unitária: Vc = a3 = (2r)3 = 8r3 Estrutura cúbica simples (CS) 1/8 do átomo 15 A estrutura cúbica de corpo centrado (CCC) � 1/8 átomo localizado em cada um dos 8 vértices do cubo e 1 átomo no centro. � O átomo do centro pertence somente a sua célula unitária. � Exemplos: Cr, Fe, W. Modelo de esferas rígidas Modelo de esferas reduzidas A estrutura cúbica de corpo centrado (CCC) � Os átomos no centro e nos vértices se tocam ao longo das diagonais do cubo. Diagonal do cubo = 4r = a(3)½ 333 4r 16 A estrutura cúbica de corpo centrado (CCC) � Número de átomos por célula unitária: 2 � Número de coordenação: 8 � Fator de empacotamento: 0,68 http://www.e-agps.info/angelus/cap1/cccdinamica.htm Exemplo (Exercício 3.5) � Mostre que o fator de empacotamento atômico para a estrutura cristalina CCC vale 0,68. 17 A estruturacúbica de faces centradas (CFC) � Os átomos estão localizados em cada um dos vértices e nos centros de cada face. � Exemplos: Cu, Al, Ni, Au, Ag. Modelo de esferas rígidas Modelo de esferas reduzidas A estrutura cúbica de faces centradas (CFC) � 1/8 em cada vértice: 1 átomo � ½ em cada face = ½.6 = 3 átomos Total: 4 átomos por célula 18 A estrutura cúbica de faces centradas (CFC) � Os átomos se tocam ao longo da diagonal da face da célula unitária. � FEA = 0,74 (mais eficiente) � Número de coordenação = 12 d = a(2)½ = 4r Exemplos 3.1 e 3.2 � Calcule o volume de uma célula unitária CFC em termos do raio atômico r. � Mostre que o fator de empacotamento atômico para a estrutura cristalina CFC é 0,74. 19 Exemplo (Exercício 3.2) � Se o raio atômico do chumbo (CFC) vale 0,175 nm, calcule o volume de sua célula unitária em metros cúbicos. A estrutura hexagonal compacta (HC) � As faces superior e inferior da célula unitária são compostas por 6 átomos que formam hexágonos regulares e que estão ao redor de um único átomo central. � Há também outro plano que contribui com 3 átomos para a célula unitária, entre os planos superior e inferior. 20 A estrutura hexagonal compacta (HC) Exemplos: Cd, Mg, Ti, Zn. A estrutura hexagonal compacta (HC) � Número de coordenação: 12 � Fator de empacotamento atômico = 0,74 � Número de átomos na célula = 6 - 1/6 em cada vértice do hexágono: 2 - ½ em dos átomos no centro de cada hexágono: 1 - 3 átomos no plano intermediário 21 A estrutura hexagonal compacta (HC) � Cálculo do volume da célula unitária HC Vc = Área do hexágono x altura Área do hexágono = 6 x área do triângulo equilátero a a a Área do triângulo equilátero = [a2(3)½]/4 Área do hexágono = 6 [a2(3)½]/4 Altura = c Vc = 3c [a2(3)½]/2 Exercício 3.6 � Mostre que o fator de empacotamento atômico para a estrutura cristalina HC vale 0,74. 22 Sistemas cristalinos mais comuns a = 2ra = 2r(2)½a = 4r/(3)½Relação entre a e r 12128Número de coordenação 0,740,740,68Fator de empacotamento atômico 642Número de átomos por célula HCCFCCCC Cálculos da densidade � O conhecimento da estrutura cristalina de um sólido metálico permite o cálculo da sua massa específica teórica (ρ). - N = número de átomos na célula unitária - A = peso atômico - Vc = volume da célula unitária - NA = número de Avogrado (6,023x1023 átomos/mol) 23 Exemplo 3.3 � O cobre possui um raio atômico de 0,128 nm, uma estrutura cristalina CFC e um peso atômico de 63,5 g/mol. Calcule a sua massa específica e compare com a sua massa específica medida. Exercício 3.9 � Calcule o raio de um átomo de tântalo, sabendo que o Ta possui uma estrutura cristalina CCC, uma massa específica de 16,6 g/cm3 e um peso atômico de 180,9 g/mol. 24 Exercício 3.10 � Algum metal hipotético possui a estrutura cúbica simples que está mostrada na figura abaixo. Se o seu peso atômico vale 74,5 g/mol e o raio atômico 0,145 nm, calcule sua massa específica. Exercício 3.13 � O nióbio possui um raio atômico de 0,1430 nm e uma massa específica de 8,57 g/cm3. Determine se ele possui uma estrutura cristalina CFC ou CCC. 25 Polimorfismo e alotropia � Polimorfismo: caracteriza o fenômeno que alguns metais apresentam de possuir mais do que uma estrutura cristalina, dependendo da temperatura e da pressão externa. � Alotropia: corresponde à condição de polimorfismo