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Fichamento Uma Nota sobre o Processo de Equipe Harvard Case

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL
Fichamento de Estudo de Caso
Arthur Giló Santiago
Trabalho da disciplina Gestão de Pessoas
Tutor: Prof. Beatriz Acampora e Silva de Oliveira
Fortaleza-CE 
2017
Estudo de Caso:
Uma Nota sobre o Processo de Equipe
REFERÊNCIA: Harvard Business School. 407-P02. October 4, 2011.
	O estudo de caso Uma Nota sobre o Processo de Equipe é uma versão traduzida para o português do caso 402-032 da Harvard Business School publicada em 2011. Esse trabalho traz profundas reflexões e explanações sobre a importância das equipes de trabalho, suas características, principais disfunções e atuação no mundo globalizado.
 O caso está dividido em 4 partes, além da introdução: I- Processo de Equipe Eficaz (página 1-7); II- Desenvolvimento de Equipe (página 7-11); III-Trabalho em Equipe e Globalização (página 11-13); e IV- Conclusão (página 13).
	 O texto inicia discorrendo sobre a necessidade de equipes em matérias altamente complexas, que exigem uma diversidade de habilidades e dedicação de seus participantes. Nesses casos, o estudo nos afirma que os resultados são bem melhores quando executados por equipes de trabalho do que quando comparadas com os resultados alcançados por um único profissional ou grupos de trabalho.
	Sobre os grupos de trabalho, esses são muitas vezes “ineficazes e inúteis” (§2, página 1). Isso porque, conforme o estudo, um grupo tende bem mais a ter uma gestão por comitê, onde a tomada de decisões é nivelada pelo mínimo denominador comum. Na sequência do estudo, o texto nos traz mais sobre o processo de equipe e suas diferenças em relação ao grupo de trabalho.
Processo de Equipe Eficaz
	As equipes se diferenciam do grupo de pessoas na medida que são "formadas por indivíduos únicos, e cada um traz suas próprias expectativas, pressuposições e sentimentos para a equipe"(§4, página 1). Nas equipes há o coletivismo, comprometimento com o propósito de sua construção, macro objetivo comum, valorização da diversidade de conhecimento e sinergia entre os membros. Cada indivíduo em uma equipe é único, traz suas próprias experiências e conhecimentos, sentimentos e pressuposições; e a medida que a equipe se desenvolve, os indivíduos se unem e, por meio das suas características singulares, agem em conjunto para atingir os objetivos traçados.
	Além disso são aspectos importantes que fazem a equipe se distinguir de um grupo de trabalhadores (§2, página2):
a) Processo de tomada de Decisão rigoroso, determinado e organizado, de forma que incentive o raciocínio crítico e o debate das soluções possíveis;
b) Participação ativa de todos os membros sem grandes disparidades na proporção da participação;
c) Equilíbrio no grau de influência dos membros sobre os demais; e
d) Presença de conflitos construtivos.
	Nas próximas linhas, resumo o que o caso nos fala a respeito dos quatro aspectos acima.
	Quanto ao Processo de Tomada de Decisão Rigoroso e Determinado (a), este deve possuir em seu debate as quatro etapas a seguir: I- Identificação e exploração do problema, isto é, não levar em consideração somente os sintomas negativos a sanarem, mas a origem do problema. A equipe precisa gastar um tempo analisando o problema, bem como seu grau de importância e o prazo em que ele deverá ser resolvido; II- Gerar Soluções possíveis, de forma que todos possam se sentirem livres para opinarem suas ideias sem medo de censuras ou críticas; III- Aperfeiçoar e criticar soluções possíveis, chegando a um consenso imparcial e racional da melhor alternativa, podendo ainda a escolhida, sofrer alterações ou serem executadas em conjunto com outras sugestões; e IV- Implementar soluções, aspecto esse que se traduz no compromisso de fazer acontecer aquilo que foi acordado em discussão de equipe, dividindo a responsabilidades de execução entre os membros.
	Quanto a participação (b), o estudo nos fala que é comum um certo grau de disparidade nos níveis de participação dos integrantes da equipe, mas “grandes diferenças geralmente indicam que o processo não é eficaz” (§4, página 3). Diferenças sociais, culturais, de gênero, de personalidade e de nível de escolaridade podem influenciar no nível de participação dos indivíduos. O desequilíbrio na participação pode trazer o malefício de uma ideia ser adotada, não pela sua qualidade e racionalidade, mas pelo fato da participação de um determinado indivíduo se sobrepor a participação dos outros de tal maneira que uma boa ideia seja descartada por ser pouco defendida ou nem expressada.
	Já sobre a influência (c), o seu desequilíbrio pode causar tendenciosidade na aceitação ou rejeição das ideias sugeridas. Um indivíduo pode ter maior influência em decorrência do cargo que ocupa, experiência, prestígio social, entre outros. Sobre níveis de influência diferentes, o estudo nos traz que “o desequilíbrio de influência é particularmente perigoso quando os membros mais influentes da equipe são aqueles que possuem cargos mais altos ou que falam mais alto, ao invés daqueles com maior conhecimento” (§4, página 4).
