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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
ADIMINISTRAÇÃO
ALTORES:
Adalton Cavalcante de Souza  Fernanda Gaspar Pepes  Laurinda da Silva  
 
MARCIANA FERNANDES DA SILVA E ROBSON JUNQUEIRA PEREZ
 Análise Financeira, Custos e Mercado de Capitais 
LONDRINA
2016
Adalton Cavalcante de Souza  Fernanda Gaspar Pepes  Laurinda da Silva  
 
MARCIANA FERNANDES DA SILVA E ROBSON JUNQUEIRA PEREZ
 Análise Financeira, Custos e Mercado de Capitais
Trabalho apresentado ao Curso (ADMINISTRAÇÃO) da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina: Administração Financeira e Orçamentária, MERCADO DE CAPITAIS E ANÁLISE DE CUSTOS
Prof. Alessandra Petrechi Agnaldo Pereira Leuter D.
Cardoso Jr e Wellington Bueno
LONDRINA
2016
SUMÁRIO:
 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . RESUMO
 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .INTRODUÇÃO
 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . DESENVOLVIMENTO DRE
 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .RECEITA BRUTA
 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . FLUXO DE CAIXA
 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . PLANILHA 
 4. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ORÇAMENTOS DE VENDAS 
5. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO.
5.1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . INDICADORES
6. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . RELATÓRIO
6.1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . CONCLUSÃO
 
7. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . REFERÊNCIAS 
	
RESUMO:
1.ESTE TRABALHO TEM COMO OBJETIVO ANALISAR COMO UMA EMPRESA EM SUA FASE INICIAL, AMPARADA POR FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS, CONSEGUE PLANEJAR OS RECURSOS DISPONIBILIZADOS ATRAVÉS DE DOCUMENTOS COMO DRE, FLUXO DE CAIXA, E QUAL A IMPORTÂNCIA DESSES PARÂMETROS DENTRO DE UMA ORGANIZAÇÃO. A EMPRESA SE TRATA DA ASES INDOMÁVEIS A EMPRESA TEVE A PROJEÇÃO PARA 12 MESES, TAMBÉM FOI FEITO O ORÇAMENTO DE VENDAS E PROJEÇÃO DE VENDAS PARA 12 MESES.
INTRODUÇÃO:
1.1 A empresa Ases Indomáveis fabrica e comercializa máquinas para fabricação de alimentos para revenda, e dispõe de $ 480.000,00 para investir neste novo projeto no desenvolvimento e fabricação de um novo produto. Este valor será disponibilizado para a integralização do Capital Social da empresa. 
Para estrearem este novo projeto verificou-se a necessidade de aquisição de novos equipamentos e maquinários (imobilizados) o qual representa um total de R$ 456.000,00. Estes equipamentos sofrerão depreciação de 20% ao ano, e para suas aquisições confirmam a possibilidade de pagamento em 12 parcelas de igual valor, vencendo a primeira parcela no ato da compra. O Gestor imediato precisa verificar a necessidade de arriscar-se nesse projeto para isso a empresa conta com a ajuda de alguns dispositivos como informações, do fluxo de caixa e DRE, sabemos, que muitas empresas que não controlam o fluxo de caixa tem uma grande chance de fechar as portas então as informações abaixo devem ser seguidas a risco:
2- ELABORAÇÕES DA DRE
 Para que possamos compreender melhor os dados obtidos nas pesquisas que foram realizadas, podemos observar na DRE (Demonstrativo de Resultado do Exercício), a projeção para 12 (doze) meses de exercícios e o acumulado no ano.
2- DRE – PLANILHA DE PROJEÇÃO PARA 12 MESES:
2.1 – DRE:
Receita Operacional Bruta
Vendas R$ 11.632.500,00
(-) Deduções
Comissão para vendedores 3% R$ 348.975,00
Imposto sobre vendas
ICMS 12% R$ 1.395.900,00
PIS 1,65% R$ 191.936,25
COFINS 7,6% R$ 884.070,00
(=) Receita Líquida R$ 8.811.618,75
(-) Custo das Vendas
Custo das Mercadorias Vendidas R$ 5.922.000,00
(=) Lucro Bruto R$ 2.889.618,75
(-) Despesas Financeiras Líquidas 
Depreciação das Maquinas e equipamentos (ativos) R$ 91.200,00
(-) Despesas Operacionais 
Pagamento de água/Luz/Telefone R$ 154.800,00
Pagamento de Pró-Labore R$ 192.000,00
Pagamento de salários + encargos R$ 1.576.200,00
Gastos com transporte R$ 261.600,00
Despesas com Marketing R$ 108.000,00
(=) Resultado sobre Lucro Bruto Antes do IR e CSLL R$ 505.818,75
Contribuição Social (CSLL) 9% R$ 45.523,74
IR 15% R$ 75.872,85
(=) Lucro Líquido do Exercício R$ 384.422,16
 FLUXO DE CAIXA – SUA IMPORTÂNCIA NA ORGANIZAÇÃO
O fluxo de caixa é um instrumento para auxiliar o controle financeiro do seu negócio. Com esta ferramenta é possível acompanhar toda a movimentação de valores da sua empresa, com base na entrada e saída de dinheiro. Geralmente, o processo de análise ocorre em períodos mensais, tendo como avaliação final o balanço anual. Além de auxiliar no controle financeiro da sua empresa, é uma importante ferramenta para a tomada de decisões. Isso porque ao controlar os valores que entram e saem de sua empresa, de forma organizada, é possível identificar onde e como a verba está sendo injetada, bem como a quantia monetária recebida pela prestação dos serviços ou vendas de produtos. Através desta análise financeira, o administrador consegue avaliar áreas carentes de investimento e operações com gasto superior ao necessário. Dessa forma, é possível aperfeiçoar processos cortando gastos indevidos em determinada área e redirecionando a verba para setores ou operações deficitárias. Quando executado (elaborado) com eficácia deve abranger não apenas as movimentações financeiras de entrada e saída de valores, mas também o orçamento disponível, incluindo investimentos recebidos ou empréstimos adquiridos – e o plano de negócios da sua empresa. Isso auxiliará nas decisões não somente de curto prazo, como nas de médio e longo também. Para fazê-lo com maestria, é necessário atentar-se a alguns procedimentos:
Realize um inventário para organizar as informações: O inventário financeiro consiste no levantamento dos custos fixos e variáveis, receitas em caixa e a receber (recebimentos parcelados), além dos investimentos e expansões previstas para o período de controle e análise. Para facilitar, organize sempre estes dados por categorias como operacionais (para questões do dia a dia) e de investimento, para questões relacionadas a inovação e expansão, por exemplo.
Mantenha os dados constantemente atualizados: Ferramentas que auxiliam a gestão – e isso engloba a toma de decisões – precisam ser alimentadas com dados reais frequentemente. O ideal é que a cada nova movimentação uma atualização seja feita. Algumas ferramentas tecnológicas – software de finanças – são extremamente úteis para agilidade do processo, bem como para a redução de gastos operacionais com mão de obra e para um controle maior das informações.
Contudo, não basta ter um software para aperfeiçoar o processo. Tão importante quanto a ferramenta são as pessoas que a alimentam. Para isso, é necessário ter processos bem definidos para que os profissionais estejam alinhados com a operação do dia a dia.
