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Resumo Matériais Dentários

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ROTEIRO DE AULA 
CLASSIFICAÇÃO E INDICAÇÃO DOS MATERIAIS 
ODONTOLÓGICOS E PROPRIEDADES DOS MATERIAIS 
ODONTOLÓGICOS 
 
 
INTRODUÇÃO 
O melhor material dentário é, e sempre será, o dente natural que consiste 
numa mistura de hidroxiapatita e colágeno. Seu ponto fraco é que pode ser 
destruídos pela ação do ácido láctico resultante do metabolismo de bactérias, 
presentes na boca. 
 
O principal objetivo da Odontologia é manter ou melhorar a qualidade de vida 
do paciente. Este objetivo pode ser alcançado pela prevenção de doenças, 
pelo alívio da dor, aperfeiçoamento da eficiência mastigatória, aprimoramento 
da fonética e pela melhora da aparência 
 
Os materiais são substâncias geralmente sólidas com propriedades que as 
tornam utilizáveis em produtos e dispositivos desenvolvidos pelo Homem para 
preencher suas necessidades físicas, sociais, estéticas, de segurança, etc. 
 
Os materiais restauradores são divididos em 4 grupos: 
- metais 
- cerâmicas 
- polímeros 
- compósitos 
 
Os materiais restauradores incluem: 
 - metais nobres e básicos 
 - ligas de amálgama 
 - cimentos 
 - compósitos (resina composta) 
 - ionômero de vidro 
 - cerâmicas (porcelanas) 
 - gesso 
 - revestimento para fundição 
 - ceras odontológicas 
 - compostos para moldagem 
 - resina para base de prótese (resina acrílica) 
 
MATERIAIS DENTÁRIOS RESTAURADORES 
 Materiais restauradores diretos: 
 Intra-oral, para confeccionar restaurações ou próteses diretamente nos 
dentes ou nos tecidos. 
 Materiais restauradores indiretos: 
 Extra-oral, em que os materiais são utilizados indiretamente em 
fundições ou outras réplicas de dentes ou tecidos. 
 
 
 Materiais restauradores auxiliares: 
 São substâncias utilizadas no processo de fabricação de próteses 
dentárias ou aparelhos que não fazem parte destes itens. 
 Materiais restauradores provisórios: 
 É uma subcategoria de materiais restauradores e incluem produtos 
usados para restaurações e aparelhos dentários destinados à aplicação por um 
médio ou longo período. 
 
Todo material tem que ter autorização da A.D.A (American Dental Association), 
tem a função de controlar as característica e propriedades físicas e química de 
um material de modo a assegurar um desempenho satisfatório do material 
quando este é adequadamente empregado. 
 
O selo de aceitação da ADA: Dentistas e consumidores de produtos 
odontológicos têm recomendado o selo de aceitação da ADA como um 
importante símbolo de segurança e efetividade para produtos odontológicos. 
 
Objetivo: 
- Conhecer o desenvolvimento dos materiais restauradores para concluir a 
respeito da situação atual dos mesmos. 
- Relacionar o conteúdo da disciplina de Materiais Dentários com as demais 
disciplinas do currículo. 
- Identificar os materiais restauradores com fundamento nas evoluções e suas 
necessidades em função da aplicação. 
- Valorizar e identificar os materiais restauradores, com fundamento nas suas 
propriedades, para indicar a sua aplicação nos processos de recuperação oral 
 
Estrutura e propriedades da Matéria 
Durante a seleção dos materiais dentários para o emprego clínico, vários 
propriedades dos materiais devem ser levadas em consideração, como: 
- biocompatibilidade; 
- propriedades físico-químicas; 
- característica de manipulação; 
- estética; 
- fator econômico. 
 
A cada material é estudado: 
- características físicas e químicas 
- propriedades relacionadas à aplicação envolvida 
- composição química 
- manipulação (para desenvolver as propriedades mais satisfatórias) 
 
Biocompatibilidade: 
 - não devem prejudicar à polpa nem aos tecidos moles; 
 - não devem conter substâncias tóxicas (sistema circulatório); 
 - devem ser livres de agentes sensibilizantes que possam causar reações 
alérgicas; 
 - não devem ter potencial carcinogênico. 
 
