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Pensamento Decolonial correlacionado às Dominações de Weber

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Considerando os estudos sobre o pensamento decolonial discutidos amplamente em sala de aula, escreva um texto dissertativo/argumentativo (com introdução, desenvolvimento e conclusão) que faça uma análise crítica e reflexiva sobre o complexo processo de formação sócio-histórica do Brasil.
	Poder e autoridade necessariamente são uma relação entre duas pessoas ou dois órgãos, exercendo influência, ditando ordem ou regra e dominação sobre os demais. Percebe-se que em todas as fases da colonialidade brasileira, está presente à imposição da influência de forma eurocêntrica sob um novo padrão de poder mundial, uma nova ideia de id-entidade e controle da intersubjetividade.
	Segundo Weber, dominação é nada menos que impor poder ou influência, ou seja, espera uma oportunidade de encontrar uma pessoa determinada pronta a obedecer a uma ordem de conteúdo determinado.
	O colonialismo é um exemplo perfeito desta dominação, por mais que o método era a obrigatoriedade. Dessa forma há dois tipos de colonização: a primeira remete a “exploração” com interesses capitalistas, nos quais são retirados seus recursos naturais e riquezas como minerais, por exemplo, com a finalidade de comercializar crescendo economicamente. Posteriormente, a segunda é atribuída ao “povoamento”, com exigências desenvolvimentistas à região colonizada, criando leis, fazendo investimentos tanto econômicos quanto culturais.
	Ademais, os europeus se sentiam naturalmente superiores, além da imposição do colonialismo, se sentiam no direito de codificar diferenças entre os dominadores e dominados, originando uma nova estrutura biológica, tornando as “diferenças” algo importante, construindo uma nova referência fenotípica, que se denomina id-entidades. Tais identidades foram ligadas às hierarquias, lugares e papeis correspondentes (QUIJANO,2005).
	É importante ressaltar que o novo padrão de poder obriga também os colonizados deixarem a própria cultura de lado para aderir à cultura, conhecimento e produção de conhecimento e padrões dos colonizadores. Sem dúvida a intersubjetividade foi uma das mais ativas determinações.
	Voltando a Weber, ele percebeu que cada tipo de atividade social há uma explicação. Primeiramente Dominação Legal, o poder dos europeus era legalmente assegurando e por serem os primeiros espaço/tempo do novo padrão de poder mundial, todos aceitavam a autoridade imposta. Segundamente, a Dominação Carismática, onde a autoridade é suportada enquanto eles ditavam a legitimação, ou seja, talvez se visse sem saída, sem saber como se defender daqueles acontecimentos inesperados ou penso que até mesmo não teria como evitar tais invasões.
	Por fim a Dominação Tradicional que significa ser suportada pela existência de uma fidelidade tradicional. O que quero enfatizar é que essas dominações estão presentes não apenas nas fases históricas, como por exemplo, a exploração aos índios/africanos, revolução francesa, patriarcalismo, feudalismo, todos característicos de uma ação imposta por alguém e por algum motivo. Mas, até hoje isso acontece, o poder ou imposição está presente nos políticos e até mesmo nos lideres religiosos, carregamos marcas do passado como descriminação, exploração aos trabalhadores, em alguns países exploração no trabalho infantil, mulheres ganhando menos que os homens, etc. Enfim, nos falam que somos livres, mas até que ponto? Nossa liberdade é até o momento que os líderes permitem, fazemos e aprendemos até o ponto que eles permitem.
	Por está tão arraigado a nossa história, nossa essência, imagino que não conseguiríamos acordar até mesmo mudar essa situação, pois é algo coercitivo desde que nascemos. Espero que isso mude algum dia, em certo aspecto vivemos o colonialismo, no mínimo suas consequências levadas pelo tempo.

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