encontrada em sólidos elementares. � Na maioria das vezes, uma transformação polimórfica é acompanha de mudanças na massa específica e em outras propriedades físicas. Polimorfismo e alotropia � Exemplo 1: Carbono Diamante Grafita 26 Polimorfismo e alotropia � Exemplo 2: Estanho (primeiro slide) Estanho branco (β): estrutura tetragonal de corpo centrado (TCC) Estanho cinza (α): estrutura cúbica semelhante à do diamante Expansão do volume Redução da densidade Polimorfismo e alotropia Doença do estanho Tudo por causa de um botão... Rússia, 1850 “Estavam os homens de Napoleão, quando os botões de seus uniformes se desintegraram, tão debilitados e gélidos que não tinham mais condições de atuar como soldados. Na falta de botões, passaram a ter de usar as mãos para prender e segurar as roupas e não mais para carregar as armas.” Fonte: Os Botões de Napoleão: as 17 moléculas que mudaram a história / Penny Le Couteur. O exército de Napoleão usava uniformes cujos botões eram feitos de estanho. No rigoroso inverno, os botões se esmigalharam devido às condições extremamente frias. 27 Polimorfismo e alotropia Machined piece at -40°C. 1 second of video correspond 1 hour of real time. Fonte: http://www.periodictable.ru/050Sn/Sn_en.html Polimorfismo e alotropia � Exemplo 3: Ferro Temperatura ambiente: CCC (ferrita α) Magnética Acima de 912ºC: CFC (austenita) Não-magnética 28 Pontos, direções e planos cristalográficos � Frequentemente, torna-se necessário identificar uma direção (linha de átomos) ou plano particular no interior de uma célula unitária. � Várias propriedades dos materiais dependem da direção na qual são medidas. � Por convenção, 3 números inteiros (índices) são usados para determinar a localização destes, utilizando como base a célula unitária com um dos vértices posicionados na origem de um sistema de coordenadas tridimensionais. Pontos, direções e planos cristalográficos 29 Direções cristalográficas � Consiste em uma linha entre dois pontos ou um vetor. � Um vetor com comprimento conveniente é posicionado tal que ele passe através da origem do sistema de coordenadas. � Os comprimentos das projeções do vetor sobre cada um dos 3 eixos são medidos em termos das dimensões da célula unitária (a,b,c). � Esses três números são multiplicados ou divididos por um fator comum, para reduzi-los aos menores números inteiros. � Os 3 índices não são separados por vírgulas, são colocados entre colchetes: [uvw] Direções cristalográficas 30 Direções cristalográficas � Índices negativos também são possíveis e são representados pela colocação de uma barra sobre o índice apropriado. Exemplo: teria uma componente na direção –y. � Nos cristais cúbicos, a mudança dos sinais de todos os índices produz uma direção anti-paralela. Exemplo: a direção é diretamente oposta à direção . Exemplo 3.6 � Determine os índices para a direção mostrada abaixo. [120]Direção 021Redução 01½ 0cba/2 Projeções zyx 31 Direções cristalográficas [112]1½½6 [120]01½5 [111]1114 [101]1013 [010]0102 [100]0011 [uvw]zyxDireção Com base nas interseções dos vetores com a célula unitária: Direções cristalográficas 32 Direções cristalográficas Direções cristalográficas � Para algumas estruturas cristalinas, várias direções não-paralelas com índices diferentes são equivalentes (o espaçamento dos átomos ao longo das direções é o mesmo). � Por conveniência, as direções equivalentes são agrupadas em uma família, que é representada entre colchetes angulados: <100> 33 Planos Cristalográficos Planos Cristalográficos � São representados de maneira similar às direções. � Em todos os sistemas cristalinos, com exceção do sistema hexagonal, os planos cristalográficos são especificados por 3 Índices de Miller como (hkl). � Planos paralelos entre si são equivalentes e possuem índices idênticos. 34 Planos Cristalográficos 1 - Se o plano passa pela origem, outro plano paralelo deve ser construído no interior da célula unitária ou umanova origem deve ser estabelecida no vértice de outra célula unitária. Feito isso, o plano interceptará cada um dos três eixos ou será paralelo a algum dos eixos. 