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de enxame móvel Como atrativo para caixa isca, podem ser utilizadas ceras e própolis outro recurso é o capim santo que alguns pesquisadores descobriram como ótimo recurso devido à presença do geroniol, elemento também presente na substancia da rainha, podem ser usadas as folhas maceradas, porem a melhor maneira é o óleo de capim santo ou capim cidreira, porque segura o cheiro por mais tempo. As caixas iscas devem ser distribuídas nos locais onde são mais freqüentes as passagens de enxames. Depois de povoados as colméias são levadas ao anoitecer para local definitivo. Captura de enxames nidificados Para passagem de um enxame nidificado para uma padronizada devem ser observadas as seguintes etapas: 1° ETAPA: preparo do material Caixa: núcleo ou ninho, metade dos quadros (cinco) só com arame e os outros cinco com cera alveolada; Fumigador mais material de combustão de preferência serragem. Indumentária completa; Faca, escova, gaiola de introdução de rainha, cordão de algodão e outras ferramentas de acordo com a localização do enxame, um balde com tampa para colocar os favos de mel. 2° ETAPA: controle do enxame Deve ser aplicada bastante fumaça na entrada do local onde esta alojada a família, esperar de três a cinco minutos, dar outra fumaçada e so depois começar a operação. 3° ETAPA : Afastar as abelhas com auxilio da fumaça e cortar os favos um a um; Os favos com crias serão amarrados nos quadros sem cera. Deve se ter cuidado de coloca los sempre na posição de construção feita pelas abelhas no local de origem. Os favos com mel não deverão ser aproveitados para a colméia, evitando que a caixa fique suja de mel, tornando se um focos para predadores. Tentar localizar a rainha, se possível prende lá em uma gaiola durante três dias, para garantir a permanência da família. Por a colméia no local onde se encontrava o enxame e colocar algumas operarias para dentro da caixa para aquecer as crias ao mesmo tempo em que protegem a rainha. Se possível deixar a colméia no local durante 8 a 10 dias, se não for possível fechar a caixa no final da tarde e transporta las para o apiário. Considerando que a origem destas abelhas é desconhecida, é bom manter vigilância sanitária durante as primeiras semanas e fazer uma avaliação de produção,agressividade e capacidade de postura da rainha. MANEJO DO APIÁRIO Revisão Periódica das Colméias Podemos dizer que a atividade apícola começa a partir do momento que as colméias povoadas chegam ao apiário. Do manejo correto, por parte do apicultor vai depender o sucesso da exploração. A revisão deve ser feita a cada quinze dias. Por que a cada quinze dias? É que revisando as colméias periodicamente, o apicultor pode controlar a enxameação, retirando as realeiras existentes e evitando assim o nascimento de novas rainhas Para o trabalho de revisão, o apicultor deve estar devidamente vestido, com indumentária completa, fumigador aceso e ter em mãos o material necessário. Cuidados a serem tomados durante a revisão: - Escolher para fazer fumaça sempre produtos que não irritem as abelhas, como serragem ou raspa de madeira, sabugo, cavaco, casa de cupim e outros desde que sejam de origem orgânica Nunca utilizar para tal fim pneu, óleo queimado, querosene, etc; - Não esquecer que todo primeiro contato com as abelhas deve ser com fumaça. Ao se aproximar do apiário, o apicultor deve fumaçar todas as colméias para inibir qualquer cheiro e, ao mesmo tempo desorganizar o ataque das abelhas; - Voltar a colméia que vai trabalhar, levantar um pouco a tampa e dar uma boa fumaçada sobre os quadros, esperar 2 a 3 minutos, que é o tempo necessário para as abelhas encherem o papo de mel; - Abrir devagar a colméia e antes de retirar a tampa, ver se a rainha não se encontra lá. Se ela estiver na tampa, deve ser forçada a voltar para o interior da caixa. Depois de retirar a tampa e colocar ao lado da caixa, sempre com a face interna voltada para cima; - Como as abelhas costumam selar os quadros com própolis, estes antes devem ser descolados com o auxílio do formão, sempre com cuidado para não machucar as abelhas; - Retirar primeiro o quadro mais vazio, este ficará fora da caixa, no alvado, dando espaço para receber as abelhas que voltam do campo; - Retirar um por um, todos os quadros, observando bem os dois lados, com todo o cuidado para que não passe nenhuma realeira despercebida; - As realeiras existentes devem ser retiradas para que a colméia não enxameie. Porém, muitas vezes durante a revisão são encontradas colméias órfãs, aconselhamos que sejam preservadas as primeiras realeiras encontradas. A colméia deve ser marcada e no final da revisão as realeiras que não forem utilizadas, devem ser destruídas; - Funcionar sempre e lentamente o fumigador para evitar que as abelhas se organizem para o ataque; - Providenciar para serem substituídos os quadros com cera muito escura ou defeituosa por outros com folhas de cera alveolada; - Recolocar a tampa. Fazendo-a deslizar sobre o trilho horizontal para evitar o esmagamento das abelhas que entram e saem pelas bordas da caixa; - Anotar as observações as providências mais urgentes a serem tomadas, como por exemplo, a falta de rainhas. A colméia órfã deve ser socorrida o mais breve possível, assim como, o que deve ser substituído na próxima revisão. Outros cuidados Ter o cuidado de não ficar na frente da colméia, para não atrapalhar a linha de vôo das abelhas campeiras. Procure ficar sempre por trás ou dos lados da caixa. Evitando ferroadas e poupando abelhas. Não coloque o bico do fumigador muito próximo, para evitar que a fumaça quente e faíscas que queimam irritem as abelhas penetrarem no interior da caixa. Não bater com instrumentos nas caixas, nem fazer barulho. Caso uma abelha entre na máscara, não se apavore, saia de perto da caixa e retire-a fora do apiário. Que deve ser observado durante a revisão: - Se existem realeiras Lembra o que é realeira? É um casulo em forma de casca de amendoim, onde se desenvolve a larva que será a rainha. A presença desta na colméia é indicativo certo de enxameação. Estas realeiras devem ser retiradas, podendo ser também aproveitadas para socorrer famílias órfãs ou com rainhas velhas. - Presença de Rainha e distribuição de postura Como identificar a presença da rainha? Para o técnico ou apicultor saber se existe rainha na colméia, não é necessário procurando-la até encontrar, basta observar a presença de ovos bem distribuídos nos favos. Para distinguir a postura das rainhas e a das operárias poedeiras, é só observar que a rainha põe apenas um ovo em cada alvéolo e as operárias, sem nenhuma organização, colocam vários óvulos em cada alvéolo; - Diz-se que a postura está regular quando se encontram favos completos com crias abertas e/ou com crias operculadas, isto que dizer que a rainha preencheu cada quadro em um só dia; - Sanidade: Verificar se existem larvas mortas e favos com crias com muitos alvéolos vazios. Esses sintomas indicam problemas de saúde, que pode ser doença (vírus ou bactéria), intoxicação por veneno, principalmente agrotóxica ou mesmo plantas tóxicas; - Presença de mel maduro: O apicultor deverá marcar na sua ficha quantos favos há com mel pronto para ser colhido. Diz-se que o mel está maduro, quando pelo menos 80% dos favos estão operculados. Ou seja, os favos estão fechados com uma fina película de cera.