 
ESTRUTURA DA MATÉRIA 
 
 Matéria pode ser definida como um corpo que tem massa e ocupa um 
lugar no espaço e toda matéria pode ser concebida como sendo 
formada por um conjunto de pequenas partes até formar estruturas 
maiores. Essas unidades estruturais são os átomos. 
 
 
 - Metálico 
Substrato - Cerâmico 
 - Resinoso 
 
 
 
ESTRUTURA DA MATÉRIA 
1. Propriedades químicas; 
2. Propriedades físicas; 
3. Propriedades mecânicas. 
 
 
1. Propriedades químicas; 
 
LIGAÇÕES INTERATÔMICAS 
“As forças que mantêm os átomos unidos são chamadas de coesivas” 
 
LIGAÇÕES INTERATÔMICAS 
 Primárias: Natureza química 
 Secundárias: Natureza física 
A resistência destas uniões e a habilidade de refazer as ligações quando 
rompidas, determinam as propriedades físicas do material. 
 
LIGAÇÕES INTERATÔMICAS PRIMÁRIAS 
 Iônicas: São as ligações químicas mais simples, resultado da atração de 
cargas positivas e negativas. 
 Covalentes: É a ligação em que os átomos se unem através das últimas 
camadas para a formação dos pares eletrônicos. 
Os pares formados são compartilhados por ambos os átomos. 
 Metálicas: São ligações baseadas em estruturas metálicas cristalinas. 
Por terem a mesma composição os elétrons estão em constante 
movimentação, formando uma “nuvem de elétrons ionizados”. 
 
LIGAÇÕES INTERATÔMICAS SECUNDÁRIAS 
 Pontes de hidrogênio: Uma atração dipolo-dipolo particularmente forte 
ocorre quando o hidrogênio está ligado a um elemento eletronegativo 
muito pequeno, como flúor, oxigênio ou nitrogênio. Nestas 
circunstâncias, resultam moléculas muito polares, nas quais o átomo de 
hidrogênio, extremamente pequeno, carrega uma carga positiva 
substancial. 
Exemplo: a molécula de água 
 Forças de Van Der Waals: São forças de atração de natureza 
eletrostática, exercidas entre as moléculas constitutivas da matéria, que 
têm sua origem na distribuição de cargas positivas e negativas na 
molécula. 
 
ENERGIA DE LIGAÇÃO (Adesão): 
Nas uniões químicas covalentes, a quantidade de energia necessária para 
romper uma determinada ligação é exatamente a mesma quantidade que é 
liberada quando da sua formação. 
 
ENERGIA TÉRMICA: 
É explicada pela energia cinética dos átomos ou moléculas a uma dada 
temperatura. 
 Sólido - Líquido - Gasoso 
 
Elevação da temperatura 
 
Aumento da amplitude da vibração atômica ou molecular 
 
Aumento do espaço interatômico 
 
Expansão térmica 
 
Mudança de estado físico 
 
 
Estruturas cristalinas e não cristalinos 
 
ESTRUTURA CRISTALINA 
 Os átomos são unidos por forças primárias ou secundárias. No estado 
sólido eles estão combinados de forma a apresentar uma energia interna 
mínima. 
 Átomos sempre na mesma posição. Possuem ponto fusão fixo. 
 
ESTRUTURA CRISTALINA 
 GRADE ESPACIAL (CRISTAL): 
É o arranjo de átomos no espaço, de tal forma que cada átomo está situado em 
uma posição semelhante em relação ao outro. 
Exemplo: metais 
 
Existem 14 tipos possíveis de grades espaciais. 
 
ESTRUTURA NÃO CRISTALINOS 
- A distribuição das moléculas é feita ao acaso (materiais amorfos); 
- Não apresenta uma temperatura definida de fusão; 
Exemplos: ceras, vidro, líquidos, resinas sintéticas. 
 