	E sobre a presença de conflitos construtivos (d), o texto defende claramente a presença dos conflitos de tarefas, que são aqueles que geram um resultado benéfico à organização. Ele se traduz em uma “discussão honesta sobre os diferentes pontos de vista dos membros de equipe e questionamento franco das premissas subjacentes resultam em decisões mais fortes e mais criativas” (§4, página 5). Sobre o tem conflito, os autores nos trazem também um alerta: eles podem ser desgastantes, causar tensão e cansaço emocional. A respeito do envolvimento emocional, o estudo nos deixa claro que o conflito afetivo ou interpessoal deve ser evitado, pois pode causar o arruinamento de uma equipe. Esse tipo de conflito não pode ser ignorado e deve ser minimizado com intervenções (§1, página 7) e por postura apaziguadoras, sobretudo, dos líderes.
Desenvolvimento da Equipe
	As equipes, em sua maioria, não se conhecem ao acaso e começam a trabalhar juntos. Elas são montadas conforme característica dos seus membros e pela natureza da tarefa a ser executada, e vão amadurecendo com ao longo do tempo.
	A natureza da tarefa deve ser algo, pois, que determine o modo de organização e realização do trabalho em equipe. Conforme nos expõe o autor, “não existe uma maneira certa de trabalhar em equipe” (§3, página 7).
	As equipes, no seu desenvolvimento, passam por 3 fases de desafio: começar, realizar e monitorar. Quanto a primeira fase, nela estão presentes as reuniões (que são decisivas para o futuro da equipe). Nessa etapa deve-se determinar a quantidade de integrantes (de 5 a 10 membros), suas competências fundamentais que trarão serventia ao time e o seu grau de identificação com a equipe e trabalho (para gerar comprometimento), e o líder da equipe. Regras claras sobre condutas e solução de conflitos ajudam nesse início.
	Na fase de realizar, a equipe deve definir, sobretudo, suas metas, desempenho esperado e método de trabalho. As metas devem ser quebradas, das mais gerais até as mais específicas. Tais metas poderão estar presentes em um “plano de ação com objetivos, cronogramas e atividades de monitoração do progresso da equipe”. Ainda nessa fase, ressalta-se a importância do método de trabalho ser acordado por todos e a divisão das ações devem ser proporcionais, de forma justa entre as quantidades dos membros. Nessa etapa de desenvolvimento da equipe, também costumam surgir a cultura da equipe, suas crenças e valores.
	Na fase de monitoração do trabalho, a equipe deve se reunir para discutir as observações dos seus membros sobre o seu desempenho. Além disso, deve-se buscar o ponto de equilíbrio entre o ajuste do comportamento de seus membros sem inibição da criatividade e adaptabilidade de se executar um processo de uma forma diferente.
Trabalho em Equipe e Globalização
	A complexidade do trabalho em equipe ganhou novos desafios com a o mundo globalizadoe interligado via internet. Dois tipos especiais de equipes ganharam destaques: as equipes globais e as equipes virtuais.
	As equipes globais seriam aquelas formadas por membros de diferentes nacionalidades. Conforme nos aborda o estudo de caso, “a diversidade aumenta tanto o potencial para o conflito, quanto para a criatividade” (§4, página 11). As diferenças de nacionalidade podem afetar falhas na comunicação, conflitos por diferença de condutas e formação de subgrupos. Uma das alternativas atenuantes apresentadas no texto foi a presença de membros “internacionalistas”, que seriam aqueles que moram em outros países ou possuem parentes de diferentes nacionalidades.
	Quanto as equipes virtuais, o estudo de caso nos previne que a confiança é mais difícil de ser conseguida quando a união dos membros se dá por via virtual: “as equipes que só utilizam meios de comunicação digitais têm muito menos probabilidade de compartilhar informações de contexto e maior probabilidade de entrarem em conflito” (§3, página 12). Uma das formas de se amenizar todos esses impasses a pouco discorridos nesse parágrafo, seria expor a biografia de cada membro para melhor compreensão do outro.
Conclusão
	Por fim, o texto termina ressaltando que o trabalho em equipe requer muita habilidade e versatilidade. As equipes eficazes possuem as características de possuírem “metas claras de desempenho, utilização máxima de talentos, diversidade de integração, responsabilidade mútua, estratégias firmes e rigorosas tomadas de decisão” (§3, página 13), entre outros.
	O estudo de caso defende em suas últimas linhas que a prevenção deve ser amplamente utilizada na busca de amenizar conflitos, sendo a intervenção mais fácil de tomar. E ainda, os primeiros dias são primordiais para solidificar uma equipe. Nenhuma equipe nasce pronta. Treinamento, reflexão e experiência no manuseio das ferramentas de trabalham são aspectos importantes no desenvolvimento de uma equipe eficaz.
	
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