3 – Defina uma periodicidade para análise dos relatórios: Dados sem análise não aperfeiçoam processos ou levam a uma tomada de decisão mais inteligente. Para isso, é necessário o acompanhamento periódico de relatórios de gestão. Eles podem ser semanais, quinzenais ou mensais. Não há uma regra! Quem define a frequência para emissão e análise é o gestor. Contudo, alguns especialistas indicam que as análises trimestrais são as mais eficientes para verificar novas possibilidadesde investimento, contratações, aumento de salários e até mesmo para definição de estratégias de venda como ações para queima de produtos sem giro no estoque, por exemplo.
3.1 FLUXO DE CAIXA PLANILHA DE PROJEÇÃO PARA 12 MESES:
4 ORÇAMENTOS DE VENDAS 
O orçamento de vendas apresenta-se no sistema de planejamento financeiro, pois está relacionado significativamente com outros setores da empresa. Sua formulação terá que ser a etapa mais realista que possa existir, não atrapalhando as outras partes orçamentárias das organizações. É uma etapa de grande importância, pois liga-se com a possibilidade do mercado em utilizar serviços ou produtos, quantidades na produção e demanda que será exigida, visando estimar exatamente as vendas necessárias para o crescimento dos negócios. Então para a criação do orçamento de vendas necessita-se saber as tendências do mercado, além das projeções do preço, expansão ou retenção, composto mercadológico, motivação e competência do grupo envolvido no orçamento de vendas. Os principais aspectos detalhados para essa criação do que vender, ou seja, produzir necessita de cuidado na sua execução, pesquisas de mercado e consumidor, valor do preço, forma de propagandas e definição da experiência da equipe de vendas. Os produtos e serviços vendidos pelas organizações em seu segmento, valores unitários e faturamento total, aumentam o ritmo de atendimento qualificado para os consumidores, mantendo produto, preço, qualidade, tempo e lugares certos para projeções da receita operacional necessária, considerando um período proposto pela organização. Sua forma de atuação e característica depende do tamanho da empresa, algumas estabelecem parâmetros de vendas sobre a demanda (encomenda) de seus clientes. Podendo variar com a quantidade ou tipo de produto, em função do pedido dos clientes, já outras estabelecem um mercado em que o produto ou serviço será comercializado, possuindo preços por unidades e receitas estimadas por linha de produtos ou filial de vendas.
O produto no processo de orçamento de vendas passa por uma estruturação no mercado, que ditaria em seguida quais formas de canais de produção percorrer. Sendo avaliada sua evolução e participação na empresa através das projeções de vendas. Essas vendas podem ser diretas ao consumidor, varejistas onde são transformadas, por atacado em grandes quantidades e vendas com representantes ou agentes na forma de bolsas de mercadorias. 
Portanto, o orçamento de vendas é considerado o orçamento mais importante do sistema de planejamento financeiro, pois, com ele temos uma previsão de quanto vender de produtos ou serviços para assim, determinar o quanto comprar de matéria prima para tais produtos e serviços ofertados. 
4.1 – ORÇAMENTO DE VENDAS – PROJEÇÃO DE VENDAS PARA 12 MESES.
 5 ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO
	O orçamento de produção apresenta-se como um subsequente do orçamento de vendas, pois é através dele que os dados serão extraídos para projetar a produção da empresa, com a capacidade exata exigida pelo mercado. Assim o orçamento de produção constitui-se do planejamento e da capacidade de elaboração, diretamente ligado ao detalhamento exigido, considerando os dados disponíveis em relação à quantidade e qualidades na produção, tanto de empresas de pequeno e médio porte, quanto às empresas de grande porte. Esse método utilizado para verificar a mão-de-obra direta, as matérias primas e os custos de fabricação indireta, conforme o numero de pessoas a ser vendidas definidas pela política de estoques de produtos da organização. Visando um planejamento da qualidade e quantidade a ser produzida, mantendo a estabilização da produção, bem como a redução de custos e melhorando o produto em tempos de sazonalidade. Caracterizando-se de projeções das unidades de itens de despesas necessárias, além da estimativa de custos na área industrial e na questão dos investimentos novos a serem realizados na empresa.
Desta maneira, o orçamento de produção apresenta itens necessários para sua formulação, como definição do numero de unidades produzidas e determinação da política de estoque. Sabendo o consumo prévio dos produtos vendidos e produzidos para não sofrer oscilações (maior pedido e menos produção e vice-versa) e tão quanto apresentar períodos de sazonalidade. Deve manter um mínimo de estoque equilibrado, visando o planejamento financeiro e o capital de giro com mais liquides. Também é preciso determinar a capacidade de produção, adequação das instalações, determinação das escalas, disponibilidades de matérias-primas e mão-de-obra qualificada, orçamento da mão-de-obra direta, matérias-primas e despesas indiretas de fabricação, os custos projetados de produção e venda de produtos. 
5.1 – Quadro: Orçamento de Produção – Projeção de vendas para 12 meses:
ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO:
	Produto 
	Dias
	Jan.
	Fev.
	Mar.
	Ab.
	Ma.
	Jun.
	Jul.
	Ag.
	Set.
	Out.
	Nov.
	Dez.
	TOTAL
	Estoque Inicial
	