 
 
 
ADESÃO E UNIÃO 
 A adesão é a união química de moléculas diferentes. Em Odontologia 
refere-se ao embricamento mecânico dos materiais nas estruturas do 
dente. 
 Tipos de adesão podem ser: adesão química, adesão mecânica 
(embricamento) ou a combinação de ambos os tipos. 
 A coesão é a união de moléculas do mesmo tipo. A coesão do metal é 
maior que a coesão da resina composta. 
 Tensão superficial é a resistência à separação, que possui uma película 
de líquido entre duas superfícies bem adaptadas. 
 
ADESÃO E UNIÃO 
 Adesão Mecânica: 
Uma forte aderência de uma substância à outra pode ser obtida por intermédio 
de adesão ou retençãomecânica, em vez de atração molecular. 
 Energia de Superfície: 
É a energia da superfície da estrutura que possibilita a adesão. Ex. O flúor 
aderido ao dente diminui a energia de superfície do esmalte dentário. 
 Molhamento: 
Os sistemas adesivos atuais são hidrofílicos (afinidade com a umidade da 
dentina). Possuem álcool (acetona), água, na sua composição para ficar 
extremamente fluido. Como o álcool ou a acetona são solventes extremamente 
voláteis, eles evaporam rapidamente, possibilitando o embricamento do 
adesivo na dentina. 
 Ângulo de Contato: 
Quanto menor for o ângulo de contato, melhor será a adesão. 
 
Adesão a Estrutura Dentária: 
- Embricamento mecânico 
- União química entre o material restaurador e o dente. Ela ocorre nos cimentos 
de policarboxilato e ionômero de vidro. 
 
 pH: 
- Alcalino (Hidróxido de Cálcio) 
- Neutro (Óxido de Zinco Eugenol) 
- Ácido (Fosfato de Zinco, Ácido Fosfórico) 
 
 Reação de Presa: 
- Ácido + Base à Sal 
- Cristalização 
- Geleificação 
 
 Solubilidade e Desintegração: 
No geral os cimentos são solúveis. Exceto os cimentos resinosos e as resinas 
compostas que são quase insolúveis. O Cimento de Ionômero de Vidro libera 
flúor porque é solúvel, se fosse insolúvel, sua ação profilática não aconteceria. 
 
 
 
 
2 - Propriedades físicas: 
 
- resistência à abrasão; 
- viscosidade; 
- relaxamento estrutural e de tensões; 
- creep e escoamento; 
- cor e percepção de cor (está presente em grande parte das atividades do 
dentista); 
- condutibilidade térmica (é a quantidade de calor que atravessa um corpo). 
 
ABRASÃO 
 A dureza tem sido freqüentemente utilizada como um índice da 
capacidade do material de resistir ao desgaste e à abrasão. 
 
Propriedade relacionada a dureza do material: 
- Força de mordida. 
- Freqüência de mastigação. 
- Abrasividade da dieta. 
- Composição dos líquidos. 
- Variações de temperatura. 
 
VISCOSIDADE 
 É a medida da consistência de um fluído e a sua incapacidade de 
escoamento. 
 A viscosidade é inversamente proporcional ao escoamento. 
 Características reológicas. 
 
REOLOGIA: a ciência que estuda o escoamento da matéria e seus 
comportamentos. 
 
MATERIAIS TIXOTRÓPICOS 
 São líquidos que se tornam mais fluidos sob pressão. 
 
RELAXAMENTO ESTRUTURAL 
 É o alívio da tensão induzida em um sólido durante uma deformação 
plástica. 
 Alteração na forma ou contorno do sólido como resultado do rearranjo 
atômico ou molecular. 
 Existem materiais dentários não cristalinos que podem relaxar durante o 
armazenamento em temperatura ambiente, após terem sido curvados ou 
moldados (ceras, resinas, etc.). 
 
ESCOAMENTO E CREEP 
 É uma deformação plástica dependente do tempo de um material sob 
uma carga estática ou tensão constante. 
Creep: Determina o escoamento quando o amálgama já cristalizou. É 
adicionado um peso sobre o amálgama e mede-se sua deformação. O creep 
do amálgama deve ser baixo. 
 
