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Matéria Direito do Trabalho I P2

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DIREITO DO TRABALHO I
	RELAÇÃO DE EMPREGO
	RELAÇÃO DE TRABALHO
	Específico
	Geral
	Requisitos:
	 -Relação de emprego.
	 -Pessoa física.
	 -Autônomo.
	 -Pessoalidade.
	 -Eventual.
	 -Habitualidade.
	 -Avulso
	 -Subordinação.
	 -Profissional liberal.
	Artigo 3º da CLT.
	CLT e CF/88.
Direito Material do Trabalho (Sinônimo de Relação de Emprego) – CF/88 e CLT.
Direito Processual do Trabalho (Relação de Emprego + Relação de Trabalho).
	ANTES
	EC 45/04
	DEPOIS
	Relação de Emprego
	
	Relação de Emprego e Relação de Trabalho (autônomo, eventual, avulso, p. liberal).
O Direito Material do Trabalho é destinado aos empregados, quando presente os requisitos da relação de emprego, artigo 3º da CLT. Desse modo as demais relações de trabalho são reguladas pelo Direito Civil. Ressalte-se que a ampliação da competência da Justiça do Trabalho significou a presença de novas modalidades de relações de trabalho, porém estas continuam recebendo apenas os direitos previstos no Código Civil.
ELEMENTOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO.
1) Pessoa física.
Pessoa natural (CC, arts. 1º e 2º). A partir de 2011 “EIRELI” – Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (CC, art. 44, VI).
Segundo o artigo 3º da CLT para ser empregado no Brasil é indispensável o requisito da pessoa física, não sendo, portanto, admitida a pessoa jurídica, normalmente formada por duas ou mais pessoas físicas. Note que a novel pessoa jurídica “EIRELI” (CC, art. 44, VI) mesmo que formada por uma única pessoa física não poderá se empregado, porém a pessoa física que a representa por força dos artigos n. 170 e 1º da CF/88 (Princípio da Livre Iniciativa) poderá ser empregado, exercendo, portanto, simultânea, duas atividades remuneradas.
2) Pessoalidade.
Em regra o contrato de trabalho é personalíssimo, não podendo o empregado se fazer substituir, a prestação do serviço deve ser pessoal, salvo consentimento do empregador (A relação de emprego é personalíssima, ou seja, o empregado não pode ser substituído por outra pessoa).
3) Habitualidade.
A habitualidade ou não eventualidade estará presente quando o trabalho não for realizado em um evento único. É possível haver habitualidade mesmo para trabalho realizado uma única vez na semana. Exemplo: professor. 
Cuidado: O trabalho doméstico, segundo o TST, necessita de ao menos quatro dias na semana, sob pena de configurar mero serviço de diarista.
4) Onerosidade.
	OBJETIVO
	SUBJETIVO
	Dinheiro
	Pacto
	
	Vontade
A onerosidade deve está presente tanto no seu aspecto objetivo (valor pecuniário), mas também e sobretudo em seu aspecto subjetivo, ou seja, a vontade de haver contra prestação pelo serviço não podendo a mera falta de pagamento ser utilizada como excludente do vínculo.
5) Subordinação.
A subordinação jurídica (CLT, arts. 2º e 3º) é atualmente a teoria mais respeitada, sendo ultrapassadas as teorias d subordinação econômica e intelectual. Deverá o juiz no caso concreto detectar ou não a existência de subordinação.
REMUNERAÇÃO E SALÁRIO.
1) Conceito Contraprestação Emprego
Aponte a diferença de salário e remuneração? (PROVA)
O artigo n. 457 da CLT traz diferenciação de remuneração e salário, sendo o primeiro mais amplo, englobando o segundo mais gorjetas. Solidificou-se em entendimento doutrinário a partir da análise histórica e sistemática da CLT que na prática inexiste qualquer diferença, tratando-se, portanto de conceitos sinônimos.
2) Modalidade:
	SALÁRIO MÍNIMO
	SALÁRIO PROFISSIONAL
	SALÁRIO NORMATIVO
	Nacional (CF, art. 7º).
	Deve o salário ser maior que o nacional.
	Convenção (coletivo).
	Regional (Lei Estadual).
	Engenheiros, Músico profissional.
	Acordo (coletivo).
3) Forma:
Por hora: Salário fixo.
Produção/Comissão: Vendas.
4) Adicionais:
a) Insalubridade.
CF, art. 7º; CLT, art. 192 e seguintes; Norma Regulamentar n. 15 do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE.
Pode ser de 20, 30 ou 40% em cima do salário base.
Frio menor que 12°C; Calor intenso; Produtos químicos (Amônia/Solda); Risco Biológico.
Não poderá o empregado receber o adicional de insalubridade se estiver utilizando equipamento de proteção (EPI) que elimina o risco.
Como o juiz vai saber? Resposta: Através de Perícia Médica ou engenheiro.
b) Periculosidade.
Norma Regulamentar n. 16 do Ministério do Trabalho e Emprego.
Recebe 30% em cima do salário base.
Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado que trabalha com explosivo, líquido combustível e radiação.
c) Habitualidade.
Integra o salário remuneração.
Todos os efeitos: Férias, 13º salário, FGTS e INSS.
d) Adicional noturno.
Artigo 7º, IV da CF/88 e artigo n. 78 da CLT.
Hora noturna: 22:00h às 05:00h.
1 hora noturna = 52’30” 60’ - 52’30” = 7’30” 7’30” x 7 = 1h
Recebe 20% em cima do salário base.
O adicional noturno é norma de proteção da saúde e segurança do trabalhador. Desse modo o trabalho compreendido entre 22:00h às 05:00h, terá um acréscimo de no mínimo 20% e uma redução para 52’30”, assim o empregado a cada hora noturna trabalhada terá um bônus de 7’30”. Na fórmula da Súmula n. 60, II do TST uma vez já cumprida integralmente à jornada noturna eventual prorrogação mesmo ocorrendo no período diurno, trabalho noturno considerar-se-á.
e) Sobreaviso. (Prova)
O adicional de sobreaviso historicamente é destinado (CLT, art. 244) aos ferroviários que aos finais de semana, ficam de prontidão em local próximo ao serviço, esperando ser chamado a qualquer momento para o serviço. Tal benefício conforme mudança de entendimento da Súmula n. 428 do TST, a partir de 2012, também é estendido aos funcionários que ficaram de prontidão por uso de instrumentos de telemática (celular e aparelhos similares). O benefício corresponde ao pagamento de 1/3 da hora que o empregado ficar de sobreaviso.
f) Adicional de diária de viagem.
Artigo n. 457, § 2º da CLT.
Natureza jurídica: Indenizatória.
Não integra salário.
Valor da diária > 50% do salário (Nesse caso vai integrar o salário e os demais direitos serão calculados em cima desse salário – Como férias, 13º salário, FGTS e INSS).
Em regra, as diárias de viagem tem caráter meramente indenizatório, para cobrir as despesas do empregado viajante. No entanto para evitar fraudes, a legislação estabeleceu (Art. n. 457, § 2º da CLT) que a soma mensal das diárias, não pode ultrapassar 50% do salário, sob pena de todo o montante recebido a título de diárias ser considerado salário.
5) Conceito de empregador.
Artigo 2º da CLT – Considera-se empregador a empresa (substituir por pessoa física ou jurídica), individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.

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