2 – Determinam-se as interseções do plano com x, y e z. 3 – Calcula-se o inverso das interseções obtidas. 4 – Se necessário, esses números são modificados para o conjunto de menores números inteiros. 5 – Os índices inteiros são colocados entre parênteses: (hkl). Procedimento para determinação dos Índices de Miller Exemplo 3.9 � Determine os índices de Miller para o plano mostrado na figura abaixo. 35 Planos Cristalográficos � Planos cristalinos de mesmo índice, mas pertencentes a diferentes estruturas possuem geralmente arranjos atômicos diferentes. Planos cristalinos de mesmo índice (110) para as estruturas (a) CFC e (b) CCC. (a) (b) Planos Cristalográficos 36 Exemplo � Construa um plano (011) no interior de uma célula cúbica. Planos Cristalográficos � Uma família de planos contém planos cristalograficamente equivalentes (com o mesmo empacotamento atômico) e é representada por índices entre chaves: {100}. � No sistema cúbico, os planos que possuem os mesmos índices, independentemente da sua ordem ou sinal, são equivalentes. Exemplos: e pertencem à família . 37 Estruturas Cristalinas Compactas � As estruturas mais compactas CFC e HC (FEA=0,74) podem ser descritas em termos de planos compactos de átomos. � Ambas as estruturas podem ser geradas pelo empilhamento destes planos compactos uns sobre os outros. � A diferença entre as duas estruturas consiste na sequência de empilhamento. Estruturas Cristalinas Compactas 38 Estruturas Cristalinas Compactas Sequência ABABABAB... Estrututura: HC Plano mais compacto: (0001) Sequência ABCABCABC... Estrututura: CFC Plano mais compacto: (111) Materiais monocristalinos � São materiais sólidos cujo arranjo periódico dos átomos é perfeito ou se estende ao longo da totalidade da amostra. � Todas as células unitárias se interligam da mesma maneira e possuem a mesma orientação. � Existem na natureza, mas também podem ser produzidos artificialmente, porém é difícil crescê-los (o ambiente deve ser cuidadosamente controlado). 39 Materiais monocristalinos Fotografia de um monocristal de granada que foi encontrado em Tongbei, na Província de Fujian, China. Materiais Policristalinos � A maioria dos sólidos cristalinos é composta por um conjunto de cristais muito pequenos, chamados de grãos. 40 Materiais Policristalinos – Estágios da solidificação � Estágio a: pequenos cristais ou núcleos se formam em várias posições, com orientações cristalográficas aleatórias. � Estágio b: crescimento dos grãos pela adição de átomos oriundos do líquido vizinho. Materiais Policristalinos – Estágios da solidificação � Estágio c: fim do processo de solidificação. As extremidades dos grãos adjacentes interferem umas nas outras, com algum desalinhamento dos átomos na região onde dois grãos se encontram (contorno de grão). � d: estrutura granular esquemática vista em microscópio. Linhas escuras representam os contornos de grão. 41 Anisotropia � Consiste na direcionalidade das propriedades físicas, ou seja, na variação das propriedades de acordo com as direções cristalográficas. � A anisotropia está associada à variação do espaçamento atômico ou iônico em função da direção cristalográfica. � O grau de anisotropia aumenta com a diminuição da simetria da estrutura cristalina. Estruturas triclínicas, por exemplo, são, em geral, altamente anisotrópicas. Anisotropia Valores do módulo de elasticidade para vários materiais em várias orientações cristalográficas. 42 Anisotropia � Nos materiais policristalinos, apesar de cada grão ser anisotrópico, uma amostra composta pelo agregado de grãos se comporta de maneira isotrópica. � Neste caso, o valor medido de uma propriedade representa uma média dos valores direcionais. Anisotropia � Dizemos que o material possui uma textura quando os grãos possuem uma orientação cristalográfica preferencial. Aço laminado a frio com grãos orientados. 43 Referências � Callister Jr, W.D. (2008) Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução. 7a ed. Rio de Janeiro. LTC Editora. 705 p. � Van Vlack, Lawrence H. Princípios de ciência dos materiais. Tradução de Luiz Paulo Camargo Ferrão. São Paulo: Edgard Blücher, 2004. 427p.
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