 
COR E PERCEPÇÃO DE COR 
 Matiz: é a cor propriamente dita 
 Croma: é a tonalidade da cor 
 Valor: opacidade ou brilho da cor 
 
PROPRIEDADES TERMOFÍSICAS 
 Condutividade térmica 
 Difusibilidade térmica 
 Calor específico 
 Expansão térmica linear 
 
 Densidade ou Peso Específico: 
Relação entre o peso e o volume do material 
 
 Condutibilidade Elétrica: 
Capacidade do material conduzir eletricidade (galvanismo) 
 
 Condutibilidade Térmica: 
Capacidade do material conduzir calor. 
 
 Propriedades Térmicas e Elétricas: 
Os materiais podem conduzir calor e eletricidade 
 
 Coeficiente de Expansão Térmica: 
Alteração no comprimento de um corpo (em unidade de comprimento) quando 
a temperatura varia de 1ºC. O cimento de Ionômero de Vidro é o que mais se 
aproxima do coeficiente de expansão térmica das estruturas dentárias. 
 
TEMPERATURA DE FUSÃO 
 Temperatura para fundir o material. É importante conhecermos as 
temperaturas de fusão dos materiais que usamos, pois numa soldadura 
de alguma liga metálica, o material usado para solda deve possuir 
temperatura de fusão inferior à da liga metálica que vai ser soldada, pois 
caso contrário haverá fusão das duas. 
 
CORROSÃO 
 É a perda de átomos da superfície externa do material por meio de 
agentes químicos (saliva, alimentos, etc.) 
 Alguns metais e ligas são resistentes à corrosão graças ao seu caráter 
inerente de nobreza ou por produzirem uma camada superficial protetora. 
 
GALVANISMO 
 Corrosão galvânica: corrosão eletroquímica que ocorre quando metais 
diferentes entram em contato físico. 
 Choque galvânico: sensação de dor causada pela corrente elétrica 
gerada quando dois metais diferentes estão em contato no meio oral. 
 
 
 
 
3 - Propriedades mecânicas: 
 
- retenção; 
- resistência; 
- dureza; 
- resiliência; 
- tensões: de tração, de compressão, de cizalhamento e por flexão; 
- módulo de elasticidade. 
 
TENSÃO E DEFORMAÇÃO 
 Tensão: 
É a força por unidade de área atuando sobre milhões de átomos ou moléculas 
em um dado plano do material. 
 Deformação: 
É a mudança no comprimento por unidade de comprimento do material, 
quando este está sujeito à uma tensão. 
 
TENSÃO E DEFORMAÇÃO 
 Deformação Elástica: 
Quando se remove a força o corpo volta ao seu estado inicial. 
 Deformação Plástica ou Permanente: 
O material não volta ao estado inicial. 
 
TENSÃO E DEFORMAÇÃO 
 Tensão: medida através de uma área determinada. 
 Deformação: mudança na dimensão. 
Tensão > Força de atração = Fratura 
 
TIPOS DE TENSÃO E DEFORMAÇÃO 
 Tensão de tração - Deformação por tração 
Resultado = alongamento 
 Tensão de compressão - Deformação por compressão 
Resultado = contração 
 Tensão de cisalhamento - Deformação por cisalhamento 
Resultado = cizalhamento 
 
MÓDULO DE ELASTICIDADE (MÓDULO DE YOUNG) 
 O módulo de elasticidade representa a rigidez de um material dentro da 
variação elástica. 
 Quanto maior é o módulo de elasticidade, mais rígido é o material. 
 Os materiais restauradores devem possuir Módulo de Elasticidade de médio a 
elevado. 
FLEXIBILIDADE: 
 É a deformação que ocorre quando um material sofre tensões 
equivalentes ao seu limite de elasticidade (tensão acima da qual o 
material não recupera seu estado original quando a força é removida). 
Ex: aparelho ortodôntico 
 
 
RESILIÊNCIA: 
 É a quantidade de energia absorvida por uma estrutura quando as 
tensões não excedem o seu limite de proporcionalidade (capacidade de 
o material absorver energia sem se romper). 
 