	0
	0
	0
	1750
	1750
	1750
	1900
	1900
	1900
	1900
	1900
	1900
	-
	Previsão de vendas
	
	1500
	1500
	1500
	1750
	1750
	1750
	1900
	1900
	1900
	1900
	1900
	1900
	21.150
	Estoque Final
	45
	2250
	2250
	2250
	2650
	2650
	2650
	2850
	2850
	2850
	2850
	2850
	2850
	-
	Orçamento de Produção
	
	3750
	3750
	3750
	6150
	6150
	6150
	6650
	6650
	6650
	6650
	6650
	6650
	69.600
6 – INDICADORES LPA/PAYOUT/DIVIDEND YIELD e ÍNDICE P/L
a) LPA= LL/NAE
 R$ 384.422,16/2.000 = R$ 192.211,08 é o lucro das ações na bolsa de valores.
b) PAYOUT = Dividendos/LPA
 12,18/192.211,08 = 6,33*100 = 633% do lucro líquido destinado aos acionistas.
c) DIVIDEND YIELD = Dividendos/ PMA
 12,18/20,35 = 0,5985 *100 = 59,85% é a proporção de dividendos sobre o preço do mercado de ações que também é o retorno sobre o capital investido.
d) ÍNDICE P/L = PMA/LPA
 20,35/192.211,08 = 1,05 anos (período de tempo que o investidor receberá o capital investido).
Portanto, sabemos que o mercado de ações é um caminho para as empresas ampliarem a sua base de capital e para auxiliar o investidor na tomada de decisão sobre em qual tipo de ativo (neste caso ações) e qual empresa investirem. No momento se faz necessário, estabelecer projeções sobre o comportamento das ações a partir de padrões observados no comportamento do mercado, o qual é bastante instável e propenso ao risco. Vale observar também, o desempenho econômico e financeiro da empresa. Esses estudos são formalizados através da Análise Técnica ou Gráfica e Análise Fundamentalista.
6.1 RELATÓRIO SOBRE A VIABILIDADE DO NEGÓCIO
 	A empresa “Ases Indomáveis” é uma empresa que fabrica e comercializa máquinas para fabricação de alimentos para revenda, dispõe em seu caixa o valor de R$ 480.000,00 (quatrocentos e oitenta mil reais) como capital inicial, sendo que inicialmente há a necessidade de se investir R$ 456.000,00 (quatrocentos e cinquenta e seis mil reais) em imobilizados. Diante disso, a empresa decidiu buscar recursos que pudessem alavancar seu crescimento junto a investidores e para isto procedeu a sua avaliação baseado no método de fluxo caixa e DRE. As informações pertinentes para o desenvolvimento da avaliação econômica da empresa encontram-se nas tabelas de 2.1, 2.2, 3.1, 4.1 e 5. 
Com as projeções explanadas, há um significativo ganho sobre as vendas. Já a rentabilidade é o retorno que a empresa terá em cima do investimento. No caso, a empresa investirá o montante de R$ 936.000,00 (novecentos e trinta e seis mil reais) no desenvolvimento e comercialização de novos equipamentos para desenvolver um novo produto. Com as projeções e os estudos realizados, o investimento da empresa terá faturado em vendas anuais o montante de aproximadamente R$ 11.632.500,00 (onze milhões seiscentos e trinta e dois mil e quinhentos reais), que após as apurações dos custos de impostos, produção, manutenção, salários, pró-labore, depreciação e vendas, o resultado líquido ficou a R$ 384.422,16 (trezentose oitenta e quatro mil quatrocentos e vinte e dois reais e dezesseis centavos) anual. Logo, com a depreciação de maquinário em 20% (vinte por cento) ao ano, o retorno de investimento será de 84,30% ao ano, levando em consideração apenas os valores de investimento de aquisição de ativo imobilizado, ou seja R$ 456.000,00 (quatrocentos e cinquenta e seis mil reais). É 
Conclusão:
6.2 Através da análise da rentabilidade que dizemos que vale a pena investir na empresa “ASES INDOMÁVEIS”. Então através de todos esses dispositivos que nos foram apresentados ao longo do semestre, como administradores, podemos fazer investimentos ousados desde que ponhamos em prática todos o requisitos e normas de mercado de capitais, analise de custos e administração financeira e orçamentária, podemos afirmar que A análise dos dados financeiros da organização deve levar a elaboração de demonstrativos financeiros que proporciona uma grande tomada de decisão. 
REFERÊNCIAS:
 	7. BLOCHER,EDWARD.J GESTÃO ESTRATEGICA DE CUSTO. SÃO PAULO: McGraw- Hill,2007.
ELDENBURG,LESLIEG.; WOLCOTT,SUSAN K. GESTÃO DE CUSTO: COMOO MEDIR MONITORAR E MOTIVAR O DESEMPENHO. RIO DE JANEIRO: LTC,2007.
 FERRONATO, Airto João. Gestão Contábil - Financeira de Micro e Pequenas Empresas:
MOREIRA, José Carlos. Orçamento Empresarial: Manual de Elaboração. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2009
SOUZA, Acilon Batista de. Curso de Administração Financeira e Orçamento: Princípios e Aplicações. São Paulo: Atlas, 2014.