RESISTÊNCIA 
 É a tensão máxima necessária para fraturar uma estrutura. 
- Resistência à tração 
- Resistência à compressão 
- Resistência ao cisalhamento 
 
RESISTÊNCIA À ABRASÃO 
 É a resistência do material ao desgaste mecânico ocorrido no contato 
com dentes e demais elementos do meio bucal e extra-bucal (alimentos 
sólidos, líquidos, etc.) 
 
RESISTÊNCIA AO IMPACTO 
 É a energia necessária para fraturar um material sob uma força de 
impacto. 
 
FADIGA: 
 São fraturas que ocorrem nos materiais por forças mesmo abaixo do 
limite de proporcionalidade (é a fratura progressiva de um material sob 
repetido carregamento). 
 
TENACIDADE: 
 Capacidade do material de absorver energia elástica e se deformar sem 
fratura (resiliência) 
 
DUCTIBILIDADE: 
 É a habilidade de um material para suportar deformações permanentes 
sob uma carga de tração sem fraturar. 
- É a habilidade de um material para formar fios. 
 
MALEABILIDADE: 
 É a habilidade de um material para suportar deformações permanentes 
sob uma carga de compressão sem fraturar. 
- É a habilidade de um material para formar chapas. 
 
DUREZA: 
 É a resistência de um material à penetração(capacidade de o material 
resistir a riscos e perfurações). 
Existem vários tipos de testes de dureza superfícial. A maioria é baseada na 
capacidade da superfície do material de resistir à penetração por uma ponta de 
diamante ou esfera de aço sob uma carga específica. 
Exemplos: Barcol, Brinnel, Rockwell, Shore, Vickers, Knoop 
 
 
 
 
1 - GESSO: 
 
Identificar os diversos tipos de gesso e conhecer a estrutura do material. 
Executar a manipulação dos gessos com base na relação A/P, de acordo com 
as diferentes finalidades do material. 
Indicar e valorizar o uso dos diferentes tipos de gesso, com fundamento nas 
suas respectivas propriedades. 
 
 
2 - MATERIAIS DE MOLDAGEM: 
 
 Moldagem 
 - É a técnica de reprodução negativa dos tecidos bucais. 
 Modelo 
 - É a reprodução positiva obtida a partir da moldagem. 
 
MATERIAIS DE MOLDAGEM: 
 Conhecer a classificação dos materiais para impressões e estabelecer as 
relações existentes entre as propriedades apresentadas e as indicações 
específicas. 
 Conhecer a composição das godivas, das pastas de óxido de zinco e eugenol, 
dos hidrocolóides e dos elastômeros, a manipulação dos diversos tipos 
apresentados, as suas respectivas propriedades e efetuar a sua manipulação, 
para indicar o uso do material 
. 
3 - POLÍMEROS (resina acrílica): 
DEFINIÇÃO: 
Resinas sintéticas ou plásticos representam um grupo de materiais, cujas 
características são de possuir moléculas muito grandes, formando grandes 
cadeias. 
 
POLÍMEROS (resina acrílica): 
Conhecer a estrutura dos plásticos sintéticos de uso odontológico. 
Conhecer os diversos tipos de resina de uso odontológico, sua composição, 
sua manipulação e suas propriedades, identificar os tipos de resina conforme a 
composição e indicar as suas finalidades na prática profissional. 
Tipos de resina acrílica em uso na Odontologia 
- R.A.A.Q 
- R.A.A.T 
- R.F.A 
- R.A ativada por microondas 
 
Uso na Odontologia : 
• Próteses dentárias: 
 Definitivas: próteses totais, próteses parciais e unitárias 
 Provisórias: próteses parciais (perereca) e coroas provisórias 
• Prótese buco-maxilo-facial 
• Aparelhos ortodônticos 
• Placas miorelaxantes 
• Material auxiliar para confecção de próteses: 
 - moldeiras individuais, coppings de moldagem, padrão de fundição 
• Material auxiliar em cirurgia e implantodontia: 
 - goteiras, guias cirúrgicos 
 
 
4 - CIMENTOS ODONTOLÓGICOS: 
 
São usados como materiais restauradores apresentam baixa resistência 
quando comparados ao amálgama e a resina composta. 
Além disso também são usados, como forramento e base de restaurações e 
principalmente como agente cimentante de restaurações indireta, de prótese 
fixa e aparelhos ortodônticos. 
 
CIMENTOS ODONTOLÓGICOS: 
 Conhecer e identificar os diversos tipos de cimentos com base na sua 
composição, estrutura e propriedades, efetuar a sua manipulação e indicar seu 
uso na prática profissional. 
 
CIMENTOS ODONTOLÓGICOS: 
fosfato de zinco; 
óxido de zinco e eugenol; 
policarboxilato; 
silicato; 
ionômero de vidro; 
hidróxido de cálcio; 
resinoso. 
 
 
5 - COMPÓSITOS (resinas compostas): 
 
ADESIVOS DENTINÁRIOS 
Definição: Uma resina fluida com uma química específica que se liga a 
hidroxiapatita da dentina e do esmalte, promovendo uma adesão química 
verdadeira, através de ligações iônicas e covalentes e uma retenção micro-
mecânica no colágeno dentinário. 
 
RESINA COMPOSTA 
Definição: Material composto ou compósitos – podem ser definido como um 
composto de dois ou mais materiais diferentes com propriedades superiores ou 
intermediárias àquelas dos constituintes individuais. 
Ex: matriz de resina, uma carga de partículas inorgânicas, agente de união e 
um sistema de ativador e inibidor 
 
COMPÓSITOS (resinas compostas): 
Conhecer e identificar os diversos tipos de materiais restauradores não 
metálicos com fundamento na sua composição, estrutura e propriedades, 
efetuar a sua manipulação e indicar o seu uso na prática profissional. 
Resinas Compostas: noções sobre composição, manipulação e propriedades. 
Sistemas adesivos, selantes e cimentos resinosos. 
 
 
6 - LIGAS METÁLICAS: 
 
METAL: “É uma substância química opaca brilhante, boa condutora de calor e 
eletricidade e, quando polida, boa refletora de luz”. 
 
LIGAS METÁLICAS: “É uma substância metálica que contém dois ou mais 
elementos, na qual pelo menos um desses elementos é solúvel na condição de 
fundido”. 
 
LIGAS METÁLICAS: 
Conhecer as propriedades e estrutura dos metais e identificar as 
transformações que ocorrem durante a solidificação. 
Conhecer as ligas metálicas e identificá-las com base nos diagramas de 
constituição, efetuar a sua manipulação e indicar as suas finalidades na prática 
profissional. 
Aplicar os princípios dos tratamentos mecânicos efetuados nos metais e nas 
ligas metálicas nos procedimentos profissionais de restauração. 
 
 
7 - AMÁLGAMA: 
 
1. O QUE É AMÁLGAMA? 
Por definição, o amálgama é uma liga metálica produto de uma reação do 
mercúrio com a prata, estanho, cobre e, algumas vezes, o zinco ou outros 
metais em baixa concentração, empregada para restaurações dentárias 
(LEINFELDER, 1989). 
 
AMÁLGAMA: 
Conhecer o amálgama de uso odontológico, as faces principais do seu 
emprego e identificar os aspectos clínicos da sua utilização. 
Conhecer a composição do amálgama de uso odontológico, as funções dos 
componentes, a sua fabricação e os tratamentos térmicos a que são 
submetidos. 
 
AMÁLGAMA: 
Conhecer a estrutura e as propriedades do amálgama de uso odontológico. 
Efetuar a manipulação do amálgama e indicar o seu uso com fundamento nas 
propriedades do material. 
 
 
8 - CERAS: 
 
CERAS: São materiais orgânicos que se encontram de forma sólida à 
temperatura ambiente e quando aquecidas, passam para o estado líquido. 
CERAS: 
 Conhecer a composição, a estrutura e as propriedades das ceras, de uso 
odontológico para o e efetuar a sua manipulação. 
 
 
9 - REVESTIMENTO: 
 
REVESTIMENTO: O revestimento pode ser descrito como um material de 
cerâmica adequado para formar um molde no qual a liga metálica será fundida. 
 
REVESTIMENTO: 
 Conhecer a composição, a estrutura e as propriedades dos revestimentos, de 
uso odontológico para fundição e efetuar a sua manipulação.

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